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RESUMO de Filosofia 3º ano – 3ª PP Professor: Rafael Leite Aluno: 3082 Ewerton Século XX ( Páginas 270 à 277) Uma era de incertezas... No Século XIX muitos filósofos estavam confiantes no poder da razão, entusiasmados com as inovações tecnológicas, com a expansão industrial, cultural e com a valorização da pátria, mas poucas dessas convicções permaneceram inalteradas no Século XX, por isso, foi chamado de era de incertezas, que é o nome do livro do economista canadense John Galbraith que comparou as certezas do Séc. XIX com as do Séc. XX. O incerto passa a ocupar o espirito do mundo contemporâneo, através da ciência. Mundo de contrastes... Muitas das inovações surgidas no século XX tiveram impacto direto na melhoria da qualidade de vida das pessoas, a tecnologia, engenharia genética, trouxeram muitas inovações, mas essas inovações também culminaram com os principais acontecimentos do século XX, as duas Grandes Guerras Mundiais, na corrida armamentista, Revolução Russa e que fez surgir o socialismo, que foi o principal antagonista do capitalismo, além da ascensão de diversos Regimes Totalitários na Europa, entre eles o nazismo, o salazarismo e o Facismo. Impressões Antagônicas... Todos esses acontecimentos antes mencionados fez surgir diversos filósofos com ideias muito diferentes, por vezes opostas, isso culminou em todos esses grandes conflitos e na dizimação da mais de 10% da população causadas por decisões humanas, mas também esse foi um período de progresso cientifico e de grandes conquistas sociais, entre outras, a emancipação feminina que resultou no grande crescimento da população humana, de 1,7 Bilhão em 1900 para 6 Bilhões em 2000. Respostas Filosóficas... Percebeu que todas essas inovações também resultaram na perda dos valores humanos, pois a ciência e a tecnologia quando destituídas de valores éticos acabam por contribuir para à tirania e a barbárie, começou-se a questionar isso, o que resultou em diversas Correntes Filosóficas como o Existencialismo, A Escola de Frankfurt e o Pensamento pós-moderno. Existencialismo... É um conjunto de correntes filosóficas que, por vezes são divergentes, mas que o ponto de partida e o objeto fundamental das reflexões são a existência humana, Martin Heidegger embora não aceitasse a classificação como filosofo existencialista podemos incluí-lo com filósofos da existência. As concepções características existencialistas são: O Ser Humano: Somos seres imperfeitos, abertos e inacabados, fomos lançados ao mundo, não escolhemos nascer e vivemos buscando respostas para a nossa existência humana. A liberdade humana: Ela nunca é plena, está condicionada as circunstâncias históricas da nossa existência, querer não significa poder, nem sempre podemos fazer tudo aquilo que queremos. Vida humana: A vida humana, nas concepções existencialistas, não está preocupada com o progresso e com o crescimento, muito pelo contrário as questões mais importantes estão relacionadas com a dor, fracassos, injustiças, doenças, sofrimento humano e morte. Edmund Husserl... É conhecido pelo seu método da fenomenologia, ele trabalha com o conceito de fenômeno, que é a coisa que aparece, esse método consiste basicamente em observar e descrever com grande rigor e precisão tudo aquilo que aparece para nós, dos fenômenos, o objeto de estudo é o fenômeno. Martin Heidegger... Criticou a confusão entre o ser e o ente ocorrida ao longo da historia da filosofia, para ele o ser é a essência, é aquilo que fundamente e ilumina a existência ou os modos de ser, ente é a existência ou a manifestação dos modos de ser. Despertar pela Angústia... Um dos principais objetivos da obra de Heidegger, Ser e Tempo, é investigar o sentido do ser, para isso ele criou o termo Dasein, que é o modo de ser do ser humano, a nossa existência, que é diferente do modo de ser de todas as outras coisas. Jean–Paul Sartre... Recebeu influência de Heidegger, sua principal obra filosófica é O Ser e o Nada, ele ataca a teoria aristotélica de potência, que divide o ser em o ato (essência), e potência (possibilidade), Aristóteles explica a existência na passagem do ato para a potência, mas para Sartre o ser não muda, o ser é ente-em-si, o ser é o que é. Para Sartre o ser humano é ente-para-si, é o nada, estamos em aberto, e podemos ser o que quisermos, estamos em aberto para novas construções. Quanto à religião, Sartre era ateísta, ele afirmava que as pessoas religiosas usam a religião para ter em quem colocar a culpa, Sartre dizia que a responsabilidade é do próprio homem, se o mundo está ruim a culpa é do homem.
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