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Cap. 13 A PREOCUPAÇÃO COM O CONHECIMENTO (continuação) Os Filósofos Modernos e o Nascimento da Teoria do Conhecimento Aula 2.3 Pág. 124 A Teoria do Conhecimento Surgiu com os filósofos Modernos Já havia ocupado os filósofos antigos Na Modernidade: Foi considerada anterior à questão da Ontologia e pré-requisito para a Filosofia e as ciências Pressupõe a presença do cristianismo: problemas que os antigos desconheciam Perspectiva Cristã Rompeu com a ideia grega da participação direta entre o intelecto e a verdade Separação entre o homem e Deus: pecado original (ver pág. 124). Para os antigos filósofos gregos éramos entes participantes de todas as formas de realidade: pelo corpo, a natureza. Pela alma, a inteligência divina Como o finito humano pode conhecer a verdade infinita e divina? A fé, suprema virtude, ilumina o intelecto e guia nossa vontade Introduziu a distinção: Verdades de razão e verdades de fé Filosofia medieval: A fé e a Razão Verdades de fé: Alcançada por revelação divina São mistérios (aceitar sem compreender) Superior, deve submeter a razão Verdades da razão: •Finita e imperfeita •Está sujeita ao erro e ao falso A causa da verdade é a inteligência divina e a causa do erro é a vontade humana, liberdade perversa polui a razão A possibilidade do erro ou ilusão Se a verdade é o que está no intelecto infinito de Deus, como é possível à nossa razão finita alcançá-la? Se a vontade pecadora perverteu nosso intelecto, como podemos conhecer as verdades da razão sem a revelação e a fé? As verdades de fé influenciaram a própria maneira de conceber as verdades de razão As verdades de fé são proferidas por autoridades (Deus, anjos, etc.), o que “contaminou” as verdades de razão, aceitas quando autorizadas pelas autoridades religiosas Recusar o poder de autoridades sobre a razão: Igrejas, escolas e livros Separação de fé e razão: cada uma voltada para conhecimentos diferentes, sem subordinação Explicar como a razão e o pensamento podem ser mais fortes que a vontade, para evitar o erro O sujeito do conhecimento: o ponto de partida para os modernos no problema crucial da filosofia , o conhecimento A tarefa dos Modernos René Descartes e Francis Bacon o surgimento da Filosofia Moderna Retomam o modo de operar dos socráticos: exame das opiniões contrárias e ilusórias para ultrapassá-las rumo à verdade Examinaram exaustivamente as causas e as formas do erro, criando um estilo filosófico: a análise das causas e as formas dos nossos preconceitos Bacon e a crítica dos ídolos Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Para Bacon existem quatro tipos de ídolos (imagens) que formam opiniões ou preconceitos que impedem o conhecimento: (ler pág. 126) 1. Ídolos da caverna: erros dos sentidos 2. Ídolos do fórum: erros da linguagem 3. Ídolos do Teatro: erros pela passividade diante da imposição das autoridades 4. Ídolos da tribo: erros decorrentes da natureza humana A demolição dos ídolos Uma reforma do intelecto, dos conhecimentos e da sociedade Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Para ídolos da caverna e do fórum: método, o modo seguro de aplicar o pensamento lógico ao conhecimento sensível. O método torna possível: 1. Organizar e controlar os dados da experiência sensível 2. Organizar e controlar os resultados observacionais e experimentais 3. Desenvolver procedimentos adequados à aplicação prática dos resultados teóricos Descartes: a origem dos erros nas atitudes infantis Ler pág. 127 A prevenção : opiniões cristalizadas na forma de preconceitos, escravizam nosso pensamento A precipitação: vontade de emitir juízos sem verificação O erro situa-se no conhecimento sensível e o conhecimento verdadeiro é intelectual, está fundado apenas nas operações de nosso intelecto (ideias inatas ou observações inteiramente controladas pelo pensamento) Os objetivos centrais do método Ler pág 127 Bacon requer uma reforma do entendimento e das ciências que exige mudanças sociais e políticas, enquanto Descartes não vê esta necessidade, apesar de defender uma reforma do entendimento feita pelo sujeito do conhecimento A solidão da consciência requer um método para guiar o pensamento para o conhecimento verdadeiro. Método, conjunto de regras com as características centrais: 1. Certas, segurança ao pensamento 2. Fáceis, evita complicações e esforços inúteis 3. Amplas, permitir que se alcance todos os conhecimentos possíveis Método: regras certas para a consciência solitária no mundo Ler pág. 128. 1. Regra da evidência (dúvida metódica) 2. Regra da divisão 3. Regra da ordem 4. Regra da enumeração As Quatro Grandes Regras do Método Slide 1 A Teoria do Conhecimento Perspectiva Cristã Slide 4 Slide 5 A possibilidade do erro ou ilusão Slide 7 Slide 8 Bacon e a crítica dos ídolos Slide 10 Descartes: a origem dos erros nas atitudes infantis Os objetivos centrais do método Slide 13 Slide 14
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