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PRIMEIROS SOCORROS Nayche Santiago Santana - Biomédica - Mestrado Biologia da Relação Parasito Hospedeiro – Área: Imunologia -Especialização Biomedicina Estética nayche.s@hotmail.com NEGLIGÊNCIA • Falta de atenção ou cuidado - Inobservância de deveres e obrigações • Acidente de veículos - lesões e fraturas variadas. É óbvio solicitar exames para detectar um TCE • Alta Médica prematura • Amputar uma perna quando a outra é que estava doente • SABE E NÃO FAZ IMPERÍCIA • Se revela pela ignorância ou inabilidade a arte ou profissão que pratica • É uma forma culposa que gera responsabilidade civil e/ou criminal pelos danos causados. • Artigo 18,II,Código penal e nos artigos 617 e 951 do Código Civil • Ex: médico conhece a doença, sinais e sintomas e prescreve errado; Cirurgião que ao operar lesa vaso, nervos ou músculos • FALTA DE HABILIDADE PARA REALIZAR UM ATO • NÃO SABE E FAZ IMPRUDÊNCIA • Comportamento de precipitação, de falta de cuidados. • É atuar sem precaução, precipitado, imponderado. • Ato de agir perigosamente • Ex: operar sem equipamentos necessários; 2 anestesias simultâneas. • SABE E FAZ ERRADO APH Atendimento pré hospitalar é o atendimento emergencial em ambiente extra-hospitalar. É um dos elos da cadeia de atendimento a vítimas sendo também conhecida como OS ou resgate É destinado às vítimas de traumas(acidentes de trânsito, acidentes industriais, acidentes aéreos etc), violência urbana (baleado, esfaquado etc), mal súbito (emergências cardiológicas, neurológicas etc) e distúrbios psiquiátricos visando a sua estabilização clínica e remoção para uma unidade hospitalar adequada. No Mundo existem diversos protocolos e modelos de atendimento pré hospitalar, destacando o Protocolo Norte-Americano e o Protocolo Francês Protocolo Norte-Americano : aplica-se o conceito de chegar à vítima no menor tempo possível, realizar manobras essenciais para estabilizá-la e removê-la o mais rápido possível a um hospital adequado (princípio conhecido como hora de ouro). No protocolo Francês adota-se o princípio de ofertar o atendimento médico no local até a estabilização da vítima (princípio conhecido como stay and play). No Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram unidades de suporte básico, que são tripuladas por pessoal não médico, treinado em Atendimento Pré Hospitalar e Unidades de Suporte Avançado, nas quais se encontra presente o médico. SUPORTE BÁSICO DA VIDA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A B C D E VIAS AÉREAS ESTABILIZAR CERVICAL RESPIRAÇÃO CIRCULAÇÃO ESTADO NEUROLÓGICO EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA AVALIAÇÃO DO ACIDENTADO Alteração de A-B-C (2005-2010) para C-A-B As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-nascidos). RCP: Ressuscitação Cardiopulmonar ACE: Atendimento Cardiovascular de Emergência MOTIVO DA MUDANÇA Na sequência A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o socorrista abre a via aérea para aplicar respiração boca a boca, e monta o equipamento de ventilação. Com a alteração da sequência para C-A-B, as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo e o atraso na ventilação será mínimo (isto é, somente o tempo necessário para aplicar o primeiro ciclo de 30 compressões torácicas, ou, aproximadamente, 18 segundos; quando dois socorristas estiverem presentes para a ressuscitação do bebe ou da criança, o atraso será ainda menor). MOTIVO DA MUDANÇA A maioria das vítimas de PCR extra hospitalar não recebe nenhuma manobra de RCP das pessoas presentes. Começar com compressões torácicas pode encorajar mais socorristas a iniciar a RCP. A LIBERAR VIAS AÉREAS IMOBILIZAR COLUNA CERVICAL RELAXAMENTO MUSCULAR Levantamento do Queixo IMOBILIZAÇÃO DE COLUNA CERVICAL (PESCOÇO) OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA 1. MANEIRAS DE OCORRER Relaxamento muscular Presença de corpo estranho 2. PROCESSOS DE LIBERAÇÃO • Relaxamento muscular Levantamento do queixo A - VIAS AÉREAS • Técnicas de imobilização da coluna cervical Vítima deitada de costas A - VIAS AÉREAS FORMAS DE DESOBSTRUÇÃO JAW-TRUST CHIN-LIFT OU HEAD TILT VIAS AÉREAS DESOBSTRUÇÃO - LACTENTE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS Manobra de Heimlich (criança) Manobra de Heimlich (consciente) DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS Manobra de Heimlich (inconsciente) DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS • Relaxamento muscular Tapotagem ( consciente ) Manobra de Heimlich ( consciente ) Compressão abdominal ( inconsciente ) Compressão torácica ( obesos e gestante inconscientes ) VERIFICAR A RESPIRAÇÃO ( VER, OUVIR E SENTIR ) B VER, OUVIR E SENTIR B - RESPIRAÇÃO Verificar a Respiração • VOS - Ver, ouvir, sentir; • Suporte ventilatório com oxigênio; • Se for preciso, iniciar reanimação ventilatória. Ventilação Ventilação Boca-Boca VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO BOCA-MÁSCARA VENTILAÇÃO AMBU-MÁSCARA VERIFICAR A CIRCULAÇÃO C Pulso Estado de choque Hemorragias Perfusão capilar C – CIRCULAÇÃO VERIFICAR PULSO ENCHIMENTO CAPLILAR COLORAÇÃO DA PELE HEMORRAGIA PULSO CAROTÍDEO PULSO BRAQUIAL PULSO RADIAL PULSO FEMORAL PULSO POPLÍTEO PULSO TIBIAL • Pulso carotídeo (pescoço); • Se for preciso iniciar reanimação cardíaca; • Efetuar o controle de hemorragias; • Prevenir ou tratar o Estado de Choque. C – CIRCULAÇÃO O que é RCP? Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), consiste na combinação de respiração boca a boca com compressões externas sobre o peito. CIRCULAÇÃO MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA CIRCULAÇÃO MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA CIRCULAÇÃO MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA VERIFICAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA D A OZV ORD RRESPONSÍVELI LERTA D – NÍVEL DE CONSCIÊNCIA VÍTIMA ACORDADA ABRE OS OLHOS COM ESTÍMULO VERBAL ABRE OS OLHOS COM ESTÍMULO DOLOROSO ARREATIVA Nível de consciência Escala de Coma de Glasgow: resposta ocular, verbal e motora a estímulos verbais e dolorosos. A – ALERTA – Neste caso o doente apresenta-se consciente, no entanto é necessário verificar se está orientado no tempo e no espaço, se o discurso que apresenta é compreensível. Caso esteja inconsciente passe a fase seguinte; V – Responde a estímulos VERBAIS – O doente encontra-se inconsciente, neste caso chame pela vítima e verifique se esta reage, e se sim, que tipo de reação obtém ao estímulo verbal, se abre espontaneamente os olhos ou outro tipo de reação; D – Responde a estimulação DOLOROSA – Não se obteve qualquer estimulo à voz, neste caso vai-se provocar dor ao doente, verificando se este reage a dor e se sim que tipo de reação obtemos, se este localiza a dor ou se apresenta um movimento de fuga a dor; I – Sem resposta (IRRESPONSÍVEL)– O doente não reage a nenhum estímulo, quer verbal quer doloroso, no entanto é necessário verificar se este apresenta algum movimento de flexão ou extensão anormal, ou outro tipo de movimentos que possam surgir. Avaliar a resposta pupilar à luz, pois é um bom indicador da existência ou não de sofrimento cerebral. Para isso, deve incidir uma luz diretamente sobre cada uma das pupilas. Miose Constrição (diminuição do diâmetro) da pupila Intoxicação, envenenamento, overdose Midriase Anisocoria (diâmetro) desigual das pupilas Dilatação da pupila PCR EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA E Informações Subjetivas Exame da cabeçaaos pés INFORMAÇÕES SUBJETIVAS Apresentação e dados pessoais da vítima Principal queixa Descrição do acidente Histórico médico EXAME DA CABEÇA AOS PÉS Corpo estranho Secreções Odores 2 - BOCA Deformidades Sangramento Corpo estranho Liquidocefaloraquidiano Deformidades Ferimentos Hemorragias 4 – OUVIDO E NARIZ3 - OLHOS1 - CABEÇA 5 - PESCOÇO 6 – TÓRAX 7 – ABDOMEN Dor Deformidades Dor Deformidades Ferimentos Amplitude respiratória Dor Nódulos Equimoses Eviscerações 8 - PELVE 9 - EXTREMIDADES Dor Estabilidade Dor Deformidades Resposta motora Sensibilidade Perfusão capilar Ferimentos PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA 1. Freqüência de pulso Adulto - 60 a 100 BPM Criança - 120 a 125 BPM Lactentes- 125 a 130 BPM PULSO CAROTÍDEO PULSO BRAQUIAL PULSO RADIAL PULSO FEMORAL PULSO POPLÍTEO PULSO TIBIAL • 3 ausências: • Inconsciência • Ausência de respiração • Ausência de pulso • 2 presenças: • Midriase • cianose 2. Causas da parada cardio-respiratória Afogamento Soterramento Choque elétrico Intoxicação Traumas Doenças (ex: Infarto) Engasgamento (corpo estranho) 3. Sinais e sintomas Ausência de batimento Parada respiratória Inconsciência Lábios e unhas azuladas (cianose) Pupilas dilatadas- midríase SINAIS DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA(PCR) CARDÍACA Inconsciência Não responde aos chamados Não está respirando Pele fria e amarelada Pupilas dilatadas Ausência de batimentos cardíacos RESPIRATÓRIA Ausência do movimento respiratório. Inconsciência Cianose (arroxeamento dos lábios e extremidade dos membros) Dilatação das pupilas 4. RCP – Reanimação Cardio Pulmonar Vítima em DDH e chame auxílio Libere vias aéreas e imobilize a coluna cervical Verifique respiração (se não respira) Faça duas ventilações na boca Verifique pulso na carótida (se não há pulso) Faça 30 compressões no esterno Faça 2 ventilações boca a boca Após 5 ciclos de ventilação/massagem verifique pulso ( se pulsar ) Mantenha freqüência respiratória ( se não pulsar ) Reinicie o ciclo com 02 ventilações 1 2 3 Compressões torácicas Compressões torácicas Compressões torácicas Compressões torácicas • No centro do tórax • Mão dominante embaixo • Afundar tórax em 5 cm • Retornar à posição original • Frequência >100 por min • Alternar o responsável pela compressão a cada 2min. •Decomposição Cadavérica •Separação do tronco •Carbonização do corpo •Decapitação • Esmagamento do tronco • Trauma cranioencefálico com exposição do encéfalo SINAIS DE MORTE ÓBVIA NO TRAUMA As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo: • Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes). • Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas (5 cm), em adultos, e de, no mínimo, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças (aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças). • Observe que a faixa de 1½ a 2 polegadas não é mais usada para adultos, e a profundidade absoluta especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das Diretrizes da AHA para RCP e ACE. • Retorno total do tórax após cada compressão • Minimização das interrupções nas compressões torácicas • Evitar excesso de ventilação
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