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começo da vida resumo

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ACADÊMICO: GABRIEL FIEKER MALANSKI 9° NA
PROFESSOR: ELCIO DOMINGUES DA SILVA 
RESUMO SOBRE O DOCUMENTÁRIO - O COMEÇO DA VIDA 
O ponto levantado pelo documentário é saber como estamos lidando com a primeira infância. Para isso, são mostrados ainda vários fatores capazes de influenciar o desenvolvimento das crianças.
Começa falando sobre a exclusiva relação da criança com a mãe, pulando depois para o pai, depois os avós e os irmãos, e por fim, fala um pouco da importância da convivência em comunidade, principalmente em centros extremamente urbanizados, nos quais as crianças muitas vezes passam tempo demais dentro de apartamentos pequenos.
O grande diferencial é o modo como a obra consegue mostrar a importância de diferentes questões no desenvolvimento de uma criança durante a primeira infância. A teoria é de que se durante esse tempo ela for bem cuidada, terá suas chances de desenvolvimento pleno aumentadas e impactos positivos na vida adulta. 
Quando o bebê nasce, ele já possui algum aprendizado, que pode começar a ocorrer mesmo durante a gestação. Desse modo, as conexões cerebrais até os seis meses de idade podem ocorrer de forma muito rápida e o estímulo é essencial.
O filme mostra a importância da educação, bem como os seus reflexos já na vida adulta. Especialistas indicam que quanto mais se investe financeiramente na educação das crianças, mais retorno se terá no futuro.
Muitas pessoas acham que durante a primeira infância a figura mais importante na vida de uma criança é a mãe. Por outro lado, a obra mostra que a presença do pai é igualmente fundamental, assim como o exercício de sua paternidade responsável.
Os pais são vistos como os grandes responsáveis pelo desenvolvimento das crianças. Ocorre que a obra mostra que todo mundo que as rodeia tem um papel na vida das crianças. Desde parentes até o próprio governo, todos são capazes de proporcionar condições para uma infância saudável e o desenvolvimento pleno.
Assistindo ao filme, a obra explica perfeitamente que de aleatórias as atitudes dos bebês não têm nada, pelo contrário, elas são derivadas de suas primeiras ligações cerebrais. Sabendo disso, o desconhecimento e é justamente esse tipo de conscientização que o longa gera, sendo uma obra extremamente necessária para qualquer um que queira ser pai ou mãe um dia.
No início, a obra inteligentemente preocupa-se em quebrar alguns preconceitos que os adultos têm com os bebês (como o que confessei anteriormente). Portanto, o filme resgata frases ditas pelas pessoas no cotidiano, como “bebês são muito desatentos” e as responde com falas de diversos profissionais da área, indo de professores de Harvard até representantes de ONGs, mostrando como os filhos são uma máquina de aprendizado, ou seja, eles não são desatentos, pelo contrário, prestam atenção em tudo ao seu redor; e o longa segue por essa linha de perguntas e respostas no primeiro ato.
A partir daí o filme adentra a área do papel dos pais no desenvolvimento de seus filhos e no gosto que os pequeninos têm em desbravar o mundo. Por isso, o documentário, de maneira bastante contundente, destaca a importância de brincar, de mexer nos objetos e andar pelos mesmos locais que os adultos, ressaltando que frases como ” você não pode fazer isso” podem ser bastante tóxicas para a formação da criança. Aliás, o trabalho da diretora Estella Renner é bastante firme em suas posições, não há espaço para uma outra visão de educação aqui, adquirindo um aspecto mais instrutivo do que informativo, algo válido visto que a obra estrutura suas opiniões de maneira bastante argumentativa.
Além disso, o documentário não se limita em abordar apenas a importância dos pais para os filhos, mas também mostra como os filhos podem ser importantes para os pais. Há momentos verdadeiramente tocantes abordando como, por exemplo, a entrevista de uma mãe humilde que conseguiu superar seus vícios para cuidar de sua primogênita. Entretanto, a obra também traz o outro lado da maternidade, destacando como os filhos podem ser prejudiciais à um casamento que não é bem estruturado, fazendo com que o casal se distancie, tornando a abordagem pais e filhos completos para ambas partes.
No entanto, quando o longa deixa de lado o papel dos pais e passa a destacar a função dos avós, irmãos e demais parentes, ele torna-se um pouco raso, dando a impressão que esses temas fazem parte do roteiro, também escrito por Renner, apenas para tornar a obra o mais abrangente possível, mas sem aprofundá-los. Ademais, por mais que o filme confirme que casais homo afetivos podem sim criar crianças com a mesma competência que os heterossexuais (afirmação corretíssima), o assunto é pouco explorado para uma época em que isso cada vez mais é discutido pela sociedade, tomando escassos cinco minutos da projeção.
Finalizando, o filme deveria ser visto por todos os pais, devido ao grande aprendizado que ele traz sobre as crianças no início da vida, e conforme já relato acima.

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