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Resumo de socio 2pp

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MARINHA DO BRASIL
COLÉGIO NAVAL
Disciplina: Sociologia
Instrutor(a) / Professor(a): Bárbara
Monitor: Aluno 2029 Luiz Claudio (5ª Companhia/Turma: 25).
RESUMO DA MATÉRIA DA 2ª PROVA PERIÓDICA
Referência: Capítulo 7 (Livro-Texto)
1 – Bens e serviços
Definição de Bens → Todas as coisas materiais colhidas na natureza ou produzidas 
para satisfazer necessidades humanas. Ex.: alimentos, produtos eletrodomésticos.
Definição de Serviços → Atividades econômicas voltadas para a satisfação de 
necessidades e que estão diretamente relacionadas diretamente à produção de bens. Ex.: 
consulta médica, uso do transporte coletivo ou particular (táxi).
Em qualquer atividade econômica, bens e serviços estão interligados, uns dependem 
dos outros para que o sistema econômico funcione. Bens e serviços resultam da 
transformação de recursos da natureza em objetos úteis à vida humana, essa transformação 
acontece por meio do trabalho nos processos de produção.
Produção, distribuição, consumo
Um indivíduo isolado não é capaz de produzir tudo aquilo de que precisa, somos 
“obrigados” a viver em sociedade. As principais atividades das pessoas que participam da 
vida econômica são produção, distribuição e consumo de bens e serviços.
 Produção – Produtores - Em quanto trabalham, estão atuando na produção 
Operários Distribuição – Distribuidores - Em quanto compram os bens e serviços
 Consumo – Consumidores - Em quantos consomem os bens e serviços
Para que algum bem ou serviço seja oferecido no mercado, é necessário primeiro que 
seja produzido. Ex.: Processo produtivo de uma Fábrica de Móveis
Da matéria-prima ao produto final
No processo produtivo são empregados inúmeros tipos de trabalhos, classificados 
entre físico e mental, por isso o trabalho é o principal fator do processo de produção. Ex.: 
Costureira transformando uma peça de tecido de algodão em roupa.
Trabalho
Processo de Produção Matéria-prima
Instrumentos de Produção
2 – O trabalho humano
Definição de Trabalho → Toda atividade humana que resulte em bens ou serviços. 
Ex.: Atividade do operário, do engenheiro, do pintor, do músico.
Todo trabalho resulta da combinação de dois tipos de atividade: manual e intelectual. 
O que varia é a proporção com que esses dois aspectos entram no processo produtivo. Não 
existe trabalho exclusivamente manual ou exclusivamente intelectual, mas, sim, 
predominantemente manual ou predominantemente intelectual. Ex.:
Operário → trabalho mais manual do que intelectual, quase exclusivamente manual, 
apesar disso exige esforço mental.
Engenheiro → trabalho mais intelectual do que manual (elaboração e cálculos), 
entretanto, sua atividade tem um aspecto manual (manuseio dos instrumentos de trabalho 
para materialização do projeto para o papel).
O valor da qualificação
O trabalho pode ser classificado segundo o grau de capacitação e os salários são 
atribuídos conforme o grau de capacitação:
• Trabalho Qualificado → só pode ser realizado com um certo grau de aprendizagem e 
conhecimento técnico, ex.: torneiro
• Trabalho Não Qualificado → pode ser realizado praticamente sem aprendizagem, ex.: 
servente de pedreiro
3 – Matéria-prima
Definição de Matéria-Prima → Componentes iniciais do produto que em um 
processo produtivo são transformados até alcançarem a forma de bem final.
Recursos Naturais
Definição de Recursos Naturais → Elementos da natureza que participam do 
processo produtivo para a produção de bens. Ex.: Solo para agricultura e a pecuária, rochas 
para a mineração, petróleo para produção de gasolina, plástico. Os elementos da natureza 
que não participam do processo produtivo não são recursos naturais. Processo de 
transformação do elemento natural em recurso natural→ Uso Social.
4 – Meios de produção
Definição de Meios de Produção → Matéria-Prima + Instrumentos de Produção
Definição de Instrumentos de Produção → Objetos que permitem, diretamente ou 
indiretamente, transformar a matéria-prima em bem final, logo, são bens utilizados para 
produção de outros bens e serviços. Ex.: Diretamente → Ferramentas, equipamentos e 
máquinas – Indiretamente → Local de trabalho, a iluminação.
A matéria-prima e os instrumentos de produção são vitais para o processo produtivo.
5 – As forças produtivas
Definição de Forças Produtivas → Meios de Produção + Trabalho Humano
Todo processo combina o trabalho com os meios de produção. As forças produtivas 
alteram-se ao longo da História modificando os meios de produção e as técnicas de trabalho:
• Até meados do século XVIII → instrumentos simples + trabalho humano ou tração 
animal ou energia da água ou vento.
• Segunda metade do século XVIII ( Revolução Industrial ) → novas máquinas e novos 
instrumentos de produção + carvão ou eletricidade ou petróleo
6 – Relações de produção
Definição de Relações de Produção → Relações que os seres humanos estabelecem 
entre si para produzir os bens e serviços de que necessitam.
Relações de Produção mais importantes → Proprietários dos meios de produção X 
Trabalhadores → Agentes sociais básicos do processo produtivo
Participam somente com sua força de trabalho Escravos – Brasil Colonial
Trabalhadore
s
Servos – Europa Medieval
Assalariados - Sociedade 
Capitalista
Participam somente como donos dos meios de 
produção
Senhores – Brasil Colonial
Proprietários Nobres – Europa Medieval
Empresários - Sociedade 
Capitalista
A propriedade
As relações de produção organizam e definem a sociedade. Existiram diversos tipos de 
sociedade, onde cada tipo caracterizava-se por relações específicas de produção.
7 – De que modo a sociedade se transforma?
Definição de Modo de Produção (Sistema Econômico) → Maneira pela qual a 
sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui. É constituído pelos 
fatores dinâmicos: conjunto de forças produtivas e relações específicas de produção.
Cada sociedade tem uma forma própria de produção, seu modo de produção. O 
desenvolvimento das forças produtivas acarreta mudanças e até rupturas nos modos de 
produção. Os modos de produção podem coexistir na mesma sociedade ou em lugares e 
épocas diferentes.
Antes do capitalismo
Os modos de produção não aparecem de forma pura na vida real, mas misturados a 
elementos característicos de outros modos de produção. Um desses modos de produção, 
entretanto, é o dominante, seja por sua abrangência, seja por sua influência como polo 
dinâmico da vida econômica.
A comunidade “primitiva”
Inicialmente, os seres humanos viviam em grupos nômades e dependiam 
exclusivamente dos recursos naturais da região em que o grupo se encontrava, sobreviviam 
graças à coleta e ao extrativismo.
A Revolução Neolítica (10000 a.C.) tornou alguns grupos sedentários, o que propiciou 
o desenvolvimento do cultivo de vegetais e a criação de gado. Assim, desde tempos remotos 
o ser humano tem transformado a natureza para produzir bens que satisfaçam suas 
necessidades básicas, aumentem seu grau de segurança e propiciem o seu conforto.
Na comunidade “primitiva” (ou modo comunal de produção), as pessoas trabalhavam 
em estreita cooperação. A terra era o principal meio de produção. Tanto ela quanto os frutos 
do trabalho eram propriedade coletiva, comunal, isto é, de todos.
Não existia ainda a ideia de propriedade privada dos meios de produção. Não havia 
proprietários, de um lado, e trabalhadores de outro. As relações de produção eram relações 
de cooperação. As formas de organização social eram as da comunidade baseada em laços de 
parentesco. Predominava a solidariedade e não a competição.
A escravidão na Grécia e em Roma
Não se sabe exatamente como e quando ocorreu em alguns lugares a dissolução da 
comunidade primitiva e quando surgiram as primeiras formas de escravidão. Sabe-se, porém, 
que a guerra entre as comunidades e povos propiciou prisioneiros que foram rapidamenteescravizados.
Na sociedade escravista, os meios de produção e os escravos eram propriedade do 
senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, como um animal ou uma 
ferramenta, além de não possuírem direitos.
Houve o surgimento de formas de governo para garantir os interesses do grupo 
dominante.
O modo de produção escravista caracteriza as sociedades grega e romana da 
Antiguidade Clássica e na Idade Moderna ressurge como escravismo colonial.
A economia escravista antiga era basicamente agrária. Mas tanto na Grécia quanto em 
Roma a vida política, o comércio, o conhecimento, a escrita, o teatro e as artes floresceram 
nas cidades. Tudo isso era financiado pela produção agropecuária, baseada no trabalho 
escravo no campo. A cidade não era o local de produção, exceto para escravos domésticos e 
para o pequeno artesanato. Aliás, o trabalho manual era ostensivamente desprezado pela 
cultura grega.
Em ambos os casos, principalmente no de Roma, foi preciso manter uma enorme 
máquina de guerra, invadir e conquistar muitos povos, com o objetivo de conseguir mais 
escravos e riquezas.
Modo asiático de produção
O modo de produção asiático predominou na Índia e no Egito da Antiguidade, bem 
como nas civilizações pré-colombianas (incas, maias e astecas). 
Trata-se de sociedades fechadas, equipadas com um Estado forte e uma burocracia 
eficiente, capaz de manter o poder total do Estado, ao qual toda sociedade estava 
subordinada.
No modo asiático de produção, os meios de produção e a força de trabalho pertenciam 
ao Estado, encarnado no imperador. Abaixo dele, o grupo mais privilegiado era o dos 
sacerdotes, dos nobres e dos guerreiros. Mas o grupo mais poderoso era o dos 
administradores públicos, que atuavam em nome do Estado.
Essas sociedades sucumbiram aos próprios excessos, à saber, o luxo e o desperdício 
das camadas superiores, totalmente improdutivas, e às invasões estrangeiras, no caso das 
sociedades inca e asteca, resultado da invasão espanhola no século XVI.
O feudalismo medieval
O modo de produção feudal predominou na Europa ocidental entre o século XIII e o 
século XVI; em alguns casos, prolongou-se de forma residual ( ou seja, perdendo força e 
magnitude diante do avanço das relações capitalistas) até o século XVIII ou mesmo até o 
século XIX. Nem todos os países europeus experimentaram o feudalismo como modo de 
produção dominante (cidades-estados italianas – Veneza, Florença - e a península ibérica).
As relações de produção no feudalismo baseavam-se, sobretudo, na propriedade do 
senhor sobre a terra e no trabalho agrícola do servo. Assim, a sociedade feudal estruturou-se 
basicamente sobre a divisão entre os senhores e servos, embora existissem outros grupos 
sociais, como os dos mercadores, religiosos e artesãos.
Os servos tinham uma condição muito inferior nessa sociedade, mas não viviam como 
os escravos. Tinham o direito de cultivar um pedaço de terra cedido pelo senhor, desde que , 
em troca, pagassem a ele impostos e rendas. Além disso, eram obrigados a trabalhar nas 
terras de senhor sem nada receber (corveia). Tinha o direito de usufruto da terra, mas não 
podia comprá-la ou vendê-la.
O escravo era propriedade do senhor, que podia vendê-lo, alugá-lo, emprestá-lo e até 
libertá-lo, caso o deseja-se e o servo não era propriedade do senhor, mas estava ligado ao lote 
de terra no qual trabalhava, caso o senhor vendesse esse lote a outra pessoa, esta era obrigada 
a manter o servo na propriedade.
Uma das características da política do feudalismo era a descentralização do poder, 
assim além do poder econômico, os senhores feudais detinham o poder político e a justiça.
A longa agonia da sociedade feudal
A partir do século XI o comércio ganhou impulso e o grupo dos mercadores passou a 
concentrar um poder econômico cada vez maior. Esse processo foi acompanhado da 
expansão das feiras e do crescimento dos burgos (cidades), muitas delas cresceram 
inicialmente no interior de um feudo, às vezes fora das muralhas do castelo do senhor.
Dessa forma, seus habitantes, os burgueses, assim chamados porque viviam nos 
burgos, deviam pagar taxas e tributos ao proprietário do feudo. Entretanto, com a expansão 
do comércio, os burgueses ganharam força e começaram a questionar sua submissão ao 
senhor feudal. Esse conflito de interesses acabou levando os líderes dos burgos a lutar por 
sua autonomia por meio de cartas de franquia. A carta de franquia era um documento 
comprado ao senhor feudal, com ela os habitantes da cidade conquistavam sua autonomia, só 
devendo obediência ao rei.
Assim, na fase final de sua existência, o feudalismo europeu perdeu força no confronto 
com as cidades, nas quais as relações de produção já não eram estritamente feudais, 
começava a se expandir o pagamento do trabalho em dinheiro, ou seja, por meio de um 
salário, no próprio campo, muitas terras passaram a ser arrendas por um pagamento em 
dinheiro, e não em produtos, como era antes; tanto o salário quanto o arrendamento por meio 
de dinheiro configuram relações capitalistas, não mais feudais.
Além disso, outros fatores contribuíram para colocar o feudalismo em crise, entre os 
quais longos conflitos e disputas entre senhores feudais e até mesmo entre reinos – como a 
Guerra dos em Anos, entre França e a Inglaterra (1337-1453) -, e epidemias - Peste Negra.
O avanço da burguesia
 A desagregação do modo de produção feudal iniciou-se com o “Renascimento 
Comercial”, com o “Renascimento Urbano” e com incentivo à produção manufatureira.
Esses processos originaram uma nova classe social – a burguesia mercantil - , cujos 
interesses entraram em choque com os privilégios da nobreza e com algumas das 
características centrais do modo feudal de produção.
Simultaneamente, o comércio e a produção manufatureira, em desenvolvimento, 
exigiam um número crescente de trabalhadores livres, assim como uma maior quantidade de 
produtos agrícolas para alimentar a população urbana. Atraídos pelo progresso das novas 
cidades, os servos começaram a abandonar suas antigas aldeias feudais. O campo, por sua 
vez, tornava-se intranquilo, com a eclosão de sucessivas revoltas camponesas.
Nesse processo, a burguesia mercantil começou a entrar em rota de colisão com a 
dominação feudal. À medida que o comércio crescia, as populações urbanas procuravam 
estabelecer seus próprios tribunais, suas próprias leis, seus próprios sistemas de impostos. 
Precisavam de um novo tipo de sociedade. Dessa forma, estava em gestação, no próprio 
interior do modo feudal de produção, uma nova forma de organização produtiva: o modo 
capitalista de produção.

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