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FICHA DESTAQUES/ REFERENTE DE OBRA CIENTÍFICA
1 NOME DO AUTOR EM FICHAMENTO: 
Marina Bordin Vicenzi
2 OBRA EM FICHAMENTO:
LONGO, Adão. O Direito de Ser Humano/ Adão Longo. - Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
3 ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO: 
Investigar as contribuições da filosofia para a formação do Direito no século XXI.
4 DESTAQUES CONFORME O REFERENTE:
4.1 “Aristóteles já nos ensinava que agir injustamente não implica necessariamente ser injusto, pois um homem poderia até deitar-se com uma mulher, por paixão; ou pode não ser ladrão, a pesar de ter roubado, por fome”. “Agir não é a mesma coisa que ser”. “A ação pode determinar uma aparente violação da lei, no seu aspecto puramente formal, literal, restrito, porém poderá ser justificada pela circunstancia ou pela necessidade”
. (p.65)
4.2 “O que se espera, e bem se começa a observar, é uma gradual compreensão, e consequentemente aplicação, dessa tese fundamentalista, que recoloca o sentimento do justo como uma essência da legalidade.” (p.67) 
4.3 “Ao ver, ouvir ou tatear, o homem se pergunta: por quê? Por que eu, por que o outro, por que nós, por que no mundo, por que o ser? A resposta pode ser o acaso, pode ser a natureza, pode ser Deus, pode ser o nada ou ninguém. É este questionamento que faz nascer a filosofia e é nessa relação de vidas que se faz emergir o Direito”. (pg. 97)
4.4 “Quando assim o homem indaga sobre a sua justa relação com o outro, sobre o limite de seus impulsos egoístas, imposto pela tendência natural do instinto de sociabilidade, ou ainda sobre as ações, ou sanções, necessárias para satisfazer a exigência da harmonia social, aí, nesta oportunidade, é que brota o Direito [...]”. (pg. 97)
4.5 “Em sentido lato, filosofia é todo mergulho íntimo, profundo, no interesse humano dos seres, onde o homem pode chegar com seus espantos e suas questões.” “E sem se fazer depender de respostas ou soluções”. (pg. 98)
4.6 “Por precisões ou insuficiências, necessidades ou carências, o Direito busca a Filosofia, no afã de plenificar-se”. E cristaliza-se numa nova forma de estudo, que foi denominada Filosofia do Direito”.
4.7 “O Direito é definido e limitado na proposta e consecução de suas metas ou objetivos, mas só se realiza plenamente no vislumbre e na persecução de seu fim, de suas finalidades, que desembocam, necessariamente, na justiça, seu caminho e sua alvorada”. (pg. 260)
5 REGISTROS PESSOAIS DO FICHADOR SOBRE OS DESTAQUES: 
5.1 “Nem todas as ações humanas, podem caracterizar o sujeito. Não se devem generalizar os fatos. Por exemplo, nem todas as pessoas que roubam, o fazem por plena vingança, ou inveja alheia. Muitas vezes alimentos ou suprimentos, são roubados, simplesmente para poder garantir a vida de alguém”. “Portanto, não se pode acusar uma pessoa de ser, por algo que ela fez”.
5.2 “O sentimento de justiça como sendo uma essência da legalidade e legitimidade da lei, é mal considerado por quem vê o Direito como uma técnica, ou a quem se restringe aos métodos”. “Esse mergulho fundo, de sentir o Direito, foi tantas vezes esquecido e desprezado nas atividades jurídicas, porém, é indispensável para a realização do legítimo Direito, já que sem a conscientização de que é necessário sentir o Direito, não é possível a sua compreensão”. 
5.3 “A filosofia nasce da indagação do homem sobre tudo o que vivencia no mundo”. “O ser humano, começa a questionar a partir de quando começa a pensar”. “Percebe-se que as crianças têm duvidas cada vez mais elaboradas, e sobre os mais variados assuntos, e essa é a prova de que a filosofia é inerente à pessoa humana, assim como é inerente ao Direito”. “No Direito, é necessário que se tenha um conhecimento dos fatos, e para que esse conhecimento não seja apenas parcial, a indagação e o recorrer à filosofia são essenciais”. 
5.4 “Quaisquer pessoa que tenha um conhecimento básico sobre o que é direito, e sobre as consequências de não se agir conforme a lei vai elaborar indagações enquanto convive socialmente”. “Quais são meus limites?” “Até onde posso ir?”. “É bastante óbvio que os atos impulsivos e instintivos que acarretem uma má convivência, podem vir a ter consequências ou até mesmo sanções.” “É nessa relação que convivem a filosofia e o Direito”.
5.5 “Se faz necessária no Direito a ideia de que precisamos semear dúvidas, indagações, abrir caminhos e elaborar teses, para julgar casos com a maior certeza possível de que este esse julgamento esteja sendo justo”. “Não basta criar uma concepção própria, sem antes analisar todos os lados do que está sendo discutido”.
5.6 “A Filosofia serve para tornar pleno o Direito, para que esse por sua vez, trabalhe em prol da justiça e do saber”. “Nada torna mais amplo o Direito, do que a ideia de transparência e legalidade.”
5.7 “Para se realizar, o Direito precisa que as suas finalidades sejam totalmente de justiça”. “A justiça possui um valor, que pode até mudar dependendo do livre-arbítrio de cada pessoa, mas que não muda sua legitimidade”.

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