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Pessoa Natural: Capacidade

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18/02/2018 AVA UNINOVE
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Pessoa Natural: Capacidade
COMPREENDER O CONCEITO DE CAPACIDADE CIVIL E SEUS REFLEXOS NA ORDEM JURÍDICA.
A capacidade é um conceito fundamental em Direito Civil que se relaciona diretamente com a existência da
pessoa humana e, portanto, com a personalidade jurídica.
Não se pode, contudo, confundir a personalidade civil com a capacidade civil, pois enquanto a
personalidade é absoluta, a capacidade é relativa, isto porque a personalidade jurídica a pessoa adquire ao
nascer com vida, por isso sua natureza absoluta, isto é, se nasceu com vida, tem personalidade jurídica, se
não nasceu ou ainda estar por nascer, como no caso do nascituro, não se tem personalidade jurídica.
A capacidade, por sua vez, é relativa porque ela pode sofrer restrições em razão de determinadas
circunstâncias decorrentes da natureza ou da lei, o que significa que a capacidade poderá ser plena ou
limitada. É nesse sentido que se diz que a capacidade é a medida da personalidade jurídica.
Pessoa Natural: Capacidade
Toda pessoa é sujeito de direito e tem, pois, capacidade de direito ou de gozo, que consiste na prerrogativa
de ser titular de direitos e deveres na ordem jurídica.
No entanto, nem toda pessoa pode exercer concretamente os direitos de que é titular, porque lhe falta
discernimento, falta-lhe capacidade de compreender as eventuais conseqüências do comportamento, falta
maturidade intelectual seja em razão de pouca idade seja em razão de alguma causa bio-psico-patológica.
Assim é preciso distinguir a capacidade de direito ou de gozo da capacidade de fato ou de exercício. A
capacidade de direito ou de gozo, viu-se, consiste na prerrogativa de o sujeito de direito poder titularizar
direitos e deveres.
A capacidade de fato ou de exercício consiste na prerrogativa de o sujeito de direito poder por si próprio
atuar na ordem jurídica exercendo os direitos e cumprindo os deveres de que é titular.
A capacidade de direito, portanto, é reconhecida a toda pessoa humana que tenha personalidade jurídica,
isto é, que tenha nascido com vida, pouco importando que a pessoa tenha nascido com desenvolvimento
mental incompleto ou retardado ou que seja portadora de alguma necessidade visual.
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É o nascer com vida que lhe assegura essa prerrogativa – personalidade jurídica e capacidade de direito ou
de gozo. Não há, assim, qualquer restrição à capacidade de direito porque ela é a expressão da condição
humana.
Se fosse possível estabelecer-se alguma restrição à capacidade de direito, o conceito de personalidade
jurídica não teria sentido algum e o Direito perderia sentido finalidade.
Assim, a capacidade de fato ou de exercício pode sofrer limitações impostas pela lei. A incapacidade,
portanto, é uma limitação imposta pela lei ao exercício por si só dos atos da vida civil, que a pessoa humana
titulariza porque tem capacidade de direito ou de gozo.
A incapacidade é um instituto protetivo dos interesses aquelas pessoas que por alguma razão não têm
amadurecimento intelectual ou discernimento para distinguir o certo do lícito do ilícito ou o conveniente
do prejudicial.
Lembre-se de que toda pessoa humana e, pois, toda pessoa natural tem capacidade de direito ou de gozo,
porque tendo nascido com vida, adquiriu personalidade jurídica.
Algumas pessoas, entretanto, não podem exercer por si mesmas os direitos que têm. Elas sofrem algumas
restrições na sua capacidade de fato ou de exercício e precisam da ajuda de outra pessoa.
As pessoas que podem exercer os seus direitos sem a ajuda de outras pessoas têm capacidade plena; as que
sofrem alguma limitação, têm capacidade limitada.
O quadro abaixo sintetiza o que dissemos:
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Uma questão importante que se relaciona com o problema da capacidade é o da legitimação. A legitimação
é conceito que o Direito Civil toma emprestado do Direito Processual representa uma relação de
pertinência, de conexão do sujeito em relação a determinada situação jurídica.
Na verdade, a legitimação é uma condição imposta pela lei para a prática de certos e determinados atos.
Nesse sentido, uma pessoa natural poderá ter a capacidade plena de realizar determinado ato, mas nas
condições que o praticar, poderá lhe faltar a legitimação.
Para ilustrar os conceitos de capacidade e de legitimação e você poder compreender a diferença entre esses
institutos, pense no caso, por exemplo, de pessoas casadas.
Pessoas casadas têm capacidade plena, isto é, tanto são titulares de direito como podem exercer por si
mesmos os atos da vida civil. No entanto, se essas pessoas forem casadas pelo regime da comunhão
universal de bens imóveis, elas não poderão vender seus bens sem o consentimento do outro cônjuge.
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Não estão, portanto, legitimados a vender os bens imóveis. A legitimação, no caso, se dá com o
consentimento do outro cônjuge. É o que determina o art. 1.647, do CC e tal como essa situação, outras
existem no Código Civil. Você pode conferir os arts. 496, 580 e 1.749, I, todos do Código Civil, dentre outras
disposições que estabelecem condições necessárias ao lado da capacidade de fato para a prática de
determinados atos da vida civil.
Percebe-se, assim, que em algumas situações descritas pela norma jurídica será preciso mais que a
capacidade de fato para a prática de determinados atos da vida; será preciso, também, a legitimação para a
prática desses atos.
 
ATIVIDADE FINAL
(OAB-SP 2008_Adaptada) Pessoa é todo ente físico ou moral suscetível
de direitos e obrigações, sendo, portanto, sujeito de direitos.
Considerando os dispositivos do Código Civil relativos à pessoas
natural, examine as proposições abaixo.
I - A capacidade de exercício da pessoa natural corresponde à sua
inaptidão para ser sujeito de direito.
II - A capacidade de exercício ou de fato da pessoa natural pressupõe a
de gozo ou de direito, mas esta pode subsistir sem aquela.
III - A capacidade de fato da pessoa natural não pode sofrer restrições,
porque ela existe a despeito da capacidade de gozo.
Assinale a alternativa correta:
A. Apenas a proposição I está correta.  
B. Apenas a proposição II está correta. 
C. Apenas a proposição III está correta. 
D. Todas as proposições estão parcialmente correta. 
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REFERÊNCIA
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2008, v.1
GAGLIANO, Pablo Stolze; FILHO, Rodolfo Mancuso. Novo Curso de Direito Civil. São Paulo: Saraiva, 2009,
v.1.
GOMES, Orlando. Introdução do direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2009, v.1.
RODRIGUES, Silvio. Direito civil. São Paulo: Saraiva, 2007, v. 1.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. São Paulo: Atlas, 2009, v. 1.
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