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* * * ESTADOS UNIDOS: A “CURTA” MARCHA PARA A HEGEMONIA * * * * * * PRÉ-CONDIÇÕES ESPACIAIS DOS ESTADOS UNIDOS Ocupação tardia da Inglaterra – século XVII; 13 grupos de colônias : 1-Nova Inglaterra (norte) – New Hampshire, Massachussets, Connecticut e Rhode Island – agricultura, pecuária, pesca, comércio e um começo de indústria – relações comerciais com as Antilhas infringiam o pacto colonial – lucro visto como decorrente do trabalho – “Ética Protestante”. 2-Colônias do Sul – Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia – “plantation” – tabaco, açúcar, algodão, arroz, índigo – escravidão – aristocracia rural. 3-Colônias Intermediárias –Nova York, Nova Jersey, Delaware e Pensilvânia – vias de penetração para o Oeste, sede do governo federal, imigrantes. Pontos comuns – uma Constituição,um governador que representava a Coroa, uma assembleia. * * * Os pressupostos da independência dos Estados Unidos (1763-1783) Governo inglês – restabelecer o pacto colonial e votar novos impostos (Lei do açúcar, Lei do selo, Lei do chá) – Leis intoleráveis – ruínas de negociantes, armadores e marinheiros. O governo londrino ameaçava o poder autônomo das colônias. A Guerra de Independência – Declaração em 4 de julho de 1776; alianças com franceses e espanhóis; reconhecimento da independência no Tratado de Paris (Versalhes) de 1783. A Constituição dos EUA – fortalecer a formação do Estado – Federalismo. Congresso de Filadélfia – república federativa presidencialista. * * * A Expansão para o Oeste e a Política de anexação territorial – Século XIX O povoamento do Oeste americano e a importância das redes hidrográficas; A ampliação territorial; A expulsão dos indígenas; A apropriação das terras e a ocupação do solo; A integração pelos setores de transportes e comunicações; A democracia norte-americana não foi para todos; Os novos Estados: Luisiana, Indiana, Mississípi, Illinois e Alabama. * * * * * * Da Guerra de Secessão(1861-1865) aos caminhos da hegemonia Divergências econômicas entre o Norte(industrializado) e Sul (agrícola/escravocrata); O antagonismo entre as tarifas alfandegárias e o livre comércio; A escravatura em questão e a campanha abolicionista; As disputas pelo Oeste ; A sucessão política e a eleição de Abraham Lincoln; Os Estados Confederados; A guerra entre o Norte e o Sul; A derrota do Sul e a constituição de sociedades secretas(Ku Klux Klan); A consolidação do modelo capitalista. * * * A marcha para a Hegemonia A Lei do Homestead Act de 1862; O melting pot – o avanço demográfico e a imigração; A revolução nos transportes, a ocupação de novas terras, acesso aos recursos minerais, a industrialização, problemas no campo (da agricultura familiar ao agronegócio); O papel dos muckrakers na condenação das práticas industriais (a formação dos conglomerados); O movimento de reformas sob as presidências de Theodore Roosevelt e Woodrow Wilson. * * * A DOUTRINA MONROE: “A AMÉRICA PARA OS AMERICANOS” Firmada em 1815, a Santa Aliança foi um pacto feito entre alguns países europeus que, em síntese, pregava a manutenção de monarquias absolutistas na Europa. Isso incluía também, a tentativa de recolonizar os países americanos que se haviam tornado independentes. Como resposta a essa doutrina, o presidente estadunidense James Monroe elaborou um documento, aprovado pelo Congresso norte-americano em 02 de dezembro de 1823, no qual pregava a não-intervenção dos países europeus nas nações americanas: a Doutrina Monroe, que se tornou o pilar das relações dos Estados Unidos para com o mundo daquela época. A Doutrina Monroe partia da política isolacionista de George Washington, o qual afirmava que a Europa tinha um conjunto de interesses elementares sem relação com os interesses estadunidenses; e de Thomas Jefferson, que dizia que a América teria um hemisfério para si. Em tese, os Estados Unidos se apresentavam como defensores das nações latino-americanas recém-emancipadas, repudiando qualquer tentativa de recolonização: “a América para os americanos”. Na verdade, a política acabou se tornando o principal instrumento ideológico a serviço da subordinação da América Latina aos interesses estadunidenses. De uma forma ou de outra, a intenção verdadeira era construir uma “América para os estadunidenses”. Além disso, vale ressaltar que a Doutrina Monroe era algo essencialmente moral, visto que a capacidade militar dos Estados Unidos naquela época não ultrapassava a região do Caribe. De qualquer forma, a política serviu para aumentar a hegemonia estadunidense no continente americano, além de permitir que os Estados Unidos continuassem a aumentar suas fronteiras em direção ao Oeste. * * * O nascimento do imperialismo norte-americano O Destino Manifesto; Doutrina Monroe – 1823 “ A América para os americanos”; O Panamericanismo; A consolidação do imperialismo interno; Da guerra Hispano-americana ao intervencionismo internacional; A política do Big-stick e o intervencionismo regional; A Emenda Platt; As práticas dos Corolários (Polk e Roosevelt); A prática do isolacionismo e a consolidação dos Estados Unidos como potência mundial; A grande crise e a política do New Deal; A política externa de Franklin D. Roosevelt; A consolidação da hegemonia no pós-Segunda Guerra Mundial. * * * As intervenções na América Latina Intervenções em: Guatemala (1954); Cuba (1960); Tropas na OEA; República Dominicana (1965); Bolívia (1971); Chile (1973); Granada (1984); Panamá (1989). * * * Imagens do imperialismo dos EUA * * * Estados Unidos O Destino Manifesto e a Guerra contra o México (1846-1848) General Z.Taylor, pôster pela guerra A ideologia do Destino Manifesto, que fazia dos americanos uma espécie de novo povo eleito, desde que se difundiu entre eles a partir da metade do século XIX , agiu como um poderoso elemento mobilizador da energia do país e dos indivíduos para a conquista de novos territórios ao oeste e sul do continente. Foi um verdadeiro elixir do expansionismo e do intervencionismo norte-americano, que, depois de ter anexado o Texas em 1836, engoliu a metade do território do México na guerra de 1846-48. "A pura raça anglo-americana está destinada a estender-se por todo o mundo com a força de um tufão. A raça hispano-mourisca será abatida. " New Orleans Creole Courier, 27.01.1855.
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