(Estudo de Caso) Analise Ergonomica do Trabalho

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Análise Ergonômica do Trabalho 
Paciente: N.F 
Abordagem Auditiva 
Faculdade de Ciências da Saúde 
Curso de Fisioterapia 
• 29 anos de experiência em mecânica industrial 
• Desde 1985 com uso de EPI – Curso 
Preparatório oferecido pela empresa 
• Óculos, máscaras e luvas variadas, capacete, 
refletores luminosos no uniforme, abafadores 
de ruído, roupas de PVC, botas com bico de 
ferro 
• Um centro ambulatorial com enfermeira e 
medicamentos 
• Um ou dois técnicos de segurança por área 
Espaço Físico 
• Área de trabalho de aproximadamente 400m 
de comprimento, com cerca de 10 a 15 
máquinas de tamanhos variados (de 1 a 30m 
de altura) que funcionam 24h por dia, com 
produção que pode chegar a 300mil/dia. 
• Pode ser remanejado para outros setores 
(Enxofre e “torre” – 340 degraus) 
• Emergências: 1h30m com cilindro de oxigênio 
para o conserto de uma máquina de 
drenagem na lagoa de decantação 
Exposição 
• Caixa de ferramentas: 15kg 
• Motores superaquecidos, resfriados, produtos 
químicos (amônia, ácido sulfúrico, ácido 
fosfórico), ferramentas cortantes, entre 
outros. 
• Posição mais freqüente: agachado 
• Tempo para manutenção do equipamento: de 
4 a 16h (autorização) 
Turbinas a Vapor 
Exaustor Compressor 
Moinho de Corrente 
Acidentes: 
• Martelo de pressão no dedo mínimo: 6 ptos 
• Corte no dedo indicador (apenas curativo feito 
pela enfermeira da empresa) 
• Lombociatalgia após 16h de trabalho 
• Ferpa de metal nos olhos 
• Perca progressiva de 30% da audição em 15 
anos 
 
Seqüelas: 
• Relata dificuldade para ouvir voz e som 
 
• Com o abafador, não consegue conversar com 
os companheiros de trabalho 
 
• Ouve mal ao telefone ou rádio-transmissor 
PERIGO!!! 
• Acidente em Patos de Minas (1983): Explosão 
de um condutor de ácido sulfúrico, um 
trabalhador gravemente atingido, permanece 
com seqüelas (deformidades). 
 
• Acidente em Araxá (1984): Supervisor da área 
ligou turbina a vapor com funcionário dentro 
da máquina, nenhum ferimento. 
 
• Acidente em Uberaba (1992): Vazamento de 
um tanque de amônia, nenhum ferimento 
permanente. 
Intervenção 
• O tratamento não tem efeito enquanto houver 
exposição ao fator de causa 
 
• Processo por dano físico 
 
• Processo pelo tempo de transporte (em 
andamento) – 10 a 15mil para cada 
funcionário