O CINEMA EM SALA DE AULA II

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A INTERDISCIPLINARIDADE DAS CIÊNCIAS HUMANAS A INTERDISCIPLINARIDADE DAS CIÊNCIAS HUMANAS 
COM CINEMACOM CINEMA
1° Ten (RM2- T) ALEXANDRE 
FERREIRA
SUMÁRIOSUMÁRIO
 1- INTRODUÇÃO1- INTRODUÇÃO
 2- OBJETIVOS2- OBJETIVOS
 3- BIBLIOGRAFIA3- BIBLIOGRAFIA
 4- ESTUDO DE CASO4- ESTUDO DE CASO
 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
 6- PERGUNTAS6- PERGUNTAS
 ObjetivosObjetivos
 1.ANALISAR O EMPREGO DO CINEMA NA SALA DE AULA POR ANALISAR O EMPREGO DO CINEMA NA SALA DE AULA POR 
PARTE DOS PROFESSORES/INSTRTUTORES COMO PARTE DOS PROFESSORES/INSTRTUTORES COMO 
INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO CRÍTICA , SOCIALIZAÇÃO DAS INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO CRÍTICA , SOCIALIZAÇÃO DAS 
EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS.EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS.
2. UTILIZAÇÃO DO FILME COMO PRETEXTO PARA A REFLEXÃO 
CRÍTICA, CAPAZ DE PROPICIAR, DESSE MODO, UM CAMPO DE 
EXPERIÊNCIA VOLTADO PARA O CONHECIMENTO SOCIAL E 
FORMAÇÃO INTELECTUAL. 
3. DISCUSSÃO DAS VANTAGENS E DOS PROBLEMAS DA 
UTILIZAÇAO DO CINEMA EM SALA DE AULA.
O cinema tem 
sido 
classificado 
como forma de 
lazer e de 
divertimento. 
A cinematografia é 
também uma 
indústria (mercado).
O filme é um 
instrumento de 
divulgação de 
ideologias, formas 
de pensar e modos 
de agir. 
Campo
Contra-plano
Plano Geral
Plano Americano
Plongée
Contre-plongée
Travelling
Close
Tempo Espaço
Montagem
Elipse
Expressionismo 
alemão
Neo-realismo
Nouvelle vague
Cinema Novo
Cinema 
asiático
0 cinema tem 
uma linguagem, 
ampliada por 
suas 
peculiaridades, 
que une imagens 
e sons. 
Metáforas e símbolos
O cinema é 
considerado a “sétima 
arte”.
O termo sétima arte para designar 
o cinema foi dado por Ricciotto 
Canudo no Manifesto das Sete 
Artes, em 1911. Essa referência é 
apenas indicativa, cada uma das 
artes é caracterizada pelos 
elementos básicos que formatam 
sua linguagem e classificadas da 
seguinte forma:
* 1ª Arte - Música (som);
* 2ª Arte - Dança/Coreografia 
 (movimento);
* 3ª Arte - Pintura (cor);
* 4ª Arte - Escultura (volume);
* 5ª Arte - Teatro (representação);
* 6ª Arte - Literatura (palavra);
* 7ª Arte - Cinema (integra os 
elementos das artes anteriores).
O cinema é fonte de 
cultura e informação. 
A sétima arte é 
 instrumento de 
formação.
CINEMA PARADISO
Um filme...
...reflete (e representa) 
uma totalidade social 
concreta. 
...compõe um conjunto 
complexo de sugestões 
temáticas que podem ser 
apropriadas para uma 
reflexão crítica. 
... não explica, apenas 
sugere. 
o filme é apenas 
um pretexto... 
Estudo de Caso.
PROJETO: O COLÉGIO NAVAL 
VAI AO CINEMA.
UM ESTUDO DE CASO
Filmes analisados: 
O NOME DA ROSA
O JARDINEIRO FIEL
O RESGATE DO SOLDADO RYAN
Eixos temáticos
discussões
filosóficas teológicas
psicológicas sociológicas
políticas históricas
econômicas
Filme: O Jardineiro Fiel
Direção: Valter Moreira 
Sales
Dimensão 
estético-formal
Dimensão 
político-
-sociológica
Realidade social
É preciso ir além, 
senão ficaremos 
somente na 
análise formal 
do filme. Em uma 
cena de Guerra, 
há mais 
informações do 
que pensamos.
Fazer um planejamento prévio através do 
qual o professor tenha clareza quanto aos 
objetivos relativos à utilização do filme.
Decidir se o filme será utilizado na íntegra 
ou apenas alguns trechos do mesmo (e 
quais seriam, nesse caso, as sequências 
selecionadas).
Definir qual a relação entre o filme e os 
conteúdos que estão sendo trabalhados em 
sala de aula.
Pressupostos
Pressupostos
Identificar quais elementos principais 
devem ser destacados antes, durante e 
depois da apresentação do filme.
Apresentar as atividades que serão 
realizadas com a exibição do filme e do 
texto a ser lido em relação ao tema da 
aula.
Preparar os materiais didáticos de 
apoio ao filme, além de outros 
referenciais que eventualmente sejam 
pedidos ou sugeridos como ponto de 
apoio para as discussões e projetos 
solicitados. 
METODOLOGIA
Deve-se apreender o sentido e o tema, 
a estrutura narrativa e seus elementos 
primários e secundários. 
É importante desconstruir a narrativa 
fílmica, com seus múltiplos 
persona--gens e situações-chaves. O 
rigor analítico e a precisão de detalhes 
é decisiva. 
Deve-se distinguir o eixo temático 
principal dos eixos primários e 
secundários sugeridos pelo filme.
Pode-se utilizar, na exposição da 
análise do filme, slides de 
apresentação multimídia.
O filme como 
complemento 
da aula
O filme 
como 
introdução à 
aula
Se o professor considerar necessário, 
os trechos mais importantes podem 
ser apresentados mais vezes depois 
que as discussões e debates, assim 
como a redação, já estiverem em curso 
durante as aulas.
A proposta de trabalho em pequenos 
grupos tem o objetivo de fazer com 
que os alunos troquem ideias entre si, 
despertem uns nos outros a atenção 
quanto a aspectos que não foram 
percebidos, discutam questões 
propostas pelo professor e escrevam 
sobre o que viram. 
Papel do 
Professor
Facilitar ou mediar a prática reflexiva. 
Instigar o estudo prévio dos elementos 
teórico-analíticos. 
Evitar o subjetivismo, procurando 
cruzar as interpretações.
Capacitar-se teoricamente em relação 
ao tema do filme.
Solicitar um relatório de análise do 
filme feito individualmente ou em 
equipe.
A reflexão pode estar 
mistificada, invertida ou 
obliterada pela 
representação ideológica. 
Por isso, torna-se 
necessária a análise crítica.
A qual também realiza uma 
desconstrução racional do 
objeto de filme. 
ROTEIRO PARA ANÁLISE DE FILMES
1. Ficha técnica do filme
2. Estrutura narrativa
3. Tese(s)
4. Palavras–chave em relação às teses 
5. Frases e/ou cenas de relevo que explicam a(s) 
 tese(s).
6. Analise crítica: relacionar o filme com a realidade 
social 
7. Conclusão
Considerações finaisConsiderações finais
 O Cinema na Escola não pode ser O Cinema na Escola não pode ser 
encarado como uma atividade encarado como uma atividade 
passatempo.passatempo.
 A sétima arte é um instrumento A sétima arte é um instrumento 
pedagógico-auxiliar, não o conteúdo ou pedagógico-auxiliar, não o conteúdo ou 
eixo temático principal.eixo temático principal.
Perguntas?Perguntas?
Referências
Bibliográficas:
•ALVES, Giovanni. Tela Critica. A Metodologia. Unesp, 2010.
•ALVES, Giovanni. O cinema como experiência crítica. Projeto Telacrítica, Unesp.
•CAMPOS, Rui Ribeiro. Cinema, Geografia e Sala de Aula. Estudos Geográficos, Rio 
Claro, 4(1): 1-22, Junho – 2006 (ISSN 1678-698X). 
•DUARTE, Rosalia. Cinema e Educação. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2002.
•BOLOGNINI, Carmen Zink(org). O cinema na escola. Campinas: Mercado de Letras, 
2007.
•LACERDA, Gabriel. O Direito no cinema. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2007.
•TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro. A escola vai ao cinema. Belo Horizonte: Ed. 
Autêntica,2003 .
•LUZ, Marcia. Lições que a vida ensina e a arte encena. 3ªedição. Campinas: Ed. 
Atomo, 2009.
•ALVES, Giovanni. Trabalho e Cinema – O mundo do trabalho através do cinema. 
Londrina: Ed. Praxis, 2008, vols. 1 , 2 e 3.
SITES:
www.adorocinema.com.b
www.vervideo.com.br
www.contracampo.com.br
www.65anosdecinema.pro.br
www.piratininga.or.br
www.telacritica.org
www.planetaeducaçãol.com.br
CINEMA E SOCIOLOGIA – Revista virtual de 
www.telacritica.org- vols.1 a 6
Contato:
1º Ten. (RM2-T) Alexandre Ferreira
•alexandrehistoria@yahoo.com.br
•(24) 3421-3005
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