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Administração Financeira e Orçamentária

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Administração Financeira 
e Orçamentária
A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos 
de Planejamento e Controle 
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Walter Franco
Revisão Textual:
Profa. Ms. Rosemary Toffoli
5
• A Administração Financeira e Orçamentária seus Desafios
• As Fontes de Financiamento
• Estimando as Necessidades de Caixa e Administrando o Nível de Liquidez
Nesta Unidade I, desenvolvermos juntos o estudo a respeito da enorme importância da administração 
financeira, bem como da correta e eficiente administração das necessidades de caixa e da manutenção 
do nível de liquidez de uma empresa. 
Nesse sentido, discutiremos os desafios presentes a todo administrador e gestor financeiro no que se 
refere a como efetuar uma correta administração do negócio voltado à maximização de seu ‘valor’, e 
como esse profissional estima os níveis de recursos necessários para a operação do negócio. Por fim, 
as alternativas disponíveis no mercado financeiro para o fomento da operação e as formas possíveis 
de financiamento.
Veremos também nos nossos estudos as definições de sistema de informações gerenciais e como o 
administrador financeiro lança mão destes sistemas disponíveis na Organização de forma a maximizar os 
resultados de suas atividades. Razão pela qual, enfatizaremos o importante papel desempenhado pelo 
departamento de Controladoria na empresa, suas principais funções e responsabilidades. Em seguida, 
definiremos Orçamento Empresarial e suas aplicações no contexto moderno, e também discutiremos as 
formas como os gestores executam o planejamento de resultados e os níveis de planejamento existentes.
 · Iniciaremos nosso estudo tratando do conceito Administração 
Financeira nas empresas e suas aplicações no dia a dia do 
profissional de finanças. Para atingir este objetivo vamos tratar 
de alguns conceitos introdutórios a respeito do tema e os 
procedimentos envolvidos na elaboração de uma administração 
financeira em linha com as atuais (e enormes!) exigências das 
empresas modernas. 
A Importância da Administração 
Financeira e os Instrumentos de 
Planejamento e Controle 
• Definindo Controles e Informações Gerenciais
• O Papel do Controller em uma empresa
• O Orçamento e Suas Características
6
Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
Contextualização
Quando nos referimos à importância da administração financeira e os instrumentos de 
planejamento e controle de uma empresa na atualidade, seja nas economias desenvolvidas 
ou nas economias em desenvolvimento, a função do administrador financeiro ganha 
enorme importância exatamente por compreender todo um trabalho de coleta, organização 
e divulgação de informações a diversos agentes no mercado. Ao mesmo tempo, esse 
administrador é também um importante formulador das políticas de atuação e estratégias 
da empresa. Devemos nos lembrar, também, da sua responsabilidade para com o bom 
desempenho e lucratividade do negócio. 
Cabe a esse profissional, além de oferecer todas as informações contábeis, financeiras e 
orçamentárias a respeito do desempenho da empresa para o seu público interno (Administração), 
o trabalho de administração financeira e orçamentária deve, ainda, atender às necessidades e 
demandas do mercado de capitais e acionistas em geral. Assim sendo, estudar planejamento 
financeiro e orçamentário é compreender uma função-chave nas Organizações modernas que, 
a cada dia, ganha mais destaque e importância dentro e fora das Organizações contribuindo 
para a constante busca pela eficiência e lucratividade que – em última análise – movem os 
negócios nas economias capitalistas mais dinâmicas e modernas!
7
A Administração Financeira e Orçamentária seus Desafios
Com o desenvolvimento das economias modernas e com o modelo capitalista exigindo 
cada vez mais eficiência nos controles dos negócios por parte das empresas, a administração 
financeira e orçamentária se tornou valiosa ferramenta para os administradores. Isto porque, 
ao permitir a mensuração dos níveis de financiamento necessários para a operação do negócio 
bem como, os períodos e as formas como estas necessidades de recursos devem ser financiadas, 
esta administração financeira e orçamentária se torna um aliado do administrador. 
Sabemos que o desafio de qualquer profissional de finanças é assegurar o caixa ideal para 
as operações do negócio garantindo o sucesso e a solvência da empresa administrada. Neste 
sentido, podemos definir administração financeira e orçamentária como sendo o processo pelo 
qual o administrador obtém informações a respeito do montante de capital necessário para a 
operação da empresa e utiliza tais informações para tomar decisões a respeito da forma como 
melhor proceder na gestão dos recursos disponíveis, na administração das necessidades (ou não) 
de capital de giro, nas demandas por capital voltadas ao financiamento das atividades e na correta 
escolha dos tipos e condições de financiamento caso estes se façam necessários ao negócio, 
dentre outras responsabilidades. Assim sendo, devemos sempre lembrar que o estabelecimento 
de um procedimento seguro para efetuarmos as projeções a respeito das necessidades futuras de 
financiamento da empresa é crucial para a solvência de qualquer empresa. Desta forma vemos 
que, através da administração financeira e orçamentária, o gestor obtém exata visão das posições 
de caixa do seu negócio ao longo do tempo, garantindo liquidez (caixa) para poder efetuar os 
pagamentos mais diversos como aluguéis, salários, despesas financeiras, duplicatas, entre outros.
É com estes pensamentos em mente que temos que enxergar o trabalho do administrador 
financeiro como ação facilitadora e controladora de todos os recebimentos e pagamentos 
previstos ao longo de determinado período de tempo. Neste sentido e com a sua correta 
elaboração são, portanto, eliminadas ou reduzidas as possibilidades de inadimplência, atrasos 
em pagamento e recebimentos de recursos e até mesmo a falência da empresa. Concluindo, 
poderíamos afirmar que o trabalho do administrador financeiro permite a redução – e até a 
eliminação – dos riscos de eventuais falta de liquidez futura, ou seja, de caixa para o pagamento 
de compromissos futuros da organização. 
É importante também destacarmos que administração financeira é importante para todas as 
organizações, indistintamente de seu tamanho, complexidade ou mercado onde atua. Na verdade, 
planejar é enfrentar o enorme desafio de financiamento das operações e da administração de 
qualquer negócio face aos recursos disponíveis no seu dia a dia do empresário, seja este o 
responsável pela operação de uma pequena, média ou grande organização.
Administração financeira refere-se ao processo de estimar as necessidades 
futuras de financiamento e identificar como os fundos anteriores foram 
financiados e os propósitos em que foram gastos. Com planejamento e controle, 
a administração pode avaliar se os padrões existentes de financiamento e os 
fundos gastos são coerentes com as metas gerais da companhia. Tanto os 
prazos como os montantes de fundos necessários podem ser determinados 
por meios de técnicas de planejamento. Gropelli, 2010, p.320.
8
Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
Glossário
Solvência: É o grau de liquidez financeira de um negócio ou empresa. Ou seja, à medida que 
permite ao administrador avaliar a capacidade de pagamento futuro (ou de desembolsos) face ao 
planejamento dos recebimentos ou da disponibilidade de recursos ao longo do período analisado. 
Estar solvente é, antes de tudo, estar líquido e apto a enfrentar eventuais emergências de caixa no 
dia a dia da operação da empresa.
As Fontes de Financiamento
As disponibilidades de recursos são peça-chavena sua análise de liquidez, ou de solvência de 
qualquer negócio analisado deixando, portanto, a cargo do gestor financeiro, seja ele Analista, 
Gerente, Diretor Financeiro ou Controller, a responsabilidade de sempre procurar manter a 
empresa sólida financeiramente e líquida o suficiente face aos enormes desafios que as economias 
modernas exigem. Neste sentido, e muitas vezes, a liquidez exigirá da Alta Administração que 
a empresa lance mão de fontes de financiamento de forma a financiar a sua atividade ou 
mesmo a expansão de seus negócios seja através da abertura de capital via lançamento de 
ações ordinárias ou preferenciais no mercado, ou o uso de recurso próprio disponibilizado em 
seu caixa decorrente de parcela dos lucros retidos de períodos anteriores, ou pelo levantamento 
de empréstimos junto aos bancos sejam estes de curto, médio ou longo prazo.
 
 Explore
Para você interessado em ler mais a respeito da importância da administração financeira para o 
negócio, sugiro na nossa biblioteca virtual, ler no Capítulo 3, página 93 do livro Princípios da Ad-
ministração Financeira, de Lawrence J. Gitman, o que o autor define como sendo Processo de 
Administração financeira.
“O orçamento de caixa, ou previsão de caixa, é uma demonstração que 
apresenta as entradas e saídas de caixa planejadas da empresa, que a 
utiliza para estimar suas necessidades de caixa no curto prazo, com especial 
atenção para o planejamento do uso de superávits e a cobertura de déficits.” 
Gitman, 2009, pp. 94.
9
Trocando Ideias
Vamos agora juntos pensar a respeito do tema Administração Financeira no Brasil face à questão 
da solvência das empresas e das altas taxas de juros cobradas atualmente dos empréstimos às 
pessoas jurídicas (empresas) pelos bancos. Portanto, seria importante refletir a respeito das ações do 
administrador financeiro como ponte para o levantamento de recursos via empréstimos, e de que 
forma estas linhas de financiamento efetivamente ajudam a empresa, sem colocá-la em risco com 
prazos curtos de pagamento e taxas de juros muito altas. Vamos lá? Pense a respeito...
Agora, e de forma a facilitar o nosso entendimento sobre o tema, vamos estudar como o Administrador 
Financeiro deve proceder para estimar as necessidades de caixa de sua empresa.
Estimando as Necessidades de Caixa e Administrando o Nível de Liquidez
Nossa primeira pergunta: 
Mas quais são os métodos disponíveis para o Administrador Financeiro estimar as necessidades 
futuras de caixa com certa antecedência de forma que permita uma operação segura de seu 
negócio? 
Segundo Gropelli (2010), o Administrador Financeiro pode se utilizar de três métodos 
distintos para estimar as necessidades financeiras de sua empresa com um bom grau de precisão 
principalmente quando pensamos em períodos inferiores a um ano, são eles: 
- Método da Porcentagem das Vendas
- Método de Orçamento de Caixa
- Método de Giro de Caixa
O Método da Porcentagem das Vendas de uma empresa procura calcular a forma como 
as necessidades de financiamento do Capital de Giro podem ser calculadas. O método considera 
que variações nas vendas afetam o montante de ativos a ser mantido por uma empresa, ou 
seja, quanto maior o nível de vendas e de receitas proveniente maior será a exigência de 
financiamento (via capital de giro) deste negócio. 
Vejamos um exemplo e seus impactos do lado do Ativo:
Quanto maior for o nível de vendas esperado pela empresa em determinado período de 
tempo, maior deverá ser a necessidade de estoques de matérias primas, produtos em processo 
ou produtos acabados, por exemplo, para sustentarem a operação mais dinâmica da empresa. 
10
Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
Neste caso, também, vendas maiores poderiam consequentemente exigir um caixa maior 
de forma a dar maior sustentabilidade aos financiamentos a clientes, financiar pagamentos 
a vista, ou de curto prazo, a fornecedores. Da mesma forma, níveis menores de vendas 
ou expectativas de vendas futuras reduzidas necessariamente normalmente exigiriam 
uma redução do nível de estoques, depósitos a vista em bancos, e recursos em caixa para 
pagamentos de fornecedores, por exemplo.
Agora vejamos um exemplo e seus impactos no lado do Passivo:
O nível de vendas define também o montante de passivos e das dívidas de curto, médio e 
longo prazo que uma determinada empresa decide manter. Por exemplo, quando o nível de 
vendas sobe em um período, é esperado o consequente aumento do seu passivo ou de suas 
dívidas como resultado da natural demanda por financiamento para compras de mercadorias 
e matérias primas para a produção bem como, para financiamento de clientes ou manutenção 
do nível de estoques. Neste cenário, os financiamentos bancários e o contas a pagar junto a 
fornecedores tendem a crescer o que, por sua vez, financiam as compras de novos ativos e 
permitem o crescimento das operações. 
Glossário
Capital de Giro: Corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes – caixa, estoques e 
contas a receber de curto prazo, por exemplo – que transitam constantemente entre as contas no 
decorrer do ciclo operacional da empresa. O capital de giro fica girando dentro da empresa e, a 
cada vez que sofre modificação em seu estado patrimonial, produz um reflexo em alguma conta 
do balanço. Como o capital de giro financia a operação do negócio, o seu valor inicial vai sofrendo 
variações a cada etapa do processo de transformação de forma a – idealmente – ao final do ciclo 
operacional apresentar-se maior que seu valor inicial.
Mas, vejamos a fórmula que reflete as necessidades de financiamento externo necessário 
(FEN) de uma empresa:
FEN = [ A / S (ΔS) ] – [ L / S (ΔS) ] – rS
Onde: 
A = Ativos que sofrem variações com as vendas
(ΔS) = Variação esperadas nas vendas no período analisado
L = Passivos que sofrem variações com as vendas
rS = Razão entre o lucro líquido após distribuição de dividendos e vendas
Fonte: Gropelli (2010). p. 321.
Se observarmos a fórmula acima veremos que a partir dos números apresentados nos 
Demonstrativos de Resultados do Exercício e do Balanço Patrimonial é possível calcularmos 
os índices de diferentes tipos de ativo e passivo em relação às vendas efetuadas pela empresa. 
11
Estudemos agora um exemplo numérico. Com base na fórmula de financiamento externo 
necessário (FEN), podemos supor que:
• O índice de variação entre os Ativos e as Vendas de uma empresa seja de 30%.
• O índice de variação entre os Passivos e as Vendas desta mesma empresa seja de 20%.
Assim, portanto, podemos entender que quando as vendas da empresa analisada apresentarem 
expansão de $100, os seus Ativos e Passivos devem aumentar em $30 e $20 respectivamente. 
E ao subtrairmos os Ativos dos Passivos ($30 - $20), obtemos 10% de ativos líquidos como 
percentagem destas vendas realizadas.
Ou de outro modo, para a empresa expandir as suas vendas em 100% será necessário $10 
sob a forma de novos recursos financeiros, sejam estes obtidos por meio de lucros retidos, ou 
financiados sob a forma de dívida captada junto a bancos.
Vamos agora façamos juntos um exercício com base no que estudamos até aqui utilizando a 
fórmula estudada anteriormente.
Exemplo Numérico:
A Empresa Comercial Ltda. espera que as vendas no próximo ano cresçam R$ 200.000. A 
mesma empresa apresenta um índice dos ativos que variam espontaneamente com as vendas 
de 75%, enquanto que este mesmo índice é de 25% para os passivos. Os administradores 
financeiros sabem que devem manter 2% de suas vendas esperadas de R$ 2.000.000 como 
lucro líquido após distribuição de dividendos no ano.
Calcule com base nestas informações o valor do financiamento externo necessário (FEN) 
para o período analisado.
FEN = [ A / S (ΔS) ] – [ L / S (ΔS) ] – rS
FEN = 75% (R$ 200.000) –25% (R$ 200.000) – 2% (R$ 2.000.000) 
FEN = R$ 150.000 - R$ 50.000 - R$ 40.000 = R$ 60.000
Logo, a Empresa Comercial Ltda. necessita de R$ 60.000 de financiamento externo para 
expandir suas vendas em R$ 200.000 no ano analisado.
O Método de Orçamento de Caixa objetiva garantir um controle e análise da liquidez 
da empresa, evitando que no futuro possa vir a faltar recursos financeiros necessários aos 
pagamentos de compromissos assumidos. Através deste método é possível periodicamente 
efetuarmos uma comparação entre pagamentos e recebimentos futuros determinando o eventual 
excesso ou falta de caixa. Este procedimento feito periodicamente pela empresa permite que 
os administradores tenham plena visão das eventuais necessidades de caixa a serem captadas 
junto aos bancos sob a forma de empréstimos e financiamentos. 
12
Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
Observe a Tabela 1 abaixo:
 Empresa Comercial Ltda
Orçamento de Caixa Mensal Ano X1
Mês A Receber A Pagar
Fluxo de 
Caixa 
Mensal
Saldo de 
Caixa Inicial
Saldo de 
Caixa Final
Caixa 
Mínimo 
Exigido
Excesso / 
(Déficit) 
de Caixa
A B (A - B) = C D C + D E ( C+D ) - E
Jan 1.500,0 850,0 650,0 8.500,0 9.150,0 10.000,0 850,0- 
Fev 1.800,0 1.100,0 700,0 9.150,0 9.850,0 10.000,0 150,0- 
Mar 1.900,0 1.200,0 700,0 9.850,0 10.550,0 10.000,0 550,0 
Abr 2.000,0 1.300,0 700,0 10.550,0 11.250,0 10.000,0 1.250,0 
Mai 2.200,0 1.650,0 550,0 11.250,0 11.800,0 10.000,0 1.800,0 
Jun 2.500,0 1.789,0 711,0 11.800,0 12.511,0 10.000,0 2.511,0 
Jul 3.000,0 2.000,0 1.000,0 12.511,0 13.511,0 10.000,0 3.511,0 
Ago 3.500,0 2.200,0 1.300,0 13.511,0 14.811,0 10.000,0 4.811,0 
Set 4.500,0 2.500,0 2.000,0 14.811,0 16.811,0 10.000,0 6.811,0 
Out 5.000,0 6.000,0 1.000,0- 16.811,0 15.811,0 10.000,0 5.811,0 
Nov 5.000,0 6.500,0 1.500,0- 15.811,0 14.311,0 10.000,0 4.311,0 
Dez 6.000,0 2.300,0 3.700,0 14.311,0 18.011,0 10.000,0 8.011,0 
Em R$ mil
Podemos então verificar que os Valores a Receber apresentados na coluna “A” são mensalmente 
subtraídos da coluna “B” Valores a Pagar, gerando, portanto, um Fluxo de Caixa Mensal “C” que 
pode ser positivo, quando os recebimentos de caixa são superiores aos pagamentos, ou negativo 
quando há mais pagamentos que recursos a receber. A coluna Saldo de Caixa Inicial “D” 
mostra os valores disponíveis em caixa pela empresa no início de cada mês especificado. A este 
valor é acrescentado ou subtraído o valor do Fluxo de Caixa Mensal calculado anteriormente, 
gerando como resultado um Saldo de Caixa Final. 
Importante lembrar que muitas empresas exigem, ou mantêm como política, a prática de um 
Caixa Mínimo “E” para eventualidades e emergências. Neste sentido, podemos observar no 
caso da Empresa Comercial Ltda. que muitas vezes este caixa mínimo não é alcançado, como 
mostrado na Tabela 1 acima nas linhas referentes aos meses de janeiro e fevereiro, onde o Saldo 
de Caixa Final terminou o mês inferior aos valor exigido de R$ 10.000,00 como Caixa Mínimo 
situação esta, que se inverte a partir de março do Ano X1.
Importante
Observe a Tabela 1 acima e note como ela pode ser um instrumento muito válido e 
relativamente simples de controle dos pagamentos, recebimentos e saldos de caixa ao longo 
de um determinado período de tempo. Entretanto lembre-se que este fluxo de caixa somente 
poderá ser confiável caso você tenha certeza dos valores colocados nos períodos de análise. 
13
Somado a isto, no dia a dia da empresa, será necessário ao analista financeiro, ou outro 
responsável por este controle, observar com cuidado as condições e os prazos de pagamentos 
bem como, as políticas de recebimento das vendas aos clientes. Isto, de forma a ter a exata 
projeção dos valores considerados no fluxo de caixa projetado.
O Método de Giro de Caixa objetiva calcular o caixa mínimo necessário para uma empresa 
manter suas atividades e operações durante determinado período de tempo, normalmente um 
ano. Este valor do caixa mínimo necessário é determinado pela seguinte fórmula:
Caixa Mínimo Necessário = Gastos Operacionais no Período / Giro de Caixa
Onde o Giro de Caixa é calculado pela seguinte fórmula:
Giro de Caixa = 360 dias / Nº de Dias entre Compra M-Primas e Rec. Vendas 
 
Ou então:
Giro de Caixa = 360 dias / Ciclo de Caixa 
Glossário
Giro de Caixa: É o número de vezes durante o período analisado, normalmente de um ano, que 
todo o caixa da empresa é utilizado e recomposto.
Ciclo de Caixa: Mostra o número de dias corridos desde a compra das matérias primas pela 
empresa para executar seu processo de fabricação de bens e o efetivo recebimento por parte de 
seus clientes das vendas efetuadas.
Exemplo Numérico:
A Empresa Comercial Ltda. apresenta um ciclo de caixa de 30 dias e efetua pagamentos anuais 
no montante total de R$ 150.000. Com base nestas informações, vamos determinar o caixa 
mínimo necessário para a empresa. Sabemos que o giro de caixa é calculado pela fórmula abaixo:
Giro de Caixa = 360 dias / Ciclo de Caixa 
Portanto, podemos calculá-lo substituindo os valores com base na informação acima:
G.C. = 360 dias / 30 = 12
14
Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
Neste momento então podemos determinar o caixa mínimo necessário dividindo os gastos 
anuais de R$ 150.000 pelo Giro de Caixa da Empresa Comercial Ltda. de 12. 
O Caixa Mínimo Necessário = R$ 150.000 / 12 = R$ 12.500
Logo, podemos afirmar que a empresa precisará manter em caixa um valor mínimo de R$ 
12,5 mil de forma a manter-se líquida. Caso o caixa apresente valores inferiores a R$ 12,5 mil, 
a empresa precisará recorrer a terceiros através, por exemplo, de empréstimos bancários, ou 
sofrerá o risco de insolvência (falência). Da mesma forma, a empresa deverá evitar manter em 
caixa valores muito superiores a este montante evitando manter saldos de caixa muito altos e 
que poderiam acarretar custos de manutenção (juros).
(2010) “Em planejamento e controle financeiro, é essencial entender como 
os fundos são gerados e onde são usados. Esse estudo é chamado de 
análise das fontes e usos de fundos. Sem um bom entendimento das fontes 
e dos usos de fundos e das variações que ocorrem nessas fontes e usos, a 
administração não pode avaliar o que a companhia tem feito ou em que 
direção ela está indo.” Gropelli, 2010, pp. 324-325.
Para o aluno interessado em estudar mais a fundo o tema administração financeira 
e como ele se apresenta dentro da estrutura organizacional de uma grande empresa, 
sugiro visitar o site da PETROBRAS que nos mostra a importância estratégica deste 
departamento dentro da maior empresa de energia do Brasil, e uma das maiores do 
mundo. Veja nossa sugestão no endereço abaixo:
http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/perfil/organograma/
Há também diversos outros sites importantes para consulta e estudo e que poderão lhe 
auxiliar em trabalhos e pesquisas sobre administração financeira nas empresas e, também, que 
tratam da administração financeira dos indivíduos, basta pesquisar em seu site preferido de 
buscas. Entretanto, gostaríamos de sugerir um valioso do Conselho Federal de Contabilidade 
que apresenta muitas informações sobre o tema: www.cfc.org.br
Para Pensar
De que forma o trabalho de administração financeira executado pelo profissional de finanças permite 
o entendimento a respeito do funcionamento da empresa,seu negócio e sua administração? 
15
Trocando Ideias
Você tem algum outro exemplo de empresa-modelo na publicação de suas informações financeiras 
como a questão da administração financeira na internet ou através de outros meios de comunicação? 
Divida estas informações na nossa sala virtual com seus colegas. Vamos lá?
Definindo Controles e Informações Gerenciais
Sabemos que a origem de toda informação econômico-financeira precisa e confiável está 
baseada em um sistema de informações financeiras e gerenciais desenvolvido e mantido pela 
empresa. Toda Organização moderna e realmente inserida em um mercado de capitais globalizado e 
altamente competitivo não pode prescindir de manter em sua estrutura administrativa uma equipa 
responsável por informações financeiras gerenciais confiáveis que garantirão a manutenção do 
negócio e a competitividade de suas operações em seu mercado consumidor.
Neste sentido, e conforme definido por Hoji (2008, p. 411), o Sistema de Informações 
Gerencial pode ser entendido como um conjunto de subsistemas de informações que processam 
dados e informações para fornecer subsídios ao processo de gestão de uma empresa. Onde 
os ‘dados’ são os elementos potencialmente úteis em sua forma bruta, mas não têm valor 
imediato analisados em separado, pois não transmitem a ideia clara de determinado fato ou 
situação. Enquanto que as ‘informações’ são o resultado de um dado ou um conjunto de dados 
adequadamente processados para que o usuário final consiga compreendê-las e possa tomar 
decisões a partir destas.
Na verdade sabemos que o mundo globalizado no qual as empresas encontram-se 
inseridas acaba por impor uma série de desafios aos administradores financeiros. E isto 
ocorre em razão do mercado exigir, a cada dia, e a todo instante, informações mais rápidas 
e mais precisas. Neste sentido, os dados e os números financeiros reportados precisam 
ser constantemente fornecidos aos agentes econômicos, mercado financeiro, acionistas e 
demais investidores com precisão e periodicidade. 
Reflita
Vamos, então, pensarmos juntos em um exemplo bem simples, mas que clarifica melhor estes 
conceitos descritos anteriormente. Em uma empresa industrial, a quantidade produzida em um 
mês de determinado produto final é um ‘dado’. Esse dado pode ser analisado e comparado 
com a produção em outros meses anteriores (ou mesmo períodos anteriores) de forma a gerar 
informações referentes ao nível de produção da empresa em questão. 
16
Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
Assim, a agilidade e a confiabilidade de um sistema de informações gerenciais são o resultado 
da qualidade e do grau de transparência e informatização da empresa analisada. Normalmente, os 
sistemas operacionais de controle das informações gerenciais permitem, a princípio, o registro de 
todas as transações efetuadas pela Administração em cada um dos sistemas específicos existentes 
nos diversos departamentos da empresa. Enquanto que a integração destes diversos sistemas é 
que permite a conversão de informações aparentemente complexas e puramente matemáticas em 
dados perfeitamente utilizáveis pelos administradores na tomada de decisões gerenciais, gestão 
dos negócios, e demais demandas existentes no dia a dia das operações da empresa.
Sabemos também que atualmente os sistemas gerenciais presentes nas empresas foram 
projetados para permitirem o manuseio de diversas informações ao mesmo tempo, ou seja, de 
forma paralela e assim de forma integrada dar suporte às transações comerciais e seus efeitos 
contábeis, financeiros e gerenciais. Logo, vemos os sistemas gerenciais serem projetados para 
permitir a administração e a análise das informações por tipo de negócio (por exemplo, contas 
a pagar, contas a receber ou estoques), segundo as mais modernas práticas de geração de 
informações, e voltadas à melhor administração do negócio. 
A Figura 3.1 abaixo mostra um modelo de integração das informações que deve existir entre 
o Sistema da Contabilidade, o Sistema de Contas a Pagar, o Sistema de Contas a Receber e 
o Sistema da Tesouraria. Esta integração é necessária para que os dados gerados por cada 
um dos sistemas integrantes do Processo de Contas a Pagar e Contas a Receber, por exemplo, 
se ‘conversem’ dentro da empresa, e assim oferecendo bases para a geração de informações 
importantes e cruciais para o Sistema da Tesouraria.
 
As vantagens desta integração entre os diversos sistemas captadores e geradores de 
informações contábeis, financeiras e gerenciais é a racionalização dos processos e agilização 
das informações obtidas em uma mesma base de dados.
O Papel do Controller em uma empresa
Antes de iniciarmos nossa análise a respeito da Controladoria de uma empresa, vamos ler 
uma definição resumida do papel desempenhado pelo seu Controller nos dias atuais:
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Segundo J.B. Heckert e J.D. Wilson (in Hoji, 2008, p. 413),
“Ao controller não compete o comando do navio, tarefa que cabe ao 
principal executivo; o controller representa na empresa o navegador 
que cuida dos mapas da navegação. Sua função é manter informado o 
comandante quanto à distância percorrida pela embarcação, ao local em 
que se encontra, à sua velocidade, à resistência que encontra, aos desvios 
da rota, aos recifes perigosos e aos caminhos traçados nos mapas, para que 
todos cheguem ao destino final.”
Assim, segundo opinião tradicional e comumente aceita, o papel do Controller em uma 
empresa não envolveria a tomada de decisões. O principal objetivo deste profissional seria, 
portanto, a visualização e organização das informações econômico-financeiras e gerenciais a 
partir dos dados e informações contabilizadas nos sistemas. Por outro lado, atualmente esta 
opinião tradicional vem perdendo terreno para a defesa de um papel mais ativo do Controller 
na administração da empresa, no qual cabe inclusive a tomada de decisões estratégicas, e a 
análise de cenários referentes ao desempenho futuro dos negócios da empresa.
Somado a estas funções de caráter estratégico, pode-se enxergar o papel do Controller nas 
organizações modernas como um importante colaborador no que se refere ao suprimento 
de informações para as tomadas de decisões comerciais e industriais. Decisões estas que se 
tornam valiosas para a empresa quando este profissional traz consigo dados, informações e 
conhecimentos ligados às áreas financeira, tributária, jurídica, contábil e operacional, cruciais 
neste processo.
Toda empresa precisa efetuar a administração financeira de forma a poder estabelecer com 
antecedência todos os seus movimentos, prever as necessidades (ou excessos) de recursos 
financeiros e poder definir as estratégias necessárias para serem postas em prática dado os 
seus objetivos definidos para os exercícios futuros. Sabemos que todo objetivo, seja ele de 
curto, médio ou longo prazo somente poderá ser atingido com um planejamento estratégico e 
financeiro adequados às realidades da empresa.
Hoji (2008, p. 415) classifica os princípios de planejamento financeiro em gerais e específicos. 
Sendo os princípios gerais assim definidos:
1) Princípio da Contribuição aos Objetivos: Voltado ao atingimento das 
metas (ou objetivos máximos) da empresa. Para tanto, defende a hierarquização 
dos objetivos estabelecidos dos mais importantes aos menos importantes;
2) Princípio da Precedência: Estabelece o ordenamento das funções 
administrativas, como organização, direção e controle. 
3) Princípio da Maior Penetração e Abrangência: Que analisa os 
impactos na empresa de cada ação tomada.
4) Princípio da Maior Eficiência, Eficácia e Efetividade: Todo 
planejamento deve minimizar deficiências e maximizar os resultados 
para a empresa.
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Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
Enquanto queos princípios específicos de planejamento estão assim definidos:
1) Planejamento Participativo: Trata-se da defesa da participação de 
todos os envolvidos no processo de planejamento em uma empresa.
2) Planejamento Coordenado: Apesar de muitos aspectos serem diferentes 
no processo de planejamento, há sempre uma ligação entra cada ação 
tomada, ou seja, uma interdependência destes aspectos entre si.
3) Planejamento Integrado: Este princípio defende a definição da 
estratégia de planejamento tomada no topo da Organização e as ações e 
desenvolvimento efetuada nos seus níveis médio e inferior.
4) Planejamento Permanente: Princípio que defende a constante revisão 
e atualização do planejamento face à dinâmica do mercado e da empresa.
Como podemos ver nas definições acima, uma ‘cultura de planejamento’ exige metodologia 
e cuidado de forma a efetivamente atender os objetivos dos Administradores e da Organização. 
Estudados estes oito princípios definidos acima, e como a nossa preocupação é 
essencialmente financeira, poderíamos certamente pensar de que forma um Administração 
financeira deve observar cada princípio de forma a adaptá-lo à realidade de cada empresa. 
Para efetuarmos este pensamento de forma estruturada, vamos propor a seguir uma atividade 
essencialmente comparativa, colocando de uma lado os 8 princípios enumerados acima e, 
de outro, o que poderíamos efetivamente encontrar no dia a dia da empresa nas qual você 
trabalha ou esteja analisando.
 
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Para você interessado em se aprofundar mais a respeito das “Funções do Administrador Financeiro” 
sugiro a leitura deste tema no livro Administração Financeira e Orçamentária de HOJI, M., São Paulo: 
Editora Atlas S.A., 2008, pp. 7-8.
O Orçamento e Suas Características
Segundo Hoji (2008, p. 413), toda decisão empresarial de caráter financeiro deve ser tomada 
com base em informações contábeis e financeiras adequadamente estruturadas. Sendo que um 
dos instrumentos mais importantes utilizados em tomadas de decisão financeiras é o orçamento 
geral empresarial. 
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Quando pensamos em Orçamento, estamos na realidade tratando do planejamento 
estratégico de uma empresa - apresentado sob a forma de números e relatórios - preparados 
pelos profissionais de finanças normalmente responsáveis pela sua periódica elaboração e 
publicação. Assim, cada ação planejada pela Administração da Organização para cada setor de 
operação, exigirá o desenvolvimento de orçamentos específicos. 
Segundo este mesmo autor, o Orçamento é um modelo de mensuração que avalia e 
demonstra, por meio de projeções, os desempenhos econômicos e financeiros da empresa, bem 
como das unidades que a compõem. Assim, os profissionais responsáveis por cada unidade 
(ou departamento) dentro da empresa devem implementar o Orçamento aprovado pela Alta 
Administração, e acompanhá-lo com base no sistema de informações gerenciais, efetuando os 
ajustes e relatórios ao longo das atividades nos períodos analisados e reportados durante o ano.
Poderíamos a princípio tratar do exemplo das empresas industriais que elaboram o seu 
Orçamento Geral com base nas informações coletadas e analisadas dos seguintes setores: 
Orçamento de Vendas, Orçamento de Produção, Orçamento de Matérias-Primas, Orçamento de 
Mão-de-Obra, Orçamentos de Custos, Orçamento de Despesas, Orçamento de Investimentos, 
Orçamento de Caixa e Orçamento de Resultados. Desta maneira, de posse destas informações 
levantadas junto aos departamentos e pessoal responsável por sua coleta e elaboração, o 
departamento de Orçamentos (normalmente localizado na Controladoria da empresa) poderá 
consolidá-las no Orçamento Geral.
Importante também lembrar que cada empresa fará seu Orçamento Geral segundo critérios 
próprios que atendem às exigências de sua Alta Administração. Neste sentido, o Orçamento torna-
se instrumento e fonte de informações para importantes processos de tomadas de decisão, de 
investimentos e de quase toda estratégia de operação do dia a dia da empresa no período analisado. 
O importante é que o Orçamento expresse – quantitativamente - as políticas de compras, 
produção, vendas, investimentos, despesas e custos gerais, pessoal, entre outras que permita 
o planejamento e acompanhamento dos resultados econômico-financeiros em períodos 
específicos de análise. Logo, vemos muitos Orçamentos, portanto, serem elaborados para os 
mais diversos períodos: mensal, bimestral, trimestral, ou semestral. Estes períodos, em um 
segundo momento, são consolidados no Orçamento Geral Anual, Bi-Anual ou Trienal conforme 
as políticas e práticas da empresa. Vale destacar, entretanto, que cada empresa pode determinar 
o grau de detalhamento e de extensão de seu Orçamento, o que permite, por exemplo, que 
algumas empresas que executam investimentos de longo prazo, como as empresas de petróleo, 
gás e energia, executem e planejem seus orçamentos com prazos superiores a dez anos. 
Ideias Chave
• A Administração Financeira e Orçamentária seus Desafios
• A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
• Analisando as Fontes de Financiamento
• Estimando as Necessidades de Caixa e Administrando o Nível de Liquidez
• Definindo Controles e Informações Gerenciais
• O Papel do Controller em uma empresa
• O Orçamento e suas características
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Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
Material Complementar
 
 
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Para se aprofundar no tema, a sugestão de leitura são os capítulos 2 e 3 do livro Princípios da 
Administração Financeira, de Lawrence J. Gitman, disponível na nossa biblioteca virtual:
• Capítulo 2, páginas 34-41, cujo nome é “Demonstrações financeiras e sua análise”, e aprofundar 
o estudo a respeito dos instrumentos de planejamento e controle e sobre os demonstrativos 
financeiros. 
• Capítulo 3, página 93, o que o autor define como sendo Processo de Planejamento Financeiro. 
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Referências
GITMAN, L.J. Princípios de Administração Financeira, 10ª Ed. São Paulo: Pearson, 2007.
GROPPELLI, A.A. e NIKBAKHT, E. Administração Financeira, 3a Ed. São Paulo: Saraiva, 
2010.
HOJI, M. Administração Financeira e Orçamentária, São Paulo: Editora Atlas S.A., 2008.
MARION, J.C. Análise das Demonstrações Contábeis. Contabilidade Empresarial, São 
Paulo: Editora Atlas S.A., 2009.
SANTOS, J.O. Valuation. Um Guia Prático, São Paulo: Editora Saraiva, 2012.
IUDÍCIBUS, S. Análise da Balanços, São Paulo: Editora Atlas S.A., 2009.
MÁLAGA, F.K. Análise de Demonstrativos Financeiros e da Performance Empresarial 
Para Empresas Não Financeiras, São Paulo: Saint Paul Editora, 2009.
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Unidade: A Importância da Administração Financeira e os Instrumentos de Planejamento e Controle 
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