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Aulas Direito Civil I

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Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
Faculdade de Direito
Direito Civil I
Aula I - 10/08
Bens (móvel, imóvel, semovente)
Bens consumíveis e inconsumíveis
Negócio Jurídico
Defeitos do Negócio
Perigo / Lesão / Fraude
Do ato nulo / anulável
Prescrição e Decadência
Bibliografia
Direito Civil Brasileiro – Vol I – Carlos Roberto Gonçalves
Avaliações
A2 – 10 testes (0,5 pt cd) – Estilo OAB
A1 – 2 Dissertativas (1,0 pt cd) / 1 alternativa (1,0 pt) / 1 Val (2,0 pt
Aula II - 17/08
Bens
Bens ≠ Coisa
Coisa é o gênero do qual o bem é espécie.
Coisa
 Bem
	
Coisa: tudo o que não é humano
Bens: coisas com interesse financeiro ou jurídico.
Obs.: Animais BR são considerados coisas, porém, a nova tendência é de que são sujeitos do direito. Ex.: Art. 90ºA CC Alemão.
Ex.: Vaquejada.
Patrimônio mínimo
** Princípio da dignidade da pessoa humana é o princípio norteador da CF/88.
** No Direito Civil: deve-se assegurar à pessoa um mínimo de direitos patrimoniais para que viva com dignidade.
Ex.: Art 548/CC (doação): proíbe que a pessoa doe todos os seus bens.
** Principal exemplo: bem de família – local em que reside a família. 
Lei nº 8009/90 = exceto IPTU/condomínio/fiança
>> Bem de Família Proteção do direito à moradia (Art. 6º/CF) + dignidade da pessoa humana.
[despacho com juiz: entregar nas mãos do juiz]
[Recurso especial: STJ]
[Recurso extraordinário: STF]
**obs.: Pessoa jurídica onde os proprietários residam, se este é o bem de família? R.: SIM (Resp. 621.399/RS)
Principais classificações dos bens
Quanto à tangibilidade (não tem no CC)
Bens corpóreos, materiais ou tangíveis
São aqueles bens que possuem existência corpórea, podendo ser tocados. Ex.: Carro
Bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis
São aqueles com existência abstrata e que não podem ser tocados pela pessoa humana. Ex.: Direito Autoral
Quanto à mobilidade
Bens imóveis (Arts. 79 – 81/CC)
São aqueles que não podem ser removidos sem sua deterioração. Ex.: Casa
São classificados em:
A1) Bens imóveis por natureza ou por essência.
São aqueles que são formados pelo solo e tudo quanto se lhe são incorporados de forma natural. Art. 79/CC. Ex.> Árvore
A2) Bens imóveis por acessão física industrial ou artificial
São aqueles formados por tudo que o homem incorporar permanentemente ao solo, não podendo removê-lo sem sua destruição.
Tem origem em – construções / plantações.
Obs.: As edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro local e os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem, continuam sendo imóveis (Art. 81).
A3) Bens imóveis por acessão física intelectual
Tudo que foi empregado intencionalmente para:
Exploração industrial – Máquinas (instaladas)
Afamosamento – Quadros
Comodidade – Ar-condicionado
A4) Bens imóveis por disposição legal
Imposto pela lei para uma melhor proteção jurídica
Bens móveis (Arts. 82 – 84/CC)
São aqueles que podem ser transportados sem sua deterioração.
São subclassificados em:
B1) Bens móveis por natureza ou essência (carro).
São os que podem ser transportados sem dano.
Obs.: Quando o bem móvel pode ser movido de um local para outro, por si só, será determinado bem semovente. Ex.: Animais
B2) Bens móveis por antecipação
São os bens que eram imóveis, mas que foram mobilizados por atividade humana. Ex.: Colheita / Plantações.
B3) Bens móveis por determinação legal
Situações que a lei impõe mobilidade ao bem. Ex.: Energia Elétrica.
Obs.: Navio e aeronave (Registro) bem imóvel – Hipoteca.
24/08
Quanto à fungibilidade
Bens infungíveis
Não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade ou quantidade. Ex.: Obra de Arte.
Obs.: Os automóveis são infungíveis?
R.: Bem complexo Chassi (SIM)
Obs.: Os bens imóveis são sempre infungíveis.
Obs.: Empréstimo de bem infungível.
Contrato: Comodato Empréstimo
Bens fungíveis.
Podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade ou qualidade (Art. 85/CC). Ex.: dinheiro / roupas / eletrônicos
Obs.: Os bens móveis são, na maior parte das vezes, fungíveis.
Obs.: Empréstimos de bens fungíveis.
Contrato de: mútuo empréstimo
Quanto à consuntibilidade (consumibilidade)
-- Fungibilidade ≠ Consuntibilidade: leva em consideração dois parâmetros para classificação.
-- Se o consumo do bem implica destruição imediata, a consuntibilidade é física.
-- Se o bem pode ser alienado (vendido), a consuntibilidade é jurídica.
Bens consumíveis
São bens cujo uso importa na destruição imediata da própria coisa (física), bens como aqueles destinados à alienação (jurídica).
Bens inconsumíveis
Bens que proporcionam reiteradas utilizações, sem sua destruição imediata (físicos), bem como aquele inalienável. Ex. Celular
-- Como os critérios são distintos, é possível um bem ser:
Consumível / Inconsumível
Ao mesmo tempo? SIM
Ex.: Garrafa de Vinho (inalienável) / Carro
*** Atenção ***
O CDC (Art. 26) traz classificação:
 Semelhante
- Bens duráveis – 90 dias (garantia)
- Bens não duráveis – 30 dias (garantia)
Impacto: garantia
Quanto à divisibilidade
Bens divisíveis
Podem ser fracionados, sem alteração na sua substância, valor ou uso (Art. 87/CC). Ex.: 10 sacas de arroz – 6 / 4
Bens indivisíveis
Não podem ser fracionados sem alteração na sua substância, pois deixariam de formar um todo perfeito. Podem ser:
B1) Indivisibilidade Natural – sua divisão implica na diminuição de seu valor. Ex.: Relógio.
B2) Indivisibilidade Legal – Imposta pela lei. Ex.: Herança
B3) Indivisibilidade Convencional – Se, por exemplo, 2 proprietários de 2 gados, convencionam os mesmos para reprodução, os gados tornam-se indivisíveis.
Quanto à individualidade
Singulares ou individuais – embora reunidos, podem ser considerados, de “per si”, independentemente dos demais. Ex. Biblioteca. Os livros estão reunidos, mas podem ser individualizados.
Coletivos ou universais – Bens que se encontram agregados a um todo.
Podem ser:
B.1) Universalidade de fato.
 Conjunto de bens singulares, corpóreos e homogêneos, ligados entre si pela vontade humana e que tenham utilização unitária. Ex. Alcatéia – Lobos
B.2) Universalidade de Direito
 Conjunto de bens singulares, tangíveis ou não, a quem uma ficção legal, com o intuito de produzir certos efeitos, da unidade individualizada. Ex.: Herança
31/08
Quanto à dependência em relação a outros bens (bens reciprocamente considerados)
Bens particulares (independentes). Ex. casa
Existem de maneira autônoma
Art. 92/CC
Bens acessórios (dependentes)
Existência e finalidade dependem de outro bem (denominado bem principal).
Obs.: Bem acessório segue o bem principal. – Princípio da gravitação jurídica.
São bens acessórios:
B1) Frutos – Bens acessórios que tem origem no bem principal.
Classificam em:
- Naturais: frutas (vindos da natureza)
- Industriais: Produto (vindos da indústria)
- Civis: Aluguel (rendimentos produzidos pela coisa)
Quanto ao Estado em que eventualmente se encontram:
- Pendentes: Junto ao bem principal
- Percebidos: Retirada do bem acessório do principal
- Estantes: armazenamento do bem acessório
- Percipiendos: ligado ao bem principal, porém deteriorado
- Consumidos: não está junto ao bem principal e não tem mais a posse.
B2) Produtos – Bens acessórios que saem da coisa principal, diminuindo a quantidade de substância deste.
Ex.: Pepita de ouro.
B3) Pertenças – Bens destinado a servir um outro bem principal por vontade do proprietário.
Ex.: Sofá, equipamento agrícola, etc.
B4) Partes Integrantes – Bens acessórios que estão unidos ao bem principal, formando um todo independente.
Ex.: Lustre + Lâmpada, Celular + Bateria.
B5) Benfeitorias – Bens acessórios introduzidos em outro bem, visando sua conservação ou melhora da sua qualidade.
Classificam-se em:
- Necessários: Possuem a finalidade de conservar e/ou evitar que o bem se deteriore. Ex.: Reforma estrutural.
- Úteis: tornam o bem
mais útil. Ex.: Grade nas janelas.
- Voluptuárias: tornam o bem mais agradável. Ex.: Piscina ou Churrasqueira.
Em relação ao titular do domínio
Bens particulares (Art. 98/CC)
Pertencem à Pessoa física ou Pessoa Jurídica de Direito Privado
Obs.: São bens particulares aqueles que não são bens públicos.
Bens públicos ou do Estado (Art. 99/CC)
Pertencem a uma entidade de Direito Público.
Classificam-se em:
- Bens de uso geral (ou de uso comum do povo – Art. 99, I/CC). Ex.: Praças, Estrada, calçadas, etc.
- Bens de uso especial (Art. 99, II/CC). Ex.: Prédio do INSS.
- Bens dominiais ou dominicais (Art. 99, III/CC) – constituem o patrimônio disponível do estado.
Obs.: “Processo de desafetação” – A mudança de destinação de um bem de uso geral ou especial em bem dominial.
Obs.2: Bens públicos (móveis ou imóveis) – Não podem sofrer ação de usucapião. (Uso + Tempo)
Obs.3: Classificação dos bens em Público e Privado. Também há os bens difusos, como o meio ambiente.
Aula IV - 14/09
Do Bem de família
Imóvel utilizado como residência da entidade familiar, decorrente de casamento (quando há formalidade), união estável (sem formalidade), entidade monoparental (pai e filho / mãe e filho) ou entidade de outra origem (solteiros), protegido por previsão legal específica.
Tratamento Dualista
Bem de família voluntário ou convencional (Arts. 1711 à 1727/CC)
Bem de família legal – Lei nº 8009/90
Bem de família voluntário ou convencional – Previsão = Código Civil.
- Pode ser instituído pelos cônjuges, pela entidade familiar ou por terceiros, mediante escritura pública ou testamento, não podendo ultrapassar essa reserva de 1/3 do patrimônio líquido das pessoas que fazem a instituição (Art. 1711/CC)
Obs.: No caso de instituição por terceiros, os cônjuges devem concordar.
Obs.2: É necessário que o bem imóvel seja residencial.
- Deve ser efetuada por escrito e registrada no Cartório de Registro de Imóveis, desde que seja no local onde está registrado.
Aqui não se aplica a regra do Art. 108/CC. Acima de 30 SM não é preciso fazer por escritura pública.
- Com a instituição do prédio, ele se torna: impenhorável e inalienável.
Exceções: 
Dívidas anteriores
Dívidas tributárias posteriores inerentes ao imóvel (IPTU)
Dívida de condomínio
Essas exceções são para o bem de família convencional!
Obs.: No caso de execução, o saldo da alienação do bem deve ser devolvido ao devedor.
- A inalienabilidade é relativa (Art. 1717/CC)
Alienação judicial para poder vender o imóvel.
- Hipótese de dissolução do bem de família, no caso de impossibilidade da sua manutenção, nas condições em que foi instituído (Art. 1719/CC)
- A Instituição do bem dura até que ambos os cônjuges morram.
Obs.: A extinção do bem de família convencional não afasta a impenhorabilidade do bem de família legal.
- Art. 1722/CC – E na existência de filhos menores quando do falecimento dos pais?
R: O bem de família permanece até a maioridade do filho mais novo.
- Exceção – E no caso do filho menor atingir a maioridade, mas ser interditado?
R: O bem permanece até o falecimento do incapaz.
21/09
Bem de família voluntário ou convencional (Arts. 1711 a 1722/CC)
Bem de família legal – Lei 8009/90
Art. 1º- Imóvel residencial próprio do casal ou da entidade familiar é impenhorável.
- Súmula 205/STJ – Lei 8009/90
Trabalha com norma de ordem pública. Efeitos ex tunc (vale antes da vigência).
- Bem de família é irrenunciável.
- Em razão da impenhorabilidade – Domicílio – Residência + animus definitivo.
Obs.: Súmula 486/STJ – É impenhorável o único bem do devedor que esteja locado para terceiro cuja renda sirva para subsistência ou moradia. Também em caso de servir para pagar aluguel do imóvel do devedor.
- Em caso de usufruto (uso até o fim da vida), o imóvel ainda mantém sua característica de bem de família? R: Sim
Obs.: Mesmo entendimento para o chamado “bem de família vazio”.
- Comprovação do bem de família:
 Certidão negativa de imóveis
 Conta de luz, água, telefone, etc.
 IPTU.
- No caso da pessoa não possuir imóvel próprio?
R: Bens móveis – Bem de família (impenhorável)
Exceção: Bens voluptuários (em caso de ter 2 do mesmo, 1 poderá ser penhorado).
- Art. 3º Lei 8009/90 – Exceções à impenhorabilidade
Crédito de trabalhos da própria residência
 Empregado doméstico – Lei 150/2015 retirou esse item à partir de 2015.
Crédito decorrente de financiamento, destinado a compra e a reforma.
Crédito sobre sobre pensão alimentícia
 Problema quando existe um coproprietário (Esposa / Companheira).
Cobrança de Imposto – IPTU
Execução de alienação fiduciária
 Somente se for feita em benefício da entidade familiar.
Imóvel ter sido adquirido com produto de crime.
Por obrigação decorrente de fiança.
Ministro Carlos Velloso – Inconstitucional – Princípio da gravitação jurídica.
 STF, por 6 x 4 – Constitucional
28/09/2017
Teoria Geral do Processo Jurídico
Fato
Qualquer O
corrência
Direito
Fato
 Jurídico 
Lato Sensu
(sentido amplo)
Fato
 Não Jurídico
Vontade
Fato
 Humano 
ou
Fato Jurídico
Fato
 Natural 
ou
 
Fato jurídico 
Stricto Sensu 
(sentido estreito)
Ordinário
Ex.: Decurso do tempo
Extraordinário
Ex.: Furacão
A
to
 lícito 
ou
Ato Jurídico
Lato Sensu
(Sentido Amplo)
Ato ilícito
Ato Jurídico
Stricto Sensu
(Sentido Estreito)
Negócio Jurídico
Composição de Interesses
Efeitos já determinados pela Lei.
Fato Jurídico – Ocorrência que interessa ao direito, ou seja, que tenha relevância jurídica.
- O fato jurídico lato sensu pode ser natural, denominado de fato jurídico stricto sensu.
 Esse pode ser ordinário ou extraordinário.
- Pode ainda ser humano – surgindo com o conceito de fato jurígeno.
- Fórmula – Fato + Direito
Ato Jurídico – Trata-se de um fato jurídico com elemento volitivo e conteúdo lícito. 
Obs.: Ato ilícito não é jurídico, por ser antijurídico. (alguns entendem diferente).
- Fórmula – Fato + Direito + Vontade + Lícito
Negócio Jurídico – Ato jurídico em que há uma composição de interesses das partes com uma finalidade específica.
Obs.: Negócio Jurídico – principal ponto da parte gera do CC
Necessário para entender: Contrato / Casamento / Testamento.
Obs.: Novo CPC – Negócio Jurídico Processual (Art. 191/CC)
- Fórmula – Fato + Direito + Vontade + Licitude + Composição de Interesses
Ato jurídico Stricto Sensu – aqui os efeitos da manifestação de vontade estão predeterminados pela lei.
Ex.: ocupação de um imóvel, pagamento de uma obrigação, reconhecimento de filho.
05/10/2017
Classificação dos negócios jurídicos
Quanto à manifestação de vontade.
** Unilateral – 1 pessoa
Ex.: Doação pura
** Bilateral – 2 pessoas
Ex.: Contrato de compra e venda
** Plurilateral - + de 2 pessoas
Ex.: Contrato de Consórcio
Quanto às vantagens patrimoniais.
** Gratuito – Uma das partes não terá lucro
Ex.: Doação
** Oneroso – Ambas as partes têm lucro
Ex.: Contrato de compra e venda de imóvel
Quanto aos efeitos (temporais).
** Intervivos – Ambas as pessoas estão vivas
Ex.: Contrato de compra e venda
** Causa Mortis – 1 pessoa viva e outra morta
Ex.: Testamento
Quanto à necessidade ou não de solenidade.
** Formais ou solenes – Lei exige uma forma específica, alguma formalidade
Ex.: Casamento
** Informais ou não solenes – Lei não impõe forma específica
Ex.: Contrato de locação
Quanto à independência ou autonomia.
** Principais ou independentes – existe independente de outro negócio jurídico
Ex.: Contrato de locação
** Acessórios ou dependentes – depende da existência de um contrato jurídico principal
Ex.: Fiança
Quanto às condições pessoais dos contratantes.
** Impessoais
Ex.: Contrato de serviços elétricos
** Personalíssimos ou intuitu personae
Ex.: Contrata um artista e vem outro.
Gera uma obrigação - Infungível
Quanto ao momento de aperfeiçoamento.
** Consensuais – o negócio se faz na hora
Ex.: Contrato de prestação educacional
** Reais – se realiza com a entrega da coisa
Ex.: Contrato de compra e venda de automóvel. É preciso ter o carro para se concretizar o contrato.
Elementos estruturais do negócio jurídico
** “Escada Ponteana” – Pontes de Miranda
Plano de Eficácia
- Condição (futuro incerto)
- Termo (prazo)
- Consequências da Inadimplemento
- Outros elementos
Plano de Existência
Plano de Validade
- Capacidade – 18 anos
- Liberdade de vontade
- Licitude
- Adequação
- Agente
- Vontade
- Objeto
- Forma
Escada 
Ponteana
 – Pontes de Miranda
Ideia de “Escada Ponteana” é, em regra:
Para que se verifiquem os elementos da validade, é preciso que o negócio jurídico seja existente.
Para que o negócio jurídico seja eficaz deve ser existente e válido
Obs.: Isso nem sempre ocorre:
Ex.: É possível que o negócio jurídico seja existente, inválido e eficaz, caso de uma negociação jurídica – nula / anulável
- Plano de Existência
-- Partes (agentes)
-- Vontade
-- Objeto
-- Forma
- Plano de Validade (Art. 104/CC)
-- Partes ou agentes capazes
-- vontade livre, sem vícios*
-- Objeto lícito
-- Forma prescrita ou não defesa em lei
Nulidade absoluta ou nulidade (negócio jurídico é nulo)
Invalidade
Nulidade relativa ou anulabilidade (negócio jurídico é anulável)
Obs.: Ver Arts. 166, 167 e 171/CC
Obs2.: Ver Art 184/CC
> Escada Ponteana e o Direito Intertemporal
-- Art. 2.035/CC Validade Negócio Jurídico Regulado pela lei da época Já a Eficácia Regulada pelo CC de 2002
09/11/2017
Prova A1 – 3 questões dissertativas
1 – Prescrição e decadência – 1pt
2 – Espécies de Negócio Jurídico – 1pt
3 – Ato nulo e anulável – 2pts
4 – Alternativas (acertar 3 em 5 para tirar 2pts) *** Decorar a prova anterior ***
16/11/2017
Da Inviabilidade do Negócio Jurídico
Invalidade é a sanção imposta pela norma jurídica ao negócio jurídico que possui vício, para impedir que o negócio jurídico produza efeitos.
- Vício grave: nulidade absoluta – ato nulo (nulidade)
- Vício de gravidade relativa: nulidade relativa – ato anulável (anulabilidade)
-- Declaração de nulidade do ato nulo 
– interesse social juiz (ou MP) pode reconhecer de ofício.
** Ato anulável pode ser confirmado
-- pela parte ou por 3º
-- pode ser sanável
-- poderá se tornar válido pelo decurso do tempo
-- de interesse individual – reconhecido pelas partes ou terceiros interessados.
Efeitos
A) Ato nulo Ex tunc (a sentença retroage ao momento da ação - nunca existiu)
B) Ato anulável Ex nunc (válido com a sentença)
Da prescrição e Decadência (prazo)
Prescrição: ocorre quando uma pessoa, que teve um direito violado, deixa transcorrer o tempo previsto na lei para ajuizar uma ação para fazer valer esse seu direito. Ex.: Pagamento de aluguel – Art. 206 §3º CC (Cobrança de aluguel prescreve em 3 anos, caso não haja a pretensão)
Obs.: Aqui a pessoa não perde o direito de ação, mas sim perde a pretensão.
Obs2.: A prescrição também serve como matéria de defesa!
Prescrição – É matéria de ordem pública e de interesse social.
Portanto: pode ser reconhecido de ofício.
** Aqui estamos falando da prescrição extinta
Existe prescrição aquisitiva: usucapião.
-- Quando começa a correr a prescrição?
Art. 189/CC – Violado o direito, nase para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos dos art. 205 e 206.
-- Quando se consuma a prescrição?
Direito violado (começa a correr o prazo) Art. 205 e 206 (consuma-se)
** Art. 191/CC – Renúncia da prescrição
“somente depois de se consumar”
Obs.: E se uma pessoa pagou uma dívida prescrita, poderá requerer o dinheiro de volta?
R.: Não, pois ela renunciou à prescrição
Ver Art. 822/CC
Decadência 
É a perda do direito porque o titular não exerceu o seu direito no prazo fixado na lei ou em um negócio jurídico.
** Decadência é a perda de um Direito Potestativo.
** Direito Potestativo: é aquele direito que a pessoa pode exercer sem a concordância da outra parte e, também sem exigir nenhum dever da outra parte.
É o direito que não exige do PJ uma condenação da outra parte, mas apenas uma sujeição.
Ex.: 
Divórcio
Demissão
Nulidade de contrato por existência de algum vício
Anulação de casamento de menor sem concordância dos responsáveis.
-- Quais são os prazos da decadência?
Podem ser fixados por lei (legal) ou pelas partes (voluntário) em um negócio jurídico.
-- Todos os prazos do CC, com exceção doas arts. 205 e 206, são decadências.
Ex.: João – Aluga sala para Luiz.
- João pretende vender a sala
- Oferece a Luiz para exercer o direito no prazo de 90 dias
- Se Luiz não exercer esse direito?
- R.: Decadência
-- Decadência – Matéria de Ordem Pública / Interesse Social
Portanto Recebimento do ofício.
-- Prazo começa com o Nascimento do Direito.
Ex.: João pretende anular seu casamento com base no art. 1557, II/CC
- Inicio do prazo de 3 anos contado com a data do casamento.
- Prazo dado pelo Art. 1560, III/CC

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