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TRABALHO DE GEOMATICA 2 - BACIA HIDROGRÁFICA

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UNIVERSIDADE DE UBERABA
RAFAEL ALEXANDRE FERREIRA 
TRABALHO DE GEOMÁTICA II
UBERABA – MG
2017
UNIVERSIDADE DE UBERABA
RAFAEL ALEXANDRE FERREIRA 
 
TRABALHO – BACIA HIDROGRÁFICA DO MUNICIPIO DE UBERABA-MG
Trabalho apresentado à Universidade Uberaba como parte das exigências à conclusão do componente curricular Geomática II - 5º período do Curso de Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Ronaldo Alves de Faria 
UBERABA - MG
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................04
2. OBJETIVO......................................................................................................05
3. DESENVOLVIMENTO.................................................................................05
3.1 BACIAS HIDROGÁFICAS.........................................................................06
3.1.2 Bacia Estadual do Rio Uberaba 
4. ÍNDICES PLUVIOMÉTRICOS...............................................................................08
5. CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS......................................................................14
6. REFERÊNCIA............................................................................................................17
1. INTRODUÇÃO
A disponibilidade e qualidade da água estão relacionadas com o padrão de vida de uma população podendo influenciar e impondo limites ao desenvolvimento em várias regiões do mundo como demonstrado ao longo história da humanidade. 
É perceptível que o problema maior não é a zona urbana com suas edificações e o consumo diário de água dos indivíduos e sim os proprietários rurais, as grandes usinas e empresas que consomem uma enormidade de água. É preciso colocar em prática a legislação hídrica devido à emergente necessidade da valoração da água como a única forma de frear o excessivo consumo desse bem precioso. Atualmente, desperdiça-se água justamente porque o valor cobrado por ela é baixo. Com um preço justo, o natural é que essa distorção seja corrigida, de modo que a água passe a ser vista como um recurso nobre, assim como o petróleo.
 
A gestão dos recursos hídricos é um instrumento que orienta o poder público e a sociedade na utilização dos recursos ambientais na área d e abrangência de uma bacia hidrográfica e favorece o desenvolvimento sustentável. 
2. OBJETIVO
O objetivo principal deste trabalho é contemplar Bacia hidrográfica do município de Uberaba, Índices pluviométricos e equação de chuva para o município de Uberaba, captação das águas pluviais (escoamento), tempo de percolação ou deslocamento, problemas e sugestão de soluções.
3. DESENVOLVIMENTO
A bacia hidrográfica do rio Uberaba abrangendo os municípios de Uberaba,
Veríssimo, Conceição das Alagoas e Planura. Esta área possui importante significado econômico para o Estado de Minas Gerais. O uso intensivo do solo resulta em uma série de conflitos e, nas áreas de suas micro bacias destacam os seguintes usos e impactos diretos ou indiretos:
Disposição inadequada de resíduos sólidos;
Queimadas irregulares;
Uso indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes;
Poluição de córregos afluentes;
Atividades de extração de cascalho que implicam em impactos significativos ao rio Uberaba e ao sistema hidro geológico;
Pecuária em condições inadequadas de manejo, inclusive superpisoteamento e ocupação de áreas com inclinação indesejada;
Desmatamentos resultando em poucos remanescentes das formações vegetais que recobrem vertentes e os vales dos cursos d’água.
3.1 Bacias Hidrográficas
Os rios que compõem a malha hidrográfica do município de Uberaba pertencem às bacias dos rios Grande e Paranaíba (Ver Figura 2.1). 
Figura 1Bacias Hidrográfica de Uberaba
Destacam-se, como cursos d’água de maior extensão e volume, os rios Araguari, Cabaçal, Claro, Estiva, Grande, Tijuco, Uberaba e Uberabinha. 
Bacia Estadual do Rio Uberaba 
A bacia do rio Uberaba possui uma área aproximada de 2.346 km2 e destaca-se por sua importância em termos de recursos hídricos e aspectos econômicos ligados às atividades agrícolas e abastecimento da cidade de Uberaba com 261.457 habitantes, sendo atualmente a principal fonte d’água deste município, donde é retirada uma vazão diária legal de 0,9 m3/s. 
Acima da captação de água para a cidade de Uberaba, a bacia do rio Uberaba ocupa uma área de 529,4 km2 e concentra, atualmente, cerca de 75% da população urbana do município, enquanto os 25% restantes estão localizados diretamente na bacia do rio Grande.
O rio Uberaba pertence a bacia hidrográfica do Rio Grande e possui uma área de 2.374,5 km2 e extensão de cerca de 150 km.
O rio Uberaba é o principal corpo hídrico do Município de Uberaba, cruzando o município no sentido leste/oeste. O rio Uberaba constitui-se na principal fonte de água para o abastecimento humano da cidade (retirada de vazão diária legal de 0,9 m3/s), apresentando o sério agravante de não suprir a cota de abastecimento necessária no período de seca. Além do mais, é o corpo receptor da maior parte dos despejos urbanos e industriais in natura do município. 
Este rio nasce na porção leste do município de Uberaba, próximo ao trevo que dá acesso ao bairro de Ponte Alta, na rodovia BR-262 - Km 756, numa altitude de 1.012m, percorrendo, desde a sua vertente mais extrema até a foz, um total aproximado de 150Km.
Logo após a nascente o rio Uberaba precipita-se em uma cachoeira de 26 metros de altura. 
A partir dessa cachoeira passa a correr dentro de uma grota com barrancos altos de aproximadamente 18m de altura e inclinação acima de 30º, protegidos por densa mata nativa composta de árvores de porte médio e grande. 
Após a captação, o rio percorre 4km recebendo lançamentos de esgoto bruto até a Ponte Velha da Universidade, já dentro da zona urbana de Uberaba. 
O rio atravessa o perímetro urbano percorrendo uma distância de 4,5Km, recebendo muitos lançamentos de efluentes in natura. Deste ponto segue na distância de 40 Km sempre no rumo noroeste, onde recebe, pela margem direita, o rio Santa Gertrudes, afluente mais importante em volume de água. 
A partir daí segue no rumo sudeste, recebendo o ribeirão Veríssimo, e outros de igual importância, até chegar no município de Campo Florido. Percorre neste trecho mais 17 Km, cruzando a rodovia a BR 262 e segue até o município de Conceição das Alagoas, onde cruza o perímetro urbano da cidade. Deste ponto segue por mais 22Km até o município de Planura, onde deságua no rio Grande. Todo o leito do rio corre sobre o basalto, formando rápidas e pequenas cachoeiras com destaque para a cachoeira da Hyleia.
Bacia Estadual do Rio Tijuco 
Esta bacia é, predominantemente ocupada pela atividade rural, sobretudo a pecuária, convivendo com algumas atividades de produção agrícola. Há indicações de atividades de extração de argila. 
Bacia Estadual do Rio Araguari 
Localizada na fronteira com o Município de Nova Ponte, apresenta ocupação mais intensa, especialmente nas proximidades com a bacia do Rio Uberaba. 
Bacia dos afluentes do Rio Grande 
Nesta bacia se localizam o Distrito Industrial III e o Aterro Sanitário do município de Uberaba, além dos bairros rurais de Capelinha do Barreiro, Baixa, Aterro, Peirópolis e Ponte Alta.
3.2 Índices Pluviométricos e equações de chuvas
Os coeficientes de variação da precipitação mensal (Quadro 1) mostram que a variabilidade desse atributo é relativamente alta, de acordo com a classificação de Gomes (2000). A variabilidade se torna mais pronunciada na estação seca, que apresenta coeficientes de variação entre 61,37 % e 161,08 %. A ausência total de chuvas em alguns anos da série, no período da seca, pode ser a explicação dessa variabilidade e, esse fato indica que estimativas feitas com a média aritmética podem apresentar precisão e confiabilidade duvidosas,pelo fato de essa medida de posição não ser a mais adequada para representar a variável, pois é altamente influenciada por valores extremos.
QUADRO 1 – Estatísticas da precipitação total mensal (mm) e total anual (mm) na Estação Climatológica de Uberaba – MG, no período de 1914 a 2000
A alta variabilidade de dados de precipitação pluviométrica e a baixa confiabilidade na média aritmética para representar essa variável também foram verificadas por Medina & Leite (1984), Eltz et al. (1992) e Ribeiro & Lunardi (1997). 
O atributo precipitação anual mostrou-se relativamente pouco variável (CV = 14%). Esse fato ocorre por esse valor ser a somatória de toda a chuva do ano e, consequentemente, meses relativamente secos em determinados anos são compensados por precipitações de meses chuvosos e, no total, os valores finais de ano para ano são mais uniformes do que dentro dos anos. 
Nas Figuras 1 a 13 encontra-se o comportamento da variável precipitação mensal e anual na série estudada. 
Observa-se assimetria acentuada para os meses de maio a setembro e tendência à simetria para os demais meses e também para os valores anuais. A análise exploratória dos dados revelou que a precipitação mensal na Estação Climatológica de Uberaba se comporta de forma diferenciada entre os meses do ano, definindo claramente um período seco, com precipitação abaixo de 150 mm/mês, e um período chuvoso, com precipitação acima de 150 mm/mês. 
Os semivariogramas experimentais são apresentados nas Figuras 14 a 26. 
Verifica-se por meio das Figuras 14, 18, 21, 25 e 26, que representam, respectivamente, os semi-variogramas para o meses de janeiro, maio, agosto, dezembro e do total anual, que ocorreu uma fraca dependência temporal da precipitação. 
O ajuste de modelos de semivariogramas, com alcance da dependência temporal de no máximo 12 anos, associado à técnica de krigagem, pode ser utilizado para realizar estimativas da precipitação mensal em curtos períodos de tempo e, nesses casos, uma aplicação prática pode estar associada às estimativas das falhas existentes nos registros históricos, utilizando, como informações básicas, o modelo de dependência temporal e os registros de anos vizinhos em relação ao valor a ser estimado
Os semivariogramas experimentais apresentados nas demais figuras revelam um comportamento aleatório para a precipitação pluviométrica, pois os semivariogramas apresentaram efeito pepita puro. Tal fato mostra que não ocorre dependência temporal das precipitações mensais e da precipitação anual e, portanto, métodos de estimação que consideram independência entre as amostras podem ser utilizados na avaliação e previsão temporal nesses casos.
CONCLUSÕES 
a) A precipitação mensal e anual, na Estação Climatológica de Uberaba, apresentou dependência temporal fraca ou não apresentou dependência temporal, para a série estudada. 
b) Para os casos em que o semi-variogramas apresentou efeito pepita puro, as estimativas de precipitação pluviométrica podem ser feitas, considerando independência entre épocas de coleta de dados.
5. CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS (ESCOAMENTO)
Drenagem Urbana e Controle de Cheias:
O principal problema de drenagem urbana da cidade de Uberaba resulta das inundações freqüentes de sua área central, decorrente da insuficiência dos principais canais e galerias existentes. O Município já tinha contratado anteriormente um Plano de Controle de Cheias urbanas cujos estudos hidrológicos e hidráulicos concluíram pela implantação de 4 bacias de detenção para amortecer os picos de vazão de modo reduzi-los à capacidade de escoamento das galerias existente. Uma dessas bacias, a maior delas, foi implantada. Recentemente, na fase de preparação do Projeto, novos estudos hidrológicos e hidráulicos foram desenvolvidos pela Fundação Cristiano Ottoni da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, com a finalidade de: (i) avaliar as condições do escoamento pluvial nos canais e galerias principais em diversos cenários de desenvolvimento urbano; (ii) avaliar os riscos atuais e futuros e suas consequências; (iii) identificar alternativas de controle de cheias e de redução de riscos; (iv) propor a solução considerada mais vantajosa sob os pontos de vista econômico e ambiental. Neste estudo, diversas alternativas foram propostas e estudadas, incluindo a de construção de bacias de detenção, implantação de galerias adicionais ou túneis para aumento de capacidade de escoamento das vazões de cheias. Estas alternativas foram avaliadas isoladamente ou combinadas de modo a buscar a solução mais adequada sob os pontos de vista de técnico, econômico e ambiental.
 
Os resultados dos estudos hidrológicos e hidráulicos elaborados evidenciam que manter o sistema com a configuração atual seria sujeitar a população a prejuízos e danos com recorrência inaceitável (2 anos) e envolvendo risco de perda de vidas humanas. A proposta inicial de complementar o sistema existente com bacias de detenção nas sub-bacias de drenagem do córrego das Lages também se revelou insuficiente para garantir controle de cheias com período de recorrência maior que 5 anos.
 
As demais alternativas foram propostas e analisadas com o objetivo de assegurar o controle de cheias com a recorrência de 25 anos. Dentre elas, salientou-se como a de maior viabilidade técnica, econômica e ambiental, a alternativa que considera a complementação de capacidade do sistema atual, incluindo a bacia de detenção recentemente construída e a implantação de galerias adicionais no sistema de drenagem. Esta alternativa proposta está sintetizada na Figura 3 e Tabela 3, a seguir.
Figura 3. Bacia hidrográfica do córrego das Lajes – diagrama unifilar considerando-se a adoção de canais de reforço como galerias convencionais 
6. REFERÊNCIA 
Comitê Bacias hidrográficas | Disponivel em : | http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/conteudo,595 | Acesso em 11 de dezembro de 2017.
Relatório Ambiental Uberaba Agua viva PDF | Disponivel em: | http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/agua_viva/arquivos/avaliacao_ambiental/Relatorio%20Ambiental%201.pdf | Acesso em 11 de dezembro de 2017.
Projeto Agua viva Uberaba | Disponivel em: | http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/agua_viva/arquivos/avaliacao_ambiental/Uberaba%20EA%20SumarioEX_R14_PORTU.pdf | Acesso em 11 de dezembro de 2017.

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