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( Sociologia ) Resumo da Matéria do 1º Bimestre Capítulo 5

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MARINHA DO BRASIL
COLÉGIO NAVAL
Disciplina: Sociologia
Instrutor(a) / Professor(a): 
Monitor: Aluno 2029 Luiz Claudio (5ª Companhia/Turma: 25).
RESUMO DA MATÉRIA DO 1º BIMESTRE
Referência: Capítulo 5 (Livro-Texto)
1 – Viver em Comunidade
O que é Comunidade?
Comunidade é um grupo social ligado por laços afetivos – e não por vínculos impessoais como ocorre nas grandes cidades.
Como identificar uma comunidade?
As comunidades têm algumas características em comum que servem para identificá-las:
Nitidez → são os limites territoriais da comunidade, onde ela começa e termina do ponto de vista espacial-geográfico;
Pequenez → a comunidade é uma unidade de pequenas dimensões
Homogeneidade → as atividades desenvolvidas por pessoas de mesmo sexo e faixa de idade, assim como suas expectativas, são muito parecidas entre si; o modo de vida de uma geração é semelhante ao da precedente;
Relações Pessoais (Contatos Primários) → em uma comunidade, as pessoas se relacionam por meio de vínculos pessoais, diretos e geralmente de caráter afetivo ou emocional; predominam os contatos primários.
Um novo tipo de comunidade?
	Recentemente, os meios de comunicação passaram a utilizar o conceito de comunidade de forma distanciada de seu significado original. Assiste-se hoje nas grandes cidades de todo o mundo à formação de tribos urbanas, como os punks, os surfistas, os rappers, as gangues de periferia. São microgrupos geralmente ligados por interesses momentâneos.
	Ao lado deles surgem também grupos formados pelo contato virtual proporcionado por redes de computadores como a internet. A esses grupos tem-se aplicado – de uma forma talvez pouco apropriada – a expressão comunidades virtuais.
	 Nessas novas “comunidades” ocorre a inversão do processo de formação de laços de afinidade social.
	Nas novas “comunidades” o contato social pode se realizar no futuro, mas ele não é fundamental para o funcionamento da interatividade.
As tribos econômicas, que se formam no ciberespaço, são expoentes da era tecnológica, que está promovendo a união entre a informática e as novas formas de sociabilidade pós-modernas. A cibercultura é um fenômeno recente, em expansão contínua, e, como tal, sem regras ou limites ainda definidos, funcionando basicamente a partir de uma comunicação espontânea, sem que se saiba quem é e onde está o outro. A presença física deixa de ser, assim, uma das precondições para a realização do contato.
A comunidade em crise
Com o avanço da industrialização e da urbanização, as comunidades tradicionais foram perdendo seu poder de integração. À medida que isso acontecia, elas ainda se mantinham unidas, mais por necessidade imposta socialmente – quando não por coerção – do que por aquilo que seis integrantes tinham em comum. Muitos comportamentos foram mantidos, ainda que perdessem suas funções. Ex.: Famílias desestruturadas que permanecem unidas para manter a aparência imposta pela sociedade, apenas para representar um papel social.
2 - Viver em Sociedade
Sociedade refere-se à totalidade das relações sociais entre os seres humanos. Assim, pode-se falar genericamente em “sociedades” indígenas ou camponesas. A rigor, porém, do ponto de vista sociológico, sociedade seria uma associação humana caracterizada por relações baseadas em convenções, em vínculos impessoais e não em laços afetivos.
Os conceitos de comunidade e de sociedade
	Características da Comunidade
	Características da Sociedade
	É unida por um acordo de sentimentos ou emoções entre pessoas.
	É unida por um acordo racional de interesses, ou seja, por regras e convenções racionalmente estabelecidas.
	Tipo de agrupamento humano no qual se observa um elevado grau de intimidade e coesão entre seus membros. Predominam os contatos sociais primários e a família tem um papel especial.
	É formada por um conjunto de leis e regulamentos racionalmente elaborados. Ex.:Grandes sociedades urbanas industriais → as relações sociais tendem a ser formalizadas e impessoais; os indivíduos não mais dependem diretamente uns dos outros para seu sustento e estão muito menos comprometidos moralmente entre si.
A expressão sociedade designa agrupamentos humanos que se caracterizam pelo predomínio de contatos sociais, próprios da sociedade industrial, em que há uma complexa divisão do trabalho e o Estado é sustentado por forte aparato burocrático.
A sociedade moderna
Ao nos referirmos às comunidades camponesas utilizamos a expressão sociedade comunitária. Em oposição a ela utiliza-se o conceito de sociedade societária para designar as sociedades modernas. Alguns sociólogos preferem manter as designações tradicionais de comunidade e sociedade.
As grandes metrópoles contemporâneas são uma expressão da sociedade societária. Caracteriza-se pela acentuada divisão do trabalho e pela proliferação de papéis sociais. Nela os indivíduos precisam enquadrar-se numa complexa estrutura social, na qual ocupam determinado status e desempenham papéis diferentes, frequentemente sem ligação entre si.
As relações sociais nas sociedades societárias tendem a ser transitórias, superficiais e impessoais. Os indivíduos associam-se uns aos outros com base em propósitos limitados. São relações essencialmente instrumentais – ex.:(relação entre patrão e empregado por meio de um contrato de trabalho). A vida perde a coesão unitária que mantinha estável a antiga comunidade. O trabalho fica distanciado da família e do lazer, A religião tende a confinar-se à determinadas ocasiões e lugares, em vez de fazer parte do convívio cotidiano das pessoas. Nessa estrutura social, a família deixa de ser o centro de união do grupo. Outros interesses, que não a família, levam as pessoas a se agruparem e essas pessoas unem-se a inúmeros grupos por fatores diferentes.
Na sociedade societária, os interesses comuns muitas vezes entram em conflito, e perde-se em grande parte a força da tradição. A relativa uniformidade de pensamento da comunidade é substituída por uma enorme variedade de interesses e ideais divergentes. São relativamente poucas as crenças, os valores e padrões de comportamento universalmente aceitos.
Os mores (costumes) são enfraquecidos e a lei formal emerge para regular o comportamento e governar o intercâmbio social. No lugar da firme coesão social, característica da sociedade comunitária, na sociedade societária a integração é frouxa e o grau de consenso tende a diminuir. Isso pode provocar uma frequência maior de situações de conflito.
Entretanto, o predomínio da tradição e o respeito aos costumes característicos das sociedades comunitárias não implicam necessariamente uma qualidade de vida melhor e mais feliz. Existe uma relativização da visão idílica que muitas pessoas têm da comunidade camponesa. E.: Jirga – Conselho tribal que pode condenar alguém a pena de estupro coletivo.
Sob o impacto da globalização
Com o avanço das industrializações, as sociedades comunitárias tenderam a se transformar mais ou menos rapidamente em sociedades societárias. Com a globalização, esse processo, iniciado com a Revolução Industrial do século de XVIII, ganhou uma intensidade jamais sonhada anteriormente.
Algumas de suas manifestações são o crescimento explosivo das cidades, o declínio da importância da família, a internacionalização da economia
	Avanço da Industrialização
E
Globalização
	
	Sociedades Comunitárias transformando-se em Sociedade Societária
	
	Crescimento explosivo das cidades
Declínio da importância da família
Internacionalização da economia
Surgimento de redes virtuais de comunicação interligando computadores
Ampliação do poder da burocracia
Estímulo ao individualismo e à competitividade
Enfraquecimento das tradições
Diminuição do papel da religião na vida cotidiana

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