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imn resumo 2pp 1 Ano

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1º Ano 
1100 - Toshio
 
 RESUMO I.M.N – 2ª PP
Tópicos: *Nomenclatura do Navio
 *Geometria do Navio
 *Classificação dos Navios
 *Embarcações Miúdas
 *Nós e Voltas
 *Primeiros-Socorros
	Nomenclatura do Navio
Vou citar neste tópico apenas as partes básicas do navio, que foram citadas naquela “apostila”...
Quilha- É a “coluna vertebral” da embarcação, é parte mais importante do navio.
Casco- É o “corpo” do navio, é a parte sem mastreação ou aparelhos acessórios.
Meia-nau (MN)- É a parte do casco equidistante dos lados do navio, ou seja, se virmos o navio de cima, é parte do meio do navio, entre a popa e a proa.
A vante a ré- É o equivalente, no linguajar marinheiro, a “frente de” e “atrás de”, respectivamente. Quando uma coisa está a vante ou é de vante, significa que ela está mais para a Proa; quando uma coisa é a ré ou está a ré, significa que está para a Popa.
Obras vivas e carena- Parte do casco que fica abaixo da superfície d’água, isto é, a parte que fica total ou quase totalmente imersa.
Obras mortas- Parte do casco que fica acima do plano de flutuação da embarcação, é parte que está sempre emersa.
Linha-d’água- É uma faixa pintada no casco dos navios, de proa a popa. Indica o quanto um navio pode “afundar”.
Costado- É a parte do casco que fica acima do bojo*.
*Bojo- Parte da carena formada pela transição entre o fundo do navio e sua parte vertical (lateral).
Fundo do navio- Parte inferior do casco, desde a quilha até o bojo.
Amurada- É a parte “de dentro” dos costados, comumente usada para indicar a parte interna da borda-falsa*.
*Borda-falsa- Parapeito do navio no convés.
Superestrutura- Construção feita sobre o convés principal.
Castelo- Superestrutura localizada na parte extrema da proa, acompanhada de elevação da borda.
Tombadilho- Superestrutura localizada na parte extrema da popa, também acompanhada de elevação da borda.
Cavernas- É a parte que corresponde às “costelas” do navio, dá forma ao casco.
Balaústre- É uma espécie de cerca, que guarnece a borda de um navio. Serve mais como segurança.
Mastro- Peça de madeira ou ferro disposta verticalmente. Serve para nela serem içadas as velas, agüentar as vergas, antenas, paus-de-carga, luzes indicadores...Faz parte do aparelho do navio.
	Geometria do Navio
Zona de Flutuação- É a parte das obras vivas compreendida entre a linha de flutuação do navio completamente carregado e a linha de um navio completamente vazio.
Calado- É a distância vertical entre a superfície d’água e a parte mais baixa do navio naquele ponto. Exemplo: se em um determinado instante, meu calado for de 56 DM, significa que tem 5,60 metros de navio abaixo da superfície d’água.
Escala de Calado- em alguns navios, a escala em BE é feita em algarismos arábicos, com escala em decímetros (DM), e em BB usam-se algarismos romanos, cuja escala é em polegadas ou pés.
Deslocamento- É o peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranqüilas.
Trim e Banda; compassar e aprumar- Trim é a inclinação para uma das extremidades (proa ou popa), se o navio tem trim pela proa, está abicado, se tem trim pela popa, está derrabado ou apopado. Banda ou adernamento é a inclinação para um dos bordos (BB ou BE), o navio pode estar adernado, ou ter banda para BE ou BB, a banda é expressa em graus. Compassar é tirar o trim de um navio, trazê-lo a uma posição de flutuação direita. Aprumar é tirar a banda de um navio, trazê-lo a uma posição de flutuação direita. Quando um navio não tem banda nem trim, ele está em flutuação direita.
	Classificação de Navios
Navios de Guerra- São os navios construídos especialmente para conduzir as campanhas navais ou que estejam sob comando militar. Podem ser navios de combate ou auxiliares.
Porta-Aviões (NAe)- Os NAe são navios capazes de levar a aviação a áreas distantes onde não tenham bases em terra para estas. Os NAe, assim como suas aeronaves e a FT ao seu redor, são o coração de uma Força Naval. O principal armamento de um NAe são suas aeronaves orgânicas, que aumentam consideravelmente o raio de ataque de uma FT, mas ele também possui armamentos para auto-defesa.
Submarinos- O submarino é um navio capaz de imergir, podendo operar na superfície do mar ou abaixo dela. O submarino é essencialmente uma arma de surpresa. Possui grande raio de ação. A principal missão de um submarino é afundar navios inimigos por meio de torpedos. É uma arma que contribui para o poder de dissuasão de uma nação. Existem três tipos de navios: os convencionais, que são movidos à diesel e necessitam de emergir periodicamente para troca de gases usando o esnorquel, quando submersos...
...Usam motores elétricos de corrente contínua; os AIP (Air Independent Propulsion), ou seja, não precisa emergir para pegar o ar atmosférico, ele pega o oxigênio que precisa da água do mar, através de reações química; e os nucleares, que usam energia proveniente de reatores nucleares.
Cruzadores- Os cruzadores são navios de tamanho médio, grande velocidade, proteção de casco moderada, grande raio de ação e armamento de médio calibre rápido. São suas principais tarefas: coberturas de FT e apoio a operações anfíbias, ataque contra alvos estratégicos, escolta de comboios e guerra de corso contra Mercantes. 
Contratorpedeiros- São navios bastante versáteis, são também os navios de guerra mais numerosos do mundo. São navios de grande velocidade, grande mobilidade, pequena autonomia, tamanho moderado e pequena proteção de casco. Seu principal armamento consta de mísseis de curto e longo alcance, torpedos, canhões e helicópteros orgânicos. São suas principais tarefas: guerra AS, ataques contra navios de superfície e alvos em terra, defesa antiaérea e antimíssil, apoio a operações anfíbias, operações de esclarecimento e piquete radar, escolta de comboios.
Fragatas- São semelhantes aos contratorpedeiros, em geral, as fragatas têm menor deslocamento, menor velocidade, e menor quantidade de armamento, mas isso varia de Marinha para Marinha. Podem atuar em qualquer ambiente de guerra naval, sendo principalmente empregadas em: ataque a navios de superfície, guerra AS, defesa antiaérea e antimíssil, apoio a operações anfíbias, operações de esclarecimento e piquete radar, escolta de comboios e guerra de corso e combate ao narcotráfico.
	Embarcações Miúdas
São embarcações miúdas construídas para serem transportadas a bordo dos navios e usadas para salvamento ou em diferentes serviços. Geralmente nos navios de guerra, a função principal não é salvamento, mas sim serviços do navio; em navios de guerra prontos para combate, é usual manter-se somente duas embarcações por navio para fins de salvamento.
Lanchas- São embarcações a motor, exigindo maior porte, construção mais resistente e casco reforçado. Recebem nome especial conforme o tipo de serviço: vedetas- lanchas com cabine a ré, para uso dos oficiais; lanchas fechadas- dotadas de uma superestrutura ligeira para proteção do pessoal e carga; lancha aberta- de popa quadrada, serve para transporte de pessoal e serviços pesados. 
Escaleres- São embarcações a remo ou vela, de proa fina e popa quadrada, podem ser de voga ou palamenta, são mais úteis para serviços leves no porto.
Baleeiras- São embarcações, a remo ou a vela ou a motor, com a proa e popa mais ou menos iguais, finas e elevadas, são em geral menores que um escaler, se for a remo, podem ser de voga ou palamenta. São úteis para serviços leves no porto, como transporte de tripulantes, e também podem ter a função d salva-vidas.
Balsas salva-vidas- São embarcações destinadas unicamente para salvamento. Sempre têm a bordo ração, materiais de pesca, e outros necessários para a sobrevivência do náufrago.
	Nós e Voltas:
Nós e Voltas são os diferentes entrelaçamentos feitos à mão e pelos quais os cabos se prendem pelo chicote ou seio. Se dados corretamente aumentam de resistência quando se porta pelo cabo; entretanto, podem ser desfeitoscom facilidade pela mão do homem. Se mal dados, podem recorrer no momento em que é aplicado um esforço sobre o cabo, e são às vezes difíceis de desfazerem, por ficarem mordidos.
São os principais nós e voltas:
Volta do fiador- é uma volta que lembra o número oito. É dada por exemplo, no chicote do tirador, a fim de não deixar desgunir. 
Volta de fiel singela- É a volta mais usada a bordo para se passar um fiel ou uma adriça em torno do balaústre, um olhal, ou um pé-de-carneiro. É útil também para amarrar um cabo fino em torno de um mais grosso.
Lais de Guia- É o “rei dos nós”, é muito usado a bordo. Serve para formar uma alça ou bolso, nesta forma, serve para fazer a alça temporária numa espia; na amarração temporária de embarcações de pequeno porte.
Nó de Azelha- É empregado para tomar medidas das velas, dando-se um nó de azelha para marcar os punhos. É útil também para encurtar um cabo.
Nó direito- É o método mais antigo e, em terra, o mais empregado, para unir dois chicotes ou cabos quaisquer.
Nó de escota singela- É muito útil para unir dois cabos pelos chicotes, ou um chicote a um olhal, mão ou alça. É muito usado para amarrar a uma bandeira a adriça que não possui gato.
Nó de escota dobrado- É usado para emendar duas espias, especialmente quando uma delas tem alças ou quando são de tamanhos diferentes.
Nó de escota de rosa- Usado para unir dois cabos de espessura diferente.
	Primeiros socorros:
Hemorragias- Hemorragia é a perda de sangue causada por ferimentos (lesões) vasculares. Pode ser interna ou externa. Tratamento: compressão local (com pano limpo), compressão à distância (no trajeto do vaso sanguíneo), garroteamento (acima do ferimento, com tira de pano ou similar, afrouxar a cada 15 min.), torniquete (para extremidades amputadas).
Ferimentos- Podem ser superficiais: lesam a pele e o tecido subcutâneo, lavar com água e sabão neutro, usar um antisséptico, proteger com gaze esterilizada; profundos: lesam a pele e tecidos profundos (músculos, nervos, tendões, vasos), lavar igual as superficiais, proteger como nas superficiais, em caso de corpo estranho, não retirar; cavitários: tórax- vedar a ferida com pano limpo (para impedir a entrada de ar), limpeza, abdome- não tocar nas vísceras nem tentar recolocá-las, umedecer as vísceras com soro, não dar líquidos via oral, deitar a vítima e dobrar suas pernas (igual quando se faz o TAF de abdominal)
Contusões- É quando os tecidos sofrem uma lesão por golpe ou choque, sem que exista ferimento na pele. Pode haver formação de esquimoses (pontos roxos) ou hematomas. Colocar gelo no local, e tomar analgésicos e antiinflamatórios.
Distensões- É quando há ruptura de fibras musculares, provocando dor, deformidade e hematoma. Colocar gelo no local e tomar analgésicos e antiinflamatórios.
Entorses- É quando há perda momentânea de contato entre articulações, há dor, edema e impotência funcional. Colocar gelo, imobilizar provisoriamente e tomar analgésicos e antiinflamatórios.
Luxações- Diferentemente das entorses, na luxação há a perda definitiva de contato entre as articulações. Há dor, edema, impotência funcional e deformidade. Colocar gelo no local e imobilizá-lo, tomar analgésicos.
Fraturas- É uma lesão que se caracteriza pela quebra da continuidade de um osso. Pode ser fechada (sem ferimento na pele, não há contato entre a fratura e o meio exterior) ou aberta/exposta (é quando há contato entre a fratura e o meio externo); na fechada, não tente colocar o osso no lugar, imobilize uma articulação acima e uma abaixo da lesão; na aberta (exposta), não tente colocar o osso no lugar, conter a hemorragia, curativo no ferimento profundo e imobilize como na fratura fechada.
FIM DO RESUMO!
BOM ESTUDO E BOA SORTE NA PP!
Aluno 1100 Toshio - Monitor de Instrução Militar-Naval
Bibliografia: Arte Naval vol.1 (7ª edição) e Apostila de HPS do CF (MD) Márcio.

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