Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
04/11/2012 1 Análise Ergonômica do Trabalho - AET Fisioterapia em Ergonomia A análise ergonômica do trabalho Análise = ação de decompor o todo em suas partes componentes. (lysis = dissolução) Pressuposto reducionista: compreendendo-se as partes, pode-se chegar à compreensão do todo. Só realizamos uma análise, para se compreender algo: um problema ou a falta dele. A construção da ação ergonômica (Guérin et alii, 2004) I. A demanda, ponto de partida da ação: análise e reformulação II. Identificar o que está em jogo III. Esquema geral da abordagem IV. Dimensionar a ação: extensão e duração V. A proposta de ação: o contrato VI. Estruturar-se para conduzir a ação A construção da ação ergonômica (Guérin et alii, 2004) I. Esquema geral da abordagem II. A demanda, ponto de partida da ação: análise e reformulação III. Identificar o que está em jogo IV. Dimensionar a ação: extensão e duração V. A proposta de ação: o contrato VI. Estruturar-se para conduzir a ação II. Identificar o que está em jogo Quem solicitou? Controlar absenteísmo? Qual a disponibilidade orçamentária? A construção da ação ergonômica (Guérin et alii, 2004) I. Esquema geral da abordagem II. A demanda, ponto de partida da ação: análise e reformulação III. Identificar o que está em jogo IV. Dimensionar a ação: extensão e duração V. A proposta de ação: o contrato VI. Estruturar-se para conduzir a ação IV. Dimensionar a ação: (extensão e duração) A complexidade dos problemas A delimitação do campo de estudo O tempo disponível A construção da ação ergonômica (Guérin et alii, 2004) I. Esquema geral da abordagem II. A demanda, ponto de partida da ação: análise e reformulação III. Identificar o que está em jogo IV. Dimensionar a ação: extensão e duração V. A proposta de ação: o contrato VI. Estruturar-se para conduzir a ação V. A proposta de ação: o contrato O conteúdo do contrato: o objeto e conteúdo da demanda, as primeiras hipóteses, os prazos, o orçamento… As condições de êxito: as condições para as análises, os prazos, o acesso a documentos, a difusão dos resultados… 04/11/2012 2 A construção da ação ergonômica (Guérin et alii, 2004) I. Esquema geral da abordagem II. A demanda, ponto de partida da ação: análise e reformulação III. Identificar o que está em jogo IV. Dimensionar a ação: extensão e duração V. A proposta de ação: o contrato VI. Estruturar-se para conduzir a ação VI. Estruturar-se para conduzir a ação Uma função de análise do trabalho atual, de validação e generalização dos resultados e sua projeção nas situações a conceber ou adaptar. Uma função de acompanhamento do projeto e regulação das decisões envolvendo interesses conflitantes. Esquema geral da abordagem Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação Interação com os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 2004) Diagnóstico: local e global A construção da ação A demanda: ponto de partida Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação Interação com os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 2004) Diagnóstico: local e global 1. As origens da demanda .Direção da empresa .Trabalhadores .Organizações sindicais .Conjunto dos parceiros sociais .Instituições públicas .Organizações profissionais 2. A instrução da demanda A busca de informações A construção da ação O funcionamento da empresa Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação Interação com os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 2004) Diagnóstico: local e global I. A dimensão econômica e social II. A dimensão social e demográfica III. As leis e regulamentações IV. O ambiente geográfico V. A dimensão técnica VI. A produção e sua organização A construção da ação A análise do processo técnico e das tarefas Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação Interação com os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 2004) Diagnóstico: local e global I. Da análise das tarefas à abordagem da atividade II. A escolha das situações a analisar III. Os primeiros contatos com os operadores IV. As primeiras investigações Formulação de um pré-diagnóstico: hipóteses de nível 2 O pré-diagnóstico e o planejamento das observações Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação Interaçãocom os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 2004) Diagnóstico: local e global I. Focalização da análise em torno de hipóteses II. No centro das hipóteses: a atividade III. A elaboração do pré-diagnóstico IV. Demonstração e compreensão V. No centro dos métodos: a observação VI. A categorização dos observáveis VII. Planificar a observação para dar conta do desenrolar da atividade VIII. Caracterização do meio e análise da atividade 04/11/2012 3 Definição de um plano Definição de um plano de observação Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação Interação com os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 2004) Diagnóstico: local e global I. Algumas categorias de observáveis Deslocamentos, direção do olhar, comunicações, posturas, ações e tomadas de informação, observáveis relativas ao sistema técnico e ao contexto, a dimensão coletiva, a escala temporal. II. As técnicas de registro Observações instantâneas e contínuas, registros manuais e com aparelhos, gravações em vídeo. III. A descrição da atividade observada Os indicadores estatísticos, as descrições cronológicas, os gráficos, as narrativas. IV. Os limites da observação A variabilidade, a apreensão apenas por ações manifestas A construção da ação As verbalizações (Guérin et alii, 2004) Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação a a Interação com os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 1997) Diagnóstico: local e global As verbalizações I. Os momentos da verbalização e seus objetivos II. As verbalizações sobre as condições de exercício da atividade e suas conseqüências III. As verbalizações em relação a uma atividade observada IV. As modalidades do questionamento V. Das verbalizações à estrutura da atividade A construção da ação O diagnóstico e a transformação Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação a a Interação com os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 2004) Diagnóstico: local e global I. A função do diagnóstico local II. Do pré-diagnóstico ao diagnóstico III. Do diagnóstico à transformação IV. O diagnóstico geral, em relação às possibilidades de transformação V. Toda transformação é um processo de concepção A construção da ação O diagnóstico e a transformação Exploração do funcionamento da empresa e de seus traços: características da população, da produção, indicadores relativos à eficácia e à saúde. Hipóte- ses de nível 1: escolha das situações a analisar. Das primeiras formulações de demanda à identificação dos fatores em jogo: análise da deman- da e do contexto, reformulação da demanda. Análise do processo técnico e das tarefas Observações globais da atividade (observações abertas) Formulação de um pré-diagnós- tico: hipóteses de nível 2 Definição de um plano de observação Observações sistemáticas Tratamento dos dados Validação a a Interação com os operado- res, papel das entrevis- tas e das verbali- zações (Guérin et alii, 2004) Diagnóstico: local e global VII. Identificar os atores e os objetivos VIII.Formular objetivos detalhados antes de escolher soluções IX. Avaliar as soluções propostas X. A chegada dos equipamentos, a fase de ajuste e a partida XI. A vida cotidiana XII. Avaliar a ação ergonômica, identificar seus efeitos A demanda: ponto de partida da ação ergonômica • Toda demanda é expressão de um certo número de objetivos não necessariamente compartilhados por todos os parceiros. • Às vezes, esses objetivos são até contraditórios. (Guérin et alii, 2004) É sempre necessário fazer a análise de uma demanda socialmente expressa, para definir seu objeto e as possibilidades de ação. As origens da demanda • Projetos de concepção: transformações profundas das atividades. Os objetivos são bastante amplos e, nem sempre, muito claros no início. • Evolução permanente das empresas: questões não resolvidas há longo tempo e que, no momento, é indispensável responder. São demandas pontuais. Ex.: atender à evolução da legislação. Os objetivos a alcançar são relativamente claros. (Guérin et alii, 2004) 04/11/2012 4 A instrução da demanda: • O ergonomista deve: discernir o conjunto dos elementos implícitos; deve saber que os problemas expressos refletem apenas uma parte dos que se relacionam à situação de trabalho; interrogar-se sobre os problemas potenciais; reformular a demanda inicial numa problemática centrada na atividade de trabalho. (Guérin et alii, 2004) Como reformular essa demanda vinda da CIPA? • CIPA da Regional Nordeste da Prefeitura Municipal de BH quer saber o porquê do absenteísmo elevado entre professores. • Hipóteses da CIPA: o absenteísmo é mais elevado nos meses que precedem as férias: maio, setembro e outubro. Parece que o professor entra em falência nesses períodos críticos. • Justificativas mais freqüentes para as faltas: hipertensão e depressão. A hipertensão e a depressão não seriam os motivos do absenteísmo? A instrução da demanda • A formulação inicial é colocada em termos de problemas a resolver, isolados de seu contexto. Logo, pedem receitas circunstanciadas e circunscritas a problemas pontuais. • Muitas vezes, a representação que se tem da ergonomia é limitada às condições materiais de trabalho e aos ambientes físicos. Por exemplo, venda de cadeiras, monitores etc. (Guérin et alii, 2004) A instrução da demanda• Logo, é necessário reformular a demanda; hierarquizar os diferentes problemas; articular esses problemas entre si; apontar outros problemas. Freqüentemente o problema levantado pela empresa é relativo a um incômodo que se apresenta cotidianamente. (Guérin et alii, 2004) Incômodo cotidiano. Identificar as causas dos problemas de DORT relacionados com o processo produtivo de uma fábrica de forjados em aço. O comportamento geral indica postura e força como riscos evidentes. Tipos de demandas • É raro que as demandas feitas ao ergonomista estejam relacionadas, desde o início, com o conjunto de fatores. • O motivo desencadeador é a construção ou a melhoria do desempenho do sistema em relação aos sistemas existentes em razão de exigências de qualidade ou de competitividade do ambiente, clientes e concorrentes etc. 04/11/2012 5 Tipos de demandas Redução dos efeitos negativos sobre os homens limitando os riscos ligados a: • posturas desconfortáveis, • gestos que originam uma patologia de hipersolicitação (operadores em linha de montagem de aparelhos eletrodomésticos), • deslocamentos desnecessários (hospitais), • trabalho noturno (escolha das escalas e dos horários). Tipos de demandas • Trata-se de evitar que a atividade desenvolvida conduza a modificações não previstas na tarefa (adoção de modos operatórios mais rápidos e perigosos) quando as questões de segurança são importantes (indústria química, aeronáutica) antecipando as conseqüências da tarefa sobre a atividade, ferramentas e procedimentos de trabalho, de tal sorte que a atividade contribua à aquisição e ao desenvolvimento de competências individuais e coletivas. Demanda vindo da direção da empresa • Empresa construtora de imóveis residenciais Grande volume de reclamações e exigências quando os proprietários começam a habitar o imóvel. • Questões: mau uso do imóvel ou falhas técnicas na construção? Demanda vinda da CIPA • CIPA da Regional Nordeste da Prefeitura Municipal de BH quer saber o porquê do absenteísmo elevado entre professores. • Hipóteses da CIPA: o absenteísmo é mais elevado nos meses que precedem as férias: maio, setembro e outubro. Parece que o professor “entra em falência” nesses períodos críticos. • Justificativas mais freqüentes para as faltas: hipertensão e depressão. Demanda vinda do SESMET • Dor e fadiga na Linha de Acabamento Final de Virabrequins de Moto e Pontas de Eixo de Automóveis em uma empresa metalúrgica especializada em produtos forjados em aço. • ”Os dados foram fundamentados em questionários dirigidos aos trabalhadores desta empresa, em que no referido setor, identificamos um quadro de queixas significativas”. Demanda vinda de gerência de Recursos Humanos • Número elevado de afastamentos de motoristas e ajudantes de distribuição de bebidas devido a problemas osteomusculares em empresa de armazenamento, transporte e distribuição de cargas. 04/11/2012 6 Demanda vinda do MTE • Empresa de fundição de alumínio foi notificada: melhorar a ventilação nos postos de abastecimento dos fornos de fundição e demais locais com emissão de calor; introduzir pausas para os trabalhadores da limpeza do forno de fundição e manuseio de material fundente; identificar o risco ergonômico de esforço físico e postura inadequada para os operadores de REMELT. Demanda de origem indeterminada • Estudo do leiaute de consultórios odontológicos de BH, visando sua reformulação para um sistema mais eficaz e buscando a solução das demandas originadas dos profissionais da área: dores ósteo-musculares, estresse, tensão emocional, ruído, acidentes. Objetivos não compartilhados ou contraditórios • Local: Centro de Pós-graduação da Faculdade de Medicina da UFMG. • A chefia administrativa queixa-se de sobrecarga de trabalho apesar de ainda haver perspectiva de crescimento do setor e aumento de trabalho (sem possibilidade de aumento de pessoal). • A chefia docente acha que o trabalho está só desorganizado. • Espera-se que a análise defina se há sobrecarga ou desorganização. O ponto de vista dos operadores • Colegiado do Curso Médico • Sobrecarga ou desorganização? As verbalizações das funcionárias: há falta de informação dos órgãos superiores; problemas na distribuição das tarefas (divisão); falta de equipamentos; conflitos com a Seção de Ensino; problemas de atendimento ao público: agressões verbais e quase físicas. Construir a ação do ponto de vista do trabalho A definição dos problemas levantados em relação à distância prescrito/real e as modalidades de sua gestão Objeto da ação Posicionamento da ação Condições da ação A identificação dos pontos de articulação da atividade (conseqüências, divergências) com os outros da empresa A implantação das condições (éticas, sociais, institucionais…) de uma confrontação dos pontos de vista Condições Atividade Resultados Tarefa O aporte de conhecimento sobre a atividade de trabalho Condições Atividade Resultados Técnicas Gestão Organização Manutenção Qualidade A leitura do funcionamento da empresa do ponto de vista da atividade Trabalho Saúde Segurança Produtividade Flexibilidade & O debate sobre as representações da empresa a partir do trabalho (estatuto, projetos…) Resultados da ação Efeitos da ação Fatores em jogo O enriquecimento do memorial descritivo das transformações (concepção, adaptação, formação, organização…) A consideração do trabalho como variável estratégica (processo de concepção, negociação…) A ampliação das margens de manobra e a negociação dos compromissos (redefinição dos objetivos…) Constituir o ponto de vista da atividade Identificar a diversidade dos pontos de vista Favorecer a confrontação dos pontos de vista A definição dos objetivos da ação A formulação do diagnóstico A instrução da demanda (Guérin et alii, 2004) A busca de informações pertinentes • Consulta à direção da empresa e aos representantes dos trabalhadores Conhecer o que pensam da demanda inicialmente formulada, de seu objeto e das finalidades desejadas. Conhecer como situam o(s) problema(s) objeto(s) da demanda. O ergonomista deve explicar quem é, o que se pode fazer e como se pode fazer. 04/11/2012 7 A busca de informações pertinentes • Consulta à supervisão e aos departamentos da empresa possuem informações, formalizadas ou não, que dizem respeito aos problemas levantados. podem expressar seus pontos de vista sobre os problemas; cada um pode expor seu grau de competência para a resolução dos problemas. Posições e dados da direção técnica • Sempre se prefere conservar meios de execução bem experimentados. • Para mudar: muitas horas de estudo e dados claramente demonstrativos • Produção abaixo do esperado. • Controle de qualidade: boa fonte de dados. Espera-se produto de quantidade constante mais de alta qualidade. Posições e dados da direção técnica • Serviço de manutenção: conhece panes: freqüência e custo. Nada se programa para prevê-las e preveni-las. • Compra de peças de reposição: substituição mais freqüente que o previsto. O Departamento de Recursos Humanos pode fornecer composição do pessoal em idade, tempo de serviço, sexo; distribuição das qualificações,categorias; rotatividade; dificuldades de contratação e tempo gasto na substituição; absenteísmo: com o que varia? conflitos interindividuais e pedidos de transferência. Dados do Serviço Médico • Morbidade • Queixas gerais Os dados podem ser divulgados desde que coletivamente. Segurança do trabalho • Incidentes: atingem apenas objetos • Acidentes: provocam lesão corporal Situações mais perigosas: situações não previstas atividades sucessivas no mesmo local comunicações insuficientes ou ambíguas 04/11/2012 8 A busca de informações pertinentes • Visita à empresa e à situação a que se refere a demanda melhor compreender as questões levantadas e como elas se manifestam para os operadores; estabelecer contato com os operadores; informar os motivos da ação ergonômica; situar as características da situação envolvida no conjunto mais amplo e mais complexo de uma unidade técnica, organizacional e social. A busca de informações pertinentes • Visita à empresa e à situação a que se refere a demanda verificar se a demanda é um problema restrito a um setor ou se se refere a todo um departamento ou à empresa inteira; verificar a amplitude do problema levantado, a existência de outras questões e, eventualmente, estabelecer uma hierarquia entre elas. RESUMINDO • Existe uma dimensão econômica considerável nas más condições de trabalho. • Certos aspectos não são nocivos aos trabalhadores mas têm influência grave sobre a produção. • Ergonomista não pode prescindir de dados coletados na gerência de produção.
Compartilhar