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Sociologia 2°PP

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MARINHA DO BRASIL 
COLÉGIO NAVAL
COMANDO DO CORPO DE ALUNOS
RESUMO DE SOCIOLOGIA 2°PP
OFICIAL-ALUNO 3004 COSTA
CAPITULO 15 -QUAL É A SUA TRIBO? X GRUPO SOCIAL
Instituições tradicionais, como a Igreja, a família e o Estado, disputam com a industria do consumo e com a midia a produção de referencias de identificação. Esse contexto de fragmentação e multiplicação de referencias morais, politicos, religiosos e estéticos tem levado alguns antropólogos e sociólogos interessados em compeender a realidade das sociedades ocidentais a trabalhar com a noção de “tribos urbanas”. É claro que não se está falando aí de grupos étnicos unidos por culturas comuns, mas sim de grupos urbanos unidos pela afinidade de interesses e gostos.
	Identidade- Quesitos visuais e padrões de consumo, que se tornam elementos próprios da “tribo”, modo de ser estavel e coerente.
	Identificação- Diz respeito a “máscaras variáveis', até mesmo descartáveis, a relações informais e afetivas entre sujeitos.
Os grupos socias são uma reunião de duas ou mais pessoas, interagindo umas com as outras, e por isso capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum.
Caracteristicas de um grupo social: 
	Pluralidade de indivíduos – há sempre mais de um individuo no grupo;
	Interação social – no grupo, os indivíduos comunicam-se uns com os outros;
	Organização – todo o grupo, para funcionar bem precisa de uma ordem interna;
	Objetividade e exterioridade – os grupos sociais são superiores e exteriores ao indivíduo, isto é, quando uma pessoa entra no grupo ele já existe, quando sai ele permanece existindo;
	Objetivo comum – ou conteúdo intencional – os membros de um grupo unem-se em torno de certos princípios ou valores; a união do grupo para atingir os objetivos de todo o grupo;
	Consciência grupal ou sentimento de “nós” – são as maneiras de pensar, sentir e agir próprias do grupo;e 
	Continuidade – é necessário ter uma certa duração. Não pode aparecer e desaparecer com facilidade. as interações passageiras não chegam a formar grupos sociais organizados, como a família, escola, igreja.
CAPITULO 16 – DESIGUALDADES DE VÁRIAS ORDENS
1) DESIGUALDADE SOCIAL E O BRASIL.
O tema da desigualdade social deu origem à sociologia. O pensador ficou mais famoso por tratar da questão, e ao qual ela é sempre associada, é sem dúvida Karl Marx (1818 – 1883). Seu empenho em entender as causas da desigualdade social levou-o propor um modelo de sociedade no qual as distâncias entre as pessoas não existissem mais e as carências da maioria não fossem tão brutais.
Alexis de Tocqueville foi um pensador político, historiador, sociólogo e escritor francês que tornou-se célebre por suas análises da Revolução Francesa. Na sua obra mais célebre, que foi baseada nas suas viagens para os Estados Unidos da América, escreveu que nos EUA “a qualquer momento, um serviçal pode se tornar um senhor”. Nessa passagem Tocqueville se refere a mobilidade social, que os indivíduos e os grupos num determinado sistema de estratificação.
Max Weber foi sociólogo e economista alemão. Grande parte de seu trabalho foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista. As sociedades ocidentais modernas produzem uma estratificação social multidimensional, articulando critérios de renda, status e poder.
Jean Jacques Rousseau, que atribuía à instituição da propriedade privada a responsabilidade pelo mal que se seguiu na história da humanidade: crimes, guerras, mortes, miséria e horrores. A tese de Rousseau era que os homens nasciam iguais, mas eram postos em situação de desigualdade na convivência com os outros.
As desigualdades são conjuntos de processos e experiências sociais que fazem que alguns indivíduos ou grupos tenham vantagens sobre outros.
No caso das mulheres e dos negros, as pesquisas sociológicas indicam que não. Não bastam os esforços de qualificação, nem mesmo a entrada no mercado de trabalho. Na hora de definir os salários, as diferenças podem chegar a 30 ou 40% contra as mulheres. Os negros, por vezes, sequer conseguem entrar na competição por um lugar no mercado.
Nos EUA, a relação inter-racial chegou a extremos que não registramos no Brasil. Embora o Brasil também vivesse uma situação de discriminação e preconceito contra nos negros, não havia aqui uma separação radical e legalmente garantida como na experiência norte-americana
No Brasil, são levados em consideração outros “sinais”: um cabelo mais liso ou um nariz afilado podem “transformar” um filho de pais negros em “moreno” ou “mulato”.
Os dois exemplos aqui tratados (gênero e etnia) não esgotam a questão da desigualdade do ponto de vista da relação entre pessoas e grupos. Eles nos dão pistas sobre formas de discriminação que afetam de maneira diferenciada a população brasileira.
CAPITULO 17 – PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, DIREITOS E DEMOCRACIA.
A Constituição é a Carta Magna de um país. Nela estão descritos os procedimentos, regras, autorizações e proibições do país, serve de guia para o Estado e a população, em cada um de seus capítulos, encontramos um mapa que nos orienta sobre o que podemos e o que devemos, ou o que não podemos ou não devemos fazer.
O termo Constituição pode ser aplicado a qualquer sistema global de leis que definem o funcionamento de um governo, incluindo várias constituições históricas não-codificadas que existiam antes do desenvolvimento de modernas constituições.
As constituições refletem os diferentes países e os diferentes momentos da vida de cada um deles. Por isso não são iguais.
Constituições podem ser preparadas por assembleias eleitas para esse fim, e por isso chamadas de Contituintes, ou podem se outorgadas. No1° caso, depois depois de aprovar o texto constituicional, a Constituinte o promulga ou seja, ordena sua publicação. No 2° caso, o governante da ou concede à população de um Estado sua lei fundamental, preparada por um jurista ou uma comisão de sua confiança.
Denomina-se popularmente como Constituição da Mandioca o primeiro projeto de constituição do Brasil, cuja votação, em 1823, veio a ser interrompida pelo Imperador D. Pedro I (1822-1831) em Novembro daquele ano, ao determinar o fechamento da Assembléia Nacional Constituinte.
Constituições brasileiras:
	Constituição de 1824: 1° Contituição brasileira, outorgada por dom pedro I. Os escravos, que eram uma parte importante da população, esstavam excluidos de seus dispositivos; não eram, portanto, cidadãos. Embora a adoção de uma Constituição tenha representado um avanço, tanto em termos de organização e definição do Estado, quanto em termos de direitos individuais, na prática sua aplicação foi relativa.O Poder Moderador nas mãos do imperador, D. Pedro I. A vitaliciedade dos Senadores e o unitarismo, proporcionando ao Poder Executivo, gerando uma forte centralização.
	Constituição de 1891: 1° Contituição republicana, promulgada por uma Assembleia Nacional Constituinte. Garantia o voto direto universal, declarando eleitores todos os cidadãos brasileiros maiores de 21 anos, com exceção dos analfabetos, mendigos e praças militares. Não mencionava as mulheres, mas elas estavam implicitamente impedidas de votar. Instituiu a separação entre Estado e Igreja e a liberdade de culto.
	Contituição de 1934: Igualmente promulgada por uma Assembleia Nacional Contituinte, assemelhava-se à Contituição de 1891, mas trzia algumas mudanças. Instituiu o voto secreto e o voto feminino. Também tratou dos direitos sociais, dispondo sobre a legislação trabalhista e estabelecendo o ensino primário gratuito e de frequência obrigatória.
	Carta de 1937: Outorgada po Getúlio Vargas em 10 de novembro, mesmo dia em que foi fechado o Congresso Nacional, tinha conteúdo autoritário e centralizador. Suspendeu as liberdades civis, mas manteve os direitos sociais.
	Constituição de 1946: Promulgada por uma Assembleia Nacional Constituinte, representou retorno das liberdades civis e estabeleceu o direito e a obrigação de votar para
todos os brasileirosalfabetizados maiores de 18 anos de ambos os sexos.
	Constituiçãoi de 1967: Aprovada pelo Congresso por iniciativa do governo de Castelo Branco, incorporou a legislação emitida a partir de 1964, que ampliavaos poderes Executivos, mas deixou de fora os dispositivos excepcionasi que poderiam permitir novas cassações de mandatos ou perdas de direitos políticos.
	Constituição de 1988: Promulgada por uma Assembleia Nacional Constituinte e chamada de “Contituição Cidadã”, representou não só o retorno dos direitos civis e politicos como também a extensão dos direitos sociais.
O ato Institucional n°5, ou AI-5, foi editado em 13 de dezembro de 1968 e vigororu até o início de 1979. Ao contrário dis Atos que o antecederam, não tinha prazo de vigência, conferia só presidente da República poderes para:
	fechar provisoriamente o Congresso;
	cassar mandatos;
	suspender direitos politicos;e
	demitir ou aposentar servidores publicos.
Além de suspender a garantia de habeus corpus aos acusados de crimes contra a segurança nacional e de infrações contra a ordem econômica e social e a economia popular.
A matéria é grande e procurei fazer um resumo mais condensado que não fosse tão cansativo quanto o do 2°TP, mas é muito importante as demais informações presentes no livro, visto que tratamos de assuntos extremamente contextualizados. Desejo uma boa prova a todos, e qualquer coisa estarei na sala 32, dando aula na véspera. Abraços, Ousadia...
Resumo de Sociologia 2°Prova Periodico

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