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Inventario e partilha extrajudicial

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Inventario e partilha extrajudicial
Se da quando a realização de inventario e partilha do acervo hereditário, ocorrer através de escritura pública lavrado por tabelião. Porem há restrições, o qual, o inventario e partilha extrajudicial somente ocorrerão se todos os herdeiros forem capazes e de comum acordo, além de estes estarem assistidos por advogado, que poderá ser comum ou de cada um destes ou por defensor público. Nesta hipótese não haverá homologação judicial da partilha, tenho a escritura pública como documento hábil para o registro, conforme disciplina o art. 982 do CPC.
Se houver apenas um herdeiro, o inventario e a adjudicação poderá ocorrer extrajudicialmente desde que seja capaz e não houver testamento a ser cumprido.
O inventario e partilha extrajudiciais é uma faculdade atribuída aos herdeiros, que poderão, vir a preferir a via judicial, por motivos pertinentes, mesmo que presente os requisitos da capacidade, concordância e inexistência de testamento a ser cumprido, o que não ocorrera com o inventario e partilha judiciais que será obrigatório quando houver testamento, herdeiro incapaz ou discordante.
Essa forma de inventario e patilha propicia muitos benefícios ao judiciário, pelo fato de desafogar o judiciário além de diminuir grandemente o tempo para a realização da partilha, porem tal procedimento vem sofrendo críticas pelo fato da ocorrência de fraudes ou abusos, além de ser em tese mais dispendiosa aos herdeiros.
Pelo fato acima mencionado, o Conselho Nacional de Justiça editou em 24 de abril de 2007 a Resolução n° 35 e em seus artigos 11 e seguintes tratou de regulamentar o procedimento de inventario e partilha extrajudiciais.

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