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Resumo de Filosofia 3° Ano(1PP)

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Resumo de Filosofia 3º ano – 1ª PP 
Instrutor: 1° TEN Rossetto 
Aluno: 3082 Ewerton 
 
Filosofia Contemporânea (Cap. 15, Páginas 251 à 259) 
 
Contexto do Século XIX(Revolução Francesa e Revolução Industrial...) 
A filosofia dessa época teve como base as ideias de confiança na razão e no progresso. As desilusões da 
nova ordem capitalista também influenciaram as ideias dessa época. A Revolução Francesa foi um marco no 
século XIX, seus ideais de igualdade liberdade e Fraternidade impulsionaram muitas mudanças e 
influenciaram muito a sociedade ao longo do século. 
Posteriormente com a Revolução Industrial que trouxe muitos benefícios através das inovações cientificas e 
tecnológicas, entre essas inovações, o uso da gasolina, o automóvel, o rádio, o cinema, a fotografia, a 
televisão entre outros, essas inovações motivaram muito a sociedade e ratificaram a confiança e o 
entusiasmo na ideia de progresso da humanidade através da ciência. Mas também trouxe muito problemas, 
entre eles as péssimas condições de trabalho, jornadas de trabalho muito extensas, além do aumento das 
desigualdades sociais, tudo isso levou a sociedade a questionar as mudanças causadas pela Revolução 
Industrial juntamente com o sistema capitalista e, com base nos ideais provenientes da Revolução Francesa, 
trabalhadores confrontaram os burgueses, criaram sindicatos, pressionaram a elite burguesa em busca de 
melhorias, principalmente das condições de trabalho e aumento de salários. Foi nesse contexto que surgiram 
diversas corrente socialistas que perduraram nessa época. 
 
Augusto Comte (Positivismo)... 
Sua Corrente teórica chamada positivismo valorizava o método cientifico e a recusa das discursões 
metafisicas, que consiste na busca da essência das coisas, do ser das coisas. Essa corrente tem um otimismo 
em relação às inovações tecnológicas causadas pela Revolução Industrial, e com extrema confiança no 
sistema capitalista, quanto mais tecnologia melhor, o objetivo principal dessa corrente era sacramentar o 
método científico, refletindo bem o otimismo burguês. 
 
A lei dos três Estados... 
Resume o pensamento de Comte sobre a evolução histórica e cultural da humanidade, os três estados são: 
Estado Teológico ou fictício: É o fim das explicações sobrenaturais sobre os fenômenos da natureza, tudo 
passa a ser explicado pela ciência, o politeísmo perde força para o monoteísmo (Crença num único Deus). 
Estado Metafísico ou abstrato: Através da filosofia você pode conceber e prever o mundo, com a ciência e a 
filosofia é possível entender e prever todos os fenômenos da natureza. 
Estado Científico ou positivismo: é através do uso combinado do raciocínio e da observação que o ser 
humano pode entender o mundo, a ciência se torna o único meio de compreender o mundo, o conhecimento 
para seja verdadeiro tem que ser provado. Através desses três estados podem-se obter leis gerais que regem 
os fenômenos da natureza e assim poder dominá-los. 
1° lema do positivismo: Ver para prever, o conhecimento é usado como instrumento de transformação e 
domínio da natureza. 
2°: Ordem e Progresso: As transformações impulsionadas pela ciência visam o progresso que devem estar 
subordinadas à ordem. 
 
As Características fundamentais... 
Realidade: A busca pelo ser, a preocupação com os mistérios do universo perdem força, a ideia agora é 
estudar o fatos concretos e acessíveis a nossa inteligência. 
Utilidade: A busca pelo conhecimento passar a ser destinada a coisas úteis, que visam o crescimento 
individual e coletivo, acabando com as especulações ociosas e vazias. 
Certeza: O conhecimento deve ser claro e distinto, deve ser aceito por toda a sociedade, é o abandono das 
dúvidas indefinidas e dos interináveis debates metafísicos. 
Precisão: As pesquisas devem ser mais rigorosas, devem seguir um padrão, e sem ambiguidades. 
Organização: A busca pelo conhecimento deve ter um método, um caminho para que as pessoas possam 
entender e visualizar. 
Relatividade: O conhecimento não pode ser absoluto, a ciência está em constante evolução, novas teorias 
surgem e se opõem as atuais, assim como novas teorias surgem para explicar coisas antes desconhecidas. 
 
Reforma da Sociedade... 
 
O tema central da obra filosófica de Comte foi à reorganização completa da sociedade, que consistia não de 
uma revolução das instituições sociais e sim da reestruturação intelectual dos indivíduos, das ideias e ações, 
além da regeneração das opiniões. A reforma da sociedade deve obedecer aos seguintes passos: 
Reorganização intelectual, depois moral e, por fim, politica. 
Segundo Comte a Revolução Francesa destruiu valores tradicionais europeus, mas foi incapaz de construir 
novos valores permanentes para a sociedade burguesa, sendo assim, se torna necessário o uso do positivismo 
para restabelecer a ordem na sociedade capitalista industrial. 
Em relação aos conflitos entre proletários e capitalistas, Comte assumiu uma posição conservadora se 
posicionando ao lado dos burgueses, ele defendia a legitimidade da exploração industrial, concordava com a 
divisão de classes sociais e considerava indispensável à existência dos empreendedores capitalistas e dos 
operadores diretos, no caso o proletariado. Para os trabalhadores, defendia um tipo de doutrinação positivista 
destinada a confirmar a necessidade dos trabalhos práticos e mecânicos. 
Comte chegou a criar uma religião que existe até hoje, conhecida como Religião da Humanidade, que tem 
como lema: O Amor como principio, a Ordem como base e Progresso como fim, também criou o Catecismo 
Positivista, destinado a difundir os princípios religiosos de sua nova seita, evidenciando valores que haviam 
ficado ocultos, entre eles as suas concepções dogmáticas, autoritárias e conservadoras. 
 
Idealismo Alemão... 
Uma doutrina é idealista quando concebe a noção de que o sujeito tem um papel mais determinante que o 
objeto no processo de conhecimento. Kant, na crítica da razão pura, afirma que podemos chegar ao 
conhecimento independentemente da experiência, ou seja, conhecimento puro é aquele que não depende dos 
sentidos, independe da experiência, é a priori, universal e necessário. O conhecimento do objeto apenas se 
encaixa nos moldes da percepção humana e, o sujeito e o objeto fazendo parte do espirito que juntos formam 
a realidade. 
 
Hegel... 
Filosofo de grande destaque no idealismo alemão, usou as ideias de Kant como base de seu pensamento, 
para ele a realidade é o espirito que se manifesta através da história. Ele vê a realidade como um devir, ou 
seja, está em constante movimento e mudança, não como algo permanente. Hegel afirmou a racionalidade 
do mundo ao dizer que o racional é o real e o real é racional, rompeu com a distinção tradicional entre 
sujeito e objeto, afirmando que a diferença está apenas no nível de racionalidade. Hegel toma a visão grega 
de finito, afirma que todo conhecimento que é seguro tem que ser buscado. 
 
Movimento dialético... 
A realidade, enquanto espírito possui uma vida própria, um movimento dialético. Entende-se a realidade 
como um contínuo devir, na qual um momento prepara o outro, mas para esse outro momento aconteça, o 
anterior tem de ser negado, no entanto, sem perderem a unidade do processo, que leva a um crescente auto-
enriquecimento. Hegel quer caracterizar os diversos momentos sucessivos pelos quais determinada realidade 
se apresenta, compreende esse movimento do real, ou do espírito que se realiza, como um movimento que se 
processa em três momentos: o primeiro, do ser em si (Tese); o segundo, do ser outro ou fora de si (Antítese); 
e o terceiro, que seria o retorno, do ser para si (Síntese). Hegel os concebe como um movimento em espiral, 
ou seja, um movimentocircular que não se fecha, pois cada momento final, que seria a síntese, se torna a 
tese de um movimento posterior de caráter mais avançado. 
 
Saber absoluto... 
Compreender a dialética da realidade, segundo Hegel, exige um trabalho árduo da razão, que deve se afastar 
do entendimento comum e se colocar do ponto de vista do absoluto. Esse caminho da consciência que se 
afasta do conhecimento comum e se eleva ao saber absoluto, que é o saber da coisa em si, afirma que a 
consciência que alcança o saber absoluto atinge a razão, ou seja, supera o entendimento finito e adquire a 
certeza de toda a realidade. Desse modo, a razão alcançaria a consciência da unidade entre ser e pensar, 
harmonizando a subjetividade e a objetividade. 
Em relação ao espírito Hegel distinguiu três instâncias: 
Subjetivo: É a visão do eu com relação ao mundo, é a visão particular do mundo, a realidade fundamentada 
por nós. 
Objetivo: É tudo aquilo que está fora do eu, além do eu, é a explicação de acordo com a realidade. Ex: 
Família, Governo. 
Absoluto: Não se explica nem no eu nem fora do eu, é a visão geral do sistema, além da realidade, é ai que 
entra a visão critica da realidade, é o estágio mais elevado do espírito humano, a filosofia explica isso 
através da arte, que é a máxima expressão do espírito. Ex: Filosofia, religião.

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