socialismo e china na guerra fria

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A expansão do socialismo (1945-1985) durante a Guerra Fria
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União Soviética
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Stálin (1924-1953)
4º Plano Quinquenal (1946-50) > Reconstrução da URSS após a 2ª GM / concentração nas indústrias de bens de produção e bélica.
5º Plano Quinquenal (1951-55) > ênfase em Bens de Produção / industrialização da Sibéria e construção de grandes hidrelétricas.
1953 > morte de Stálin
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Krutschev (1955-1964)
Desestalinização > condenação do culto á personalidade de Stálin e denúncias de abusos de poder e dos expurgos
O Degelo > Nova orientação política baseada numa liberalização cultural e afrouxamento da censura // coexistência pacífica com os EUA // reconhecimento de que cada país poderia chegar ao socialismo por caminhos distintos // rompimento com a China que considerou a coexistência pacífica uma traição ao marxismo revolucionário // diminuição dos investimentos nas indústrias de Bens de Produção e maior ênfase nas indústrias de Bens de Consumo.
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Brejnev (1964-1982)
Brejnevismo > uma política neo-stalinista, que pretendia manter a União Soviética como eixo socialista no mundo (negação dos caminhos distintos para o socialismo) // simbologia comunista na época de Stálin, incluindo propagandas socialistas, paradas e desfiles militares e o próprio culto à personalidade.
Invasão na Tchecoslováquia em 1968 > Fim da Primavera de Praga defendida por Alexander Dubček.
Guerra do Afeganistão (1979-89) > resistência dos rebeldes mujahidin, liderados por Ahmed Chah Massoud
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Retirada de tropas soviéticas do Afeganistão em 1988.
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Foto de combatentes mujahidins no Afeganistão durante a invasão soviética.
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Formação das Democracias Populares
Com exceção da Iugoslávia e da Albânia, os países do Leste Europeu foram libertados, durante a 2ª GM, em função do auxílio das tropas soviéticas e, em função dessa influência soviética, tais países se tornaram socialistas, sob a denominação de Democracias Populares.
O avanço do Socialismo em parte se explica pela ativa resistência dos comunistas contra as forças do Eixo na 2ª GM > durante a guerra ou com o seu término constituíram-se governos revolucionários com o apoio do exército soviético
Nas Democracias Populares, desenvolveu-se uma política inspirada no modelo soviético > supressão da propriedade privada dos meios de produção // planificação econômica // coletivização da agricultura embora admitindo pequenas propriedades familiares // nacionalização dos bancos, fábricas, transportes e comunicação // prioridade á produção de Bens de produção
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Casos especiais
Albânia > Libertou-se sozinha dos alemães, devido à resistência da Frente da Libertação liderada por Enver Hoxha > inicialmente rompeu com a URSS (Era Krutschev) e se aproximou da China quando se deu a ruptura sino-soviética 
Iugoslávia (Sérvia, Croácia, Montenegro, Eslovénia, Bósnia e Herzegovina e Macedónia) > Libertou-se da Alemanha, sob o comando do Marechal Tito sem a ajuda da URSS > Em 1848 rompeu com a URSS, ao criticar o stalinismo // adotou um caminho próprio para o socialismo (autogestão operária e descentralização econômica), com uma política externa independente
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A Revolução Chinesa
e a República Popular da China
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Antecedentes > Durante o século XIX, a China teve seu território dividido pelas potências imperialistas (Guerras do Ópio), o que gerou lutas de cunho nacionalista pelos chineses.
Rebelião Taiping (1850-1864) > os camponeses dirigidos por um chinês convertido ao cristianismo (Hong Xiuquan) sublevaram-se contra o poder dinástico central. A rebelião controlou um vasto setor da China durante mais de dez anos, chegando até os muros de Pequim, sendo depois derrotada.
Revolta dos Boxers (1900) > os Boxers, iniciaram uma revolta nacional contra os estrangeiros > Como método de luta, os revoltosos matavam missionários cristãos, comerciantes e autoridades ocidentais e realizavam atentados contra os bens das companhias estrangeiras que operavam na China > Um exército internacional composto por europeus, norte-americanos e japoneses sufocou a rebelião > Os chineses foram condenados a pagar uma indenização e a permitir a presença de tropas estrangeiras no país. 
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Em 1910 o Kuomintang (Partido Nacionalista), liderado por Sun Yat-sen, proclama a República (1911), com o apoio da burguesia, políticos liberais, estudantes e militares > Inspirado pelos Três Princípios do Povo (nacionalismo, democracia e sustento do povo) o movimento buscava uma ampla mobilização popular através de um discurso de teor patriótico: suas exigências eram a queda da dinastia Qing e a expulsão imediata de todos os estrangeiros que se apossavam das riquezas do país.
Sun yat-sen é eleito Presidente das Províncias Unidas da China. A dinastia, sem meios de resistir ao movimento, entrega o poder ao General Yuan Shikai, que negocia a abdicação do jovem imperador, em fevereiro de 1912, e proclama a República, da qual é eleito presidente provisório, depois que Sun Yat-sen renuncia em beneficio da unidade nacional.
General Yuan Shikai confirmado presidente em 1913, instaura uma verdadeira ditadura militar com o apoio das potências estrangeiras, que, para salvaguardar seus privilégios, tutelam o novo regime, através de um empréstimo que lhes garante, em troca, o controle da arrecadação do imposto do sal, a exploração das ferrovias e das riquezas minerais do país > A Revolução, que começara como reação ao estrangeiro, termina por significar a consolidação de seus privilégios.
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Em 1916 Sun Yat-sen retoma o poder com um golpe militar
 Problemas
1) o governo de Sun não controlava mais do que uma porção reduzida do território. O controle das outras regiões deslocou-se para as tradicionais elites rurais, que se agrupavam em torno de chefes militares (senhores da guerra)
2) China declara guerra à Alemanha em 1917, na esperança de contar com a colaboração das potências imperialistas no período pós-guerra para que renunciassem às suas esferas de influências no país, que as tropas estrangeiras fossem retiradas, e que lhes fossem devolvidas as concessões e territórios arrendados > O Tratado de Versalhes é desfavorável às demandas chinesas > Em 1922, os Tratados das Nove Potências asseguravam reconhecer a integridade territorial da China, que, em troca, deveria manter a “política de portas abertas”.
Em 1924, Sun Yat-sen reorganiza o Kuomintang e em 1925, com sua morte, Chiang Kai-shek, se torna o novo líder.
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1921 > formação do PCC, sob a liderança de Mao Tsé-tung
Kuomintang impõe uma guerra contra o PCC > Massacre de Xangai e a Longa Marcha sob a direção de Mao que forma no Norte a República Vermelha que luta também contra a presença japonesa.
Aliança do Kuomintang com o PCC contra a presença japonesa na 2ª GM.
Com o fim da 2ª GM e a derrota dos japoneses, a luta recomeça > PCC recebe ajuda soviética enquanto Kuomintang recebe ajuda norte-americana > vitória do PCC e proclamação da República Popular da China (1949) > Chiang Kai-Chek foge para a ilha de Formosa (Taiwan)
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1º Plano Quinquenal (1953-57) > seguiu o modelo soviético > prioridade ás indústrias de Bens de Produção e coletivização da agricultura a partir de cooperativas agrícolas.
O Grande Salto para Frente (2º Plano Quinquenal em 1958-1962) > o plano era tornar a China uma nação desenvolvida e socialmente igualitária em tempo recorde, acelerando a coletivização do campo e a industrialização urbana > A iniciativa foi um desastre econômico, resultando em cerca de 20 milhões de mortes, em decorrência da fome, pois, devido à busca da industrialização (sem o apoio de técnicos soviéticos) a qualquer custo, a agricultura foi penalizada > Os camponeses seriam obrigados a se juntarem em gigantescas comunas agrícolas (“comunas populares”) // Siderúrgicas improvisadas com tecnologia rudimentar foram instaladas por toda a parte