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03.Tratamento de Esgoto Impacto.do.Lançamento.Legislação

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16/10/2017
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2017B
Graduação em Engenharia Civil
Guilherme Henrique Cavazzana
Engenheiro Ambiental
Me. Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos
(67) 99677-2069
cavazzana.ea@gmail.com
Poluição por Matéria Orgânica e Autodepuração
 Lançamento de esgoto -> estabilização da MO -> respiração das 
bactérias decompositoras -> consumo de O2 dissolvido.
 Autodepuração:
 “Restabelecimento do equilíbrio do meio aquático, após as alterações 
induzidas pelos despejos de efluentes”.
 Até que as características não sejam conflitantes com o uso.
 Não existe autodepuração absoluta.
 Carga de poluente máxima a ser lançada -> nível do tratamento:
 Capacidade de assimilação dos rios.
 Não lançamento acima do que suportar.
2Fonte: von Sperling, 2005
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Poluição por Matéria Orgânica e Autodepuração
 Autodepuração:
 Aspectos biológicos:
 Poluição -> afeta equilíbrio biológico -> desorganização inicial -> retorna ao 
equilíbrio.
 Sucessão ecológica -> organismos adaptados.
 Poluição é seletiva.
 Ecossistemas em condições naturais: 
 Elevado número de espécies e reduzido número de indivíduos por espécie.
 Ecossistema perturbado: 
 Reduzido número de espécies e elevado número de indivíduos por espécie.
3Fonte: von Sperling, 2005
Poluição por Matéria 
Orgânica e 
Autodepuração
 Autodepuração:
 Zonas:
 De degradação.
 Decomposição ativa.
 Recuperação.
 Águas limpas.
4Fonte: von Sperling, 2005
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Poluição por Matéria Orgânica e Autodepuração
 Balanço de OD:
 Queda da concentração -> seletivo à espécies aeróbias -> evidencia o 
grau de poluição -> capacidade de autodepuração.
 CNTP -> ODmáx = 9mg/L.
 Fenômenos do balanço:
5Fonte: von Sperling, 2005
Poluição por Matéria Orgânica e Autodepuração
 Balanço de OD:
 Consumo de OD:
 Oxidação de MO.
 Demanda bentônica.
 Demanda nitrogenada (Nitrificação).
 Produção de Oxigênio:
 Reação com atmosfera (difusão molecular e turbulenta).
 Fotossíntese.
6Fonte: von Sperling, 2005
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Poluição por Matéria Orgânica e Autodepuração
 Balanço de OD:
 Curva de OD:
 Depleção do oxigênio -> transformações bioquímicas.
 Desoxigenação X reaeração.
7Fonte: von Sperling, 2005
Poluição por Matéria Orgânica e Autodepuração
 Modelos de qualidade das águas:
 Modelo Clássico de Streeter e Phelps (1925).
 QUAL2E e QUAL2K.
 QUALUFMG
 Geralmente ciclos de C, O, N e P na água.
 Simplificado: DBO e OD.
8Fonte: von Sperling, 2005
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Poluição por Matéria Orgânica e Autodepuração
 Controle da poluição por MO:
 Tratamento dos esgotos.
 Regularização do curso d’água.
 Aeração do curso d’água.
9Fonte: von Sperling, 2005
Poluição por Matéria Orgânica e Autodepuração
 Controle da poluição por MO:
10Fonte: von Sperling, 2005
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Contaminação por Microrganismos Patogênicos
 Doenças de veiculação hídrica -> fator higiênico.
 Afeta os tipos de usos.
 Comportamento dos microrganismos em água -> decaimento -> 
situação adversa:
 Físicos: UV, temperatura, adsorção, floculação e sedimentação.
 Físico-químicos: pH, toxicidade, potencial redox.
 Biológicos e bioquímicos: falta de nutrientes, predação e competição.
11Fonte: von Sperling, 2005
Contaminação por Microrganismos Patogênicos
 Controle:
 Atender à legislação no ponto de mistura.
12Fonte: von Sperling, 2005
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Eutrofização
 “Crescimento excessivo das plantas 
aquáticas, em níveis que sejam 
considerados causadores de 
interferências nos usos desejados 
do corpo d’água”.
 Problemas:
 Estéticos e recreacionais
(cianobactérias).
 Condições anaeróbias.
 Mortandade de peixes.
 Custos do tratamento da água.
 Toxicinas (cianotoxinas).
13Fonte: von Sperling, 2005
Eutrofização
 Dinâmica em lagoas e reservatórios:
 Período quentes -> cama superior quente -> cama inferior fria:
 Estratificação: epolímnio – termoclima - hipolímnio.
 Período frio -> inversão térmica:
 Completo revolvimento e reintrodução de poluentes.
 Nutriente limitante:
 N/P >> 10: limitações por fósforo.
 N/P << 10: limitação por nitrogênio.
14Fonte: von Sperling, 2005
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Eutrofização
 Controle:
 Medidas preventivas.
 Medidas corretivas.
15Fonte: von Sperling, 2005
Legislação Aplicada
 Padrões de lançamento e qualidade do corpo receptor:
 Resoluções CONAMA Nº 357/2005; 410/2009 e 430/2011.
 Deliberação CECA Nº 36/2012.
 Decreto Municipal Nº 12071/2012.
 Atividade 1: tabelar as classificações dos corpos hídricos superficiais, 
os padrões de lançamentos, bem como discorrer sobre suas 
particulariedades.
16Fonte: von Sperling, 2005

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