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Relatorio Zanzini

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS
RELATORIO DE AULA DE CAMPO: INSTALAÇÃO DE ARMADILHAS PARA LEVANTAMENTO DE FAUNA.
						RODOLFO SOARES DE ALMEIDA
MATHEUS LARANJO AMORIM VENTURA
JÚLIA VAZ TOSTES MILUZZI DE OLIVEIRA
LAVRAS
2014
Data da saída a campo: 10 de Julho de 2014
Introdução: Este relatório tem como objetivo abordar as pratica de levantamento de fauna silvestre por meio de armadilhas fotográficas e outros dispositivos usados na captura de dados em campo. Perfazendo uma abordagem prática das teorias estudadas em sala na disciplina de Conservação e Manejo da Fauna GEF 115, ministrada pelo professor Antônio Carlos da Silva Zanzini.
Área de estudo: O Parque Ecológico Quedas do Rio Bonito é localizado no município de Lavras às margens da BR 354, no Km 9. Possui 235 hectares, sendo a maior área verde do município e uma das maiores áreas verdes protegidas do sul de Minas Gerais. O Parque apoia-se em um dos contrafortes da Serra do Carrapato (que representa uma disjunção da Serra Geral ou do Espinhaço). A vegetação é remanescente da Serra do Espinhaço, sendo constituído de resquícios da mata atlântica.
	É uma unidade particular aberta ao público mantido pela Fundação Abraham Kasinski (FAK) criada em 14 de Julho de 1967 através do Decreto-lei nº1042. Conta com uma grande diversidade de espécies e vegetação primitiva de grande importância para pesquisadores e especialistas de todas as áreas.
	Pode-se encontrar compondo a fauna do parque: mamíferos, como por exemplo, veado, lobos, raposas, quatis, onças, tamanduás, sauás e cutias, anfíbios, como por exemplo, sapos, rãs e pererecas e aves, como por exemplo, tucano, sabiá-laranjeira, tico-tico e codorna.
	A área fica em um complexo mosaico composto de manchas de floresta, cerrado, campo de altitude e campo rupestre (Eiten 1982). A variação fisionômica da vegetação se deve ao fato da região abrigar uma das áreas de transição entre os domínios do cerrado e da floresta Atlântica sensu lato. A transição fica na serra da Mantiqueira, e seu relevo acidentado promove grande variação ambiental e vegetacional. O Parque tem grande diversidade de espécies de plantas em uma área relativamente pequena, a formação florestal é representada por mata de galeria ao longo do córrego dos Vilas Boas, fisionomias cerrado, campo de altitude, campo rupestre e candeal, sendo que o campo de altitude é a fisionomia predominante em termos de área recoberta do parque. A fisionomia florestal é classificada como estacional semidecidual aluvial com dossel emergente e floresta estacional semidecidual montana com dossel emergente, respectivamente.
	Temos no parque a presença do córrego dos Vilas Boas ou do Mato Triste, cuja nascente encontra-se nos campos de altitude, dentro dos limites do Parque. Esse córrego possui uma extensão aproximada de 17 km e drena o Parque longitudinalmente, desaguando no rio Capivari, já na divisa do município de Lavras com Itumirim.
	Entre outras atrações o parque possui cachoeiras, piscinas, restaurante, trilha para caminhada, circuito de arvorismo, playground, mirante com vista de todo o parque, tirolesa, um amplo estacionamento para visitantes e lagoa com pedalinho.
Metodologia: No dia 10 de julho de 2014, os alunos da disciplina de Conservação e Manejo de Fauna das turmas de Engenharia Florestal e Biologia, saíram da Universidade Federal de Lavras (UFLA) com o acompanhamento de professor Antônio Carlos da Silva Zanzini, para a realização de aula de campo no Estado de Minas Gerais no Parque Quedas do Rio Bonito, com o objetivo de conhecer na pratica a instalação dos equipamentos usados para o levantamento de fauna visto em sala.
	Foi distribuído pelo professor os equipamentos de segurança para as atividades de campo, constando com antecipado aviso da vestimenta adequada para as atividades e perneiras de couro para evitar picadas de cobras nas trilhas do parque. O professor demonstrou o objetivo do uso da perneira justificando que as cobras atacam na maioria dos casos a parte da canela.
	Devidamente equipados com os equipamentos de segurança, foi distribuídos alguns materiais usados na aula, como estacas de madeira e materiais de primeiro socorros, assim como uma espingarda de pressão usada para aplicar tranquilizantes alem de mochilas com os pertences do discente.
	Ao seguir a trilha os alunos encontraram uma armadilha instalada pelo professor, uma rede de neblina, vale ressaltar que o professor instalou as redes de neblina aproximadamente as 4 horas da manhã, horário que existe maior trafego de aves e maiores chances de captura, mais adiante na trilha os alunos encontraram com o professor que aguardava num local de transição de mata para campo.
	O professor nos levou para outra rede de neblina e começou a ministrar a aula pratica, a rede contem 5 (cinco) cordas guias, pintadas pelo professor para facilitar a armação da armadilha, entre as linhas existe 4 (quatro) bolsas de captura, possui também 2 (duas) hastes onde as cordas guias são fixadas, estas hastes possuem um aumento telescópico e são ancoradas lateralmente por estacas.
	Nas armadilhas de rede de neblina, foram capturados no período da manhã 2 aves, existe cuidados a serem tomados para não matar a ave, ela não pode passar mais que 20 (vinte) minutos pressa na rede, caso ocorra isso faz um corte na rede e libera o pássaro. É usual fazer uma solução açucarada para e da-la aos pássaros para acalma-los antes de liberta-los.
	Outra armadilha instalada foi a armadilha fotográfica, para esta são necessários antes da instalação conferir as pilhas, no caso das usadas na aula possuíam 4 (quatro) pilhas alcalinas, e também conferir as funções desejadas para o trabalho (filmar, fotografar e filmar e fotografar), ajustar a data e hora da armadilha (data, hora e fase da lua), alem de ajustar a duração da filmagem e tempos entre a filmagem. A armadilha é instalada a 10 (dez) centímetros do solo ancorada a uma árvore, para a segurança algumas armadilhas vem com senhas para evitar o roubo, faz um cercado de estacas e uma malha para forçar a passagem do animal pelo local onde a armadilha esta posicionada, é importante notar que a arvore selecionada estava posicionada em uma trilha de uso dos animais daquele fragmento, uma vez que os animais utilizam sempre as mesmas trilhas isso aumenta a chance de captura pela armadilha. 
	Para a atração da fauna foram usados também alimentos como ovos, sendo que alguns foram quebrados para liberar odores e outros foram mantidos inteiros para a alimentação da fauna, banana e cascas de banana, salsicha e bacon. O bacon é muito interessante pelo aspecto do odor característico do mesmo, sendo que este para auxiliar na atração da fauna foi esfregado nas arvores do entorno da armadilha para melhor atração. Os alimentos usados para a aula foram de primeira qualidade, contudo nos levantamentos muitas vezes usam restos de alimentos comprados nos finais de feiras por possuírem melhores preços e serem comprados em quantidade.
	 Outro equipamento usado para a detecção da fauna foi uma placa de argila que possuía o intuito de marcar a pegada do animal, ela foi posta a aproximadamente 50 (cinquenta) centímetros da armadilha fotográfica.
	Após a montagem das armadilhas, o professor fez uma explanação sobre os utensílios de segurança básicos para atividades em campo, fazendo quando possível uma exemplificação de seu uso, os materiais foram: saquinho plástico, isqueiro, bombinha (para afastar a fauna), teaser, bussola, canivete, GPS, kit de primeiros socorros, que continha: sal grosso, açúcar, sal de frutas, algodão, álcool 70%, cloro ativo, água oxigenada, soro fisiológico, pomada antifúngica antibacteriana e anti inflamatória, colírio, analgésico, antialérgico, antibiótico, repelente e antidiarreico.

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