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Aluno: Matheus Silva Número: 2049 Turma: 21 Resumo de Gramática Modos Verbais: Indicativo: Expressa uma certeza; algo que seguramente acontece, aconteceu ou acontecerá. Ex.: Sou aluno do Colégio Naval. Subjuntivo: Expressa dúvida, incerteza, a possibilidade de algo vir a acontecer. Ex.: Se tivesse dinheiro, sairia hoje. Imperativo: Expressa ordem, persuasão, pedido, conselho ou convite. Ex.: Por favor, calem a boca! Tempos do Modo Indicativo: 1 – Presente: É usado para: - Ação habitual. Ex.: O homem nasce, cresce e morre; - Algo que se realizará em futuro próximo e certo. Ex.: Amanhã eu falo com você; - Aproximar do momento da enunciação de fatos já ocorridos (presente histórico). Ex.: Em 1500, Cabral arria as velas, finca as âncoras e desembarca em terra brasileira. 2 – Pretérito: 2.1 – Perfeito: Indica um processo passado, totalmente concluído. Ex.: Uma bomba explodiu no senado. 2.2 – Imperfeito: Exprime um fato anterior ao momento em que fala, mas sem considerá-lo concluído, revelando-o em seu curso, em sua duração. Ex.: Todos falavam durante a cerimônia. 2.3 – Mais-que-perfeito: Indica um processo passado anterior a outro processo também passado (a ação do verbo que está no pretérito mais-que-perfeito é anterior à ação do outro verbo). Ex.: Quando cheguei à estação, o trem já partira. 3 – Futuro: 3.1 – Do Presente: Indica um processo futuro, a partir de um referencial presente. Ex.: Hoje é dia da caça; amanhã será do caçador. 3.2 – Do Pretérito: Indica um processo futuro, a partir de um referencial passado. Ex.: Tinha certeza que viajaria no ano passado, mas não consegui o dinheiro. Tempos do Modo Subjuntivo: 1 – Presente: É usado para: - Indicar fato incerto no presente ou desejo. Ex.: Que eles venham amanhã; - Expressar processos hipotéticos, ligados ou não ao desejo, à suposição. Ex.: Talvez me tragam o dinheiro. 2 – Pretérito Imperfeito: É usado para: - Indicar fato que poderia ter ocorrido mediante certa condição. Ex.: Se ele estivesse aqui ontem, poderia ter ajudado; - Indicar uma hipótese ou condição numa ação passada, mas posterior e dependente de outra ação passada. Ex.: “Talvez a lágrima subisse do coração à pupila...”. 3 – Futuro: É usado para: - Indicar uma possibilidade a ser concluída em relação a um fato no futuro, uma ação vindoura, mas condicional a outra ação também futura. Ex.: Quando os sinos badalarem nove horas, voltarei para casa; - Indicar uma condição incerta, futura. Ex.: Se ele estiver lá amanhã, certamente ela também estará. Modo Imperativo 1 - Afirmativo: É usado para indicar ordem (I), persuasão (II), pedido (III), conselho (IV) ou convite (V). A segunda pessoa, tanto do singular (tu), quanto do plural (vós), são formadas a partir do presente do indicativo, retirando o “s”, enquanto as outras pessoas são iguais ao presente do subjuntivo. Ex. I: Pega meu livro na prateleira. Ex. II: “Aproveite a lei seca e comemore bebendo todas com seu pai” (propaganda sobre uma fornecedora de água mineral). Ex. III: Vem até minha mesa, por favor. Ex. IV: Participe da palestra de hoje, será importante. Ex. V: Vinde a mim todos. 2 - Negativo: É usado para negar o imperativo afirmativo, ou seja, negar ordem (I), persuasão (II), pedido (III), conselho (IV) ou convite (V). Diferente do afirmativo, todas as pessoas do discurso são formadas a partir do presente do subjuntivo, sem a perda de nenhuma letra. Ex. I: Não pegues meu livro na prateleira. Ex. II: “Não deixe a dengue estragar o seu verão”. Ex. III: Não venha até minha mesa, por favor. Ex. IV: Não participe da palestra de hoje, não será importante. Ex. V: Não venhais a mim todos. OBSERVAÇÕES: O verbo “ser”, no imperativo afirmativo, apresenta alterações: Sê tu / sede vós. Atenção com a passagem do imperativo afirmativo (2ª pessoa) para o imperativo negativo!! Ex.: Imperativo afirmativo - Fala baixo!! (A 2ª pessoa segue o modelo do presente do indicativo, sem a letra “s”); Imperativo negativo – Não fale baixo!! (Todas as pessoas do discurso seguem o modelo do presente do subjuntivo). Aspectos Verbais: 1 – Perfeito: É caracterizado como um processo totalmente acabado. Ex.: Vinicius fez todo o dever de casa. 2 – Imperfeito: É caracterizado como um processo sem limites claros, prolongando-se por um período impreciso de tempo. Ex.: Pratico esportes todas as tardes. Correlação Verbal: A correlação verbal se dá com seguintes tempos verbais: 1 – Futuro do Subjuntivo e Futuro do Presente do Indicativo Ex.: Se eu tiver condições, viajarei nas férias. 2 – Presente do Indicativo e Presente do Subjuntivo Ex.: Peço-lhe que me fale o que aconteceu. 3 – Pretérito Perfeito do Indicativo e Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Ex.: Perguntei para que esclarecesse minha dúvida. 4 – Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Futuro do Pretérito do Indicativo Ex.: Se pudesse, viajaria para a Alemanha. Verbos Importantes: 1 – Vir (derivados); 2 – Ter (derivados); 3 – Pôr (derivados). 1 – Vir (derivados): - Atenção com o Modo Subjuntivo (pretérito imperfeito e futuro). Ex.: Se viesse para minha casa no fim de semana, iria ao cinema. Quando vier para Salvador, vamos curtir muito. - Atenção para não confundir com o verbo VER: Ex.: Presente do Indicativo (Vir) – Nós vimos, todos os dias, por aquela rua escura. Pretérito Perfeito do Indicativo (Ver) – Nós vimos ontem um casal sentado no banco da praça. - No verbo vir e seus derivados é aplicado o paradigma no presente do indicativo, na terceira pessoa, tanto do singular quanto do plural. Na terceira pessoa do plural do verbo vir e seus derivados usa-se o acento circunflexo (^), enquanto no singular dos seus derivados usa-se o acento agudo (´). Ex.: 3ª P. Singular 3ª P. Plural Vem Vêm Convém Convêm Intervém Intervêm 2 – Ter (derivados): - Atenção com o Modo Subjuntivo (pretérito imperfeito e futuro). Ex.: Se tivesse tempo, sairia mais vezes. Quando tiver condições, irei para Bonito. - No verbo ter e seus derivados é aplicado o paradigma no presente do indicativo, na terceira pessoa, tanto do singular quanto do plural. Na terceira pessoa do plural do verbo ter e seus derivados usa-se o acento circunflexo (^), enquanto no singular dos seus derivados usa-se o acento agudo (´). Ex.: 3ª P. Singular 3ª P. Plural Tem Têm Contém Contêm Mantém Mantêm 3 – Pôr (derivados): - Em todas as suas conjugações não aparece a letra “z”. - Nenhum derivado de pôr é acentuado. Ex.: Depor, impor etc. - Atenção com o Modo Subjuntivo (pretérito imperfeito e futuro). Ex.: Se pusesse mais uma gota da solução, poderia explodir. Quando puser o bolo no forno, faltará apenas uma hora para decorá-lo. Verbos Defectivos: São os verbos que não possuem alguma conjugação em qualquer tempo ou modo verbal, ou seja, não possuem a conjugação completa. - Primeiro Grupo: São os verbos que não possuem a primeira pessoa do singular (eu) no presente do indicativo, como consequência imediata, não possuem o presente do subjuntivo e o imperativo negativo. Ex.: Abolir, colorir, demolir, extorquir etc. - Segundo Grupo: São os verbos que só possuem a 1ª e 2ª pessoas do plural (nós e vós) no presente do indicativo, também não possuem o presente do subjuntivo e o imperativo negativo. Ex.: Falir, aguerrir, precaver*, reaver** etc. *O verbo precaver não é derivado nem do verbo vir, nem do verbo ver. **O verbo reaver é formado com base no verbo haver, mas só é conjugado nas formas em que aparece a letra “v” na conjugação de haver. Ex.: Nós havemos – Nós reavemos (a conjugação foi possível) / Eu hei – não é possível a conjugação nessa pessoa. Verbos terminados em EAR: Na primeira e segunda pessoas do plural haverá mudança na conjugação. Para entender melhor essa parte da matéria deve-se ter uma noção sobre conjugações rizotônicas e arrizotônicas. Conjugações Rizotônicas: são aquelas em que a sílaba tônica encontra-se no radical. Ex.: Eu receio, tu receias, ele receia, eles receiam (verbo recear). Conjugações Arrizotônicas: são aquelas em que a sílaba tônica encontra-se fora do radical. Ex.: Nós receamos, vós receais (verbo recear). Verbos terminados em IAR: A maioria dos verbos com essa terminação são regulares, com exceção de seis, os componentes de MARIO (Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar e Odiar) e o verbo Intermediar, que são conjugados da mesma forma que os verbos terminados em EAR, respeitando as formas rizotônicas e arrizotônicas, citadas acima. Ex.: Eu anseio, tu anseias, ele anseia, nós ansiamos, vós ansiais, eles anseiam (verbo ansiar). Substantivo: É a classe gramatical de palavras usada para nomear os seres, ou seja, pessoas, lugares, objetos, animais etc. Coesão Lexical: É usada para se referir a outro termo já usado anteriormente, podendo se apresentar como: 1 - Repetição do mesmo termo usado anteriormente; 2 - Uso dos sinônimos; 3 - Uso dos antônimos; 4 - Uso dos hiperônimos e hipônimos. 1: Comumente é usado em propagandas para dar ênfase ao produto que se quer vender. Ex.: “Peça batom, batom, batom...” (marketing sobre chocolate). 2: Usado quando se troca o termo usado anteriormente por outro de sentido igual ou semelhante. Ex.: O novo automóvel das montadoras asiáticas é bem moderno, é como se o carro andasse sozinho. 3: Usado para opor o sentido do termo usado primeiramente. Ex.: Os idosos e as crianças têm mais é que aproveitar a vida. 4: A hiperonímia pode ser entendida como sendo a generalização, algo mais abrangente, enquanto na hiponímia acontece a especificação. Ex.: O fogo começou com um livro, depois passou para a mesa, por último, tomou o controle de todo o recinto. Artigo: É dividido em: 1 – Definido (o, a, os, as): usado para particularizar e especificar os seres, podendo ter ou não grau afetivo. Ex.: O irmão do meu amigo é muito inteligente. 2 – Indefinido (um, uma, uns, umas): usado quando se quer generalizar os seres. Ex.: Uma das minhas amigas me ligou ontem à noite. OBS: Atentar para o sentido de uma frase com ou sem o artigo, principalmente o definido. Ex.: Todo mundo soube o que aconteceu na última quinta-feira (todos com quem se fala) ≠ Todo o mundo soube o que aconteceu na última quinta-feira (o mundo inteiro, o planeta).
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