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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CURSO: PEDAGOGIA – LICENCIATURA
TAUBATÉ/SP - Unidade I
DESAFIO PROFISSIONAL
“Tecnologia x Metodologia”
autores:
	Adrieli Stefani da Silva Pereira
	RA: 2649774315
	Andréa Aparecida Machado Notari das Neves 
	ra: 6074335549
	ANDRÉ LUÍZ DE MELO
	RA: 8798015031
	Rodrigo Melo dos Santos
	RA: 3471241903
	Thais Camila Carvalho da Silva
	ra: 2660943953
TAUBATÉ
2017
RESENHA CRÍTICA
“Tecnologia ou metodologia?
O grande desafio para o século XXI”
PIROZZI, Giani Peres
TAUBATÉ
2017
PIROZZI, Giani Peres Tecnologia ou metodologia? O grande desafio para o século XXI SESI/CEUNSP Revista Pitágoras ISSN 2178-8243, v.4, n.4. FINAN - Nova Andradina/MS, dez/mar 2013. 
Resenha Crítica
A pedagoga Giani Peres Pirozzi alerta em seu artigo sobre a dificuldade que não só professores, mas boa parte da sociedade tem em diferenciar tecnologia de informática. O medo de ter que lidar com novos sistemas e aparelhos tem deixado professores presos a uma metodologia que, infelizmente, lhes parece segura. O que nos leva ao título de seu texto: “Tecnologia ou Metodologia? O grande desafio para o século XXI”. Diante dessas tecnologias, os educadores não só podem como devem buscar novas estratégias pedagógicas para que de fato ocorra uma aprendizagem significativa. A aprendizagem significativa segue um caminho que não é linear, mas uma trama de relações cognitivas e afetivas, estabelecidas pelos diferentes tipos de personagens nela envolvidos. Nos dias atuais, a sociedade tem presenciado constantes mudanças, que evidenciam o avanço tecnológico como parte do cotidiano. 
Modernizar tecnologicamente a sala de aula não é sinônimo de modernizar didaticamente o ensino. A tecnologia só é uma solução quando é vista e empregada como ferramenta. O que realmente faz diferença é a metodologia interativa estabelecida entre professor, aluno e sociedade. 
De nada adiantarão dados, informações e conhecimento sendo repassados a eles sem nenhuma interatividade. Para Freire (2012) a educação deveria corresponder a formação plena do ser humano, denominada por ele de preparação para a vida, com formação de valores, atrelados a uma proposta política de uma pedagogia libertadora, fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A tecnologia proporcionou grande quantidade de recursos e várias ferramentas tecnológicas educacionais, permitindo principalmente a rapidez na busca e compartilhamento de informações. O que era escassez passou à abundância de informações, e em sala de aula as novas ferramentas tecnológicas oportunizam um melhor aprendizado, em razão de os alunos estarem habituados com a tecnologia em seu cotidiano. Nesse sentido, podemos dizer que a aprendizagem é uma relação cognitiva entre o sujeito e os objetos de conhecimento. Para isso o professor precisa estar consciente de uma dupla mudança, na qual é preciso repensar seu entendimento e sua relação concernente à metodologia e à tecnologia, pois é preciso relacioná-los, e não considerar que tecnologia e metodologia são opostas e não devem interagir em conjunto. 
Algo que chama a atenção nesse texto foi o fato de que em nenhum momento a autora leva em consideração o desrespeito com os professores por parte dos alunos e, principalmente, da família dos mesmos. Mas que família? Alguns são filhos de pais divorciados ou mães solteiras, vivem com os avós ou tias. Outros até têm uma família tradicional, porém são deixados por eles nas escolas para que possam trabalhar. Deveria então os docentes assumir a multitarefa de serem guias, educadores, pais, amigos, juízes, repressores? Será que não estamos jogando nas mãos de professores todo e qualquer defeito da sociedade que precise ser corrigido e alinhado? E tudo isso sem que possam decidir ou escolher quem levará os prêmios e punições por serem bons e maus alunos. 
O desinteresse de alunos em aprender é considerado culpa de professores desatualizados. Conforme Couto (2010, p.64) sabe-se que as determinações e os posicionamentos que assumimos refletem na nossa prática pedagógica, na nossa inserção e intervenção no mundo e, principalmente, na nossa posição diante dos nossos alunos que estão em processo de formação, de desenvolvimento e de crescimento. Mas as sugestões contidas no texto por si só já estão desatualizadas. Ensinar alunos a pesquisarem na internet? “Quiz”, slides e recursos multimídia já estão se tornando obsoletos. A Webquest parece ensinar a pesquisar, mas não necessariamente a questionar. Vale lembrar que nem tudo o que está na internet vem de fontes confiáveis. Mesmo sites Governamentais e Ongs precisam ser questionados. Não devemos nos esquecer de que estamos em um país de dimensões continentais, o currículo básico que deve ser ensinado é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96). Mas os recursos disponíveis não são iguais em todas as escolas. 
Ter conhecimento ou estar repleto de dados e informações não são o mais importante. O que aprendemos ontem pode se tornar obsoleto amanhã. Saber se adaptar rapidamente ao que surge ao nosso redor é muito mais valioso. O professor deve estar em um constante processo de formação.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
BRASIL. Lei n° 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União. República Federativa do Brasil, Brasília, 26 jun. 2014. Edição extra, Seção 1. Disponível em: <www.jusbrasil.com.br/diarios/72231505/dou-edicao-extra-secao-1-26-06-2014-pg3/pdfView>. Acesso em: 20 mar. 2016. 
COUTO, Ana Cristina Ribeiro. Ensino Fundamental: caminhos para uma formação integral. I ed. – Curitiba: Ibpex. 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários á prática educativa: São Paulo, Ed. Paz e Terra: 1996.
MENEZES, Luis Carlos de, Tecnologia na educação: quando e como utilizar. Nova Escola. Edição 250, março, 2012. Disponível em http://acervo.novaescola.org.br/formacao/tecnologia-educacao-quanto-como-utilizar- 680610.shtml. Acesso em 25 mar. 2017.
PIROZZi, Giani Peres, Tecnologia ou Metodologia? O grande desafio para o século XXI Sesi/ceunsp revista Pitágoras issn 2178-8243, v.4, n.4. Finan - Nova Andradina/MS, dez/mar 2013. Disponível em http://faculdadefinan.com.br/pitagoras/downloads/numero4/tecnologia-ou-metodologia.pdf acesso em 25 mar. 2017.
TAUBATÉ
2017

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