CAP. 7 O ESPAÇO INDUSTRIAL

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O ESPAÇO INDUSTRIAL
A questão da concentração e da dispersão industrial;
Uma industrialização seletiva: algumas áreas foram privilegiadas e outras viraram periferias;
O sudeste concentra 2/3 do poder industrial nacional.
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CONCENTRAÇÕES INDUSTRIAIS NO BRASIL
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A DESCENTRALIZAÇÃO INDUSTRIAL
“Descentralização na concentração” a partir da “década perdida”;
Descentralização espacial desenvolveu-se paralelamente à centralização financeira, comandada por São Paulo;
A busca pelas médias cidades e “a guerra fiscal”.
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PARTICIPAÇÃO NA FORÇA DE TRABALHO INDUSTRIAL(%)
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FORÇA DE TRABALHO INDUSTRIAL DO CENTRO-SUL
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O TRIÂNGULO INDUSTRIAL SP-MG-RJ
SÃO PAULO: café, localização estratégica da cidade, mercado consumidor, eixo rodo-ferroviário Dutra/EFCB e Via Anchieta(liga o centro a Baixada Santista, fato que levou ao surgimento do “ABCD”).
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TRIÂNGULO INDUSTRIAL:continuação
RIO DE JANEIRO( não polarizou uma economia de exportação como SP): Capital do Vice-Reino(1763), Sede do Governo Geral(1808) e Capital do Império(1834);
Em 1960 deixa de ser capital federal;
Em 1975 ocorreu “a fusão”.
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TRIÂNGULO INDUSTRIAL: continuação
RIO DE JANEIRO: apoiou-se na dimensão do mercado consumidor (capital) e nos atrativos oferecidos pela presença dos órgãos do governo e estatais;
A rivalidade entre RJ e SP ocorreu em função da disputa entre o capital privado(SP) e a burocracia estatal(RJ);
Industrialização acompanhando a linha férrea, especialmente ao longo da Baixada Fluminense (destaque para Nova Iguaçu).
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A EXPANSÃO DO VALE DO PARAÍBA DO SUL
Até meados do séc. XIX era foco da cafeicultura escravista;
A criação da CSN(década de 1940);
Sistema viário Dutra/EFCB;
O surgimento de várias cidades ao longo do maior eixo rodo-ferroviário do país.
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EIXO INDUSTRIAL DO VALE DO PARAÍBA
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A EXPANSÃO DE BELO HORIZONTE
Nasceu em 1897 como cidade planejada( a antiga capital era Ouro Preto, antiga Vila Rica, a qual era “periferia” do RJ);
Com o fim da “política do café com leite”, começa a pressão das elites mineiras para canalizarem investimentos para BH.
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A EXPANSÃO DE BH: continuação
Começou os incentivos fiscais;
Grandes reservas minerais(Quadrilátero Ferrífero);
Surge o “Vale do Aço”: Usiminas, Acesita, Belgo-Mineira, Mannesmann e Açominas;
A duplicação da rodovia Fernão Dias(SP-BH) valorizou áreas do sul de MG, as quais se beneficiaram do “vale do aço”.
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ESTRUTURA ESPACIAL DA SIDERURGIA BRASILEIRA
COMPANHIA BELGO-MINEIRA(1922): 1ª siderurgia de grande porte do país, nascida em 1917, como Companhia Siderúrgica Mineira, sendo fruto da associação entre capitais privados e transnacionais;
No início utilizava apenas carvão vegetal como combustível, além de, por muito tempo, ser responsável por quase 50% dos lingotes de aço do país.
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A COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL(CSN)
Criada em 1942, com a associação do capital norte-americano: “jogada geopolítica”;
Localização estratégica: próxima tanto dos maiores mercados consumidores do país quanto dos complexos industriais, facilidades de transportes do minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero(EFCB) e a proximidade dos portos do RJ e de Angra dos Reis, dos quais receberiam carvão externo e de SC;
Privatizada no governo de IF(1992/94).
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A CONSTRUÇÃO DA COSIPA
Entrou em funcionamento a partir de 1965;
Projeto de 1958, em Cubatão, como usina privada;
Através do BNDES, depois de inúmeras dificuldades para mantê-la, foi transformada em estatal; porém, no governo de IF, foi privatizada;
Recebe minério de ferro via EFCB e carvão vindo do Porto de Santos, em caminhões ou trens.
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A USIMINAS
Atividade a partir de 1963, localizada em Ipatinga;
Produto da associação de capitais estatais(governos federal e estadual) e investidores japoneses;
A mais moderna do ponto de vista tecnológico( privatizada no governo de IF );
Na década de 1970 foram criadas mais duas siderúrgicas estatais: Açominas (Ouro Branco-MG) e CST(Praia Mole-Vitória).
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DOIS GRANDES EIXOS DE ESCOAMENTO DO SUDESTE
Estrada de Ferro Vitória-Minas: Controlada e construída pela CVRD(privatizada em 1992), transporta o minério de ferro(QF) até o Porto de Tubarão(Vitória);
A EFCB: suporte principal da CSN(Porto de Sepetiba) e da COSIPA(Porto de Santos);
A CVRD controla a E.F.V.MG, o Complexo Portuário de Tubarão e o Terminal de Contêineres de Sepetiba.
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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DA SIDERURGIA NO SUDESTE
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EIXOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO PAULISTA
A dispersão industrial obedeceu quatro eixos: 
Anchieta-Imigrantes, Via Dutra, Bandeirantes-Anhangüera-Washington Luís e Castelo Branco;
Cubatão e Vale do Paraíba: pólos mais antigos.
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EXPANSÃO DAS MANCHAS INDUSTRIAIS EM SP
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AS PERIFERIAS INDUSTRIAIS
SUL: possui um número de estabelecimentos industriais igual ao nordeste; no entanto, emprega quase o dobro de trabalhadores e realiza uma produção quase duas vezes maior;
Concentração de capitais/capitais locais/matérias-primas locais/conquista do mercado local, regional e nacional.
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PERIFERIAS INDUSTRIAIS(SUL): continuação
Imigração e mão-de-obra qualificada, como no Vale do Itajaí(SC)/indústrias têxteis;
Serra Gaúcha(Caxias do Sul e Bento Gonçalves): indústria vinícola;
Novo Hamburgo e São Leopoldo(alemães): artigos de couro;
Destaque para os bens de consumo não-duráveis.
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PRINCIPAIS CONCENTRAÇÕES INDUSTRIAIS NO SUL
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O NORDESTE
Empresas mais importantes com origem de capitais transnacionais ou nacionais do sudeste ou ainda, estatais(direto ou indireto/Pólo Petroquímico de Camaçari);
Incentivos estatais(a força política regional);
A ação governamental com a extinta SUDENE;
Área típica da “concentração na desconcentração”.
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MANAUS: UM ENCLAVE INDUSTRIAL
A ZFM, projeto geopolítico, foi criada em 1967, sob a supervisão da SUFRAMA;
“Porto livre” para importações e exportações;
Crescimento urbano inferior a urbanização: caos socioeconômico;
Domínio do capital transnacional/a política neoliberal de FHC: valorização do real;
CVRD, ALUNORTE, ALBRÁS, ALUMAR e CARAJÁS: “ilhas de prosperidades” desarticuladas do conjunto regional.