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Resumo final e rec geo 2010

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Resumo para a FINAL/REC de GEO
Capítulos 5, 6, 7 , 9 e 12 ( 3º e 4º bimestres)
O professor falou que todos porrassem a matéria relacionada a POPULAÇÃO, por exemplo, o capítulo 9 fala sobre crescimento populacional.
Na quinta-feira de manhã, ele disse que iria conversar mais comigo, e vou tentar pegar os bois da prova. À tarde, haverão aulas, para que não seja necessário dar aulas até muito tarde, assim como em IMN, os mais encrencados tentem vir na primeira, que será logo depois do TFM, e a outra logo em seguida.
Capítulo 5:
Industrialização clássica - aquela relacionada, ligada com a 1ª Revolução Industrial - 
 
+ País pioneiro – Inglaterra
+ Período: 1750-1850
+ Depois se estendeu para outros países da Europa Ocidental, tais como (Bélgica, França, Alemanha, etc.), EUA, Japão
+ Principal fonte de energia: Carvão mineral
+ Máquina a vapor tem um papel essencial, já que vai fazer com que o carvão seja realmente a principal fonte energética
+ Zonas industriais se instalavam próximo as jazidas de carvão, para além de outros motivos, gastar-se menos no transporte da matéria-prima até as fábricas, além de permitir um rápido “abastecimento” para garantir a continuidade da produção
+ Setores econômicos de destaque: Indústria têxtil, ferroviário, indústria extrativista (carvão), marítimo (navios a vapor) e, indústria siderúrgica.
+ Algumas regiões historicamente conhecidas pelas suas concentrações industriais:
Vale dos rios Ruhr e Reno (Renânia) [(Alemanha)]
 A Bacia do Tâmisa, as Midlands, o Eixo Manchester – Liverpool, (Inglaterra)
A região de Calais, a Bacia de Paris, a Alsácia Lorena (França)
Nordeste dos EUA (Manufacturing Belt)
Japão – Pela falta de recursos naturais, preferiu-se a construção dos gigantescos polos industriais nas zonas portuárias. Já que tinha de se importar quantidades absurdas de ferro, carvão, petróleo e outros recursos minerais, e estas chegavam por navios, era mais lucrativo se as industrias se localizassem próximo aos portos, o que reduziria os custos de transporte dessas matérias-primas essenciais.
	2ª Revolução Industrial
+ País de maior destaque: Estados Unidos
+ Período: 2ª metade do século XIX ao início do século XX
+ Desenvolvimento da eletricidade e do uso do petróleo (não só como combustível, mas também como matéria-prima de diversos produtos) e dos motores a combustão interna
+ Marcos principais: Extraordinário desenvolvimento da metalurgia e siderurgia, setor petroquímico, e sobretudo, do setor automobilístico, este último que ficou sendo o “carro-chefe” dos bens de consumo.
+ Nessa etapa se intensificou ainda mais o concentração espacial das indústrias (fenômeno pelo qual as diversas indústrias se instalam em polos, bem próximas umas das outras, por diversos motivos)
+ Massificação do consumo, com a produção seguindo em ritmo acelerado, graças ao modelo *fordista, o consumo teria de ser estimulado, para garantir que toda a produção fosse comercializada.
*Modelo fordista de produção ou Fordismo = Divisão técnica do trabalho muito desenvolvida (os operários tinham tarefas muito específicas e fixas); emprego de mão-de-obra numerosa e semiqualificada (assim a mão-de-obra fica mais barata); e utilização maciça de energia (resultado da sempre acelerada e constante produção industrial desse período). Todas essas características são atribuídas ao Fordismo.
	Industrialização Tardia
+ Os países subdesenvolvidos, no contexto da guerra fria, então chamados de “Terceiro Mundo”, passaram por uma industrialização (desenvolvimento da indústria) bem mais tarde do que as grandes potências capitalistas, o que fez com que eles ficassem na retaguarda do desenvolvimento tecnológico industrial. Esse processo de industrialização atrasado, se firmou especialmente ao fim da 2ª guerra mundial, e se baseou nos seguintes aspectos:
Atuação do Estado em obras de infraestrutura e na indústria de base (garantindo um ambiente propício para as novas indústrias se instalarem
Estratégia de substituição de importações, pelo protecionismo econômico (barrando as importações de bens industriais) e garantindo apoio à atualmente crescente indústria nacional [Os governos vão tentar barrar produtos industrializados de outros países,pelo aumento das taxas de importação ou mesmo, proibição explícita, para evitar a concorrência desses produtos com os nacionais].
Empresas transnacionais ou multinacionais que quisessem instalar filiais nesses países, receberiam ajuda, “coxa” do governo, principalmente os setores de bens de consumo duráveis (coisas como por exemplo, carros e eletroeletrônicos, produtos com tempo de vida útil elevado)
Produção mais voltada para o mercado interno (O que fortalece o seu mercado interno, e o deixa menos exposto a algum problema que possa ocorrer no exterior).
Esse processo de industrialização também gerou algumas consideráveis concentrações industriais, dentre as quais, temos:
- Sudeste do Brasil
- Grande Buenos Aires, na Argentina
- Eixo Cidade do México – Guadalajara – Monterrey
Cidade do Cabo e Johanesburgo, na Africa do Sul
Capítulo 6:
O fenômeno da desconcentração geográfica da indústria
As duas primeiras revoluções foram marcadas: 1ª Ri – Máquina a vapor e carvão mineral; 2ª Ri – Eletricidade, siderurgia, motor a combustão interna, portanto baseada no petróleo. Nossa atual: 3ª Ri
	3ª Revolução Industrial
 
+ Economia globalizada e interdependente
+ Automação do processo produtivo, substituição da mão-de-obra humana por máquinas de forma mais intensa, o que vai gerar o chamado desemprego estrutural (quando por algum motivo, no caso a introdução de uma máquina nova na produção, vai alterar o processo de produção e eliminar alguma função que agora seja desnecessária.
+ Reestruturação da linha de montagem, maior integração entre as diferentes etapas de produção (superando assim o antigo sistema taylorista, e o modo de produção fordista)
+ Flexibilização das normas do trabalho (leis trabalhistas) que possam restringir a atividade das empresas
+ Exigência de uma mão-de-obra agora, cada vez mais qualificada (já que agora nosso “foco comercial” são os produtos de informática e eletrônicos, já que são produtos de alto valor agregado, porém que requerem uma mão-de-obra mais especializada.
+ O sistema just-in-time, que basicamente é o controle da produção e dos estoques, mantendo estes últimos no minimo possível (com o desenvolvimento dos transportes e da comunicação, permitem que se saiba se há necessidade de se aumentar ou diminuir a produção, quase que instantaneamente). Tudo isso evita que se tenha gastos desnecessários com manutenção com os produtos estocados.
Antigamente as indústrias buscavam instalar suas indústrias numa região que já fosse previamente industrializada, mas hoje em dia, a modernização dos transportes, o incrível avanço das tecnologias de informação,e no tempo de descoberta de inovações tecnológicas, permitem que as indústrias se libertem das áreas tradicionais. Realmente, era necessário que se buscasse as regiões tradicionais para que se aproveitasse da infraestrutura já preparada nesse local. Além do mais, existia a ideia da complementação da produção, ou seja, a indústria de automóveis, deveria ser localizar perto da industria de pneus, que se localizava perto da industria de autopeças, e etc...
Porém essas concentrações antigas, começaram a ter um custo muito alto, já que devido a industrialização não ser recente na região, encontra-se diversos problemas, tais como: altos preços no terreno, leis ambientais rígidas, custos pelo trânsito constantemente lento (culpa da concentração humana e industrial), e sindicatos bem fortes e organizados, o que se traduz numa mão-de-obra muito mais cara. Esse fenômeno ocorre em todos os países capitalistas, tanto os ricos como os emergentes.
Temos o exemplo do Estados Unidos, o qual possui uma região de industrialização clássica, o Nordeste ea região dos Grandes Lagos, o antigamente manufacturing belt, atualmente bem saturado.
Diversas indústrias se instalaram para sul e para oeste, formando o chamado sun belt, do qual podemos citar várias cidades, tais como: Dallas, Houston, Phoenix, Atlanta, São Francisco, Los Angeles, Seattle. Nessa area, temos um grande número de indústrias de ponta, que produzem produtos de alta tecnologia. Temos na Califórnia, um grande desenvolvimento nas indústrias de informática e microeletrônica, principalmente na região conhecida como Vale do Silício. Além do mais, podemos citar o exemplo da Boeing, a mais importante indústria aeronáutica, se localiza em Seattle.
	A nova divisão do trabalho e da produção no mundo
Temos desde a década de 70, o acúmulo de capitais, o domínio das tecnologias mais avançadas, de ponta, e ainda uma grande diferença de crescimento e desenvolvimento entre os países que convergiam para a geração dos novos padrões espaciais da produção das indústrias. Na década seguinte, o aprimoramento nos transportes e das tecnologias de informação permitiram grande dispersão geográfica de peças e componentes industriais. Hoje em dia, temos um mundo chamado multipolar, em que temos como os 3 maiores polos industriais: EUA, União Europeia e Japão.
Estes se focam em certas atividades econômicas e espalham suas empresas por todo o mundo, aproveitando incentivos, facilidades e custos muito vantajosos que os países menos desenvolvidos oferecem na tentativa de expandir seu parque industrial. Mas também, podemos observar nas empresas transnacionais que a parte mais “intelectual” e/ou “sofisticada” da produção, tais como: pesquisa, marketing, gerência e desenvolvimento tecnológico, são concentrados em suas sedes.
A parte de montagem que exige uma mão-de-obra menos qualificada, é cada vez mais transferida para países emergentes, onde as transnacionais encontram custos de produção bem mais baixos, devido a leis trabalhistas e ambientais mais flexíveis, terrenos e energia mais baratos.
	O CASO BRASILEIRO
+ Ocorre atualmente com a concentração industrial de São Paulo
+ Podemos destacar o caso do ABCD, já que demonstra bem. Esta área, encontra-.se exaurida e saturada, levando a altos custos para as indústrias que lá se instalam. Hoje em dia, muitas indústrias se deslocaram para a região diferentes, como o interior de São Paulo, o sul de Minas Gerais e o Vale do Paraíba fluminense.
+ Além disso, nota-se que muitas indústrias têxteis estão se transferindo para o Nordeste, onde a mão-de-obra é mais barata; pela outra face da moeda, temos empresas que lidam com tecnologias mais desenvolvidas e avançadas, e que buscam universidades e centros de pesquisa, no caso de Campinas, São Carlos e São José dos Campos, considerados hoje verdadeiros tecnopólos de São Paulo.
Tomando por exemplo, a Mercedes-Benz, ela escolheu uma localização alternativa às enormes concentrações industriais como o ABCD, em São Paulo, ou as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro ou Belo Horizonte. Acabou por ser escolhida o município de Juiz de Fora, no sul de Minas Gerais, que tem como vantagens os baixos custos de produção, proximidade com o Quadrilátero Ferrífero, no centro do estado, além de ter uma boa infraestrutura com relação a transportes e ainda por cima, se localiza não distante dos principais centros urbanos do país. 
Capítulo 7:
Globalização é o processo pelo qual as economias ao redor do mundo, os mercados nacionais vão se integrando, se tornando mais interligados e mais dependentes entre si. Para pensar nesse assunto podemos pensar nas transnacionais, que não se limitam ao seu território natal, e passa a se expandir sobre outros, atrás de matérias-primas, mão-de-toupeira, mercado consumidor, investimentos, ou seja, através da economia, as fronteiras nacionais passam a ser ignoradas.
Nesse contexto podemos incluir os blocos econômicos, como áreas em que a partir de tratados, acordos, em que se tem um comércio mais fácil, ágil e rápido, graças a diminuição ou supressão completa das barreiras que envolvem cada mercado nacional, transformando todo o mercado daquela região como se fosse um.
O primeiro bloco que vou falar e a UNIÃO EUROPEIA, que também foi o primeiro bloco a se formar, este bloco teve origem no contexto da guerra fria, quando a Europa estava arrasada pela guerra, e seria presa fácil, para os partidários de politicas sociais radicais. Os EUA para evitar que o socialismo se alastrasse para essa região lança o plano Marshall, que basicamente foi um pacote econômico de bilhões de dólares, para tirar a economia europeia da depressão em que se encontrava, mantendo dessa forma a Europa como sua aliada e como sua área de influencia. Porém, a Europa via com desconfiança essa ajuda norte-americana, já que desconfiava das reais intenções dos EUA, e viam nessa ajuda um degrau para a dependência em diversos aspectos para os americanos, algo que não era muito tolerado, sem contar que um enorme problema que existia na região da Europa, era a disputa entre a França e a Alemanha, pela posse de alguns territórios que ficam na fronteira entre eles (por exemplo, a Alsácia Lorena), locais estes que tinham uma grande oferta de matérias-primas, além de serem regiões de industrialização tradicional, ou seja, com um grande número de indústrias de porte considerável. E um último problema é a excessiva partição do território, que faz com diversas culturas habitem muito próximas umas das outras, e nesse contexto econômico, limitava muito a área de atuação das grandes empresas e industrias de cada nação desse continente.
Jean Monnet, um diplomata da França, teve uma ideia para acabar com a rixa entre franceses e alemães, alem de unificar e integrar a Europa, de modo a fortalecê-la, reduzindo a dependência em relação aos Estados Unidos. A ideia era unir os setores ligados à industria de base (siderurgia/metalurgia) da frança e da Alemanha, sobre o controle de uma administração comum, fazendo com que as duas nações pudessem se unir, em vez de lutarem entre si. Esse foi o Plano Schuman. Pouco tempo depois, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo (Benelux) aderiram ao plano, fazendo com que um ano depois fosse assinado um acordo formando a chamada CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), que foi esta o embrião da UE atual. Estes países fizeram surgir a Europa dos Seis.
Os ideais de Monnet de integração europeia se desenvolveram mesmo durante a CECA, que era limitada a siderurgia, mas que mostrava aos europeus o caminho da união e da soberania compartilhada, como forma de desenvolver-se. Tanto é que em 1957, é assinado o Tratado de Roma, que tinha por objetivo a formação do Mercado Comum Europeu, através das “4 liberdades”, isto é liberdade de transito entre as fronteiras de: serviços, capitais, mercadorias e pessoas, permitindo uma maior integração entre os membros desse tratado. Os membros da CECA formaram o MCE original, mais tarde houve a adesão de mais 6 países, sendo eles: Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca, em 1973, Grécia, em 1981, Espanha e Portugal, em 1986, o que fez com que a Europa dos Seis crescesse e se tornasse a Europa dos Doze.
O tratado também regulamentou sobre a criação de algumas organizações de cunho político, para demonstrar na prática, o ideal de autoridade comum e soberania dividida e compartilhada entre todos. As três principais foram: Conselho de Ministros, Comissão Europeia e Parlamento Europeu.
Conselho de Ministros – órgão máximo dentro do governo da comunidade europeia, é composto por ministros (do exterior, ou assuntos exteriores) de cada um dos estados integrantes, que se revezam na presidência, este conselho fica sediado em Bruxelas, na Bélgica
Comissão Europeia – cuida dos assuntos mais triviais da comunidade, seus integrantes são escolhidos pelos Estados com mandatos de 4 anos
Parlamento Europeu – Leve poder legislativo (criação de leis e normas) e também fiscaliza as ações da comissão. É composta por deputados, que são votados em cadapaís pelos cidadãos desses países.
Com o fim da Guerra Fria, alguns países que buscavam se manter neutros passaram a fazer parte do bloco, sendo eles, Suécia, Finlândia e Áustria, incorporados em 1995, configurando a Europa dos Quinze.
 A aglutinação econômica europeia se deu no contexto da Guerra Fria, e alguns motivos para esse união também residiam nisto, tal como a necessidade norte-americana de se manter um território capitalista de grande influencia, como a Europa, próximo a URSS, a fim de impedir o expansão do socialismo. Porém, com o fim da disputa, algumas dessas razões, e todo o contexto socialeconômico do mundo havia se modificado totalmente, o que poderia enfraquecer as ligações dentro da UE, levando a uma posterior desintegração, além do mais, a recuperação econômica da Alemanha, era motivo de preocupação, porque caso o bloco se dissolvesse, um novo conflito europeu poderia se formar. A solução encontrada foi o aprofundamento do nível de integração entre os membros do bloco. Logo após a desintegração da URSS (1990), foi assinado o Tratado de Maastricht(1992), que tinha como metas principais, a unificação do bloco através do uso de uma moeda única – o euro -, além de uma política externa e defesa (união militar, nos moldes da OTAN, o que não foi muito a frente) comuns a todos. Tudo isso só tinha um objetivo: reforçar a aliança franco-alemã, os países mais poderosos da UE, o euro só veio a surgir efetivamente em 1999, junto com o Banco Central Europeu ( órgão responsável por produzir o euro, além da incumbência de intervir na política monetária dos países do bloco, através dos relativamente grandes poderes concedidos a esta instituição. Dos quinze países do bloco, onze adotaram o euro rapidamente. Dos outros quatro, a Grécia não pode adotar ao mesmo tempo que os outros porque não atingia alguns dos requisitos presentes no Tratado de Maastricht, o que só conseguiu em 2001, os outros países não adotaram por razões mais particulares, eu se comprometeram a avaliar a utilização do euro (Grã-Bretanha, Dinamarca e Suécia).
Quando a Europa se unificou monetariamente, as politicas monetárias e tributarias dos países do bloco, se tornaram praticamente iguais, o que gerou um ambiente de concorrência igualitária para as empresas europeias, graças a isso também vemos a formação de diversos conglomerados com empresas de diversos países do bloco, essas fusões vão gerar as chamadas “corporações europeias”.
10 anos depois de Maastricht, a UE iniciou as negociações para a adesão de 10 países do antigo Leste Europeu (Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Estônia, Lituânia, Letônia, Eslovênia). O problema que essa nova adesão alterou completamente o perfil da UE, esses países recém-admitidos tem índices de desenvolvimento e qualidade de vida bem menores que os 15 primeiros, e essa disparidade econômica e social vai gerar diversos problemas, um deles e que o bloco se tornou muito mais complexo juridicamente falando, o que trouxe a necessidade de promulgar uma Constituição Europeia, formada por representantes de todos os membros, esse tratado iria definir a situação do “cidadão europeu”, direitos e deveres deste, contudo como depende de uma aprovação unânime, este projeto está “travado”, já que há divergências sobre alguns dos itens do Tratado.
Um dos medos de alguns dos países é que a UE acabe se tornando um mega estado formado pela integração completa entre as nações participantes, todavia isso não é plausível de se pensar, porque a Europa é um território extremamente heterogêneo, muitas culturas diferentes reunidas naquele lugar, mas também os governantes de cada nação ainda tem poder e soberania para decidir sobre a maioria dos assuntos ligados à sua nação.
Outro grande problema dessa união desses países, é que como faziam parte da área socialista e foram se reconvertendo em capitalistas, nessa mudança houve um choque muito grande, gerando índices de pobreza e desemprego, por exemplo, muito altos. A união desses países com o resto da UE, não quer dizer que a economia tenha sido equalizada com a dos países mais desenvolvidos, pelo contrário eles que vão sofrer mais com a adesão, já que as empresas dos países mais fortes, por exemplo, a França, vão ansiar por mover suas unidades industriais para esses países, já que estes possuem mão de obra mais barata que a do seu país de origem, leis mais frouxas, além de incentivos do governo local (isenção de impostos é um tipo), explorando o país mais pobre, até porque a maior parte dos lucros vai ser enviada de volta a matriz. Contudo, isso também causa problemas no país de origem dessas companhias, no momento em que elas tiram suas unidades fabris de lá, elas irão causar um aumento considerável no índice de desemprego.
ÁSIA-PACÍFICO – Nessa região, temos como potência principal o Japão, país que até o fim do século XIX, era essencialmente agrário e extremamente fechado ao mundo exterior. Mas, a partir da Revolução Meiji, isso vai mudar completamente, o imperador vai ocasionar diversas mudanças na estrutura do Japão, como por exemplo, acabou com o sistema dos xogunatos(sistema onde existiam xoguns, senhores de terra que eram nobres, no mesmo esquema de um senhor feudal), incentivou a poupança interna, garantindo ao governo dinheiro para investimentos nacionais, ele também se utilizou de uma tradição milenar japonesa, o xintoísmo (especie de religião ancestral japonesa) que tinha por um dos preceitos principais o apego a família e o esforço em prol desta, através dos incentivos concedidos à geração dos zaibatsus (empresas familiares, em que todos trabalhavam na empresa da família), e toda a população se empenhava para desenvolver a empresa e vê-la crescer, diversos conglomerados japoneses atuais provêm dessas empresas familiares, o Estado investiu muito também em educação. Isso permitiu ao Japão a possibilidade de rapidamente se ascender como uma potência, contudo depois da 2ª GM, ele se encontrava completamente destruído, mas essas políticas foram reaplicadas somadas a uma política econômica de conquista de mercados, o Japão pretendia ser uma plataforma de exportação, não podendo se esquecer que muito disso se deve à grande interferência que o Estado japonês fez na economia nessa época. A conquista de mercados se deu baseada num principio, o de subvalorização cambial, que consiste em reduzir o valor da sua moeda no exterior, para que seus produtos fiquem mais baratos no mercado externo, e que produtos importados ficassem caros no mercado japonês. 
Como principais industrias do início desse período, temos:
- Siderurgia
- Construção Naval
Têxtil
O Japão cresceu muito rapidamente, porém na década de 70, houve os choques do petróleo(aumento súbitos e exagerados do preço do barril de petróleo), isso fez com que o custo de produção dentro do Japão aumentasse muito, já que o Japão tinha de importar quase a matéria-prima que precisa. As empresas com utilização massiva de energia e mão de obra, começaram a se deslocar para outros países próximos ao arquipélago japonês ( Hong Kong, Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia e as Filipinas). Esses países seguiram a política de plataforma de exportação japonesa, e se tornaram os novos países industrializados (NPI's, segundo o livro), ou Tigres Asiáticos (definição do professor). Essa região recebeu investimentos norte-americanos, europeus e até mesmo, capital gerado na própria macrorregião, nesse período houve em 79, a instauração na China por Deng Xiaoping, da Economia Socialista de Mercado, em que na prática declarou que o seu governo era socialista, porem a economia era capitalista. Além do mais, foram criadas as ZEE's (zonas econômicas especiais, cidades ou áreas em que as industrias poderiam se instalar livremente, além de receberem benefícios fiscais do governo). A China cresceu muito dessa forma, até porque recebeu uma dose maciça de investimentos estrangeiros, principalmente na década de 90. 
A Austrália é um país cujas origensremontam a colonização britânica, por este motivo, ela se mantinha isolada dos países em sua volta, e buscava comercializar mais intensamente com a Europa. Mas, com o aumento da importância da macrorregião, a Austrália se voltou para os seus vinhos para o comércio, sendo o comércio de gêneros alimentícios muito importante, dada a grande potencialidade agrícola australiana. Atualmente, os maiores parceiros dela são estes países da região da bacia do Pacífico junto com o Japão, o que demonstra uma total mudança de fluxos comerciais nesta localidade.
ALCA / NAFTA – Os Estados Unidos, juntamente com o México e o Canadá, assinaram o NAFTA (acordo de livre comércio da América do norte), que definia livre transito de mercadorias, serviços e capitais, porém não de pessoas, o que demonstra bem a intencionalidade dos Estados Unidos em relação à recepção de imigrantes. O que ocorreu com o NAFTA? O Canadá, já era um país extremamente dependente da economia norte-americana, logo ele apenas se beneficiou, já o México, o mais pobre dos 3, sofreu a “invasão” de diversas indústrias estadunidenses, principalmente na região norte, as chamadas “maquiladoras”, que não são nada mais do que industrias montadoras, que se aproveitam dos custos de produção muito baixos no México, para que os lucros agora maiores, sejam enviados de volta à sede da companhia. A legislação ambiental e trabalhista lá é muito fraca, o que favoreceu essas unidades fabris. Para piorar a produção norte-americana montada no México, compete com a industria local, mais cara e de menor qualidade, o que fez com as fabricas fossem praticamente todas a falência
Após o NAFTA, os EUA queriam estender a área de livre comércio para todo o continente americano, formado um novo tratado chamado ALCA, porém o projeto parece estar suspenso até agora, devido às numerosas críticas recebidas de cidadãos, que não desejam que o seu país se torne um novo México.
Umas das pressões que se fazem em cima dos EUA, é em relação aos fluxos de migração, se vão barrado e impedido como no caso de mexicanos que tentam se mudar para lá.
ALALC/ALADI/MERCOSUL – Alalc e Aladi foram dois tratados antigos, assinados há algum tempo, mas que na prática, não surtiram muito efeito. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um bloco do tipo União Aduaneira, ou seja, há a livre circulação de mercadorias e adoção da TEC (Tarifa Externa Comum) >> basicamente, é uma taxa de importação em relação a algum produto comercializado por algum país externo ao bloco, a taxa será fixa e igual para todos os membros. Países do Mercosul: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, ou seja alguns dos maiores países do chamado CONE SUL. Se a ALCA fosse colocada em prática, teríamos uma intensificação do desemprego e da pobreza, nos países mais pobres, já que eles seriam os mais explorados, pelo desejo economicamente falando expansionista estadunidense.
Capítulo 9:
Nas populações animais, sempre que há condições do ambiente, a tendência natural é o crescimento da população, sendo assim o meio ambiente o principal elemento limitante para o crescimento. Mas, nas populações humanas, o ambiente deixa de ser esse elemento principal dada à capacidade humana de modificar a forma de explorar os seus recursos, de forma que possa aumentar a disponibilidade dos recursos. O grande responsável pelo controle do número de humanos será a cultura, criada por cada sociedade, o conjunto de regras e costumes que vai definir o limites da população.
O foco de estudo será a Europa, palco de diversos processos de variação demográfica e local onde foram criadas diversas teorias relacionadas a esses processos. Na Europa, com o desenvolvimento de modernas técnicas agrícolas e num patamar mais importante, a Revolução Industrial, contribuíram de forma gigantesca para o crescimento da população, e esse crescimento absurdo levou diversos pensadores a comentarem sobre este tema. Thomas Robert Malthus criou uma teoria que leva seu nome, a TEORIA MALTHUSIANA. Ele dizia que a população crescia a um ritmo muito maior que o ritmo da produção de alimentos, resumindo se isso continuasse não haveria comida suficiente para todas as pessoas. Ele também dizia que para se conter o crescimento, deveria haver uma política de controle de natalidade, ou seja, deveria haver uma redução do crescimento vegetativo (taxa de natalidade – taxa de mortalidade) de forma imposta pelo Estado e por instituições sociais (ex. igreja).
Porém, o desenvolvimento tecnológico e mais recentemente, o da biotecnologia, permitiu um crescimento da geração de comida que permitia um contínuo crescimento da população, o que veio a contrariar a teoria criada por Thomas Maltus.
Existe outra teoria, a TEORIA REFORMISTA, criada por Karl Marx, que dizia que o decréscimo nas taxas de crescimento vegetativo decorria das transformações sociais, isto é, a melhoria das condições de vida de toda a sociedade, de modo a buscar a pobreza e a miséria existente e encontrar os métodos para eliminá-las, o que se mostrou sendo verdade, na Europa, por exemplo, observamos uma queda brutal nos índices de natalidade, graças aos grandes níveis de desenvolvimento econômico e social alcançados neste local, houve transformação do pensamento comum e da cultura dessa sociedade, acarretando numa transformação completa.
Um termo importante a ser explicado é o de TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, que consiste basicamente nas variações do crescimento demográfico, devido às melhores dos indicadores de desenvolvimento humano e social. Podemos dividi-la em três fases, dependendo de em que patamar se encontram as taxas de natalidade e mortalidade de cada nação.
Na primeira fase, encontramos os países mais pobres, subdesenvolvidos, principalmente da região do Oriente Médio e na África. Nesses locais encontramos taxas de natalidade extremamente elevadas, mas em compensação altas taxas de mortalidade também, devido à insalubridade, falta de cuidados hospitalares e de infraestrutura. Tudo isso vai acarretar num crescimento vegetativo relativamente baixo, contido pelo grande número de óbitos.
Na segunda fase, temos os países em condição intermediária, ou seja, os países subdesenvolvidos em melhores condições, por exemplo na maioria da América Latina e da Ásia meridional (porção mais ao sul, ante a ré), encontramos taxas de mortalidade em acentuadíssima queda, e a taxa de natalidade num ritmo de queda muito mais tímido, resultando num crescimento vegetativo muito grande, ou seja, encontramos nesses locais, acelerado crescimento populacional, algo que pode gerar alguns problemas no futuro.
Na terceira fase, temos os países desenvolvidos, tendo, por exemplo, os países europeus, onde encontramos tanto taxas de natalidade como de mortalidade baixíssimas, tendo como conseqüência, um crescimento vegetativo baixíssimo. Por vezes, as taxas de natalidade são tão baixas, que começa a ocorrer crescimento vegetativo negativo e diminuição da população, o que é um problema já que o número de pessoas em idade de trabalhar diminui, enquanto o número de aposentados aumenta, aumentando o custo da previdência para o governo.
+PIRÂMIDES ETÁRIAS são gráficos que demonstram a porcentagem da população por sexo e idade. As pirâmides de países subdesenvolvidos têm base larga (grande número de jovens), e ápice estreito (reduzido número de idosos em reação à baixa expectativa de vida), já as pirâmides de países desenvolvidos são mais ou menos “retangulares”, ou seja, não há muitas discrepâncias entre o número de idosos, adultos e jovens.
Pirâmide de um país desenvolvido X Pirâmide de um país subdesenvolvido
 (imagem aproveitada do último resumo)
Retomando, atualmente na década de 1960, as taxas de mortalidade despencaram em diversos lugares, principalmente na América Latina e em algumas partes da Ásia, e as de natalidade permaneceram razoavelmente estáveis, resultando num crescimento populacional absurdo. Isso ressuscitou as questões relativas ao malthusianismo,resultando no surgimento do neomalthusianismo, oriundo da discussão sobre o crescimento demográfico vista novamente sob a ótica de Malthus. Diversas instituições (públicas e privadas) se empenharam na busca do que seria a solução malthusiana: o controle de natalidade, que seria na maioria das vezes imposta, a parcela mais pobre da população, que é culpada pelo erro dos mais ricos.
Hoje existe também, uma nova “versão” do malthusianismo, o chamado ecomalthusianismo, que busca justificar o controle de natalidade imposto à população, como forma de proteger os recursos naturais, contudo vemos que os países mais ricos que tentam impor isto aos mais pobres, sendo que eles mesmos são os maiores vilões do meio ambiente. Os países ricos respondem por 1/5 da população mundial, e mais de 50% do consumo de recursos do planeta Terra, e por mais de 4/5 da poluição lançada no mundo, portanto este discurso se mostra como sendo contraditório e completamente incoerente.
Logo, a solução para tudo, seria buscar o desenvolvimento humano principalmente para os mais pobres, de forma que estes passassem a pensar mais antes de ter filhos, realizando assim um controle muito mais eficaz e de forma voluntária. Temos, por exemplo, o caso das mulheres, que hoje já estão bem inseridas no mercado de trabalho, e em prol da carreira, abrem mão de terem filhos.
 Capítulo 12:
 * “A agricultura como sendo o fator decisivo para o sedentarismo do ser humano” - Ou seja, a agricultura vai ser um fator determinante para garantir a sedentariedade humana, na medida em que garante uma fonte de alimentação, eliminando a necessidade de se ir atrás do alimento, além do mais, a plantação obriga a permanência no local, já que esta demanda cuidados.
 
 “A concentração da PEA no setor primário é inversamente proporcional ao nível de desenvolvimento socioeconômico de um país.” Ou seja, em países desenvolvidos nota-se que a concentração de pessoas em idade trabalhar é menor do que em países subdesenvolvidos, mostrando que nestes primeiros, a população se concentra mais nos setores secundário e terciário, até porque encontramos um nível de desenvolvimento tecnológico elevado, remontando a uma maquinização do campo.
Existem diversos tipos de modalidade agrícola (sistema de plantação), dentre eles temos:
Agricultura empresarial (EUA – Belts)
Cooperativas (Europa)
Plantations (Áreas tropicais)
Terraceamento (Ásia)
Roteamento de culturas (Europa)
+Agricultura empresarial
	Teve início com alguns produtores de pequeno porte (produção familiar), que começaram a focar a produção para fins de comércio, os chamados farmers. Esta modalidade é caracterizada por ser concentrada, capitalizada, organizada, competitiva ( resumindo, é um sistema caracterizado pelo alto grau de competição, e grandes volumes de produção com elevada produtividade (alta eficiência). As fazendas têm acesso a um alto nível de infraestrutura, tais como: facilidade no transporte (integração por estradas entre as fazendas e a cidade que estas circundam; além disso os fazendeiros têm acesso à internet, o que lhes garante um bom nível de informação, tanto para compra de material, quanto para se informar das cotações dos produtos agrícolas nas bolsas de valores de todo o mundo. O Estado (governo) tem uma ação importante na economia, já que ele fiscaliza propriedades improdutivas, compra parte da produção com o intuito de gerar uma reserva de mercado, que pode ser utilizada tanto em situações de quebra de safra (geada, secas, dentre outros casos), como para ajudar a regular os preços, quando os preços de um produtor estão demasiados altos, o governo abre suas reservas para forçar a queda dos preços, além disso, o governo gera controles para evitar a superprodução por parte de alguém.
	Cada área onde haverá uma concentração de produtores do mesmo produto, é chamada belt.
Nos EUA, há diversos deles, alguns são:
Dairy Belt (laticínios)
Corn Belt (milho, por vezes soja e suínos)
Green Belt (hortifrutigranjeiros)
Wheat Belt (trigo de primavera ao norte, e de inverno ao sul)
Cotton Belt (algodão, por vezes tabaco)
Fruticultura irrigada & Pecuária extensiva
Culturas cultivadas no litoral sul (cana-de-açúcar, e laranja)
+Europa
	Na Europa, pelas diferentes condições em que se deu o uso do território, a agricultura vai se desenvolver de forma diferente. Primeiro, pelo fato do território de uma nação europeia ser muito menor que o do Estados Unidos, por exemplo, as propriedades não podem ter dimensões tão grandes quanto nos EUA. 
	Pelo fato de haver um grande número de proprietários de terras, porém com uma produção limitada, eles não poderiam se desenvolver grandemente. Sendo assim, eles tomam uma decisão: formar as chamadas COOPERATIVAS, que são basicamente uma associação de pequenos produtores, com o intuito de formar uma marca, uma empresa mais forte, com maior valor de mercado, através da união de marcas, empresas menores.
Isso se torna extremamente benéfico, na medida em que observamos que não teremos mais uma grande subdivisão da terra entre produtos, garantindo assim um nível de produção mínimo. Para se ter noção do problema que é o espaço limitado para os produtores europeus, um lote de terra tem dimensões de área 10 vezes menores que um terreno rural norte-americano. 
	Mesmo com as diversas técnicas utilizadas com o objetivo de aumentar a produtividade (eficiência de produção), o que foi conseguido, não foi possível aumentar o volume de produção na mesma medida, levando a Europa a ficar prejudicada no mercado mundial de alimentos, recurso vital, por sua produção limitada e por isso cara.
	Lançaram-se mão, então, de uma medida: a assim conhecida Política Agrícola Comum (PAC), um conjunto de ações a serem adotadas para proteger e garantir uma vantagem para os produtos europeus no mercado mundial, como por exemplo, a adoção de um preço mínimo para cada produto.
	Mas, esse conjunto de medidas é extremamente combatido por agricultores de países pobres, como algumas nações na África, já que esses países não têm aporte econômico para poder subsidiar seus produtos da mesma forma que os europeus, o que configura uma concorrência enormemente desleal, pois as medidas utilizadas para beneficiar um pequeno grupo de agricultores, alguns milhares, levam à pobreza e à fome, milhões de outros produtores agrícolas, oriundos de países mais pobres.
+ Agricultura tropical & Terraceamento
	Nas regiões tropicais, os sistemas de produção, em geral, não tem a mesma produtividade de locais de latitude mais elevada, até por razões históricas, essas regiões muitas delas foram colônias em seu passado, e o sistema utilizado nestas épocas acabou se perpetuando até os dias atuais. As “Plantations” são exemplos disso, elas mantém um sistema que perdura há séculos. Elas têm certas características comuns:
Latifúndio (Produção em largas propriedades)
Monocultura (Somente um produto é cultivado)
Foco para exportação (Não focam muito o mercado interno)
Exploração de mão de obra (os latifundiários usam seu poder para conseguir se aproveitar sobre os seus empregados, de forma a fazê-los receber menos do que merecem
As plantações tropicais compartilham outra característica comum:
>>Volume de produção médio/Baixa produtividade – A produção não é tão grande, graças à baixa produtividade (eficiência de produção), o que reduz a rentabilidade da plantação
	Outro exemplo desse sistema são os terraceamentos, que basicamente são tentativas de adaptar o terreno à prática da agricultura. Um morro é transformado numa espécie de “escada” cheia de degraus, sendo cada um destes, um terraço. São muito utilizados na Ásia, onde existe pouca disponibilidade de terras planas que supra toda a população. Uma cultura importante nesse sistema é a rizicultura (cultura de arroz). Outro detalhe, a mecanização da produção é evitada a todo custo, tudo é feito por trabalhadores, já que existe uma grandemassa de mão de obra, que dessa forma pode ser aproveitada plenamente.
+++ COMÉRCIO MUNDIAL DE ALIMENTOS
	Hoje em dia, com a globalização temos cada vez mais, uma integração dos mercados de cada país. Isso, somado a redução do protecionismo, leva a uma concorrência mais intensa, na medida em que põe os combatentes em pé de igualdade.
	Os subsídios fornecidos pelo Estado são necessários para que os produtores possam investir em suas plantações e gerar um aumento de produtividade.
	Os EUA são uma potência a ser batida na produção e exportação de alimentos, são os líderes mundiais nesse quesito, na Europa, o maior destaque é a França.
	As reuniões da OMC (Organização Mundial do Comércio) foram palco de debate, sendo o principal tema, os subsídios agrícolas. EUA e UE tentam negociar entre si, contudo os europeus tentam resistir, pois seu sistema de subsídios era bem mais forte e impactante do que nos EUA. Ao longo de diversas rodadas de negociação (Uruguai, Doha, dentre outras), um impasse sobre a necessidade de se diminuir o aporte dos subsídios sempre é instaurada, vendo da parte dos países mais desenvolvidos (os maiores fornecedores de subsídios) uma enorme relutância em abdicar desse mecanismo comercial que tanto beneficia sua economia em detrimento de muitas outras.
	Outro aspecto importante é o impacto da agricultura sobre o meio ambiente, que sempre deve ser pensado. Por exemplo, a agricultura é a atividade comercial responsável pela maior parte do consumo d'água, sem contar que o uso de pesticidas, fertilizantes, herbicidas acaba contaminando o ambiente, e causando grandes transformações maléficas a este ambiente. Além disso, por vezes, as plantações vão se expandindo sobre 
regiões com fauna e flora importantes e com grande biodiversidade, o que está levando um grande número de animais e vegetais à extinção.
	Outros métodos mal utilizados causam também uma enorme gama de problemas ao meio ambiente ( por exemplo, uma irrigação mal feita que pode levar a uma salinização do solo).
	Um último aspecto a se pensar é em relação ao uso de transgênicos, o que é bem questionado ao redor do mundo, pois apesar das aparentes vantagens, existe dúvidas pendentes com relação à segurança de se ingerir estes produtos. Os maiores utilizadores desses produtos são os EUA, e em menor escala, Argentina, Canadá e China. Além disso, é bom se lembrar que somente uma empresa norte-americana, a Monsanto, domina 85% do mercado de sementes transgênicas, seguidas de outras empresas de menor importância.
		BOA PROVA A TODOS E QUE TODOS SE SAFEM!!

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