República Oligárquica ( 1894 – 1930)

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REPÚBLICA OLIGÁRQUICA ( 1894 – 1930)
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PRESIDENTES DO BRASIL (1894-1930)
1894 - Prudente José de Morais e Barros (PRP)
1898 - Manuel Ferraz de Campos Sales (PRP)
1902 - Francisco de Paula Rodrigues Alves (PRP)
1906 - Afonso Augusto Moreira Pena (morreu durante o mandato) (PRM)
1909 - Nilo Procópio Peçanha (vice de Afonso Pena, assumiu em seu lugar)
1910 - Marechal Hermes da Fonseca
1914 - Venceslau Brás Pereira Gomes (PRM)
1918 - Francisco de Paula Rodrigues Alves (eleito, morreu de gripe espanhola, 	sem ter assumido o cargo) (PRP)
1918 - Delfim Moreira da Costa Ribeiro (vice de Rodrigues Alves, assumiu em 	seu lugar) (PRM)
1919 - Epitácio da Silva Pessoa
1922 - Artur da Silva Bernardes (PRM)
1926 - Washington Luís Pereira de Sousa (deposto pela revolução de 1930) (PRP)
1930 - Júlio Prestes de Albuquerque (eleito presidente em 1930, não tomou 	posse, impedido pela Revolução de 1930). (PRP)
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POLÍTICA
Na República Oligárquica (1894-1930) o poder político federal ficou nas mãos das oligarquias cafeeiras paulistas e mineiras
São Paulo e Minas Gerais dominaram o governo federal na maior parte desse período de 1894 a 1930 por meio da chamada "política do café-com-leite". 
A política do café com leite foi um acordo firmado entre as oligarquias estaduais e o governo federal para que houvesse uma alternância de poder entre os políticos de São Paulo e Minas Gerais
formalmente instituída no governo de 
Campos Sales
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Para garantir que o resultado da votação seja de maneira desejada pelos articuladores da política do café-com-leite, utilizavam-se de diversas ferramentas, entre elas o coronelismo, o voto de cabresto e a política dos governadores
Política dos Governadores: O Presidente da República apoiava os atos dos presidentes estaduais como a escolha dos sucessores desses presidentes de estados, e, em troca, os governadores davam apoio e suporte político ao governo federal, colaborando com a eleição de candidatos, para o Senado Federal e para a Câmara dos Deputados, que dessem total apoio ao Presidente da República. 
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O fortalecimento dos coronéis foi uma das consequências dessa política. Como os governadores precisavam sustentar politicamente o governo federal, as oligarquias estaduais passaram a manipular as eleições. Era, o coronel, o elo entre a população e o poder estatal.
O domínio dos coronéis sobre suas terras permitiu com que eles controlassem os eleitores em seus currais eleitorais para que esses eleitores sempre votassem nos candidatos impostos pelo coronel. Esse tipo de voto era conhecido como voto de cabresto
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ECONOMIA
Borracha
grande surto de produção e exportação de borracha da região amazônica durante o início da República Velha. Entre 1890 e 1920 a borracha chegou a ocupar o segundo lugar na pauta de exportações brasileiras, perdendo apenas para o café.
Durante alguns anos, a borracha brasileira dominava o mercado internacional, até que a Inglaterra começou a produzi-la, em larga escala, em suas colônias no Sudeste Asiático, depois de ter contrabandeado mudas de seringueira do Brasil.
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Café
Principal produto exportador do Brasil
Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo), na Zona da Mata Mineira e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo
Como o Brasil detinha o controle sobre grande parte da oferta mundial desse produto, podia facilmente controlar os preços do café nos mercados internacionais, obtendo assim lucros elevados.
os lucros obtidos incentivavam novos investimentos de capitais no setor, elevando gradualmente a oferta de café a ser exportado. Por outro lado, a demanda mundial de café não crescia na mesma proporção. Assim, tinha-se uma situação de crescimento da oferta de café muito superior ao crescimento de sua demanda, levando a baixa de preços no longo prazo.
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As políticas governamentais de valorização do café, conforme instituídas do Convênio de Taubaté em 1906, consistiam basicamente na compra, por parte do governo federal, dos estoques excedentes da produção de café, por meio de empréstimos externos. Tal política ajudou a sustentar os preços internacionais do produto. Porém, essa política, inflou artificialmente os lucros do setor o que estimulava novos investimentos de capitais na produção, pressionando ainda mais a oferta nacional de café.
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SOCIEDADE
Guerra de Canudos
foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia
A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas e desemprego, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa
Os grandes fazendeiros da região iniciaram um forte grupo de pressão junto à presidência República, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores.
Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos.
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Revolta da Vacina
A chamada Revolta da Vacina ocorreu de 10 a 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil1 .
O motivo que desencadeou foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola. Devido a forma autoritária e violenta que foi aplicada.
Guerra do Contestado
Foi um conflito travado entre 1912 e 1916, numa região rica em erva-mate e madeira, disputada 
	pelo Paraná e de Santa Catarina
Originada nos problemas sociais, 
	decorrentes principalmente da falta 
	de regularização da posse de terras 
	e da insatisfação da população
Revolta de cunho messiânico
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Após a conclusão da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, a companhia Brazil Railway Company, que recebeu do governo 15 km de cada lado da ferrovia e iniciou a desapropriação
Camponeses que viram o direito às terras que ocupavam ser usurpado e os trabalhadores que foram demitidos pela companhia, decidiram então ouvir a voz do monge José Maria, sob o comando do qual organizaram uma comunidade
José Maria um curandeiro de ervas teria presumido a ressurreição de uma jovem, também teria recobrado a saúde da esposa do coronel Almeida e ganha ainda mais fama e credibilidade ao rejeitar terras e uma grande quantidade de ouro que o coronel, agradecido, lhe queria oferecer.
Em dezembro de 1915, o último dos redutos dos revoltosos foi devastado
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Tenentismo
Foi o nome dado ao movimento político-militar, e à série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro no início da década de 1920
O movimento tenentista não conseguiu produzir resultados imediatos na estrutura política do país, já que nenhuma de suas tentativas teve sucesso, mas conseguiu manter viva a revolta contra o poder das oligarquias
1922 ocorre a primeira revolta que tem uma forte influência dos tenentes, conhecida como os 18 do Forte
Outro movimento armado consegue dominar a capital do estado de São Paulo. A Coluna Prestes, como passou a ser chamada percorrem todo o interior do Brasil receberam a adesão de novos sublevados, como a do Capitão Luís Carlos Prestes
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Semana de arte Moderna
também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922
A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem artística, na ruptura com o passado inaugurando o modernismo. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação
Movimentos da Semana de 1922:
Movimento Pau-Brasil,exaltava a inovação na poesia, repudiava a linguagem retórica
Movimento Verde-Amarelo, tem por característica textos patrióticos, ufanistas e a idealização do país.
Movimento Antropofágico, pregava o uso de uma "língua literária" "não-catequizada". como uma saída para o problema de identidade brasileiro