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TEORIAS DO TREINAMENTO ESPORTIVO Larissa Ferreira dos Santos Patrícia Guimarães Couto Escola de Educação Física e Esporte da USP EFB0203 - Bioquímica da Atividade Motora Um pouco de história.... Leev Pavlovtchi Matveev, década de 50: pai da periodização do treinamento desportivo Aspectos a serem considerados: -Físico -Psicológico -Técnico -Tático Período Preparatório e Período Competitivo Pré-Competitivo e Competitivo Geral e Específico PERIODIZAÇÃO • TREINAMENTO ESPORTIVO Processo ativo complexo regular planificado e orientado para melhoria do aproveitamento e desempenho esportivos. (Carl, 1989) • Individualidade biológica • Especificidade • Sobrecarga • Interdependência volume x intensidade • Adaptação • Continuidade • Reversibilidade PRINCÍPIOS DOS TREINAMENTO • Individualidade biológica • Especificidade • Sobrecarga • Interdependência volume x intensidade • Adaptação • Continuidade • Reversibilidade PRINCÍPIOS DOS TREINAMENTO • PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA Fenótipo Genótipo • Individualidade biológica • Especificidade • Sobrecarga • Interdependência volume x intensidade • Adaptação • Continuidade • Reversibilidade PRINCÍPIOS DOS TREINAMENTO • PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE Necessidade do treinamento de acordo com as características da prova - Velocidade - Ação muscular - Grupo muscular - Fonte energética - Gestos esportivos • Individualidade biológica • Especificidade • Sobrecarga • Interdependência volume x intensidade • Adaptação • Continuidade • Reversibilidade PRINCÍPIOS DOS TREINAMENTO 1 - Ponto Ideal • PRINCÍPIO DA SOBRECARGA • Individualidade biológica • Especificidade • Sobrecarga • Interdependência volume x intensidade • Adaptação • Continuidade • Reversibilidade PRINCÍPIOS DOS TREINAMENTO • PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME X INTENSIDADE Volume: “Medida da quantidade total de trabalho realizado em um período de treinamento.” • Quantidade total de peso levantado • kms percorridos • Duração da sessão de treinamento Intensidade: “Qualificação do trabalho. Carga aplicada.” • Porcentagem da carga máxima (1RM, %VO2máx) • Velocidade (ritmo) • Kgs utilizada Fleck and Kraemer, Fundamentos do Treinamento de Força Muscular, 3º ed., 2006 Tempo • PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME X INTENSIDADE Potência dos sistemas energéticos Capacidade dos sistemas energéticos • Individualidade biológica • Especificidade • Sobrecarga • Interdependência volume x intensidade • Adaptação • Continuidade • Reversibilidade PRINCÍPIOS DOS TREINAMENTO • PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO Estímulo → Resposta → Adaptação Tipos de estímulo: - Baixo - Médio - Forte - Muito Forte Consequência: Nenhuma adaptação Apenas excita Provoca adaptação Provoca danos OVERTRAINING OVERTRAINING COMO PERCEBER O OVERTRAINIG? • Fadiga crônica • Desempenho precário nos exercícios • Infecções frequentes Sintomas OVERTRAINING Suscetibilidade à fadiga, excitação, distúrbios do sono, inapetência, perda de peso, tendência ao suor, suor noturno e mãos úmidas, olheiras, palidez, dores de cabeça frequentes, taquicardia, variação da pressão arterial, maior frequência cardíaca de repouso (FC), aumento do metabolismo, temperatura corporal levemente aumentada, retorno lento/retardado da (FC) ao seu valor inicial após atividade física, pouca coordenação dos movimentos, redução do tempo de reação, reações erradas, tremores, intranquilidade interior, depressão... • Individualidade biológica • Especificidade • Sobrecarga • Interdependência volume x intensidade • Adaptação • Continuidade • Reversibilidade PRINCÍPIOS DOS TREINAMENTO • PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Para o desenvolvimento das capacidades físicas é necessário persistência no treinamento por um período ideal. • Individualidade biológica • Especificidade • Sobrecarga • Interdependência volume x intensidade • Adaptação • Continuidade • Reversibilidade PRINCÍPIOS DOS TREINAMENTO • PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE Se não for seguido o princípio anterior as adaptações e benefícios do treinamento serão perdidos. ENERGIA ATP Zonas de intensidades para os esportes Zona Duração Nível de Intensidade Sistema de Produção de Energia Ergogênese % Anaeróbia Aeróbia 1 1-15s Acima do limite máximo ATP-CP 100-95% 0-5% 2 15-60s Máximo ATP-CP e Lático 90-80% 10-20% 3 1-6 min Submáximo Lático e Aeróbio 70% (40-30) 30% (60-70) 4 6-30 min Médio Aeróbio (40-30) 10% (60-70)-90% 5 30 min Baixo Aeróbio 5% 95% INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS 26 • Anaeróbio • Aeróbio – Contínuo – Fartlek • Intervalado McArdlle, Katch & Katch. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO: Nutrição, energia e desempenho humano. 7ª edição. MÉTODOS DE TREINAMENTO • Anaeróbio • Aeróbio – Contínuo – Fartlek • Intervalado MÉTODOS DE TREINAMENTO • ANAERÓBIO Velocidade-potência Curtos períodos de exercício explosivo Cargas próximas ao máximo da capacidade física Pausa completa (recuperação progride rapidamente) Substrato Energético Oxidação de gorduras Glicolítico oxidativo Glicolítico lático ATP-CP C o n tr ib u iç ã o E n e rg é ti c a D u ra n te o E s fo rç o ATP-CP 25-m • Anaeróbio • Aeróbio – Contínuo – Fartlek • Intervalado MÉTODOS DE TREINAMENTO • AERÓBIO CONTÍNUO Melhoram a capacidade e a potência aeróbia; Realizados sem pausas intermediárias Permanente e variativo • AERÓBIO FARTLEK Sueco – “jogo de velocidade” Sem manipulação sistemática de intervalos de exercício e recuperação/ velocidade C o n tr ib u iç ã o E n e rg é ti c a D u ra n te o E s fo rç o Substrato Energético Oxidação de gorduras Glicolítico oxidativo Glicolítico lático ATP-CP ATP-CP • Anaeróbio • Aeróbio – Contínuo – Fartlek • Intervalado MÉTODOS DE TREINAMENTO • INTERVALADO Intervalos de exercício e de recuperação O treinamento intervalado afeta os sistemas fisiológicos anaeróbio e aeróbio A - Intensidade de cada repetição B - Distância ou tempo de exercício C - Duração intervalo de recuperação D - Número de repetições (exercício-recuperação) VARIÁVEIS DE CONTROLE DE TREINAMENTO • Escala de Borg • VO2máx • FC • Lactato • FV • Conversação • Carga máx. ou % da carga máx. • Tempo e/ou velocidade
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