Buscar

3 Aula 1 Capitalismo

Prévia do material em texto

Sociologia – 3° bimestre
Capitalismo
Acumulando capital e revolucionando a indústria
O capitalismo se tornou o modo de produção dominante a partir da Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra.
Acumulação primitiva de capital
Financiando os piratas;
Traficando escravos;
Pagando salários miseráveis aos artesões empregados nas manufaturas;
Vencendo guerras, comerciando e impondo tratados a países fracos.
A importância do comércio
Os comerciantes ingleses e seus navios estavam por toda parte do mundo.
Quanto maior a atividade comercial, maior era a concorrência.
Solução: oferecer produtos mais baratos.
Como baixar cada vez mais os custos da produção?
A resposta estava no uso de máquinas.
E máquinas precisam de operários para operá-las.
Mas a mão-de-obra estava no campo...
Os fazendeiros foram estimulados a investir capital na produção agrária.
Enclosures.
Após serem expulsos, os camponeses foram buscar trabalho e moradia em outro lugar.
Depois de perder as terras, não podendo mais trabalhar nelas, restou ir pra onde?
O proletariado
O desenvolvimento industrial arruinou os artesões.
Os artesões também tiveram de buscar emprego de operários nas fábricas.
Havia uma multidão de homens e mulheres que não podiam mais viver por conta própria.
Era preciso trabalhar para um patrão em troca de um salário.
O capitalismo inicia-se de forma triunfante, trazendo grandes transformações para a humanidade.
 No século XIX, a Revolução industrial alcançou outros países europeus:
França;
Alemanha;
Itália (norte);
Rússia.
Nos Estados Unidos, as primeiras indústrias foram instaladas no final do século XVIII, mas seu desenvolvimento se deu na segunda metade do século XIX.
O símbolo da Revolução Industrial: a máquina a vapor
 Era o sinal dos novos tempos:
Barcos a vapor,
Trens a vapor,
Ferros de passar roupa,
Banhos a vapor, etc.
 Começou, então, a produção em massa, e o desejo do lucro tornou-se um ideal a ser seguido. 
As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII.
“Tudo que é sólido se desmancha no ar” - Marx
As pequenas oficinas tornaram-se grandes fábricas, apareceram as chaminés, construíram-se pontes, túneis, minas... Enfim o capitalismo colocou tudo a seu serviço.
Mas nem tudo era progresso... 
 A situação dos operários, era cada dia pior.
Não havia leis trabalhistas que os protegessem;
Eram proibidos de organizar sindicatos;
Não tinham aposentadoria;
Não recebiam horas extras;
Não tinham assistência social.
 Educação para os filhos dos operários? Nem pensar!
E o Estado? Por que não fazia nada para melhorar a situação?
O Estado também era capitalista
Os políticos representavam os capitalistas,
Os juízes faziam leis para proteger o capital,
A polícia tinha a função de fazer cumprir essas leis.
E hoje? É diferente?
E os trabalhadores? Não reagiram?
 Na sua revolta inconsciente, com medo, eles identificavam nas máquinas o grande inimigo público, e tratavam de destruí-las.
Em 1812, o parlamento inglês aprovou uma lei condenando à pena de morte quem destruísse uma máquina.
Lei Natural
A partir da Revolução Industrial, os capitalistas continuavam à procura de bons negócios e, para realizá-los, precisavam de teorias que justificassem seus lucros fabulosos.
No século XIX, foi formulada uma série de doutrinas que defendiam as chamadas “leis naturais” da Economia.
Quando alguém perguntava se o governo deveria regulamentar os horários e os salários dos trabalhadores, um economista clássico logo retrucava: “Absurdo! Isso é uma interferência na lei natural”.
Os economistas diziam que as funções do governo eram três: proteger a propriedade, não interferir no lucro e preservar a paz.
Vejamos alguns pensamentos da época:
ADAM SMITH: Procure seu lucro e você estará ajudando o Estado.
DAVID RICARDO: Quando os trabalhadores recebem mais do que o necessário para a manutenção de suas famílias, tendem a aumentar o tamanho dessas famílias. Portanto, nada de aumentar o salário do trabalhador.
Liberalismo
Defesa da liberdade política e econômica;
Defesa da propriedade privada;
Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);

Continue navegando