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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Curso de Medicina Veterinária Embriologia Veterinária Prof. William Volino Gametogênese e Fecundação I - Gametogênese Formação de gametas: células reprodutivas. Ocorre nas gônadas: órgãos produtores de gametas e hormônios sexuais. Testículos – espermatogênese Ovários – ovocitogênese 1 – Espermatogênese Gametogênese masculina Ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos Inicia-se quando o indivíduo entra na puberdade (liberação de hormônios) Ocorre durante toda a sua vida São produzidos milhares de espermatozoides, que são células muito pequenas e móveis Células: Espermatogônia Célula primordial masculina Sofre inúmeras mitoses, para aumentar a sua quantidade São células diploides (2n) Aumenta o seu volume e duplica o DNA Espermatócito I Ainda são células 2n Passam pela primeira divisão: meiose I (reducional) Espermatócito II Já são células haploides (n) Passam pela segunda divisão: meiose II (equacional) Espermátides Também são células n Passam pela espermiogênese, a transformação em SPTZ: Ocorre perda considerável de citoplasma e algumas organelas Os centríolos dão origem à cauda do espermatozoide As mitocôndrias fornecerão energia para a movimentação da cauda O Aparelho de Golgi origina o acrossoma Espermatozoides São os gametas masculinos, haploides Divididos em cabeça, pescoço e cauda. Esta última se subdivide em peça intermediária, peça principal e peça terminal 2 – Ovocitogênese Gametogênese feminina Ocorre nos folículos dos ovários As divisões se iniciam ainda na vida fetal e param na fase de leptóteno da prófase I. Esta divisão se completa quando atinge a puberdade, com a liberação de hormônios Quando entra na meiose II, ocorre mais uma parada na metáfase II, ocorre a ovulação e vai para a tuba uterina, onde ocorre a fecundação e a finalização das divisões Ocorre a formação de células que não são fecundáveis Poucos ovócitos são produzidos, que são células grandes e imóveis Células: Ovogônia É a célula primordial feminina, 2n Passa por diversas mitoses (aumento de quantidade) Ocorre um aumento de tamanho, duplica o DNA Ovócito I Célula 2n, inicia a meiose I Esta meiose não se completa, parando na prófase I ainda na vida uterina Ovócito II São células n Produto da meiose I, que voltou a acontecer na puberdade Começa a passar pela meiose II, mas fica parada na metáfase II Está célula é liberada do ovário através da ovulação No momento da fecundação, a metáfase II volta a acontecer, e se completa A célula final deste evento é o zigoto Se não houver fecundação a meiose II não se completa Primeiro corpúsculo polar É uma célula n que se formou ao mesmo tempo que o ovócito II Não é uma célula viável para a fecundação Segundo corpúsculo polar Esta célula n, não fecundável, é resultado da continuação da meiose II e formação do zigoto Caso não ocorra fecundação esta célula não se forma Expectativa: Realidade: 3 – Eventos que antecedem a fecundação 1 - Maturação dos Espermatozoides Ocorre nos epidídimos, enquanto ficam armazenados Tornam-se móveis 2 - Transporte dos gametas no trato genital feminino Ovócito Ovocitação Captura pelas fímbrias Secreção de fluidos Movimentação dos cílios Peristalse da tuba Espermatozoides Movimentação da cauda Contração da parede uterina e tubária – estímulo das prostaglandinas seminais 3 - Capacitação dos espermatozoides Ocorre no útero e tuba uterina (secreções) Dura cerca de 7 horas São removidas glicoproteínas e proteínas seminais da superfície do acrossoma Torna possível a reação acrossômica: Fusão da membrana do acrossoma com a membrana da cabeça, formando poros por onde saem as enzimas acrossômicas. II – Fecundação Ocorre na ampola da tuba uterina A corona radiata exerce quimiotaxia sobre os espermatozoides Dura em torno de 24 horas É uma sequência coordenada de eventos A - Etapas da Fecundação Passagem do SPTZ pela corona radiata Liberação de Hialuronidase (reação acrossômica) Enzimas da mucosa tubária Movimentos da cauda dos SPTZ Dispersão das células foliculares e destruição da CR b) Passagem pela zona pelúcida Liberação de enzimas: acrosina, esterases e neuraminidases (reação acrossômica) – agem nas glicoporteínas ZP Abrem um caminho para passagem dos SPTZ Ocorre a regeneração da ZP Liberação dos grânulos corticais e reação zonal: torna-se impermeável a outros SPTZ. c) Fusão das membranas do SPTZ e ovócito Reinício da metáfase e formação do segundo corpúsculo polar Abertura de uma comunicação entre os citoplasmas Ocorre a passagem do material genético paterno Formação do pronúcleo feminino Formação do pronúcleo masculino d) Fusão dos pronúcleos Formação do ZIGOTO B – Consequências da Fecundação Estimulação da retomada da metáfase II do ovócito Formação do segundo corpúsculo polar Restaura o número diploide de cromossomos Aumenta a variabilidade da espécie Permite a perpetuação da espécie Determina o sexo genético de embrião Formação do zigoto e início do desenvolvimento embrionário C – Funções da Zona Pelúcida Permitir fecundação espécie-específica Impedir a poliespermia Impedir o crescimento intercinético dos blastômeros Dúvidas???
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