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Pré-Modernismo Período de transição das escolas do final do séc. XIX para o Modernismo que efetivamente começa aos a Semana de Arte Moderna (1922). Assuntos, temática e métrica bem similares a do Realismo/Naturalismo se distinguindo, ao invés do universalismo, pelo interesse aos temas nacionais. Geográfico; Histórico; Cultural; Social. Obs.: Linguagem coloquial e simples com regionalismos na maioria das obras pré-modernistas. Lima Barreto, Monteiro Lobato são exemplos de autores que usavam do coloquialismo na escrita. Euclides Da Cunha (1866-1909) Estudou em escola militar e se formou em engenharia. Pensava como os positivistas (cientificamente); Em 1897 foi mandado pelo jornal O Estado de São Paulo para cobrir a matéria a respeito de Canudos; Vê a realidade de perto, ainda por conhecer alguns aspectos militares. Vê que o jornal relatava muito pouco a respeito do que acontecia em Canudos – pelo espaço pequeno no jornal e pela censura do governo. Pretendia compreender e explicar Canudos cientificamente. Vê barbaridades acontecendo que não eram relatadas (tortura, prostituições e crueldades); Escreve “Os Sertões” com tanto empenho e dedicação que não se dedicou ao lar nas suas devidas proporções; Morre pelo amante de sua mulher em um duelo. (BOI) Sua obra adota modelo determinista (o meio determina o homem) e a obra é dividida: A Terra: Aspecto Geográfico do sertão; O Homem: aspectos sociais e culturais do sertanejo; A Luta: Descreve a história do episódio ocorrido. Lima Barreto (1881-1922) – Carioca. Incompreendido pela crítica de sua época alcançando sucesso após sua morte; Mulato, pobre, alcoólatra, ferino e severo. Sofria muito preconceito e discriminação; Teve dificuldades nos estudos depois que seu pai adoeceu e foi para o Exército; Combateu o preconceito racial e a discriminação; Linguagem simples: dos subúrbios cariocas (um dos motivos da rejeição da crítica); Aborda temas como a campanha contra a febre amarela, a política de valorização do café, o governo do Marechal Hermes da Fonseca, a participação co Brasil na 1ª Guerra; Triste Fim de Policarpo Quaresma Narra os ideais e frustrações de um funcionário público, Policarpo Quaresma. Muito nacionalista tenta tornar o Tupi língua oficial, não consegue e vai para o hospício. Depois tenta desenvolver uma agricultura mais completa e totalmente nacional, mas não há apoio governamental para isso. Apoia o Presidente Floriano Peixoto na Revolta da Armada (1895, Rio de Janeiro) mas é fuzilado por se indignar com atitudes brutais e covardes com prisioneiros a mando de Floriano Peixoto, seu ídolo. Obs.: Faz descrição da política do país no início da república. Relata a vida difícil nos subúrbios cariocas. Monteiro Lobato (1882-1948) Escritor prestigiado, editor, diplomata industrial, fazendeiro; Aspirava ao progresso material e mental do povo brasileiro; Entre 1927 e 1931 viveu nos EUA como adido comercial brasileiro e voltou com o sonho de modernização do Brasil; Com personagem Jeca Tatu – Caipira acomodado e miserável do interior paulista - critica a face de um Brasil agrário, atrasado e ignorante, cheio de vícios e vermes. Na década de 30 envolve-se na luta pela defesa de reservas naturais; Sua obra tem como cenário o decadente vale do rio Paraíba fluminense na época da crise do plantio do café. Sem nenhuma intenção de promover a renovação psicológica ou estética destacou-se escrevendo contos. Por meio de contos critica hábitos brasileiros, o nacionalismo ufanista cego, a submissão das massas eleitorais etc. Embora ideologicamente avançado era conservador em relação as ideias modernistas Graça aranha Diplomata que desejava implantar o modernismo Europeu no Brasil. Idealizador de projetos que trariam as ondas Modernistas ao Brasil, como a Semana de Arte Moderna. Em suas obras não teve muito êxito na carreira.
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