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IMN 7.3

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DISCIPLINA: IMN 
MÓDULO: NOÇÕES SOBRE NAVIOS II
TÍTULO: SISTEMAS DE PROPULSÃO
U.E.: 7.3
AULA: 3 de 5
OBJETIVOS: Identificar os sistemas de propulsão.
RESUMO TEÓRICO:
SISTEMAS DE PROULSÃO
INTRODUÇÃO
Quanto ao sistema de propulsão, os navios ou embarcações podem ser classificados como:
vela
remos
propulsão mecânica
sem propulsão
EMBARCAÇÕES A VELA
São movidos pela ação do vento em suas velas. Há veleiros que dispõe de motores de pequena potência destinados a assegurar a propulsão em caso de calmaria, ou para a entrada e saída de portos.
EMBARCAÇÕES A REMO
Houve época em que os navios possuíam apenas este tipo de propulsão, e mais tarde, combinava-se o uso de remos com as velas.
Atualmente este tipo de propulsão é utilizado em embarcações de pequeno porte, tais como escaleres, baleeiras e botes.
PROPULSÃO MECÂNICA
A energia necessária à propulsão é fornecida por máquinas. As máquinas transmitem um movimento de rotação a uma linha de eixos, na extremidade da qual á fixado um hélice, ocasionalmente encontram-se navios de rodas em vez de hélices, para navegação em rios baías e lagos. 
Podem ser a VAPOR , MOTORES, ou TURBINAS A GÁS.
SISTEMAS DE PROPULSÃO MECÂNICA
A principal função de uma instalação naval de máquinas é converter a energia química de um combustível em trabalho útil e empregá-lo na propulsão do navio. O combustível pode ser queimado na fornalha de uma caldeira, desprendendo calor que é transmitido à água, gerando vapor ou, ainda, queimar no interior da própria máquina , para produzir o trabalho desejado.
No primeiro caso, as máquinas são ditas de combustão externa ou máquinas de vapor; no segundo, máquinas de combustão interna.
INSTALAÇÕES A VAPOR
Nos navios a vapor, a instalação propulsora pode ser dividida em duas partes distintas, as caldeiras ou reator), que produzem vapor, e as máquinas alternativas, ou turbinas, que o utilizam, transformando o calor em trabalho. Quase todos os navios modernos são de turbinas. Durante a última guerra foram construídos muitos navios com máquinas com máquinas alternativas, mas tratava-se de um programa de emergência, em que preponderava a economia e a simplicidade de construção. 
- CONVENCIONAIS: A água de alimentação é aquecida no tubulão de vapor e no feixe tubular da caldeira e transformada em vapor. Este vapor passa no superaquecedor e recebe uma quantidade adicional de calor, para elevar sua temperatura até o grau desejado. Este vapor (principal) vai até a turbina de alta pressão e depois para a de baixa. Ele é finalmente descarregado no condensador principal , onde entra em contato com tubos, onde circulam água do mar que esfria esses tubos, condensando o vapor. O vapor condensado, ou simplesmente, condensado, é mandado para o ejeto-condensador, onde é aquecido e desarejado (separado do ar). O condensado, assim, volta a ser água de alimentação 
- NUCLEARES: O sistema é dividido em dois circuitos distintos, a saber:
 O circuito primário , onde se localiza o reator que gera o calor que aquece a água de circulação que, por sua vez, aquece o circuito secundário por meio de geradores de vapor. Todo esse circuito é blindado, para proteção do pessoal.
 O circuito secundário inclui todo o equipamento encontrado numa instalação convencional de vapor, exceto, as caldeiras.
b) MOTORES DIESEL
A máquina de combustão interna (motor) aspira ar da atmosfera, e permite que a queima da mistura ar-combustível ocorra na parte da máquina (cilindro) que converte o calor em energia mecânica. Os gases, ao se expandirem, atuam diretamente sobre o êmbolo e os produtos da combustão são descarregados na atmosfera. No caso dos navios, os motores utilizados são de “inflamação por compressão”, pois, a combustão é iniciada pela elevada temperatura do ar comprimido no cilindro, não havendo necessidade de velas. Esses motores são conhecidos como motores Diesel.
c) TURBINAS A GÁS
É um sistema de propulsão constituído de uma câmara de combustão e uma turbina propriamente dita. A turbina é construída de modo semelhante à turbina de vapor, utilizando a energia dos gases produzidos pela combustão da mistura ar-combustível, ocorrida na câmara de combustão. 
EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO
São transportadas a reboque e destinam-se, em geral, a serviços nos portos, rios e lagos.
Exemplos de embarcações sem propulsão:
a) PONTÕES ou FLUTUANTES - plataformas flutuantes, geralmente de forma retangular, destinadas a serviços diversos.
b) PONTÕES DE AMARRAÇÃO - destinados a suspender bóias, colocar e retirar amarrações fixas, etc. Dispõe de um ou dois gavietes na proa.
(GAVIETE: Peça robusta de madeira ou ferro, dispondo de rodete na extremidade. É rigidamente fixada à proa dos pontões de amarração. No rodete labora a amarra ou o cabo de trabalho.)
c) CÁBREAS - consistem em um pontão, sobre o qual se monta um aparelho de manobra de pesos. As grandes cábreas dispõe de tanques de lastro para modificar o compasso longitudinal, conforme o peso que tem que içar.
d) BATELÃO ou ALVARENGA - embarcações robustas, de ferro ou de madeira, de fundo chato. São empregadas para o desembarque ou transbordo de carga nos portos. Podem ser abertas ou cobertas. O termo “alvarenga” é mais utilizado no nordeste do Brasil.
e) LAMEIROS - são grandes embarcações de ferro, com caixas de ar nas extremidades e portas no fundo; transportam a lama proveniente da dragagem dos portos.

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