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Literatura prova quarto bimestre

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Na prova, o assunto abordado será Parnasianismo, Simbolismo e “O Ateneu”, de Raul Pompéia. Haverá um maior predomínio de questões a respeito do movimento parnasiano, com poemas para serem interpretados. Por isso, vou focar um pouco mais no Parnasianismo e dar dicas de interpretação poética baseado no método que demonstrei nas últimas aulas, desenvolvido por ocasião da prova periódica do segundo bimestre e que deu resultados expressivos. 
 Parnasianismo:
Já perdi a conta de quantas vezes me perguntaram a diferença entre o Naturalismo, o Realismo e o Parnasianismo, então tentarei esclarecer novamente antes que perguntem novamente. 
DIFERENÇA Esses três movimentos literários são “bolas do mesmo saco”, ou seja: surgiram praticamente ao mesmo tempo e se baseiam nos mesmos preceitos. Vieram como resposta ao Romantismo, cheio de subjetividade, metáforas e linguagem carregada emocionalmente. Era a nova moda do momento: escrever de modo mais objetivo e mais ligado à realidade, pois eles “cansaram” da forma romântica. O Realismo e o Naturalismo só acontece na prosa (texto em parágrafos), enquanto o Parnasianismo é um movimento da poesia (texto em versos). Os três têm em comum a objetividade. A diferença básica consiste no fato de o Parnasianismo lidar com o aspecto da “arte sobre a arte” (usar a arte poética para descrever a própria arte, como um poema falando sobre a própria poesia ou então descrição de vasos, por exemplo), enquanto os outros dois têm uma perspectiva mais crítica (se lembra de Sereníssima República?). 
CARACTERÍSTICAS Já vimos que o Parnasianismo é um movimento relacionado à poesia. Vejamos mais características: 1) Objetivismo 2) Linguaggem culta 3) Influência da cultura greco-latina 4) Arte sobre a arte (A poesia vale por si mesma, não tem nenhum tipo de compromisso, e se justifica por sua beleza São poesias que falam sobre o ato de escrever poesias ou de outras formas artísticas, como vasos, por exemplo) 5) Contenção de sentimentos. 
GUIA DE ESTUDO Vá para a página 279 e para a 391 e leia os quadros esverdeados, na coluna “Parnasianismo” (é óbvio). Volte para a 279 e leia o quadro roxo (“Parnasianismo: resgate da tradição clássica). Depois de toda essa teoria, vá para a página 277 e 278 e leia os dois textos para começar o contato com a leitura prática. Após isso, vá para a página 360 e leia “As Pombas”. Após isso, leia e interprete os três poemas parnasianos da página 361, especialmente o “Vila Rica”. Para finalizar, volte para as páginas 279 e 391 e leia novamente os quadros esverdeados, concordando as características genéricas do movimento parnasiano à sua leitura. Para aprofundar, vá para a página 359, leia os dois poemas e responda as questões, especialmente a 5. 
DICAS DO MÉTODO DE INTERPRETAÇÃO Se você começou a ler o poema e não entendeu bulhufas, então aí vão algumas dicas: 1) Destaque as palavras centrais estrofe por estrofe (palavras que possuem relações entre si, que são sinônimas, antônimas, repetidas, que estabelecem relação de causa ou consequência ou então observe os verbos e se pergunte “quem faz isso”, “para quem ele faz”, pois os verbos são os responsáveis pelo núcleo semântico ativo. 2) Agora, relacione as palavras destacadas entre si em cada estrofe, rascunhando no lado de cada estrofe “essa estrofe está falando alguma coisa sobre...” e escreva as palavras destacas ao lado 3) Relacione as palavras destacadas de uma estrofe com as outras, procurando as relações entre elas. Você vai perceber a ideia central de cada estrofe 4) Relacione a primeira estrofe com a última e estabeleça alguma relação, que será explicada a partir do momento em que você se voltar para as estrofes intermediárias (por exemplo, se o poema começa falando de “vida” e termina em “morte”, você vai para as estrofes intermediárias com uma leitura objetiva, procurando saber o que provocou a morte, por exemplo). 
Explicar aqui é complicado, é muito teórico: vou tentar fazer na aula. 
O Ateneu
Sobre o livro “O Ateneu”, é necessário a leitura dos trechos nas páginas 334, 335 e 336. É o que nosso brilhante livro didático é capaz de oferecer. Leia e observe a linguagem dos trechos, se familiarizando com eles: essa observação será decisiva para diferenciar a alternativa correta. Na página 334, o autor começa a sinopse da obra, aliando-a às suas características. 
Simbolismo
O Simbolismo foi o movimento literário na poesia que veio após o Parnasianismo e apresenta suas peculiaridades. Na sala de aula, estudamos a poesia de Cruz e Souza (é uma pessoa só, não são duas – tá, esse comentário foi infeliz) e de Alphonsus Guimaraens. 
CARACTERÍSTICAS O Simbolismo tem uma certa influência do Romantismo, retomando alguns valores românticos. A grande diferença do Parnasianismo é que ele tem um teor mais subjetivo em sua linguagem poética. A busca pelo infinito, a metafísica, o tom filosofal, a psique, o mistério do cosmos caracterizam o movimento. Além disso, alguns poemas são melódicos, possuindo ritmo. Enquanto no Parnasianismo nós tínhamos a contenção dos sentimentos, em alguns textos simbolistas (especialmente Cruz e Souza) encontramos a dor existencial, a dor de existir. Portanto, é um movimento mais filosófico e metafísico. 
GUIA DE ESTUDO Vá para a página 391 e leia o quadro esverdeado. Depois, vá para a 390 e leia o quadro roxo. Depois dessa leitura teórica, entre em contato com a leitura da poesia de Cruz e Souza, com os três poemas da página 415, associando as características que você leu no quadro esverdeado e do roxo. Para completar, vá para a página 417 e leia “Ísmália”, de Alphonsus de Guimaraens. 
Aula única na véspera da prova, após a ceia
Este foi o último resumo oficial. Desejo a todos uma boa prova e que poucos fiquem de final. A monitoria foi uma experiência peculiar e única para mim e agradeço a confiança depositada de vocês em minha pessoa. Arrependo-me algumas vezes, pois apesar de me dedicar à missão outorgada, acredito que poderia ter me esforçado mais. Nessas horas, ao fim da caminhada, é que podemos lançar um olhar para trás e analisarmos as nossas pegadas. Não sei se continuarei sendo monitor ano que vem, mas isso o futuro dirá: há outras questões em jogo. Só sei que o importante é vivermos integralmente observando os fatos, procurando em cada conquista e em cada derrota um modo de crescer, um modo de não errar mais e um modo de repetir a receita da vitória, bem como inventar outra. Se deixe podar para poder crescer, se deixe lapidar para poder resplandecer: o brilho é o fruto do próprio desgaste trabalhado. E que do passado restem na memória as vozes que um dia foram capazes de mudar nossos caminhos... 
Al. F i g u e r e d o
LITERATURA 2ª ANO
CONTEÚDO:
PROVA PERIÓDICA
4ª BIMESTRE 
L I T E R A T U R A
LEIAM! (LIVROS QUE PODEM TER A SUA CARA)
O MENINO DO PIJAMA LISTRADO
O GAROTO DO CONVÉS
O MONGE E O EXECUTIVO 
ESTE BARCO TAMBÉM É SEU 
102 MINUTOS
PERGUNTAS RADICAIS PARA RESPOSTAS AINDA MAIS RADICAIS
( FISICA CLÁSSICA (O SLIDE É 20% DO QUE O LIVRO NÃO TEM) (
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Vinícius S. Figueredo
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