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Método de Observação

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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
A intuição pode orientar perguntas, mas não as respostas científicas
As respostas científicas são elaboradas a partir de procedimentos objetivos e sistemáticos que possibilitem compreender com exatidão os fenômenos estudados
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Etapas de uma pesquisa
Formulação de hipóteses: pessoas intoxicadas terão menor coordenação motora
Planejamento do estudo: experimento em que é dado álcool para um grupo e nenhum álcool para um grupo-controle. Alternativamente comparamos as pessoas antes e depois de ingerirem álcool.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Em experimentos controlados, dois experimentos idênticos são conduzidos. Um grupo de controle científico permite o estudo experimental de uma variável por vez, e é parte vital do método científico. Em um deles, o  fator testado é aplicado. Em outro — o controle — o fator testado não é aplicado
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Coleta dos dados: É dado álcool às pessoas e são medidos a coordenação motora e equilíbrio.
Análise dos dados: Técnicas estatísticas são usadas para avaliar se os resultados são genuínos ou devidos ao acaso.
Disseminação dos resultados: publicação dos achados em periódicos científicos.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
A ciência supõe que o mundo funciona de modo ordenado, baseado em leis físicas.
 Apesar das diferentes técnicas utilizadas nas diversas áreas científicas, todos compartilham de uma abordagem geral, o método científico.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Objetivos básicos da investigação científica:
Descrever o que acontece
Quando isso acontece
O que causa esse acontecimento
Por que isso acontece
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
1º objetivo: descrição
São feitas observações de modo sistemático. Ex: o cientista pode observar os clientes de um restaurante para saber se eles consomem álcool.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
2º objetivo: predição (quando ocorre?)
Ex: por meio da observação o cientista pode descobrir que dois eventos tendem a ocorrer juntos – o que significa que um pode ser usado para predizer o outro. Um cientista poderia descobrir que quem bebe álcool tende a tropeçar e apresentar prejuízo na fala. Assim o cientista pode predizer que beber álcool está associado a estes comportamentos
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
3º objetivo: controle causal
Variação sistemática da situação para produção de mudança no comportamento ou estado mental.
Os cientistas buscam relações de causa e efeito entre as variáveis. O objetivo final é a explicação (por que acontece). Ex: por que as pessoas agem como agem sob efeito do álcool?
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Estuda perguntas empíricas – que podem ser respondidas por meio da observação.
Ex: será que o mundo vai acabar amanhã? Se esperarmos o que acontecerá no amanhã poderemos dar uma resposta. 
Ponto-chave: as perguntas científicas são aquelas que podem ser testadas e confirmadas ou refutadas como falsas.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
A replicação, em que outros pesquisadores podem repetir e confirmar os resultados de estudos anteriores ajuda a construir os princípios da ciência psicológica.
Os estudos mal planejados ou os que obtém resultados positivos devido ao acaso tenderão a não ser repetidos e tenderão a ser vistos com ceticismo
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
O processo científico depende de teorias, hipóteses e pesquisas.
Teoria: ideia ou modelo de como algo no mundo funciona.
Hipótese: predição específica do que deve ser observado se a teoria estiver correta. Serve como um teste direto da teoria.
Pesquisa: envolve sistemática coleta de dados ou informações objetivas para testar a hipótese.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Após os achados na pesquisa, o cientista retorna à teoria original para avaliar as implicações dos dados obtidos.
Os achados na pesquisa ou apoiam a teoria ou requerem que ela seja modificada para que sejam levados em conta
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Uma boa pesquisa reflete uma interação dinâmica, cíclica entre teoria, hipótese e pesquisa.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Teoria: A intoxicação alcoólica prejudica as habilidades de dirigir
 ↓ ↑ 
Dados: Medir quantos segundos a pessoa consegue se equilibrar em um pé apenas após beber bebida alcoólica.
 ↓ ↑ 
Hipótese: As pessoas que estão intoxicadas apresentam menor coordenação motora. 
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
As teorias devem gerar hipóteses. Uma boa teoria deve produzir uma ampla variedade de hipóteses.
Ex: Início do Séc.XX Piaget propôs uma teoria do desenvolvimento do bebê e da criança sugerindo que o desenvolvimento cognitivo ocorreria em uma série fixa de estágios. Esse modelo levou a inúmeras hipóteses sobre os comportamentos em cada fase e diversos estudos e artigos científicos nas décadas seguintes.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Ex: Freud apresentou a teoria de que todos os sonhos representam a realização de desejos. De uma perspectiva científica não era considerada uma boa teoria pois gerou poucos hipóteses testáveis. 
Os cientistas não puderam avaliar adequadamente a teoria.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Lei da Parcimônia
Boas teorias tendem à simplicidade. Sir Guilherme de Occam (1288/1347), propôs o que ficou conhecido como a navalha de occam"as entidades não devem ser multiplicadas além do necessário, a natureza é por si econômica e não se multiplica em vão“, ou, quando existem duas corretes para explicar um mesmo fenômeno, geralmente a mais simples é escolhida.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
O valor dos achados inesperados
Na déc.1950 dois fisiologistas de Harvard estavam registrando a atividade de células nervosas de gatos em áreas associadas à visão, com a projeção de slides com imagens de pontos. Mas não observaram grandes registros de atividades nas células. 
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Subitamente o projetor parou entre dois slides, e as células cerebrais dos gatos começaram a disparar em um ritmo espantoso.
Os fisiologistas descobriram que as células cerebrais dos gatos em vez de responderem a pontos, respondiam a linhas. Um prêmio Nobel reconheceu o trabalho de Wiesel e Hubel.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
As teorias científicas precisam ser ajustadas e aperfeiçoadas conforme novos achados confirmem ou refutem as hipóteses.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Tipos de Estudo a pesquisa psicológica
Após a definição da hipótese três tipos de planejamento podem ser utilizados:
Experimental, correlacional e descritivo
Variáveis: tudo o que pode ser medido e que pode variar e ser manipulado pelo pesquisador. 
Ex: a quantidade de álcool ingerida no estudo sobre efeitos do álcool.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
As variáveis são definidas pelos pesquisadores por meio de definições operacionais, o método pelo qual o pesquisador quantifica as variáveis de interesse, a fim de medi-las.
Ex: a definição operacional de coordenação motora no estudo sobre os efeitos do álcool poderia ser o número de centímetros pelo qual as pessoas erram ao tocar a ponta do nariz com o dedo de olhos fechados.
(Essa definição contribui para replicação da pesquisa)
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Todo experimento envolve manipular condições.
Experimento 
Um método de pesquisa para testar hipóteses causais, em que as variáveis são medidas e manipuladas
Na pesquisa experimental o pesquisador tem o máximo de cotrole sobre a situação.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
A ideia é manipular uma variável para ver como ela afeta a segunda variável.
Variável independente – o que é manipulado
Variável dependente – o que é medido
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Elementos confundidores
Tudo o que afeta uma variável dependente e que pode involuntariamente variar entre as diferentes condições experimentais de um estudo.
O controle é a base da abordagem experimental
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Elementos confundidores
Ex: Estudo sobre álcool e desempenho na direção. O que aconteceria se fosse usado um carro com transmissão automática para avaliar o desempenho quando os participantes estivessem sóbrios e um carro com transmissão manual fosse usado quando eles estivessem intoxicados?
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Elementos confundidores
A transmissão manual requer maior destreza motora do que a automática e qualquer efeito aparente da intoxicação sobre o desempenho do motorista poderia ser devido à mudança do tipo de carro.
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INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Designação aleatória
 Procedimento para distribuir os participantes da pesquisa nas condições do experimento, em que cada um tem a mesma chance de ser designado para qualquer nível de variável independente.
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Estudo Correlacional
Quando não é possível manipular as variáveis, então lidamos com elas conforme ocorrem.
O estudo correlacional não demonstra causação: examina como as variáveis se relacionam naturalmente, sem tentativas de alterá-las.
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Estudo Correlacional
Ex: Pesquisa sobre os efeitos da intoxicação alcoólica sobre o comportamento.
Objetivo: comparar níveis de intoxicação dos motoristas com medidas de desempenho na direção, como a gravidade de acidentes.
Comparar dados sobre intoxicação e desempenho. Mas, dessa forma, não é demonstrado como o álcool afeta o desempenho ao dirigir.
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Estudo Correlacional
O problema da terceira variável
Estudos correlacionais não demonstram causas.
É sempre possível que algum fator externo seja responsável pela aparente relação entre as variáveis.
Como não se pode manipular a variável independente, não se pode saber se foi a causa da das diferenças na variável dependente.
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Estudo Correlacional
Ex: o estresse poderia ser a causa da má direção, e não o álcool.
Nem sempre a terceira variável é obvia.
Ex: O cigarro causa câncer. Por razões éticas não é possível manipular a quantidade de fumo para demonstrar quem desenvolve a doença.
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Estudo Correlacional
Problema da direcionalidade
Ex: Pessoas que relatam uma vida sexual mais ativa relatam níveis mais baixos de estresse.
A vida sexual reduz o estresse ou o baixo nível de estresse leva a uma vida sexual mais ativa?
Não existe certeza de que uma variável é a causa da outra.
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Pesquisa Correlacional
Pesquisas correlacionais identificaram relação entre depressão e suicídio – a maior parte das pesquisas psicopatológicas empregam o método correlacional.
Em geral nesse tipo de pesquisa são utilizados métodos estatísticos para tentar a exclusão da terceira variável.
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Pesquisa Correlacional
Ex: O álcool e o estresse estão sendo associados à queda do desempenho na direção.
No mundo real os eventos realmente acontecem juntos.
Compreender a relação entre eles nos permite predizer um a partir do outro.
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Estudos descritivos/observacionais
Observação e registro dos comportamentos, para análise de modo sistemático e objetivo.
Alguns estudos podem basear-se na observação dos comportamentos a intervalos regulares de tempo, variando de segundos a anos, para acompanhar o que ocorre em cada ponto do tempo.
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Estudos descritivos/observacionais
Dois tipos básicos de estudos descritivos:
Naturalista – observador passivo, separado da situação, não modifica a situação observada.
Participante – pesquisador se envolve com a situação. Neste tipo de pesquisa o problema é a perda de objetividade do pesquisador e a mudança de comportamento dos participantes ao saberem que são observados.
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Coleta de Dados
Partir de uma pergunta apropriada a partir de uma teoria.
Definir quais dados deverão ser coletados para responder à pergunta
Para selecionar o método de coleta de dados é preciso compreender o nível de análise necessário para responder à questão proposta.
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Coleta de Dados
Níveis de análise:
Genérico
Neuroquímico
Sistemas cerebrais
Comportamental
Perceptivo/cognitivo
Individual/de personalidade
Social/cultural
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Coleta de Dados
Observação: técnica não intrusiva
Técnicas observacionais: sistemática avaliação e codificação do comportamento manifesto. É a mais importante técnica os estudos descritivos.
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Coleta de Dados
Observação
Decisões: estudo em laboratório ou em ambiente natural?
Coletar dados como uma descrição escrita ou como um registro assinalado em uma lista de categorias preestabelecidas (maior objetividade, mas precisam ser bem definidas)
O observador deve estar visível (Reatividade)?
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Coleta de Dados
Observação: Efeito Hawthorne
 Em uma pesquisa na usina elétrica,entre 1924 e 1932, os trabalhadores que sabiam ser observados aumentaram a produção, obscurecendo o resultado da pesquisa.
De modo geral, as observações devem ser as mais discretas possíveis.
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Coleta de Dados
Observação: viés do observador
Erros sistemáticos de observação em função das expectativas do observador podem comprometer resultados de pesquisas
As expectativas do pesquisador podem alterar a maneira de tratar o objeto da pesquisa: efeitos da expectativa do observador 
Para evitar os erros, é desejável que haja múltiplos observadores ou que o observador não conheça as hipóteses do estudo.
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Coleta de Dados
Fazer perguntas, método mais interativo, pode incluir:
Levantamentos
Entrevistas
 questionários
Auto-relatos
Com o objetivo de que as pessoas falem sobre si mesmas.
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Coleta de Dados
Perguntas
Requerem que as pessoas recordem certos eventos de sua vida ou reflitam sobre seus estados mentais e emoções.
Perguntas podem ser:
De final aberto
De final fechado
Dependem de como o indivíduo é interrogado
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Coleta de Dados
Auto-relatos
Os métodos de auto-relatos podem ser usados para se coletar dados de um imenso número de pessoas. São fáceis de administrar e de custo mais baixo e podem render uma grande quantidade de informações em um curto período de tempo.
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Coleta de Dados
Perguntas: tendência de resposta
Para evitar a tendência de marcar sempre o mesmo tipo de resposta, um bom questionário deve incluir um enunciado oposto em algumas perguntas.
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Coleta de Dados
Entrevistas e auto-relatos
Seleção de participantes: 
População – grupo de interesse
Ex: adolescentes de escolas públicas da zona norte do Rio de Janeiro, entre 13 e 15 anos.
Amostra – subconjunto de pessoas estudadas
Ex: Adolescentes que já tenham sido reprovados ao menos duas vezes em português.
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Coleta de Dados
Auto-relato
Respostas socialmente desejáveis: quando as pessoas respondem a uma pergunta de uma maneira socialmente aceitável ou que lance uma luz favorável sobre elas.
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Coleta de Dados
Estudo de caso
Exame intensivo de uma pessoa, na maior parte dos casos quando envolve questões incomuns ou de grande interesse científico.
São comuns para estudos de lesões cerebrais e transtornos psicológicos.
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Coleta de Dados
Estudo de Caso: Sybil, transtorno dissociativo de identidade.
Maior problema: saber se a hipótese do pesquisador estava correta, já que não tinha nenhum controle sobre a pessoa e é forçado a fazer suposições e a interpretação costuma ser subjetiva.
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Coleta de Dados
Coleta de Dados: Desempenho da Resposta
Para quantificar como um processo cognitivo responde a um determinado estímulo. A partir dessa informação, o pesquisador infere como o estímulo é processado.
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Coleta de Dados: Desempenho da Resposta
Tempo de reação, que mede a velocidade de uma resposta.
A interpretação do tempo de reação se baseia na ideia de que quanto mais processamento o estímulo requer, maior será o tempo.
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Coleta de Dados
Coleta de Dados: Desempenho da Resposta
Exatidão da resposta, relacionado ao quão bem recebido é o estímulo. 
Prestar atenção ao estímulo melhora
sua atenção?
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Coleta de Dados: Desempenho da Resposta
Julgamento do estímulo, considerando os diferentes estímulos apresentados (São iguais? Mais leves ou imperceptíveis? )
O desempenho de resposta é uma maneira relativamente simples de estudar cognição e percepção.
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Coleta de Dados
Avaliação Psicofisiológica
Exame de como as mudanças nas funções corporais estão associadas ao comportamento ou ao estado mental.
Ex: uso de polígrafos para avaliar estados corporais
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Coleta de Dados
Eletrofisiologia
Mede a atividade elétrica no cérebro para ver como esta se relaciona às tarefas cognitivas e perceptivas.
Imagem Cerebral
Tomografia por emissão de posítron (PET) e ressonância magnética se baseiam na mudança do fluxo sanguíneo.
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Coleta de Dados
Questões Éticas
Comitês de Ética em Pesquisa (COEPs), constituídos por acadêmicos, administradores e conselheiros legais treinados para a tarefa de revisar as pesquisas e propostas para garantir que sigam os padrões científicos aceitos.
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Coleta de Dados
Questões Éticas
Privacidade: informações privadas não devem estar publicamente ligadas aos achados.
Consentimento informado: por escrito, parceria com respeito e confiança mútua
Uso do logro (não revelar objetivos estudo para não alterar comportamentos) deve ser informado após a conclusão da pesquisa.
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Coleta de Dados
Risco relativo de participação
A relação risco-benefício pergunta se a pesquisa é suficientemente importante para justificar riscos aos participantes.
Os cientistas têm obrigação de realizar pesquisas cuidadosamente planejadas.
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Coleta de Dados
Pesquisa Psicológica
O método é ditado pela pergunta da pesquisa:
Observar comportamentos quando ocorrem e descrever o que foi observado (que pode envolver categorias fixadas previamente)
Pedir às pessoas informações (entrevistas, auto-relatos, questionários, levantamentos)
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Coleta de Dados
Pesquisa Psicológica
Medir a rapidez e acerto de respostas aos estímulos
Medir diretamente a atividade elétrica ou fluxo sanguíneo cerebral.
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Análise e avaliação dos Dados
Validade
A extensão com que os dados coletados se aplicam à hipótese da pesquisa. 
Ex: Uma teoria prediz que crianças fisicamente abusadas pelos pais tem maior propensão ao uso de drogas. O exame de registros médicos poderia documentar se houve abusos. Independente da hipótese ser confirmada, os dados seriam válidos com base na suposição de que abusos levam a problemas médicos.
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Análise e avaliação dos Dados
Fidedignidade
A extensão em que uma medida é estável e consistente ao longo do tempo, em condições semelhantes.
Ex: Uma teoria supõe que as pessoas zapeiam mais quando assistem TV aos 20 anos do que aos 50. Se o observador utilizar um cronômetro para medir o tempo de permanência em cada canal, pode não acioná-lo no instante de troca de canal. Nesse caso os dados seriam não fidedignos se comparados com os coletados por um computador conectado ao controle da TV.
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Análise e avaliação dos Dados
Exatidão
A extensão em que uma medida experimental está livre de erro.
Erro aleatório: uso do cronômetro na pesquisa sobre zapeamento, porque a cada medição o erro pode ser diferente.
Erro sistemático: se o cronômetro estiver com defeito, sempre estará superestimando ou subestimando o mesmo valor (Ex: 2’’ a mais ou a menos)
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Análise e avaliação dos Dados
Estatísticas descritivas proporcionam um sumário
1º passo – inspecionar valores brutos.
Depois de assegurar que fazem sentido, resumir os padrões básicos utilizando estatísticas descritivas, que dão uma ideia global dos resultados do estudo.
Ex: desempenho das pessoas em uma das condições comparado ao desempenho do grupo
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Análise e avaliação dos Dados
Estatísticas descritivas
Tendência central: um valor isolado que descreve uma resposta típica ou comportamento do grupo como um todo. 
Média: medida mais intuitiva da tendência central.
Mediana: valor situado a meio caminho entre o mais baixo e o mais alto.
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Análise e avaliação dos Dados
Estatísticas descritivas - Tendência central
Moda: valor mais frequente em um conjunto de números.
Variabilidade: o quanto os valores estão dispersos entre si e em relação à média.
Desvio-padrão: distância de cada valor em relação à média, em média.
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Análise e avaliação dos Dados
Correlações
Descrevem como duas variáveis se relacionam
Inferenciais
Na comparação entre duas médias

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