Buscar

CÂMARA, Hugo César Reis. Desenvolvimento do componente psicológico do I Sports, para seleção de talentos no futebol.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA 
DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO COMPONENTE PSICOLÓGICO DO I-SPORTS, PARA 
SELEÇÃO DE TALENTOS NO FUTEBOL 
 
 
 
 
 
 
 
HUGO CÉSAR REIS CÂMARA 
 
 
 
 
 
 
Natal-RN 
Novembro de 2017 
 
 
 
HUGO CÉSAR REIS CÂMARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO COMPONENTE PSICOLÓGICO DO I-SPORTS, PARA 
SELEÇÃO DE TALENTOS NO FUTEBOL 
 
 
 
Monografia de Graduação apresentada ao 
Departamento de Estatística da 
Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, como parte dos requisitos para a 
obtenção do título de bacharel em 
Estatística. 
Orientador: Prof. Dr. André Luís Santos de 
Pinho. 
Coorientador: Prof. Dr. Anderson Luiz Ara 
Souza. 
 
 
 
 
 
 
Natal-RN 
Dezembro de 2017 
 
 
 
 
 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN 
Sistema de Bibliotecas - SISBI 
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Ronaldo Xavier de Arruda - CCET 
 
 Câmara, Hugo César Reis. 
 Desenvolvimento do componente psicológico do I-Sports, para 
seleção de talentos no futebol / Hugo César Reis Câmara. - 2017. 
 83 f.: il. 
 
 Monografia (Bacharelado em Estatística) - Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Exatas e da Terra. 
Departamento de Estatística. Natal, 2017. 
 Orientador: André Luís Santos de Pinho. 
 Coorientador: Anderson Luiz Ara Souza. 
 
 
 1. Estatística - Monografia. 2. Jovens futebolistas - 
Monografia. 3. Análise fatorial - Monografia. 4. Sistema I-
Sports - Monografia. I. Pinho, André Luís Santos de. II. Souza, 
Anderson Luiz Ara. III. Título. 
 
RN/UF/CCET CDU 519.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
HUGO CÉSAR REIS CÂMARA 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO COMPONENTE PSICOLÓGICO DO I-SPORTS, PARA 
SELEÇÃO DE TALENTOS NO FUTEBOL 
 
 
Monografia de Graduação apresentada ao 
Departamento de Estatística do Centro de 
Ciências Exatas e da Terra da Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte, como 
requisito parcial para a obtenção do grau de 
Bacharel em Estatística. 
 
 
 
Trabalho aprovado. Natal-RN, Dezembro de 2017: 
 
 
____________________________________________ 
Prof. Dr. André Luís Santos de Pinho 
Orientador 
 
 
____________________________________________ 
Prof. Dra. Carla Almeida Vivacqua 
 
 
____________________________________________ 
Prof. Ms. Francisco de Assis Medeiros da Silva 
 
 
Natal-RN 
08 de dezembro de 2017. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço pela realização deste sonho, primeiramente a DEUS por ter sempre me guiado 
pelos melhores caminhos, afastado-me dos sombrios, por ter colocado pessoas maravilhosas 
em minha vida, por ter permitido desde sempre e até hoje que eu assimilasse novos 
conhecimentos e conseguisse repassá-los adiante, e por ter ajudado-me em todas as horas, nas 
mais difíceis erguendo-me (fazendo-me compreender o verdadeiro sentido da palavra 
resiliência) e nas mais alegres prendendo meus pés ao chão. 
Aos meus avós, JOSÉ FERNANDES CÂMARA (in memoriam) e MARIA DE 
LOURDES REIS CÂMARA (in memoriam) por toda educação que passaram, por todo carinho 
que tiveram, por todos os conselhos que deram e por toda a compreensão que sempre tiveram 
comigo. 
Aos meus filhos lindos, LUNA CLARA e APOLLO CÉSAR, por darem-me sempre 
alegria ao acordar e por darem um sentido maior a minha vida. 
A minha tia, MAGDA (in memoriam) por ter sido minha mãe em potencial, sempre 
preocupada e disposta a fazer de tudo para que eu fosse feliz. 
Aos meus pais, CLÉIA MARIA E FRANCISCO LIMA por terem me dado a vida e a 
liberdade que eu precisei para tomar minhas decisões. 
A minha esposa A DAIANA, por ter disponibilizado-se sempre a ajudar-me, incetivar-
me, enxugar minhas lágrimas e por ter dado-me minha última grande benção inspiradora, meu 
filho amado. 
 Ao meu orientador, ANDRÉ LUÍS SANTOS DE PINHO, por ter acreditado em meu 
potencial e valorizado-me, por ter sempre respeitado-me, ouvido minhas indagações, por ter 
passado muitos conhecimentos (técnicos, científicos e de vida) ao longo desses 10 anos de 
curso. E ainda por ter sido fonte inspiradora na área de docência, mostrando com suas atitudes 
que o aluno deveria sempre ser bem tratado e atendido. 
 Ao meu coorientador, ANDERSON LUIZ ARA SOUZA por prontamente ter atendido 
meu pedido para que fosse meu coorientador e por todo o conhecimento transmitido. 
 Ao professor JOÃO CARLOS ALCHIERI (meu orientador do mestrado), que sempre 
esteve disposto a ajudar-me com as dúvidas que tinha em relação a dados psicológicos e por ter 
sempre incentivado-me a terminar o curso de Estatística. 
 Aos professores DAMIÃO NÓBREGA DA SILVA, FLÁVIO HENRIQUE MIRANDA 
DE ARAÚJO FREIRE e FRANCISCO DE ASSIS MEDEIROS, pelo tempo disponibilizado 
 
 
 
para responder às dúvidas e pelas importantes discussões metodológicas e estatísticas durante 
a graduação. 
A minha amiga, KATYUCE, por ter apoiado-me e incentivado-me no início dessa 
trajetória. 
 Aos meus colegas de curso, CARLOS (BIAL), KELMEN, MAX, ENIEDJA, 
MAYARA, DIEGO CARELLI, ROSELIS, CLARA, SYLVIRANIA, TIAGO CHACON, 
RENATO TIGRE pelo incentivo nos momentos de angústia, pelas horas infindáveis de estudo 
e pelas gargalhadas compartilhadas. 
 Ao Técnico e Atletas que colaboraram com a pesquisa, respondendo às perguntas, sem 
os quais este trabalho não seria possível. 
 Aos Especialistas da área de Educação Física (MARCELO HENRIQUE e EMILIO 
SIMPLICIO) e da área de Psicologia (JOÃO ALCHIERI e ZAK RAMALHO), que deram seus 
pareceres sobre os questionários. 
 Aos Estagiários que ajudaram-me nas coletas dos dados, especialmente EDSON 
PEREIRA e THIAGO VIEIRA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Sabe-se que a mídia, principalmente televisiva, promove uma divulgação maciça do sucesso 
esportivo de alguns atletas de futebol (futebolistas), os quais esbanjam uma vida confortável e 
de glamour. Com isso, vários jovens futebolistas vislumbram a possibilidade de ser um jogador 
de futebol profissional no futuro. Essa temática é importante devido aos altos recursos 
financeiros envolvidos no esporte, devido à possibilidade em se mudar – para melhor – vidas 
de pessoas menos favorecidas financeiramente. E principalmente, para que a justiça seja feita 
e os melhores futebolistas sejam selecionados, fornecendo embasamento aos professores e 
observadores técnicos para que eles possam esclarecer aos pais/responsáveis pelos atletas os 
“porquês” de seus filhos não terem sido selecionados em um processo seletivo, dando assim a 
possibilidade de tentar melhorar em algum aspecto que possa ter sido avaliado como fraco. 
Portanto, criar um sistema ágil, que forneça resultados rápidos e precisos sobre a condição de 
cada futebolista, e que incorpore vários componentes, físicos, técnicos e psicológicos, parece 
ser um grande avanço científico para resolver questões estritamente práticas. Esta é a proposta 
do Sistema I-Sports, que propõe agilizar a identificação de talentos esportivos comparando 
atletas que realizaram testes físicos e técnicos de uma determinada modalidade, inicialmente o 
futebol. Os objetivos do estudo são: analisar aspectos psicológicos que possam servir para 
implementar o componente psicológico no Sistema I-Sports; desenvolver questionáriospara 
coleta de dados dos aspectos psicológicos importantes para seleção esportiva de futebolistas 
promissores; e desenvolver um framework do Software R para que possa ser implementado no 
sistema I-Sports. A amostra foi composta por dezoito Jovens Futebolistas do sexo masculino 
com idades entre 14 e 17 anos da Grande Natal. Os primeiros resultados desse trabalho dizem 
respeito às fichas de coleta de dados dos testes do I-Sports, tendo em vista que não foi 
encontrada nenhuma ficha padronizada. Posteriormente, foram desenvolvidos ao longo do ano 
de 2016 dois questionários construídos em escala Phrase Completion, para análise 
comportamental dos atletas. Resolveu-se fazer a comparação das notas atribuídas pelo 
treinador a cada atleta. Como conclusões dessa Monografia pode-se dizer que – apesar da 
importância crescente da “descoberta de talentos” na área de Educação Física – há uma 
escassez de trabalhos que aplicam algum método sistemático para tentar revelar jovens atletas 
promissores. Até questionários, voltados para a finalidade supracitada, são poucos. Espera-se 
que esse trabalho facilite futuros Profissionais de Educação Física, Estatísticos e Psicólogos do 
Esporte a encurtarem os caminhos de suas análises e a conhecerem um pouco mais da interação 
entre essas três lindas e fascinantes áreas. 
 
 
Palavras-chave: Jovens Futebolistas, Análise Fatorial, Sistema I-Sports. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
It is known that the media, especially television, promote a massive dissemination of the 
sporting success of some soccer athletes (soccer players), who spend a comfortable life and 
glamor. With this, several young footballers envision the possibility of being a professional 
soccer player in the future. This theme is important because of the high financial resources 
involved in the sport, due to the possibility of moving – for better – the lives of people less 
favored financially. Above all, in order for justice to be done and the best soccer players to be 
selected, providing teachers and technical observers with support so that they can clarify to the 
parents / guardians the "whys" of their children not being selected in a selective process, thus 
giving the possibility of trying to improve on some aspect that may have been rated as weak. 
Therefore, creating an agile system, which provides quick and accurate results on the condition 
of each player, and incorporates various components, physical, technical and psychological, 
seems to be a great scientific advance to solve strictly practical issues. This is the proposal of 
the I-Sports System. The objectives of the study are: to analyze psychological aspects that can 
serve to implement the psychological component in the I-Sports System; to develop 
questionnaires for data collection of the psychological aspects important for sports selection of 
promising footballers; and develop a Software R framework so that it can be implemented in 
the I-Sports system. The sample was composed of eighteen Young male footballers aged 14 to 
17 years of Great Christmas. The first results of this work refer to the I-Sports data collection 
datasheets, since no standardized data sheet was found. Subsequently, during the year 2016, 
two questionnaires were constructed on a Phrase Completion scale for behavioral analysis of 
the athletes. It was decided to compare the scores assigned by the coach to each athlete. As a 
conclusion of this monograph one can say that – despite the growing importance of the 
"discovery of talents" in the area of Physical Education – there is a shortage of works that apply 
some systematic method to try to reveal young promising athletes. Even questionnaires, aimed 
at the aforementioned purpose, are few. It is hoped that this work will facilitate future Physical 
Education, Statistics and Sports Psychologists to shorten the ways of their analysis and to know 
a little more about the interaction between these three beautiful and fascinating areas. 
 
Keywords: Young Soccer Players, Factorial Analysis, I-Sports System. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 – Equivalência entre as questões dos Questionários QUEST.TREIN e QUEST.ATLET
 .................................................................................................................................. 28 
Tabela 2 – Comparação entre as notas dos Atletas e do Treinador sobre cada uma das 7 
questões equivalentes dos Questionários QUEST.TREIN e QUEST.ATLET ...................... 29 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
 
Gráfico 1 – Percentuais de Notas dos Atletas Maiores, Iguais e Menores que as Notas do 
Treinador para as questões referentes aos Aspectos Físicos atuais dos Atletas .................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
AGRADECIMENTOS ................................................................................................... 5 
RESUMO ..................................................................................................................... 7 
ABSTRACT .................................................................................................................. 8 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 12 
1.1 Objetivos ............................................................................................................... 14 
1.1.1 Geral .................................................................................................................. 14 
1.2.2 Específicos .......................................................................................................... 14 
1.2 Justificativa ............................................................................................................ 14 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 16 
2.1 Seleção de Talentos no Futebol ................................................................................ 16 
2.2 Psicologia do Esporte no Futebol ............................................................................. 17 
2.3 Sistema I-Sports ..................................................................................................... 18 
2.3.1 Testes Técnicos utilizados no I-Sports .................................................................... 19 
2.3.1.1 Teste de Passe de Mor e Christian ....................................................................... 19 
2.3.1.2 Teste de Chute Após Passe de Mor e Christian ..................................................... 19 
2.3.1.3 Teste de Drible de Cinco Cones .......................................................................... 20 
2.3.2 Testes Físicos utilizados no I-Sports ...................................................................... 20 
2.3.2.1 Teste de Velocidade Cíclica de 20 metros ............................................................ 20 
2.3.2.2 Teste de Potência Anaeróbia (R.A.S.T.) ............................................................... 21 
2.3.2.3 Teste de 1000 metros em pista ............................................................................ 21 
3 ANÁLISE FATORIAL (AF) ...................................................................................... 22 
3.1 AF Via Software R ................................................................................................. 23 
4 METODOLOGIA ..................................................................................................... 24 
4.1 Tipo de Pesquisa 24 
4.2 População e amostra 24 
4.3 Instrumentos de Coletas de Dados 24 
4.4 Procedimentosde coleta de Dados 25 
4.5 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) 26 
4.6 Critérios de Inclusão e Exclusão 26 
4.7 Procedimentos Estatísticos 26 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................ 27 
6 CONCLUSÕES ........................................................................................................ 33 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 34 
APÊNDICE 1 – Questionário para Treinadores ............................................................... 42 
APÊNDICE 2 – Questionário para Jovens Futebolistas .................................................... 44 
APÊNDICE 3 – Ficha de Coleta de Dados Individual – Jovens Futebolistas ....................... 48 
APÊNDICE 4 – Ficha de Coleta de Dados – Passe (Mor & Christian) ............................... 49 
APÊNDICE 5 – Ficha de Coleta de Dados – Chute Após Passe (Mor & Christian) ............. 50 
APÊNDICE 6 – Ficha de Coleta de Dados – Drible (Cinco Cones) ................................... 51 
APÊNDICE 7 – Ficha de Coleta de Dados – Velocidade Cíclica (20m) ............................. 52 
APÊNDICE 8 – Ficha de Coleta de Dados – RAST ......................................................... 53 
APÊNDICE 9 – Ficha de Coleta de Dados – Corrida (1000m) .......................................... 54 
APÊNDICE 10 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ........................... 55 
APÊNDICE 11 – Framework da Análise Fatorial no R .................................................... 56 
APÊNDICE 12 – Algumas saídas do R comentadas......................................................... 63 
ANEXO 1 – Esquema do Teste de Passe de Mor e Christian ............................................ 71 
 
 
 
ANEXO 2 – Esquema do Teste de Chute Após Passe de Mor e Christian........................... 72 
ANEXO 3 – Esquema do Teste de Drible de Cinco Cones ............................................... 73 
ANEXO 4 – Esquema do Teste de Velocidade Cíclica de 20 metros ................................. 74 
ANEXO 5 – Esquema do Teste de Potência Anaeróbia (R.A.S.T) ..................................... 75 
ANEXO 6 – Esquema do Teste de 1000 metros em Pista ................................................. 76 
ANEXO 7 – Esquema com Todos os Testes ................................................................... 77 
ANEXO 8 – Parecer do Prof. Dr. João Carlos Alchieri sobre o Questionário para Jovens 
Futebolistas ................................................................................................................. 78 
ANEXO 9 – Parecer do Psicólogo do Esporte Zacarias Ramalho sobre o Questionário para 
Jovens Futebolistas ...................................................................................................... 79 
ANEXO 10 – Parecer do Prof. MSc. Marcelo Henrique Ferreira Alves da Silva sobre o 
Questionário para Jovens Futebolistas ............................................................................ 80 
ANEXO 11 – Parecer do Prof. MSc. Francisco Emílio Simplício sobre o Questionário para 
Jovens Futebolistas ...................................................................................................... 81 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Costuma-se dizer que o Brasil é o “País do Futebol”, entretanto há um grave problema 
aqui no “habitat tupiniquim”: não há um método sistemático – nessas terras – para identificar, 
selecionar, descobrir e revelar talentos no futebol. 
É óbvio que essa problemática não ocorre somente em território brasileiro, mas também 
em todo o mundo. 
Em sua dissertação de mestrado, Câmara (2009) apresentou os principais motivos para 
que tantas pessoas – de diferentes níveis sociais – demonstrem grande interesse pelo futebol. 
Tais motivos são referentes a recursos financeiros diretos e/ou indiretos para jogadores, clubes, 
meios de comunicação, marcas esportivas e profissionais que trabalham na área, como 
treinadores, preparadores físicos, treinadores de goleiros, analistas de desempenho, dentre 
outros. 
A mídia, principalmente a televisiva, promove uma divulgação maciça do sucesso 
esportivo de alguns atletas de futebol (futebolistas), os quais esbanjam uma vida confortável e 
de glamour. Com isso, vários jovens futebolistas vislumbram a possibilidade de ser um jogador 
de futebol profissional no futuro. “Entretanto a maioria dos clubes não apresenta um aspecto 
metodológico, sistemático e analítico para selecionar os jogadores promissores [...]” 
(CÂMARA, 2009, p. 19). 
Apesar de os clubes compreenderem que o investimento nas Categorias de Base é a 
forma mais adequada para se trabalhar e, financeiramente, parecer ser muito viável fortalecer 
as categorias de base para obter lucros com negociações de futebolistas dessas categorias, os 
clubes têm enorme dificuldade em realizar processos seletivos de qualidade. 
Geralmente, os processos seletivos, também conhecidos como “peneiras” ou 
“peneirões” - realizados pelos observadores técnicos ou “olheiros” - que ainda são utilizados 
para seleção, resumem-se na observação do desempenho de um grande grupo de jovens 
futebolistas em um período de tempo (alguns minutos) dado a cada jogador. Neste período, o 
comportamento-alvo tende a ser a habilidade com a bola. 
Nesse curto período de observação, caso sejam identificados futebolistas promissores, 
estes são encaminhados ao clube para uma nova observação, a qual será conduzida pelo técnico 
responsável pela categoria de base em questão. Um dos problemas que surge diante de tais fatos 
é se há indicadores e concordância entre os critérios (físicos, técnicos, táticos e psicológicos) 
utilizados pelos técnicos, mais e menos experientes, das categorias de base. Isso é importante, 
13 
 
 
pois caso não haja concordância entre esses critérios, muitos jovens promissores podem estar 
sendo perdidos no meio desse percurso. 
Outro aspecto que preocupa é em relação a questionamentos de pais/responsáveis 
dos/pelos garotos sobre uma possível “eliminação” de um processo seletivo. Da atual forma, 
como a maioria dos processos são realizados, os “professores” não têm a menor condição de 
dar uma resposta plausível, pautada em números e desempenhos de tais futebolistas. Isso ocorre 
porque tal seleção não possui critérios bem definidos e sistematizados. 
 Foi pensando nisso e verificando essa lacuna de conhecimento que CÂMARA, em 2009, 
desenvolveu seu estudo com técnicos de futebol de categoria de base do Rio Grande do Norte, 
procurando saber quais critérios esses técnicos utilizavam para selecionar futebolistas para suas 
equipes e de que forma tal seleção era realizada. 
 Poucos anos depois, em 2012, um grupo de pesquisadores da USP e UFSCar, 
desenvolveu um sistema I-Sports. 
Após as primeiras modificações no sistema, viu-se a necessidade de implementar o 
componente psicológico ao sistema. Para isso, primeiro necessitava-se saber o que investigar - 
no amplo leque de aspectos psicológicos - quais seriam realmente relevantes para auxiliar 
treinadores de futebol ou observadores técnicos em processos seletivos. 
Novamente, a dissertação de Câmara foi importante para identificar tais aspectos. 
Mas por que identificar componentes psicológicos de jovens futebolistas poderia 
auxiliar em processos seletivos? 
Talvez porque, acredite-se que, os padrões de comportamento e a organização da 
estrutura psicológica de cada futebolista possam influenciar no seu desempenho esportivo. 
Segundo Corrêa et al. (2002, p. 448), “[…] em toda ação, presente em um jogo de 
futebol, existe um envolvimento psíquico,sendo esse consciente ou não.” 
 Segundo Vallerand; Colavecchio (1988) in Corrêa et al. (2002), a influência do 
momento psicológico sobre o desempenho depende de variáveis situacionais e individuais, 
como: 
▪ o nível de ansiedade; 
▪ o nível de motivação; 
▪ a própria natureza da tarefa que está sendo executada, entre outros. 
Dessa forma, o grau de dificuldade de uma ação esportiva também influencia o 
desempenho esportivo. Além disso, em um estudo realizado por Corrêa et al. (2002) em que 
foram entrevistadas pessoas experientes em futebol (ex-jogadores, preparadores físicos, 
14 
 
 
treinadores, jogadores em atividade), foram citados fatores que dizem respeito à influência da 
confiança, da motivação e da preparação psicológica no desempenho esportivo. 
Então, sabendo-se da importância do componente psicológico na seleção de futebolistas 
promissores, esse estudo levanta a seguinte problemática. 
Como implementar o componente psicológico no sistema I-Sports e quais critérios 
devem ser levados em consideração? 
 
1.1 Objetivos 
 
1.1.1 Geral 
 
Analisar aspectos comportamentais que possam servir para implementar o componente 
psicológico no Sistema I-Sports. 
 
1.2.2 Específicos 
 
▪ Desenvolver questionários e fichas de coleta de dados (individual e coletivas) dos 
aspectos psicológicos, técnicos e físicos para seleção esportiva de futebolistas 
promissores; 
▪ Desenvolver um framework do Software R para que possa ser implementado no sistema 
I-Sports. 
 
1.2 Justificativa 
 
O mundo do futebol é realmente incrível, talvez por isso o pesquisador tenha adentrado 
ainda muito jovem e vive até hoje dentro deste, de alguma forma. 
Quando criança e adolescente optou por dedicar-se exclusivamente à prática de futsal e 
futebol de campo, participando e vencendo vários campeonatos em todas as categorias. O mais 
expressivo talvez tenha sido o título da categoria Juvenil (16 a 18 anos) dos Jogos Escolares do 
Rio Grande do Norte (JERN’s) do ano de 1996, pela tamanha rivalidade, excelência de 
jogadores e altos investimentos por parte dos colégios. 
Nesse período, meados dos anos 90 teve que optar por seguir a carreira de atleta ou 
dedicar-se aos estudos. E como era de classe média, a solução mais arriscada seria abandonar 
15 
 
 
os estudos e dedicar-se ao futebol. Decisão que parece ser muito simples quando se fala em 
jovens de baixa renda, já que ser jogador parece ser a única saída viável para fugir da linha da 
pobreza. 
Como seguiu com seus estudos, ingressou no Curso de Educação Física na 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e seguiu praticando (competindo nos 
jogos universitários e acumulando títulos), estudando futebol (entrou em linhas de pesquisa de 
grupos de pesquisa da instituição e sua monografia foi sobre esse tema) e trabalhando com 
futsal e futebol (chegou a ser treinador de equipes masculinas e femininas na própria UFRN, 
indo até a campeonato brasileiro universitário). 
No início de 2006 apresentou seu TCC da Especialização em Avaliação da Performance 
Humana, na Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (ESEF/UPE), 
tratando pela primeira vez da temática que sempre o incomodou muito, que é a questão de 
como são realizados os processos seletivos na maioria dos clubes de futebol do Brasil. 
Ainda em 2006 foi contratado pelo Alecrim Futebol Clube para ser preparador físico 
das categorias profissional e de base e permaneceu até início de 2008, quando foi contratado 
pelo América Futebol Clube para atuar como preparador físico das categorias de base no clube, 
atuando até o fim de 2008 (nesse período foi campeão das categorias sub-13, sub-15 e sub-17 
e vices da categoria sub-20). E assim construiu o ano mais vitorioso de todos os tempos, nas 
categorias de base do clube. 
Nesse tempo todo foi aprimorando conhecimentos, unindo teoria à prática e em 2009 
apresentou sua dissertação no mestrado de Psicologia, na UFRN, com a mesma temática 
(Seleção de Futebolistas Promissores). 
Esta temática é importante devido aos altos recursos financeiros envolvidos no esporte, 
devido à possibilidade em se mudar – para melhor – vidas de pessoas menos favorecidas 
financeiramente. E principalmente, para que a justiça seja feita e os melhores futebolistas sejam 
selecionados, fornecendo embasamento aos professores e observadores técnicos para que eles 
possam esclarecer aos pais/responsáveis pelos atletas os “porquês” de seus filhos não terem 
sido selecionados em um processo seletivo, dando assim a possibilidade de tentar melhorar em 
algum aspecto que possa ter sido avaliado como fraco. 
Portanto, criar um sistema ágil, que forneça resultados rápidos e precisos sobre a 
condição de cada futebolista, e que incorpore vários componentes, físicos, técnicos e 
psicológicos, parece ser um grande avanço científico para resolver questões estritamente 
práticas. 
 
16 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
2.1 Seleção de Talentos no Futebol 
 
A história do futebol é enigmática, pois os estudiosos não chegaram a um consenso, até 
o momento, sobre sua origem. Mas, independentemente de sua origem, o futebol de campo é 
um esporte à parte no Brasil, pois envolve pessoas de todos os níveis sociais, raças e religiões. 
Além disso, o futebol é o esporte mais praticado no mundo, envolvendo mais de 200 milhões 
de pessoas, 191 (cento e noventa e um) países (A ONU, órgão internacional para a paz e os 
direitos humanos envolve apenas 185) e 4,1 milhões de clubes. (LIPAROTTI et al.., 2002). 
Considera-se talento esportivo o indivíduo que por meio de suas condições herdadas e 
adquiridas, possui uma aptidão especial para o desempenho esportivo, acima da população em 
geral (BÖHME, 1999 apud SILVA et al., 2003). 
Sabendo-se disso, clubes, empresários, e observadores técnicos procuram jogadores 
principalmente nas categorias de base, as quais são categorias amadoras (não profissionais), 
que servem de “base” para a formação do plantel (elenco) dos clubes profissionais. E que são 
sub-13 ou mirim (abaixo de 13 anos), sub-15 ou infantil (abaixo de 15 anos), sub-17 ou juvenil 
(abaixo de 17 anos) e sub-20 ou juniores (abaixo de 20 anos). Ou seja, o que delimita a categoria 
é a idade superior e não a inferior, assim meninos de 13 anos, por exemplo, podem participar 
da categoria sub-15 ou sub-17 dependendo do regulamento específico da competição. 
Isto ocorre porque jogadores nessas categorias são mais baratos e podem adaptar-se 
mais facilmente ao que eles querem. 
 É importante que se entendam algumas mudanças que ocorreram no Futebol durante 
vários anos. 
 É comum ver-se pessoas, principalmente nascidas entre as décadas de 40 e 50 
compararem o futebol jogado por volta da década de 70 com o futebol moderno (década de 90 
em diante), elogiando o futebol do passado e enaltecendo a criatividade e a técnica apurada de 
seus futebolistas; e por outro lado, criticando o futebol moderno por sua truculência e pouca 
técnica o que estaria debilitando o “espetáculo das multidões”. Entretanto, sabe-se que tudo 
evolui e no quesito treinamento físico-fisiológico o futebol deu um salto grandioso. E 
atualmente, muitos estudiosos da área acreditam que a parte física é responsável por 
aproximadamente 70% para se ter um time competitivo e vencedor. 
17 
 
 
 A técnica perdeu espaço e está sendo possível verificar futebolistas com pouca técnica 
em grandes clubes, pois estes ganham espaço, devido as suas fortes capacidades físicas. 
Diferenças, atualmente, ainda são perceptíveis quando se observam as diferentes nações em 
disputa e seus respectivos campeonatos. Pode-se perceber, por exemplo, que em países comoAlemanha e Itália os futebolistas possuem características físicas surpreendentes com relação à 
estatura e massa muscular. Já no Brasil e em praticamente todos os países da América Latina, 
Portugal e Espanha, os futebolistas são tecnicamente melhores e fisicamente piores, basta 
observarem-se os dados das competições internacionais que serão citados nesse momento. 
 Se preparadores físicos que saíram da academia com o intuito de levar os conhecimentos 
adquiridos em no mínimo 4 (quatro) anos para dentro dos clubes de futebol já tiveram 
dificuldade em serem aceitos, imaginem como é a aceitação por parte de dirigentes e técnicos 
com relação a um Psicólogo do Esporte. Felizmente outros esportes, como vôlei, basquete, tênis 
e golfe abriram suas portas aos Psicólogos do Esporte e com os resultados obtidos a tendência 
é que os clubes de futebol notem a importância desses profissionais. 
 Para que se tenha um melhor entendimento da atuação de um Psicólogo do Esporte no 
futebol, será abordado um pouco sobre essa área de conhecimento que ainda tem sido pouco 
estudada no Brasil e no mundo. 
 
2.2 Psicologia do Esporte no Futebol 
 
Segundo o Colegio Oficial de Psicólogos (1998), a Psicologia no Esporte tem como eixo 
básico e fundamental, a Psicologia Científica, da qual se constitui como uma área de aplicação. 
Por outro lado, esta disciplina apoia-se, embora em menor proporção, nos conhecimentos 
específicos provenientes das Ciências do Esporte, que perfilam o âmbito de aplicação e os 
conhecimentos complementares adequados para o desenvolvimento da área. Para Becker Junior 
apud Cozac (2004), a Psicologia do Esporte deve ter por finalidade investigar e intervir nas 
variáveis que estejam ligadas ao ser humano que pratica determinada modalidade esportiva e 
ao seu desempenho. 
Essa área de conhecimento no Brasil teve como pioneiro o psicólogo João Carvalhaes, 
que de acordo com Waeny; Azevedo (2003), trabalhava com Psicotécnica e Psicologia Aplicada 
ao Esporte desde o inicio da década de 50. Isso provavelmente contribuiu para que ele fosse 
convocado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que realizasse testes 
psicólogicos e desse a “fibra” necessária aos jogadores durante o período de preparação na Copa 
do Mundo de 1958, realizada na Suécia. 
18 
 
 
Após a Copa do Mundo, João Carvalhaes foi citado, em vários jornais de circulação na 
época, como um dos responsáveis pelo título. Em 1964 surgiram publicações sobre o tema, 
escritas por Emilio Mira y López e Athayde Ribeiro da Silva. 
Uma tentativa de se relacionar características psicológicas aos futebolistas foi de Melo 
(1997), que citou – mas só citou e tentou brevemente justificar – por posição de jogo, quais as 
“qualidades psicológicas” necessárias para esses futebolistas. E usou termos como coragem, 
liderança, calma, concentração, iniciativa, garra, combatividade, persistência, maturidade, 
decisão, sociabilidade e agressividade. 
Diante da evolução esportiva em treinos aprimorados e estudos fisiológicos realizados 
e apesar de ser o esporte coletivo mais estudado no mundo, ainda existem pouquíssimos estudos 
em seu âmbito, especialmente, no que se refere à psicologia do esporte. 
Cozac (2004, p. 144) faz um breve comentário sobre o futebol brasileiro: “O nosso 
futebol, por mais pentacampeão que possa ser dentro de campo, disputa a quinta divisão 
mundial diante do atraso em termos de concepção e treinamento. Um dia a terra seca. Os 
craques não são eternos. A paixão do brasileiro pela bola, talvez”. E é para que esta terra não 
seque que aprofundaremos o conhecimento científico no futebol nos tópicos que seguem. 
 
2.3 Sistema I-Sports 
 
O Sistema I-Sports surge como uma ferramenta voltada para Seleção de Talentos, 
inicialmente no Futebol, comparando atletas com diferentes níveis de habilidade técnica e 
capacidade física e dando o resultado quase que instantaneamente. 
As motivações para criação do sistema foram: análises extremamente subjetivas e – na 
maioria das vezes – baseadas em percepções subjetivas (observações) de treinadores e 
observadores técnicos; análises muito demoradas; e perdas de vários jovens talentosos. 
(LOUZADA, 2016). 
Em relação às análises estatísticas, tanto os Escores Físico (indicador que avalia o 
desempenho dos indivíduos nos testes físicos) como para o Escore Técnico (indicador que 
avalia o desempenho dos indivíduos nos testes técnicos) utilizam Análises de Componentes 
Principais (ACP). Já para o cálculo do Escore Geral, é utilizada a Análise Fatorial (AF) e para 
a Consistência, a Teoria de Cópula (TC). (LOUZADA, 2016). 
Maiores explicações sobre a construção dos escores devem ser lidas em Mariorano; 
Louzada Neto; Ara (2014). 
 
19 
 
 
2.3.1 Testes Técnicos utilizados no I-Sports 
 
 Os testes técnicos usados no Sistema I-Sports são: teste de passe de Mor e Christian, 
teste de chute após passe de Mor e Christian e teste de drible de cinco cones. 
 
2.3.1.1 Teste de Passe de Mor e Christian 
 
Segundo Mor; Christian (1979) apud Louzada; Maiorano; Ara (2016), deve-se demarcar 
uma pequena meta de 91cm de largura e 46cm de altura com dois cones e uma corda que limita 
a altura das “traves”. Três outros cones devem ser colocados à 14m do centro da pequena meta, 
a 90º e a 45º respectivamente à direita e esquerda do cone central. (ANEXO 1). 
 Os participantes devem realizar passes com o pé preferido objetivando acertar com as 
bolas a pequena meta, a partir dos três ângulos marcados pelos cones. 
São dadas quatro tentativas consecutivas para acertar cada ângulo, totalizando 12 tentativas, 
sendo permitidas duas tentativas de prática e aquecimento em cada ângulo. 
É concedido um ponto para os passes que passem por entre os cones ou que rebatam em 
um deles. A pontuação máxima possível a ser obtida é de 12 pontos. 
O avaliador deverá preencher os dados do atleta e seus resultados na ficha de coleta de dados 
do teste (APÊNDICE 4). 
 
2.3.1.2 Teste de Chute Após Passe de Mor e Christian 
 
 Segundo Mor; Christian (1979) apud Louzada; Maiorano; Ara (2016), para realização 
desse teste, deve-se ter uma meta regulamentar de futebol (7,32m × 2,44m), que é dividida em 
áreas de resultados por duas cordas suspensas no travessão a 1,22m de cada poste da meta. 
Além disso, cada área de resultado é dividida em áreas de alvo superior e inferior, pendurando-
se arcos de 1,20m de diâmetro (bambolês), feitos de cano plástico. Em seguida será demarcada 
uma linha de chute a 14,5m da meta. (ANEXO 2). 
Os participantes devem chutar uma bola estacionária com o pé preferido, em qualquer 
ponto ao longo da linha de chute a 14,5m. São dadas quatro tentativas para prática e 
aquecimento, após então serão executados os quatro chutes consecutivos em cada um dos arcos, 
totalizando 16 tentativas. Se a bola for chutada para dentro do alvo pretendido (dos aros), 
mesmo que rebatam nos arcos, serão concedidos dez pontos. Serão marcados quatro pontos se 
a bola chutada acertar ou rebater em algum alvo adjacente àquele pretendido, mas não serão 
20 
 
 
concedidos pontos para as bolas que passassem entre as áreas de alvo, que rolassem ou 
saltassem pelas áreas próximas aos alvos. O resultado máximo possível é de 160 pontos. 
O avaliador deverá preencher os dados do atleta e seus resultados na ficha de coleta de 
dados do teste (APÊNDICE 5). 
 
2.3.1.3 Teste de Drible de Cinco Cones 
 
Segundo Mujika et al. (2009) apud Louzada; Maiorano; Ara (2016), o teste consiste na 
demarcação de um percurso circular, no campo, com um diâmetro de 18,5m cuja linha de 
início/fim de 91,5cm é traçada perpendicularmente ao círculo. São colocados 12 cones de 46cm 
de altura– ao redor do círculo – com intervalos, entre eles, de 45cm. (ANEXO 3). 
Antes de iniciar o teste se permite aos participantes realizarem uma passagem para 
aquecimento e adaptação ao circuito. 
No teste, a bola é colocada na linha de início e a largada sinalizada por contagem 
regressiva, “3, 2, 1, vai...” quando o cronômetro é acionado ao primeiro passo do participante 
e travado após ultrapassar a linha de início. 
São dadas duas tentativas e como resultado a soma dos dois tempos obtidos. 
Quando erram o percurso ou perdem o controle da bola, o teste é interrompido sendo 
concedida uma nova e única chance para completar o teste. 
O avaliador deverá preencher os dados do atleta e seus resultados (tempo em segundos 
e centésimos de segundo) na ficha de coleta de dados do teste (APÊNDICE 6). 
 
2.3.2 Testes Físicos utilizados no I-Sports 
 
 Os testes físicos utilizados no Sistema I-Sports são: teste de velocidade cíclica de 20 
metros, teste de potência anaeróbia (Running Anaerobic Sprint Test – R.A.S.T.) e teste de 1000 
metros em pista. 
 
2.3.2.1 Teste de Velocidade Cíclica de 20 metros 
 
 A velocidade cíclica de 20m é uma corrida, na maior velocidade possível, de forma 
cíclica em que a circunferência deve ter cerca de 6,37m de diâmetro, permitindo a sua 
circunferência ter 20m de percurso. (ANEXO 4). 
21 
 
 
Neste teste, depois de ouvir um apito o indivíduo deve deixar a linha de partida e 
percorrer 20m no menor tempo possível, sendo tomado o tempo necessário para concluir o 
percurso. (LOUZADA; MAIORANO; ARA, 2016). 
 O avaliador deverá preencher os dados do atleta e seus resultados (tempo em segundos 
e centésimos de segundos) na ficha de coleta de dados do teste (APÊNDICE 7). 
 
2.3.2.2 Teste de Potência Anaeróbia (R.A.S.T.) 
 
Segundo Zacharogiannis; Paradisis; Tziortzis (2004) apud Louzada; Maiorano; Ara 
(2016), este teste é usado para medir a potência anaeróbia do atleta, outra magnitude de extrema 
importância, uma vez que está presente em diferentes situações de um jogo de futebol. Por 
exemplo, quando um alto zagueiro, mas lento, deve seguir - implacavelmente - um atacante 
driblador muito rápido em um contra-ataque durante a parte final do jogo. É possível que ambos 
já tenham atingido o limitar de consumo de oxigênio, proporcionando um estado em que a 
resistência é indispensável. 
Neste teste, o indivíduo deve executar seis vezes a distância de 35m com a maior 
velocidade possível, com um intervalo de 10s entre cada execução. (ANEXO 5). 
O avaliador deverá preencher os dados do atleta e seus resultados (tempo em segundos 
e centésimos de segundos) na ficha de coleta de dados do teste (APÊNDICE 8). 
 
2.3.2.3 Teste de 1000 metros em pista 
 
Utilizado para medir a capacidade aeróbia do atleta, uma das capacidades físicas que 
mais influenciam o desempenho de futebolistas, os quais percorrem cerca de 10km, exceto o 
goleiro, que devem executar cerca de 10km, gastando mais de 30% do tempo de execução em 
velocidades baixas a moderadas (MOHR, KRUSTRUP, E BANGSBO, 2003 apud LOUZADA; 
MAIORANO; ARA, 2016). 
A medida do teste de 1000m na pista é indireta, fornecendo uma estimativa do volume 
máximo de oxigênio. 
A aplicação do teste de 1000m em pista é simples. Os alunos devem executar uma 
distância de 1000m no menor tempo possível, permitindo o registro de tempo (em segundos) 
gastos pelo indivíduo ao executar a tarefa. 
Para tanto, precisa ter um cronômetro ou sistema de câmeras (células fotoelétricas), 
estas últimas são mais precisas para coleta do tempo. (ANEXO 6). 
22 
 
 
 O avaliador deverá preencher os dados do atleta e seus resultados (tempo em segundos) 
na ficha de coleta de dados do teste (APÊNDICE 9). 
 
 
3 ANÁLISE FATORIAL (AF) 
 
 
Análise Fatorial é uma classe de métodos estatísticos multivariados cujo objetivo 
principal é definir a estrutura subjacente em uma matriz de dados. Ou seja, ela visa analisar a 
estrutura das inter-relações (correlações) entre um grande número de variáveis para reduzir 
tais variáveis em um número menor de dimensões comuns, denominadas fatores. (COSTA, 
2006). 
Costa (2006) afirma que a Análise Fatorial é uma técnica de interdependência em que 
todas as variáveis são simultaneamente consideradas. 
Ainda, segundo Costa (2006), a Análise Fatorial (AF) pode ter um viés exploratório ou 
confirmatório. A Análise Fatorial Exploratória considera o que os dados oferecem. E não 
estabelecem restrições sobre o número de componentes extraídos. Já na Análise Fatorial 
Confirmatória, o pesquisador tem uma ideia de como é a estrutura dos dados, por 
conhecimento prévio por meio da literatura ou de pesquisas anteriores. E a partir disto, ele 
pode tentar testar hipóteses para saber quais as variáveis deveriam ser agrupadas em fatores 
ou, ainda, qual o número exato de fatores. 
Sabe-se que uma Análise Fatorial envolve estimação de um número grande de 
parâmetros. E para que essa estimação seja realizada com um mínimo de qualidade é 
necessário um tamanho amostral igualmente grande em comparação com o número de 
variáveis envolvidas. 
Na literatura, alguns autores (Hair, 1998; Reis, 1997) sugerem um tamanho amostral 
de 20 (vinte) vezes o número de variáveis a serem testadas no estudo. E além disso, sinalizam 
que a análise seja realizada com pelo menos 100 (cem) observações. E Hair (1998), ainda 
reforça que a AF não deve ser utilizada em amostras inferiores a 50 (cinquenta) observações 
(COSTA, 2006). 
Em geral, uma das primeiras etapas da Análise Fatorial consiste em calcular a 
correlação entre cada par de variáveis, pois a matriz de correlação permite identificar possíveis 
subconjuntos de variáveis que estão muito correlacionadas entre si. 
 
23 
 
 
3.1 AF Via Software R 
 
Foi desenvolvido um início de Análise Fatorial nos dois questionários (QUEST.TREIN 
e QUEST.ATLET), levando em conta as especificidades do estudo as quais estarão dispostas 
em um Framework do Software R (APÊNDICE 11) e Saídas do R comentadas (APÊNDICE 
12). 
No Capítulo 7 (RESULTADOS E DISCUSSÃO) será dado um breve exemplo com 
algumas explicações sobre como realizar a técnica no R e algumas referências que poderão 
ajudar no desenvolvimento do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
4 METODOLOGIA 
 
 
4.1 Tipo de Pesquisa 
 
Trata-se de uma pesquisa de campo, observacional, comparativa e inferencial. 
 
4.2 População e amostra 
 
 A amostra – não probabilística por conveniência – foi composta, inicialmente, por 20 
(vinte) Jovens Futebolistas do sexo masculino com idades entre 14 e 17 anos da Grande Natal, 
no Rio Grande do Norte, que treinam na Escolinha do Flamengo (Unidade Natal). 
 Posteriormente houve duas exclusões e a amostra ficou com apenas 18 (dezoito) jovens. 
 
4.3 Instrumentos de Coletas de Dados 
 
 Foram desenvolvidos, para este estudo, 2 (dois) questionários e 7 (sete) fichas de coleta 
de dados (uma individual e seis coletivas). 
 Um questionário direcionado aos Treinadores de Jovens Futebolistas (APÊNDICE 1) e 
outro aos Jovens Futebolistas (APÊNDICE 2). 
 Para construção do questionário do APÊNDICE 2, levou-se em consideração os 
resultados obtidos na dissertação de mestrado de Câmara (2009), a qual verificou características 
comportamentais que os técnicos observavam em jovens futebolistas para selecioná-los para 
compor suas equipes. 
 Os dois questionários continham todas as suas questões em escala Phrase Completion 
(escala de conclusão da frase), que é uma escala criada por Hodge e Gillespie, em 2003, para 
tentar solucionaralgumas dificuldades de escalas Likert. (SILVA JÚNIOR; COSTA, 2014). 
 Ainda, segundo os mesmos autores, escala Phrase Completion tem como característica 
principal ser enumerada de 0 a 10 (11 níveis) e segundo seus criadores, por ter 11 pontos, esta 
escala fica mais facilmente entendível ao indivíduo respondente, pois – em geral – as pessoas 
estão mais habituadas com referências de 0 (zero) a 10 (dez) devido ao sistema educacional 
brasileiro. 
 Por estes motivos, optou-se por essa escala para desenvolverem-se os questionários. 
25 
 
 
Além disso, teve respaldo de 4 (quatro) pareceres de especialistas, 2 (dois) Psicólogos 
(ANEXOS 8 e 9) e 2 (dois) Profissionais de Educação Física (ANEXOS 10 e 11), que deram 
sugestões e fizeram críticas para que houvesse melhorias na versão final do instrumento de 
avaliação. 
 As fichas estão disponíveis nos APÊNDICES de 3 a 9. 
 Além disso, na aplicação dos testes técnicos e físicos foram utilizados os seguintes 
materiais: 
➢ 05 Cones (19cm); 
➢ 21 cones (50cm); 
➢ 01 Trena 50m (Starfer ® P5005); 
➢ 02 Cordas (2,5m); 
➢ 01 Corda elástica; 
➢ 01 Fita isolante; 
➢ 02 Bambolês (77cm); 
➢ 02 Bambolês (74cm); 
➢ 12 Bolas Penalty® campo nº 05; 
➢ 02 Cronômetros de celulares; 
➢ 03 Pranchetas; 
➢ 03 Canetas; 
➢ 01 Apito (Poker® Tucano) 
➢ 01 Trave com altura igual a 2,25m e largura igual a 4,95m. 
 
4.4 Procedimentos de Coleta de Dados 
 
 Para início do estudo, o pesquisador foi até o local que objetivava coletar os dados e 
falou com a gestora da Escolinha do Flamengo (Unidade Natal) explicando como se daria o 
estudo e comprometendo-se em passar o Termo de Consentimento para esta. O que foi feito na 
semana seguinte. 
 A gestora prontamente autorizou, mas pediu para que o pesquisador entrasse em contato 
com o coordenador para que ele viabilizasse as datas de coleta de dados. Isto foi feito, mas não 
houve retorno. 
 Depois de 6 meses foi feito novamente o contato e foi permitida a coleta. 
 
26 
 
 
4.5 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) 
 
 O TCLE (APÊNDICE 10) foi disponibilizado para a Gestora da Escolinha do Flamengo 
(Unidade Natal), que repassou aos pais/responsáveis pelos jovens futebolistas. 
 
4.6 Critérios de Inclusão e Exclusão 
 
 Para participar do estudo, era necessário ter entre 14 e 17 anos e praticar futebol na 
Escolinha do Flamengo (Unidade Natal). E seriam excluídos atletas que não completassem 
todos os testes ou que não respondessem ao questionário. Ou ainda, cujos pais não autorizassem 
sua participação na pesquisa. 
 Houve duas exclusões devido a não assinatura dos pais/responsáveis pelos jovens. 
 
4.7 Procedimentos Estatísticos 
 
 Foi utilizada a técnica de Análise Fatorial (AF) e o software R 3.4.1 para inserção dos 
dados referentes aos questionários. 
 
27 
 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 Os primeiros resultados desse trabalho dizem respeito às fichas de coleta de dados dos 
testes do I-Sports, tendo em vista que não foi encontrada nenhuma ficha padronizada (nem 
individual nem coletiva). 
 Posteriormente, foram desenvolvidos ao longo do ano de 2016 dois questionários 
(QUEST.TREIN e QUEST.ATLET) construídos em escala Phrase Completion, para análise 
comportamental dos atletas, focando em alguns pontos importantes, como: Condição atual dos 
atletas (nestas questões os atletas deveriam assinalar se sentiam-se “muito mal” ou “muito bem” 
nos aspectos físico, técnico e tático); Motivos para treinos (estas questões estavam ligadas à 
identificação do atleta com cada motivo apresentado e ele deveria assinalar entre não se 
identificar “nada” e se identificar “muito”); Prazer pelos treinos/jogos (essas questões dizem 
respeito à satisfação em realizar treinos de vários tipos e jogos e eles deveriam assinalar se 
sentiam “nenhuma” ou “total” satisfação); Importância dos treinos (essas questões dizem 
respeito à importância que eles dão aos diversos tipos de treino e eles deveriam assinalar se 
davam “nenhuma” ou “total” importância); Importância dos comportamentos (essas questões 
dizem respeito à importância que eles dão a cumprir horários, respeitar os colegas e obedecer 
aos treinadores e eles deveriam assinalar se davam “nenhuma” ou “total” importância); 
Comparação de desempenho com os colegas do clube (essas questões dizem respeito a como 
eles se veem em comparação aos demais atletas do clube nos aspectos físico, técnico e tático e 
eles deveriam assinalar se sentiam-se “muito mal” ou muito “bem”) e Ansiedade (onde os 
atletas deveriam assinalar o quão se sentiram nervosos/tensos quando foram submetidos aos 
testes físicos e técnicos, se “nada” ou se “muito” nervosos/tensos). 
 Outro resultado importante a assinalar é a possível comparação entre algumas questões 
dos dois questionários desenvolvidos. 
 Para ilustrar tais comparações segue a Tabela 1. 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Tabela 1 – Equivalência entre as questões dos Questionários QUEST.TREIN e 
QUEST.ATLET 
QUEST.TREIN QUEST.ATLET 
1 1 
2 2 
3 3 
4 18 
5 19 
6 20 
7 8 
Fonte: Pesquisador 
 
De acordo com a Tabela 1, pode-se notar que a questão 1 do QUEST.TREIN 
corresponde à questão 1 DO QUEST.ATLET e que a questão 2 do QUEST.TREIN. 
corresponde à questão 3 do QUEST.ATLET. E assim por diante. 
Resolveu-se fazer a comparação das notas atribuídas pelo treinador a cada atleta, nas 
sete questões elencadas na Tabela 1, com as notas atribuídas por cada atleta a si mesmos. Esta 
comparação está evidenciada na Tabela 2, as numerações dos atletas foram distribuídas na 
primeira coluna, as notas dos atletas e do treinador foram posicionadas na segunda coluna e as 
questões foram distribuídas nas colunas seguintes. 
Após a confecção da Tabela 2, resolveu-se expressar graficamente tais observações, em 
sete gráficos de pizza (um para cada questão) que teriam no máximo três subdivisões, as quais 
são: Nota do Atleta Maior que a Nota do Treinador, Nota do Atleta Igual que a Nota do 
Treinador e Nota do Atleta Menor que a Nota do Treinador. 
Os gráficos que representam esses percentuais estão numerados de 1 a 7 e estão 
dispostos a após a Tabela 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
Tabela 2 – Comparação entre as notas dos Atletas e do Treinador sobre cada uma das 7 
questões equivalentes dos Questionários QUEST.TREIN e QUEST.ATLET 
QUEST.TREIN 1 2 3 4 5 6 7 
15.1 
NOTA.TREIN 6 6 6 6 6 6 6 
NOTA.ATLET 7 6 7 10 10 9 10 
15.2 
NOTA.TREIN 5 6 6 6 6 5 5 
NOTA.ATLET 7 6 5 10 10 10 10 
15.3 
NOTA.TREIN 8 7 8 8 8 8 6 
NOTA.ATLET 8 9 9 5 10 10 10 
15.4 
NOTA.TREIN 8 6 6 6 8 9 5 
NOTA.ATLET 8 9 8 10 8 9 10 
15.5 
NOTA.TREIN 5 6 7 6 7 8 6 
NOTA.ATLET 9 8 10 0 9 10 2 
15.6 
NOTA.TREIN 6 6 6 8 8 8 6 
NOTA.ATLET 8 7 8 10 10 10 8 
15.7 
NOTA.TREIN 7 6 6 5 7 7 5 
NOTA.ATLET 5 4 5 8 10 10 10 
15.8 
NOTA.TREIN 6 7 6 7 7 7 6 
NOTA.ATLET 8 9 9 9 10 10 10 
15.9 
NOTA.TREIN 6 5 6 5 5 6 5 
NOTA.ATLET 10 7 9 10 10 9 10 
15.10 
NOTA.TREIN 5 4 4 5 6 6 4 
NOTA.ATLET 6 8 7 10 9 10 9 
17.1 
NOTA.TREIN 7 6 7 7 7 6 5 
NOTA.ATLET 10 8 10 10 10 8 10 
17.2 
NOTA.TREIN 6 6 6 6 6 6 5 
NOTA.ATLET 2 5 6 10 10 10 0 
17.3 
NOTA.TREIN 7 7 6 6 7 7 6 
NOTA.ATLET 8 7 6 10 9 8 10 
17.4 
NOTA.TREIN 8 8 8 8 8 8 7 
NOTA.ATLET 7 7 6 9 10 10 8 
17.5 
NOTA.TREIN 6 7 7 7 6 6 6 
NOTA.ATLET 10 10 10 10 10 10 8 
17.6 
NOTA.TREIN 8 8 9 8 9 9 8 
NOTA.ATLET 8 8 8 10 10 10 10 
17.7 
NOTA.TREIN 7 7 7 8 8 8 6 
NOTA.ATLET 7 6 8 9 9 10 10 
17.8 
NOTA.TREIN 6 7 7 6 7 7 6 
NOTA.ATLET 8 8 8 10 10 10 10 
Fonte: Pesquisa, 2017 
 
 
 
30 
 
 
Gráfico 1 – Percentuaisde Notas dos Atletas (Maiores, Iguais e Menores) que as Notas do 
Treinador para cada uma das sete questões 
 
 
 
 
 
 
88,9%
55,6%
94,4%
88,9%
55,6%
66,7%
61,1%
22,2%
5,6%
22,2%
11,1%
22,2%
11,1%
11,1%
22,2%
16,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Possibilidade de ser Profissional
Obediência ao Treinador
Relacionamento com Colegas
Cumprimento de Horários
Aspectos Táticos
Aspectos Técnicos
Aspectos Físicos
Nota do Atleta (menor que Nota do Treinador)
Nota do Atleta (igual a Nota do Treinador)
Nota do Atleta (maior que Nota do Treinador)
31 
 
 
 Em uma análise conjunta das sete questões apresentadas no Gráfico 1, percebe-se que 
houve uma superestimação das Notas dadas pelos Atletas a eles mesmos, denotando que a 
maioria deles se acha melhor do que realmente é (Notas atribuídas pelo Treinador). 
 Como foi citado no Capítulo 5, que alguns autores sugerem um tamanho amostral de 
20 vezes o número de variáveis a serem testadas no estudo e que, além disso, sinalizam que a 
análise seja realizada com pelo menos 100 observações. Portanto, recomenda-se que ao se 
tentar realizar um estudo semelhante a esse no futuro tenha-se atenção a esses “pressupostos”, 
que facilitarão – com certeza – o desenvolvimento do trabalho. 
Como este trabalho visava desenvolver ume Framework, o número de observações não 
influenciou diretamente na análise, mas indiretamente sim, pois teve-se que excluir no mínimo 
8 questões para que a mesma conseguisse ser realizada. Isso que foi feito utilizando o comando 
a seguir. 
ta.fa2<-factanal(ta[,-c(4,5,6,7,9,10,11,12)], factors=2, use = "pairwise.complete.obs") 
ta.fa2 
 
Como pode-se observar, o comando utilizado foi o “factanal” e foram excluídas as 
questões de números 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11 e 12 do QUEST.ATLET, que contém 24 questões. 
Também é possível notar que foram selecionados 2 fatores para ver se seriam suficientes para 
conseguir explicar as 16 questões restantes do QUEST.TREIN. 
A saída do R para este comando está descrita a seguir. 
 
32 
 
 
 
Ao verificar a saída de dados acima, percebe-se que o valor calculado da estatística do 
Teste Qui-quadrado para 89 Graus de Liberdade (GL) é igual a 116,18 e na tabela do Teste Qui-
quadrado, o número de GL mais próximo de 89 é 90. E adotando o nível de significância (α) 
igual a 0,05, temos que o valor tabelado é 113,145. Portanto, analisando esta informação e 
observando o valor-p – obtido no teste – de 0,0281, o qual é menor que 0,05, pode-se dizer que 
rejeita-se a hipótese de que 2 fatores são suficientes para explicar as 16 variáveis analisadas no 
QUEST.ATLET. Então deve-se fazer a tentativa com 3 fatores. 
Mais informações sobre como realizar a análise fatorial e um melhor e mais amplo 
entendimento podem ser encontradas no livro An R and S-PLUS Companion to 
Multivatriate Analysis de EVERITT (2005) ou no artigo Exploratory factor analysis for 
ordinal categorical data, disponível no site 
<http://dwoll.de/rexrepos/posts/multFApoly.html>. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
6 CONCLUSÕES 
 
Como conclusões deste Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) pode-se dizer 
que – apesar da importância crescente da “descoberta de talentos” na área de Educação Física 
– há uma escassez de trabalhos que aplicam algum método sistemático para tentar revelar jovens 
atletas promissores. 
Até questionários, voltados para a finalidade supracitada, são poucos. 
As características comportamentais observadas na dissertação de mestrado do autor que 
poderiam influenciar uma seleção esportiva foram: Motivação em se tornar um jogador 
profissional; Afiliação (relação de respeito com os colegas do clube) e Respeito ao Treinador e 
demais membros da comissão técnica. 
Acredita-se que com esse trabalho conseguiu-se desenvolver dois importantes 
questionários para auxiliar nessa finalidade. E ainda, no decorrer das aplicações, notou-se que 
podem ser melhorados. E tudo leva a crer que Estatísticos voltados a área esportiva podem 
auxiliar muito na elaboração desses questionários e análise dos resultados, que como pôde-se 
observar, não é nada trivial. 
Além disso, nota-se que seria interessante explorar mais a fundo as sete questões que 
demonstram equivalências, nos dois questionários. Parece ter muito mais do que se conseguiu 
comentar aqui. 
Em relação à Análise Fatorial, utilizando o Software R, verificou-se que falta torná-la 
mais simples, com um pacote que seja mais direto em suas análises, permitindo plotagens mais 
interessantes e resultados mais descomplicados, fazendo com que se chegue às análises de 
maneira mais rápida. Afinal, “Time is Money”. 
Espera-se que este trabalho facilite futuros Profissionais de Educação Física, Estatísticos 
e Psicólogos do Esporte a encurtar os caminhos de suas análises e a conhecerem um pouco mais 
da interação entre essas três lindas e fascinantes áreas. 
 
34 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AMARAL, E. F. L. Correlação e Análise Fatorial. Aula 28. 2011. Disponível em: 
<http://www.ernestoamaral.com/docs/dcp046-111/Aula28.pdf> Acessado em: 02/01/2016. 
 
ARIES, E. et al.. A Comparison of Athletes and Nonathletes at Highly Selective Colleges: 
Academic Performance and Personal Development. Research in Higher Education, Georgia, 
SPRINGER, Vol. 45, N. 6, Setembro, 2004. 
 
BASSO, M. Análise Fatorial e uma Aplicação em Perfil de Compras de Pequenos 
Varejistas. Disponível em: 
<https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/17883/3/An%C3%A1liseFatorialAplica%C3
%A7%C3%A3o.pdf> Acessado em: 04/09/2017. 
 
BETTEGA, O. B. Processo de Ensino-Treino nas Categorias de Base de um Clube de Elite 
do Futebol Brasileiro. Disponível em: 
< https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/158858> Acessado em 04/09/2017. 
 
BERMUDES, W. L.; SANTANA, B. T.; BRAGA, J. H. O.; SOUZA, P. H. Tipos de Escalas 
Utilizadas em Pesquisas e suas Aplicações. R. VERTICES, v. 18, n. 2, p. 7-20, maio/ago, 
Campos dos Goytacazes/RJ, 2016. 
 
BRAZ, T. V.; SPIGOLON, L. M. P.; BORIN, J. P. Proposta de Bateria de Testes para 
Monitoramento das Capacidades Motoras em Futebolistas. R. da Educação Física/UEM 
Maringá, v. 20, n. 4, p. 569-575, 4. Trim, 2009. 
 
CÂMARA, H. C. R. Critérios comportamentais utilizados por técnicos na avaliação do 
desempenho esportivo de futebolista das categorias de base. 2009. 124 f. Trabalho de 
conclusão de curso (Dissertação) - Mestrado em Psicologia, Universidade do Rio Grande do 
Norte - UFRN, Natal, 2009. 
 
CARVALHO, F. Análise Fatorial. Disponível em: 
<https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/33696/1/Analise%20fatorial_FranciscoCarvalh
o.pdf> Acessado em: 27/08/2017. 
35 
 
 
 
COLUGNATI, F. A. B. Uma estratégia de análise psicométrica para instrumentos baseados em 
escala de Likert via análise de correspondência múltipla. 2001. 170f. Trabalho de conclusão de 
curso (Dissertação) – Mestrado em Estatística, Universidade de Campinas - UNICAMP, 
Campinas, 2001. 
 
COSTA, G. G. de O. Um procedimento inferencial para Análise Fatorial utilizando as técnicas 
Bootstrap e Jackknife: construção de intervalos de confiança e testes de hipóteses. 2006. 196f. 
Trabalho de conclusão de curso (Tese) - Doutorado em Engenharia Elétrica, Pontifícia 
Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2006. 
 
COZAC, J. R. L. Psicologia do Esporte: clínica, alta performance e atividade física. São Paulo: 
Annablume, 2004. 
 
DAMÁSIO, B. Uso da Análise Fatorial Exploratória em Psicologia.Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v11n2/v11n2a07.pdf> Acessado em: 02/09/2017. 
 
EVERITT, B. S. An R and S-PLUS Companion to Multivariate Analysis. London: Springer, 
2005. 
 
GIOLO, S.R. Introdução à Análise de Dados Categóricos. In: Reunião anual da RBras 
ESALQ/USP, 57º., 2012, Piracicaba. Departamento de Estatística. Universidade Federal do 
Paraná-UFPR, Piracicaba: RBras ESALQ/USP, 2012. 
 
GOMES, M. O app Brasileiro de Captação de Talentos. Disponível em: 
<http://bpmmarketingesportivo.com/blog/2016/11/14/o-app-brasileiro-de-captacao-de-
talentos/> Acessado em: 25/03/2016. 
 
GOMES, M. Um Sistema em Busca de Talentos. Disponível em: 
<http://bpmmarketingesportivo.com/blog/2016/11/11/um-sistema-em-busca-de-talentos>/> 
Acessado em: 27/03/2016. 
 
36 
 
 
GUERREIRO, G. R.; SOUZA, A. L. A.; LOUZADA NETO, F. Medida de Escore Ponderado 
para Avaliação Institucional. In: Associação Brasileira de Estatística XII., 2011, Fortaleza. 
Escola de Modelos de Regressão, Fortaleza, 2011. 
 
KUBRUSLY, L. O Modelo de Análise Fatorial. Disponível em: 
<http://www.cos.ufrj.br/uploadfile/1364229159.pdf> Acessado em: 28/08/2017. 
 
LANDEIRO, V. L. Introdução ao uso do programa R. Amazônia, 2011. 
 
LEON, D. Análise Fatorial Confirmatória Através dos Softwares R e Mplus. Disponível 
em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/31630/000784196.pdf> Acessado em: 
18/08/2017. 
 
LIPAROTTI, J. R et al. Estudo Morfológico de Futebolistas Universitários Brasileiros. In: 
Simpósio Internacional em Treinamento Desportivo. III., 2002, João Pessoa, Anais. João 
Pessoa: Idéia, 2002. P. 192-192. 
 
LIU, A. MoneyBall, um dos Maiores Fenômenos do Esporte Moderno. Disponível em: 
<http://bpmmarketingesportivo.com/blog/2015/11/05/moneyball-um-dos-maiores-fenomenos-
do-esporte-moderno/> Acessado em: 16/05/2016. 
 
LOUZADA, F; MAIORANO, A. C.; ARA, A. iSports: A web-oriented expert system for 
talent identification in soccer. Expert system with Applications. Disponível em: 
<https://pdfs.semanticscholar.org/cfd8/441b7897aead09bb926c563786c8c86eff91.pdf> 
Acessado em: 05/06/2016. 
 
MACHADO, R. Olheiro Digital: Software Avalia Atletas e Identifica Talentos do Esporte. 
Disponível em: 
<http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/tecnologia/2015/09/15/interna_tecnologia,
498615/olheiro-digital.shtml> Acessado em: 16/09/2017. 
 
MAIORANO, A. C. Avaliação Esportiva Utilizando Técnicas Multivariadas Construção de 
Indicadores e Sistema Online. 2015. 61f. Trabalho de conclusão de curso (Dissertação) – 
Mestrado em Estatística, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, São Carlos, 2015. 
37 
 
 
 
MELO, R. S. de. Qualidades físicas e psicológicas e exercícios técnicos do atleta de futebol. 
Rio de Janeiro: Sprint, 1997. 
 
MENDES, P. A. D. Imagery: Correlação entre o Motor Imagery e as habilidades e destrezas 
globais no futebol, nos gestos técnicos do passe, drible e remate em crianças de 12 e 13 anos. 
2012. Dissertação de Mestrado. Instituto Politécnico de Castelo Branco. 
 
MONTAGNER, P. C.; SILVA, C. C. O. Reflexões acerca do Treinamento a Longo Prazo e 
a Seleção de Talentos Através de “Peneiras”1 No Futebol. Rev. Bras. Cienc. Esporte, 
Campinas, v. 24, n. 2, jan., 2003. 
 
OZANI, P.C.; CIRILLO, M. Package. Disponível em: <https://cran.r-
project.org/web/packages/MVar.pt/MVar.pt.pdf> Acessado em: 08/08/2017. 
 
PAOLI, P. B. Os Estilos de Futebol e os Processos de Seleção e Detecção de Talentos. 2007. 
187 f. Trabalho de conclusão de curso (Tese) – Doutorado em Educação Física, Universidade 
Gama Filho – UGF, Rio de Janeiro, 2007. 
 
PIVVETA, M. Peneira Virtual. Disponível em: 
<http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/08/19/peneira-virtual/> Acessado em: 05/09/2017. 
 
REZENDE, M. et al.. Utilização da Análise Fatorial para Determinar o Potencial de 
Crescimento Econonômico em uma Região do Sudeste do Brasil. Disponível em: 
<http://w3.ufsm.br/depcie/arquivos/artigo/5artigomarcelo.pdf> Acessado em: 30/08/2017. 
 
SALES, R. As Dimensões do Desempenho no Futebol. Disponível em: 
<https://www.ricardopombosales.com.br/As-Dimensoes-do-Desempenho-no-
Futebol+32435?utm_campaign=newsletter_20170923&utm_medium=email&utm_source=R
D+Station> Acessado em: 11/06/2016. 
 
SERAFIM, G. Proposta de Testes Físicos para Descoberta de Possíveis Talentos no 
Atletismo. 2011. 73 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) – Bacharelado em 
Educação Física. Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC. Criciúma, 2011 
38 
 
 
 
SILVA, L. R. R. et al.. A utilização de variáveis cineantropométricas no processo de 
detecção, seleção e promoção de talentos no voleibol. Rev. Bras. Ciên. e Mov. São Paulo, v. 
11, n. 1, janeiro, 2003. 
 
SILVA, N. et al.. O Uso da Análise Fatorial na Descrição e Identificação dos Perfis 
Característicos de Municípios de Minas Gerais. Disponível em: 
<http://jaguar.fcav.unesp.br/RME/fasciculos/v32/v32_n2/A3_Naje_Wederson.pdf> 
Acessado em: 04/09/2017. 
 
SOARES, V. de O. V. Análise do Processo de Ensino-Aprendizagem-Treinamento nas 
Categorias de Base do Futebol: relações com as capacidades cognitivas e motoras. 2011. 226 f. 
Trabalho de conclusão de curso (Dissertação) – Mestrado em Ciências do Esporte. 
Universidade de Minas Gerais-UFMG, Minas Gerais, 2011. 
 
SOARES, V. de O. V.; GRECO, P. J. A Análise Técnica-Tática nos Esportes Coletivos: “Por 
Que”, “O Quê”, E “Como”. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, Minas Gerais, 
v. 9, n. 2, 2010. 
 
WAENY, M. F. C.; AZEVEDO, M. L. B. de. João Carvalhaes: pioneiro da Psicologia do 
Esporte. 2003. Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/memoria/joao/artigo.aspx> Acessado 
em: 05/12/2017 
 
WORKSHOP: RESEARCH ON SPORTS AND HEALTHY LIVING. LOUZADA, 2016, São 
Paulo. F. Virtual Assessment in Sport the Soccer Case in Brazil. Nwo-Fapesp Joint. 2016, São 
Paulo 2016. 
 
XVII SEMEAD – Seminários em Administração. SILVA JÚNIOR, S. D.; COSTA, F. J. da. 
Mensuração e Escalas de Verificação: uma Análise Comparativa das Escalas de Likert e Phrase 
Completion. 2014. 
 
ZACARIN, L. Sistema Será Capaz de Identificar Talentos Esportivos. Disponível em: 
<http://www5.usp.br/98324/sistema-sera-capaz-de-identificar-talentos-esportivos/> 
Acessado em: 19/05/2016. 
39 
 
 
 
ZUCCHI, G. Sistema Promete Ajudar Brasil a Revelar Novos Craques no Esporte. 
Disponível em: <http://esportes.estadao.com.br/noticias/geral,sistema-promete-ajudar-brasil-
a-revelar-novos-craques,1823348> Acessado em 01/04/2016. 
 
ZEVIANI, W. Estatística Básica e Experimentação no R. Disponível em: 
<http://www.leg.ufpr.br/~walmes/cursoR/cursoR2.pdf> Acessado em: 21/10/2017. 
 
Anaerobic Power Test. Disponível em: <http://www.mwstat.com/isports/teste6.php> 
Acessado em: 09/05/2016. 
 
Exploratory factor analysis for ordinal categorical data. Disponível em: 
http://dwoll.de/rexrepos/posts/multFApoly.html Acessado em: 03/05/2017 
 
Análise Fatorial com Dados Faltantes. Disponível em: 
<http://www.portalaction.com.br/manual-analise-multivariada/analise-fatorial-com-dados-
faltantes> Acessado em: 05/08/2017. 
 
Análise Fatorial no R. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zqA38wv1iEA> 
Acessado em: 22/10/2017. 
 
Cyclic Speed 20 Meters. Disponível em: <http://www.mwstat.com/isports/teste5.php> 
Acessado em: 08/05/2016. 
 
Estatística Aplicada a Ciências Humanas e da Saúde I com R (Programa de Pós-
Graduação em Psicologia, USF). Disponível em: <http://www.labape.com.br/labape/styled-
20/code-2/> 
Acessado em: 21/10/2017. 
 
Exploratory Factor Analysisfor Ordinal Categorical Data. Disponível em: 
<http://dwoll.de/rexrepos/posts/multFApoly.html> Acessado em: 07/08/2017. 
 
40 
 
 
Five Cones Dribbling Test. Disponível em: <http://www.mwstat.com/isports/teste2.php> 
Acessado em: 22/04/2016. 
 
iSports pode detectar futuros atletas e ser aplicado a diversas modalidades. Disponível em: 
<http://www.cemeai.icmc.usp.br/noticias/8-default/199-projeto-do-cemeai-cria-sistema-para-
identificar-talentos-esportivos> Acessado em: 01/06/2016. 
 
Kick After Pass Test. Disponível em: <http://www.mwstat.com/isports/teste3.php> 
Acessado em: 30/04/2016. 
 
Mercado: Negociações de Jogadores. Disponível em: <http://www.ogol.com.br/> 
Acessado em: 15/06/2017. 
Mor And Christian Pass Test. Disponível em: <http://www.mwstat.com/isports/teste1.php> 
Acessado em: 13/04/2016. 
 
Perfiles Profesionales del deporte. Madrid: Colégio Oficial de Psicólogos, 1998. 
 
Projeto do CeMEAI cria sistema para identificar talentos esportivos. Disponível em: 
<http://www5.usp.br/97435/projeto-do-cemeai-cria-sistema-para-identificar-talentos-
esportivos/> Acessado em: 22/05/2016. 
 
PSG confirma chegada de Neymar, a maior transação da história do futebol. Disponível 
em: <https://esportes.yahoo.com/noticias/psg-confirma-chegada-de-neymar-maior-transacao-
da-historia-futebol-195345958.html> Acessado em: 04/08/2017. 
 
Rast Test Para Capacidade Anaérobica. Disponível em: 
<http://antonioalmeidasouzaneto.blogspot.com.br/2008/10/rast-test-para-capacidade-
anaerbica.html> Acessado em: 09/06/2016. 
 
Sporting Talent. Disponível em: <http://www.mwstat.com/isports/> Acessado em: 
01/04/2016. 
 
41 
 
 
Top 10 Maiores Transferências da História do Futebol Mundial. Disponível em: 
<https://top10mais.org/top-10-maiores-transferencias-da-historia-no-futebol-mundial/> 
Acessado em: 07/12//2017. 
 
Tutorial - Análise Fatorial no Software R. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=iUE9gLDXPoQ> Acessado em: 22/10/2017. 
 
Tutorial - Análise Fatorial no Software R UFC. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=dVtnD_pru9Y> Acessado em: 22/10/2017. 
 
Uol Esporte Futebol: Neymar como Jogador mais Caro do Mundo. Disponível em: 
<https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2017/06/24/ranking-mantem-neymar-
como-jogador-mais-caro-do-mundo-cr7-sai-do-top-10.htm> Acessado em: 24/06/2017. 
 
1000 Meters on a Track Test. Disponível em: <http://www.mwstat.com/isports/teste4.php> 
Acessado em: 05/05/2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
APÊNDICE 1 – Questionário para Treinadores 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CURSO DE ESTATÍSTICA 
QUESTIONÁRIO PARA TREINADORES – COMPORTAMENTO DE JOVENS FUTEBOLISTAS 
(QUEST.TREIN – CO.JO.FUT) 
Este questionário tem por objetivo avaliar aspectos comportamentais de futebolistas e é parte integrante 
do Trabalho de Conclusão de Curso do aluno Hugo César Reis Câmara, do Bacharelado em Estatística da 
UFRN, orientado pelo Prof. Dr. André Luís Santos de Pinho (DEST-UFRN) e coorientado pelo Prof. Dr. Anderson 
Ara (ICMC-USP). Solicitamos que responda as perguntas abaixo com maior veracidade possível. Suas respostas 
serão sigilosas, apenas utilizadas para critérios de análise e contribuirão na identificação de fatores 
comportamentais importantes no treinamento de futebol. 
 
QUESTIONÁRIO PARA TREINADORES 
 
Nome do Atleta: ____________________________________________________________________________ 
 
1. Assinale uma nota que você daria para o Aspecto Físico desse atleta. 
 
Muito Ruim 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Bom 
 
 
2. Assinale uma nota que você daria para o Aspecto Técnico desse atleta. 
 
Muito Ruim 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Bom 
 
 
3. Assinale uma nota que você daria para o Aspecto Tático desse atleta. 
 
Muito Ruim 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Bom 
 
 
4. Assinale uma nota que você daria para a pontualidade desse atleta nos dias de treinos. 
 
Pouco Pontual 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Pontual 
 
 
5. Assinale uma nota que você daria para o relacionamento desse atleta com os demais. 
 
Muito Ruim 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Bom 
 
 
6. Assinale uma nota que você daria para a obediência desse atleta a seus treinadores. 
 
Muito Desobediente 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Obediente 
 
 
7. Assinale uma nota que você daria para a chance desse atleta em se tornar um Jogador Profissional. 
 
Nenhuma Chance 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muita Chance 
 
 
43 
 
 
IDENFICAÇÃO DO TREINADOR 
 
 
Nome: _______________________________________________________________________ 
Telefone: _____________________________________________________________________ 
E-mail: _______________________________________________________________________ 
Tempo, em meses, em que trabalha nesse local: ____ meses. 
Tempo, em meses, em que trabalha como treinador: ____ meses. 
Data de nascimento: _______/_______/___________ 
Nível de escolaridade: ___________________________________________________________ 
Clube/Equipe atual: ____________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
APÊNDICE 2 – Questionário para Jovens Futebolistas 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CURSO DE ESTATÍSTICA 
QUESTIONÁRIO PARA ATLETAS – COMPORTAMENTO DE JOVENS FUTEBOLISTAS 
(QUEST.ATLET – CO.JO.FUT) 
 
Este questionário tem por objetivo avaliar aspectos comportamentais de futebolistas e é parte integrante do Trabalho de Conclusão 
de Curso do aluno Hugo César Reis Câmara, do Bacharelado em Estatística da UFRN, orientado pelo Prof. Dr. André Luís Santos de Pinho 
(DEST-UFRN) e coorientado pelo Prof. Dr. Anderson Ara (ICMC-USP). Solicitamos que responda as perguntas abaixo com maior veracidade 
possível. Suas respostas serão sigilosas, apenas utilizadas para critérios de análise e contribuirão na identificação de fatores comportamentais 
importantes no treinamento de futebol. 
 
QUESTIONÁRIO PARA ATLETAS 
 
CONDIÇÃO ATUAL 
 
1. Assinale uma nota sobre como você se sente em relação ao seu Aspecto Físico. 
 
Muito Mal 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Bem 
 
 
2. Assinale uma nota sobre como você se sente em relação ao seu Aspecto Técnico. 
 
Muito Mal 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Bem 
 
 
3. Assinale uma nota sobre como você se sente em relação ao seu Aspecto Tático. 
 
Muito Mal 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Bem 
 
 
MOTIVOS PARA TREINOS 
 
4. Assinale uma nota referente ao quanto você se identifica com a frase “treino futebol

Outros materiais