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Resumo IMN 1ª PP

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Al. 2051 Toshio Ito
 Resumo de IMN – 1ª PP
Tópicos: Aparelho de Fundear e Suspender
 Sistemas de Propulsão Naval
 Combate à Incêndio
Aparelho de fundear e suspender
Aparelho de fundear e suspender são o conjunto de âncoras (ferros), amarras e seus acessórios e a máquina de suspender.
Partes de uma âncora:
Haste- Barra robusta de ferro, cuja extremidade mais grossa se une aos braços, tendo na outra extremidade um furo para receber o pino que prende o anete.
Cepo- Barra de ferro que é enfiada na parte superior da haste perpendicularmente aos braços; possui um cotovelo para que possa ser prolongado com a haste quando a âncora não estiver em uso.
Anete- espécie de “olhal” localizado na parte superior da haste, por onde se liga a amarra.
Braço- são dois ramos que partem da extremidade inferior da haste.
Patas- superfícies em forma triangular, ou aproximadamente triangular, localizada nas extremidades dos braços.
Unha- vértices exteriores da pata.
Cruz- lugar de união da haste com os braços.
Tipos de Âncora:
Âncoras do tipo Almirantado- apresenta maior poder de “unhar”, mas são difíceis de manobrar e arrumar a bordo.
Âncoras do tipo Patente- Não possuem cepo, tem a grande vantagem de ser facilmente manobrada a bordo, mas tem um menor poder de “unhar”, porém isso é compensado dando um pouco mais de filame à amarra.
Âncora do tipo Danforth- Possui os braços parecidos com o do Patente, porém mais compridos e afilados, e também possui cepo, que é colocado na cruz. É o tipo de âncora mais utilizada atualmente.
Outros tipos de âncora:
Ancorote- ferros pequenos do tipo Almirantado ou Patente, usados nas embarcações miúdas.
Fateixa- ancorote sem cepo possui quatro braços curvos, utilizada para fundear emb. miúdas.
Busca-vida- é uma fateixa para “pegar” objetos que se perderam no fundo do mar, exemplo: amarra, ferro..
Poitas- peso de várias formas, de ferro fundido ou concreto, são utilizadas em todas as amarrações fixas.
Bóia de Arinque- de formato cônico é empregada para marcar o local em que foi fundeado o ferro. É importante quando se perde o ferro, pois indica sua localização.
Amarra- corrente especial constituída por elos com malhete que liga o ferro ao navio.
Quartéis de Amarra- seções desmontáveis da amarra (1 Quartel comum possui 15 braças = 27,5 m)
Acessórios da Amarra:
Manilhas- ligam a amarra ao anete e os quartéis entre si.
Tornel- permite a amarra “girar” em relação ao ferro, para evitar dela torcer.
Escovém- serve de passagem para a amarra e de alojamento para o ferro.
Paiol da Amarra- é o compartimento onde fica alojada a amarra.
Máquina de Suspender- consiste em máquina a vapor, motor elétrico ou sistema hidrelétrico, acionando uma Coroa de Barbotin*. Se o eixo da coroa é vertical, a máquina chama-se cabrestante; se o eixo é horizontal, a máquina chama-se molinete. Também serve para auxiliar na faixa de atracação.
No convés, entre o escovém e o cabrestante há uma ou mais boças da amarra, cujo fim é aguentar a amarra tirando o esforço sobre o freio do cabrestante quando o ferro estiver alojado no escovém ou quando o navio estiver fundeado, portanto pela amarra
*Coroa de Barbotin- Roda fundida tendo a periferia côncava e dentes onde a amarra se aloja e os elos são momentaneamente presos durante o movimento (igual à bicicleta).
Outra parte “importante” da máquina:
Saia- a maioria das máquinas de suspender tem, além da coroa, a saia, tambor fundido cuja periferia é lisa; pode ser montada no mesmo eixo da coroa e é empregada para as manobras das espias de amarração ou outras manobras de cabos que necessitem grande esforço; sua parte superior é o chapéu e a inferior, a gola.
Sistemas de Propulsão Naval
Propulsão a vapor:
Nos navios a vapor, a instalação propulsora pode ser dividida em duas partes distintas, as caldeiras ou reator (instalações nucleares) que produzem o vapor, e as turbinas ou máquina alternativas (que não são mais utilizadas)
Como funciona a propulsão a vapor nas turbinas? Uma bomba d’água fornece a água para a caldeira, no interior da caldeira há a queima do combustível que gera o calor que irá transformar a água em vapor, esse vapor segue por tubos até a turbina, onde o fluxo de vapor irá movimentar as palhetas que por sua vez dá movimento ao eixo da turbina, mas como a velocidade de rotação do eixo da turbina é muito alta, antes de chegar ao hélice, o eixo passa pela caixa de redução, que diminui a RPM do eixo a um nível que permite o correto funcionamento do eixo do hélice. É o sistema de propulsão do NAe São Paulo.
No caso dos navios com propulsão nuclear, não há caldeira, mas sim o reator nuclear; a energia liberada pela fissão nuclear aquece a água e cria o vapor, o resto do processo é similar ao convencional. Deve-se atentar que os compartimentos ligados ao reator (inclusive) devem ser blindados, a fim de evitar contaminação por material radioativo.
Nos motores a diesel, a máquina de combustão interna aspira o ar atmosférico, e permite que a queima da mistura de ar com o diesel ocorra na parte da máquina que converte o calor gerado pela combustão em energia mecânica.
Navios da Marinha do Brasil que utilizam motores a diesel: 
NT Gastão Motta e Marajó, NSS Felinto Perry, Navios de minagem e varredura, Navios Patrulhas (NaPA e NaPaFlu), Navios Hidrográficos, Corvetas da classe Imperial Marinheiro,...
Turbina a gás é um sistema de propulsão constituído de uma câmara de combustão e uma turbina. Os gases produzidos pela combustão da mistura de ar e combustível movimentam as palhetas da turbina. É parecido com as turbinas de vapor. É mais utilizada em navios que necessitam de velocidades altas, como por exemplo, as fragatas.
Propulsão Diesel-Elétrica, é o utilizado pelos submarinos convencionais. Ao navegar pela superfície ou cota periscópica, o submarino usa o esnórquel para obter o ar atmosférico que será utilizado pelos motores diesel, e além de promover a movimentação do navio, os motores diesel “carregam” as baterias dos motores elétricos, que por sua vez são utilizados quando o navio está submerso. 
Instalações combinadas:
CODOG (Diesel ou Turbina a Gás)- Utiliza os motores a diesel para velocidades até 18 nós, e usa as turbinas a gás para desenvolver altas velocidades. É o sistema de propulsão das Fragatas da classe Niterói.
CODAG (Diesel e Turbina a Gás)- A diferença para o CODOG é que a CODAG usa os motores a diesel em conjunto com as turbinas nos regimes de alta velocidade. É o sistema de propulsão das Corvetas classe Inhaúma.
COGOG (Gás ou Gás)- Utiliza uma turbina de menor consumo para desenvolver baixas velocidades e cruzeiro e utiliza outra turbina para desenvolver altas velocidades. É o sistema de propulsão das Fragatas classe Greenhalgh.
Combate a Incêndio
O triângulo do fogo é a representação dos três elementos necessários para iniciar uma combustão. Esses elementos são o combustível que fornece energia para a queima, o comburente que é a substância que reage quimicamente com o combustível e o calor que é necessário para iniciar a reação entre combustível e comburente. Para que se processe esta reação, obrigatoriamente dois agentes químicos devem estar presentes: Combustível e Comburente. Ao se retirar um dos “lados” do triângulo se extingue o incêndio.
Combustível: É tudo que é suscetível de entrar em combustão (madeira, papel, pano, estopa, tinta, alguns metais, etc.)
Comburente: É todo elemento que, associando-se quimicamente ao combustível, é capaz de fazê-lo entrar em combustão (o oxigênio é o principal comburente) .
Temperatura de Ignição: Além do combustível e do comburente, é necessária uma terceira condição para que a combustão possa se processar. Esta condição é a temperatura de ignição, que é a temperatura acima da qual um combustível pode queimar.
Classificação dos Incêndios
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes:
	A 
denomina-se
Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.
	
	B 
denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.
	
	
	C
denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
	
	D 
denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos como magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
Métodos de Transmissão de Calor
Irradiação- é a transmissão de calor que se processa sem a necessidade de contato entre a fonte de calor e o corpo que recebe o calor. 
Condução- é a transmissão de calor que se dá através do contato físico entre a fonte de calor e o corpo que recebe o calor, que se faz de molécula para molécula. 
Convecção- é o método de transmissão de calor característico dos líquidos e gases. O calor se transmite por partículas do meio, que se movimentam de um local para outro por meio de correntes convectivas.

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