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Antiinflamatórios
Prof. Esp. Igor Fonseca dos 
Santos
Antiinflamatórios - Introdução
• Inflamação : Resposta fisiológica dos
tecidos, frente a uma agressão, química,
física ou biológica
• Aguda: Resposta abrupta e rápida,
caracterizada por alterações do tecido
vascular e aumento da permeabilidade
• Crônica: Resposta paulatina,e proliferativa
de longa duração, caracterizada por
degeneração e resposta celular
Antiinflamatórios - Introdução
• Características Gerais da Inflamação Aguda
• Mediador - Histamina
• Sinais Macroscópicos
• Rubor - Vasodilatação (aumento do diâmetro externo)
• Calor - Troca de temperatura
• Tumor - Extravasamento plasmático
• Dor - Compressão de terminações nervosas
Antiinflamatórios - Introdução
• Características Gerais da Inflamação Crônica
• Mediadores: Derivados Ác. Aracdônico
• Rubor - Contração endotélio
• Calor - Periférico e Central
• Tumor - Extravasamento plasmático com 
proteínas
• Dor - Diminuição limiar excitabilidade 
(hiperalgesia)
• Resposta celular - Leucotrienos
Antiinflamatórios
• Dor - experiência individual
• Bases neuroanatômica - Vias Paleo espino talâmica e
Neo espino talâmica
• PGE - hiperalgesia, “mensageiro da febre”, e reações
inflamatórias (química)
• Leucotrienos - reação inflamatória celular
Antiinflamatórios
• Dois grupos de substâncias possuem
atividades antiinflamatórias
1. Antiinflamatórios não esteróides, ou não
hormonais ou AINES
2. Corticosteróides, ou corticóides, ou
antiinflamatórios hormonais
NÃO-ESTERÓIDES
• São grupos heterogênios de drogas (ácidos
orgânicos) que apresentam atividade
antiinflamatória (controle da inflamação),
analgésica (controle e prevenção da dor) e
anti pirética ou anti-térmica (controle da
febre)
• Seus efeitos são sintomáticos,
inespecíficos, não interferindo na
história natural da doença.
Mecanismo de Ação
• Sua ação antiinflamatória decorre da
inibição da síntese de prostaglandinas,
efetuada mediante inativação das
cicloxigenases constitutiva (Cox-1) e
induzível (Cox-2).
• A primeira é responsável pelos efeitos
fisiológicos das prostaglandinas em sítios
gástricos e renais.
• A segunda surge em locais de inflamação.
• A inibição da Cox-1 é, pelo menos em parte,
responsável por alguns dos efeitos adversos
dos AINES, com as toxinas renal e
gastrintestinal.
Farmacocinética
• Boa absorção por via oral, podendo ser
utilizados com alimentos.
• Possuem elevada ligação protéica.
• A droga concentra-se no local da
inflamação .
• São metabolizados pelo fígado e são
eliminados pelo rim.
Efeitos Terapêuticos
Todos os AINEs são antipiréticos, analgésicos e
antiinflamatórios.
Quando utilizados como analgésicos, esses
fármacos são habitualmente eficazes apenas para
dor de intensidade leve ou moderada.
A dor pós-operatória crônica ou aquelas surgem
em conseqüência de inflamação são bem
controladas pelos AINEs.
Como antipiréticos, os AINEs reduzem a
temperatura corporal nos estados febris.
Os AINEs tem aplicação clínica principal como
antiinflamatórios no tratamento dos distúrbios
musculoesqueléticos.
Outras indicações dos AINEs dependem da sua
capacidade de inibirem a biossíntese de
prostaglandinas.
Efeitos Colaterais
Ulceração gástrica ou intestinal que, algumas vezes,
pode ser acompanhada de anemia devido a
conseqüente perda de sangue.
Essa lesão gástrica pode ser produzida por pelo menos
dois mecanismos distintos.
1. Inibição da biossíntese de prostaglandinas gástricas
que atuam como citoprotetores da mucosa gástrica.
2. A formação aumentada de produtos das lipoxigenases
pode contribuir para a ulcerogenicidade nos pacientes
tratados com AINEs.
Outros exemplos de efeitos colaterais são os distúrbios
da função plaquetária, prolongamento da gestação,
fechamento prematuro do canal arterial e alterações
da função renal.
Antiinflamatórios - Salicilatos
• Absorção - TGI (estômago< e jejuno >) - pH
• Distribuição - Todo organismo, alta afinidade
proteínas plasmáticas
• Metabolismo - Microssoma hepático
• Eliminação - Filtração glomerular e secreção tubular.
• Efeito terapêutico - Inibição cicloxigenase (inibe
síntese de prostaglandinas )
Antiinflamatórios - Salicilatos
Antiinflamatório - Salicilatos
Indicações Clínicas
Como Analgésicos
Dores de pequena e moderada intensidade;
Cefaléia, neuralgia, mialgia, dismenorréia, artralgia e
outras dores de origem tegumentar e inflamatória;
Dores moderadas de origem pós-operatória, pós-parto, ou
dores viscerais, como as secundárias a traumas ou câncer.
Como Antipiréticos
Baixam a temperatura corpórea em pacientes febris, mas
não exercem nenhum efeito em indivíduos com
temperatura normal. (Sudorese)
Como Antiinflamatórios
Artrite reumatóide e alterações musculoesqueléticas em
que a inflamação faz parte, como, por exemplo, na
espondilite anquilosante, artrite, bursite, tendinites e
artralgias do lúpus.
Ação antiagregante plaquetária
Testado: no tratamento ou profilaxia do infarto do
miocárdio, doença coronariana e nas doenças
tromboembólicas.
Interação de drogas; Toxicidade; 
Contra-Indicações
Interação de drogas
Aspirina e anticoagulantes; aspirina e hipoglicemiantes; 
salicilatos e agentes uricosúricos; salicilatos e corticosteróides.
Toxicidade
Aparelho gastrointestinal, rins, fígado, medula óssea, sangue, 
equilíbrio ácido-básico, metabolismo e sistema imunológico.
Contra-indicações
Pacientes em tratamento com anticoagulantes orais e em 
pacientes com alterações da coagulação;
Pacientes Cirúrgicos;
Pacientes com história recente de gastrite, úlcera péptica ou 
de sangramento gastrointestinal;
Primeiro trimestre e últimos dias de gravidez;
Pacientes sensíveis ou asmáticos.
Antiinflamatórios - Salicilatos
Antiinflamatórios - Salicilatos
• Nomes Comerciais
• AAS
• ASPIRINA
• BUFFERIN
• ENDOSPRIN
• CIBALENA
ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Grupo
(nome genérico –
pricípio ativo)
Nome
comercial
(laboratório)
Medicamentos
similares ou
genéricos
(laboratório)
Apresentação Posologia Características Principais
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS OU NÃO ESTEROIDAIS
Cloridrato de 
Benzidemina
Benflogin
(Asta Médica)
Neoflogin
(Neo Química)
500 mg: caixa 
com 20 drg
1 drg a cada 
8 horas 
durante 5 
dias
Analgésico e antiinflamatório de 
potência média
Por possuir menor potência, estima-
se que as inflamações 
odontogênicas não são bem 
controladas por este fármaco.
Utilizado em Odontopediatria pela 
baixa possibilidade de feitos 
adversos.
Aspirina
(Bayer)
AAS
(Sanofi 
Winthrop)
100 mg: 
embalagem 
com 10 cpc.
500 mg 3 a 
4 vezes ao 
dia
 Analgésico não narcótico; 
antiinflamatório não esteróide; 
antitérmico, antiagregante 
plaquetário.
Em Endodontia, usado como 
analgésico (quando à ação 
antiinflamatória, existem outros 
medicamentos mais potentes).
Efeitos adversos: irritação gástrica, 
aumento do tempo de sangramento 
(diminuição do nº de plaquetas), 
crises alérgicas, episódios de asma
AAS
(Sanofi 
Winthrop)
Aspirina
(Bayer)
500 mg: 
embalagem 
com 10 cpr.
S
A
L
IC
IL
A
T
O
S
Á
C
ID
O
 A
C
E
T
IL
S
A
L
IC
ÍL
IC
O
DERIVADOS DO PARA-
AMINOFENOL
Acetanilida
Fenacetina (acetofenetidina)
Acetaminofeno (paracetamol ou N-acetil-p-
aminofenol)
• Nomes Comerciais: Paracetamol, Tylenol,
Acetaminofen, Dôrico.
• Efeito terapêutico - inibe cicloxigenase (inibe
síntese de prostaglandinas)
Farmacocinética
Fenacetina e acetaminofeno: absorvidos no TGI
A biodisponibilidade de 88%
Não se observa ligação significativa da droga às
proteínas plasmáticas em doses terapêuticasA metabolização do paracetamol pode produzir
intermediários altamente reativos para as celulas
hepáticas, processo este denominado bioativação
A excreção da fenacetina e do paracetamol ocorre
principalmente por via renal
Ações Farmacológicas e 
Indicações Clínicas
Atividade antiinflamatória fraca
O paracetamol e a fenacetina possuem
efeitos analgésicos, antipiréticos e
antiinflamatórios.
Não promovem erosão ou sangramento
gástrico
O paracetamol é utilizado no tratamento da
cefaléia, moderada mialgia, artralgia, dor
crônica do câncer, dor do pós-parto e do pós-
operatório e febre
Toxicidade
Doses terapêuticas do paracetamol e da fenacetina
causam poucos efeitos colaterais
Insuficiência renal crônica, caracterizada por nefrite
intersticial e necrose papilar, tem sido frequentemente
atribuída a fenacetina
Reações de hipersensibilidade têm ocorrência pouco
freqüente
Podem ocorrer leucopenia e pancitopenia com o uso de
paracetamol
A intoxicação aguda por fenacetina está associada a
cianose, cefaléia, zumbidos, desorientação,
hiperexcitabilidade, tremores, ás vezes convulsões, coma
e manifestações gastrointestinais como náuseas, vômitos
e dores em queimação na região retroesternal
Na intoxicação aguda por paracetamol ocorrem náuseas,
vômitos, anorexia, e dor abdominal, evidencias clínicas
de lesão hepática
Contra- Indicações
O paracetamol e a fenacetina são contra-
indicados em pacientes com
hipersensibilidade a estas drogas e com
comprometimento da função hepática.
A fenacetina não é recomendada para
pacientes com insuficiência renal ou algum
comprometimento da função hepática
DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS
Antipirina (fenazona) 
Aminopirina (aminofenazona) 
Dipirona (metilmelubrina)
Fenilbutazona
Oxifembutazona
Sulfimpirazona
Apazona (azapropazona)
Feprazona (prenazona) 
• Nomes comerciais - Dipirona, Novalgina e 
Baralgin 
Farmacocinética
A fenilbutazona é rapidamente absorvida pelo trato
gastrointestinal e reto
Liga-se em torno de 96% às proteínas plasmáticas
A taxa de ligação protéica encontra-se diminuída em pacientes
cirróticos, com hepatite viral aguda, uremia, e em idosos.
Ela sofre ampla metabolização ao nível do sistema
microssomal hepático, dando origem a dois metabólitos: a
oxifembutazona e a gama-hidroxifenilbutazona
Apenas traços da fenilbutazona não-metabolizada são
excretados na urina
A oxifembutazona liga-se, em taxa elevada, às proteínas
plasmáticas.
Também é excretada pela urina
A apazona é rapidamente absorvida após a administração
oral
Liga-se em mais de 95% ás proteínas plasmáticas
Em torno de 65% são excretados na urina sem sofrer
metabolização, e cerca de 20% , como derivado hidroxilado.
Indicações Clínicas
A fenilbutazona e a oxifembutazona são eficazes
em pacientes com: Artrite reumatóide, Gota aguda,
Espondilite anquilosante, Osteoartrite, Síndrome de
Reiter, Bursite, Tendinites, Tenossinovite,
Tromboflebite, Pericardite, Pleurisia.
O uso de fenilbutazona em distúrbios
musculoesqueléticos crônicos deve ser
sempre evitado.
A dipirona possui excelente ação analgésica,
antiartrítica e antipirética.
A apazona é indicada em casos de artrite
reumatóide, osteoartrite e gota.
A feprazona tem ação antiinflamatória eficaz no
tratamento de artrite reumatóide e osteoartrite.
Toxicidade
Dipirona: Agranulocitose fatal, Púrpura,
Trombocitopenia, Anemia aplástica, Anemia hemolítica,
Rash, Edema, Tremores, Náuseas, Vômitos , Hemorragia
gastrointestinal, Anúria, Reações alérgicas (asma e
angioedema), Aumento da hipoprotrombinemia.
Fenilbutazona são: Náuseas, Vômitos, Desconforto
epigástrico, Diarréia, Formação ou perfuração de úlcera
péptica, Fenômenos hemorrágicos, Insônia, Irritação,
Euforia, Vertigem, Visão turva, Hematúria, Edema,
Agranulocitose, Leucopenia, Trombocitopenia, Anemia
aplastica, Hepatite, Nefrite, Reações de
hipersensibilidade, Insuficiência renal crônica.
Pacientes em tratamento com pirazolônicos devem ser
submetidos a estudos hematológicos freqüentes,
incluindo leucograma e contagem diferencial de
leucócitos. Evitar sempre tratamentos prolongados.
Contra- Indicações
Não devem ser indicados para pacientes idosos
Pacientes com insuficiência hepática, renal,
hipertensão arterial, alterações das funções
cardíacas e com história anterior de gastrite ou
úlcera péptica
Também para pacientes com hipersensibilidade
ou portadores de discrasias sanguíneas
ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Grupo
(nome genérico –
pricípio ativo)
Nome
comercial
(laboratório)
Medicament
os
similares ou
genéricos
(laboratório)
Apresentação Posologia Características Principais
ANALGÉSICOS
Paracetamol
Tylenol
(Janssen 
Cilag)
Paracetamol
(Medley –
genérico)
500 mg: 
embalagem 
com 2 cpr. 1 cpr 3 a 4 
vezes ao 
dia
Analgésico e antitérmico 
(praticamente desprovido de 
atividade antiinflamatória).
Vantagens: ausência parcial dos 
efeitos irritantes dos AINES 
(distúrbios gástricos, interferência na 
coagulação).
750 mg: 
embalagem 
com 4 cpr.
Pirazolônicos Dipirona
Novalgina
(Roche)
Dipirona 
(EMS) 
genérico
500 mg/ml: 
frasco com 20 
ml
Dose 
média de 
500 a 750 
mg por 
dose
(até 4 
doses ao 
dia)
Bom analgésico e antitérmico.
Nos Estados Unidos, deixou de ser 
comercializado por provocar 
alteração sangüínes (destruição 
periférica súbita de granulócitos).
Magnopirol
(Famasa)
Anador 
(Boeh 
Ingelheim)
500 mg: 
embalagem 
com 4 cpr
Derivados do ácido 
Indolacético
Os derivados são: indometacina < antiinflamatório, 
agente antiartrítico >, sulindaco (Clinoril), e derivados 
da indometacina (proglumetacina, acemetacina, 
glumetacina,etc). Nomes comerciais - Indocid
Farmacocinética: indometacina (Indocid)
Rápida absorção gastrointestinal adm por via oral. 
Pico máx em 2hs em jejum, [ ] plasmática média 
0,5mg/ml
Biodisp.- 98%. Liga-se a proteínas plasm.- 90%.
Volume de distribuição: 0,26 litro/kg
Meia-vida- 2,4 h (aumentando em neoplasias e 
prematuros).
Reciclagem êntero-hepática- 50% após dose 
intravenosa
Ações Farmacológicas
Indometacina
Potente ação inibitória da cicloxigenase
Inibe motilidade dos leucócitos
polimorfonucleares
Desacoplamento da fosforilação oxidativa celular
e inibição da agregação de plaquetas
Propriedades antiinflamatórias, analgésicas e
antipiréticas semelhantes aos salicilatos
Indicações Clínicas 
Indometacina
Tratamento da artrite reumatóide (sulindaco)
Espondilite equilosante (sulindaco)
Crise aguda de gota (sulindaco)
Osteoartrite do quadril
Tratamento de prematuros com ducto arterioso 
persistente
Tratamento de inflamação ocular
Derrame pericárdico
Doença periodontal
Síndrome de Bartter
Doença de Hodgkin
Doença 
periarticular
Interação de drogas e 
Toxicidade
Probenecida aumenta níveis plasmáticos da
indometacina
Indometacina antagoniza efeitos natriuréticos e
anti-hipertensivos da furosemida e dos diuréticos
tiazídicos
Toxicidade: 35 a 50% (efeitos colaterais potentes)
Sintomas do SNC: Cefaléia (25 a 50% dos
pacientes), vertigem, tonturas, sensação de cabeça
vazia, confusão mental alucinações e distúrbios
psiquiátricos (depressão, psicose) ou efeitos
gastrintestinais como:
Toxicidade
Dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas e
vômitos, úlcera péptica, sangramento
gastrointestinal, diarréia, prisão de ventre,
flatulência. Úlceras, pancreatite aguda, retenção
hídrica e insuficiência renal, possibilidade de
complicações visuais, reações hematopoéticas
(neutropenia, trombocitopenia e anemia
aplástica) e reações de hipersensibilidade.
Sulindaco: 20% dor abdominal, náusea,
vômito, diarréia, constipação, 10% tontura,
zumbido, cefaléia e nervosismo e 5% reações
de hipersensibilidade.Contra-Indicações
Processos psiquiátricos
Epilepsia
Parkinsionismo
Pacientes sensíveis
Gestantes
Lactentes
Pacientes com doenças renais
Lesões ulcerativas no estômago e duodeno
Anormalidades na coagulação sanguínea
DERIVADOS DO ÁCIDO 
PROPIÔNICO
As drogas mais importantes desse grupo são
representadas por ibuprofeno, naproxeno,
fenoprofeno, fembufeno, suprofeno,
indoprofeno, cetoprofeno, alclofenaco.
São drogas relativamente recentes.
As drogas desse grupo ligam-se amplamente às
proteínas plasmáticas.
Sofrem extensa metabolização hepática.
Todas as drogas desse grupo possuem atividade
farmacológica semelhante.
Inibem a agregação plaquetária.
Não devem ser administrados em associação com a AAS
DERIVADOS DO ÁCIDO 
PROPIÔNICO
• Farmacocinética - oral, hepático, renal
• Efeito terapêutico - inibe cicloxigenase
• Efeitos colaterais - semelhante AAS
• Nomes comerciais 
• Ibuprofeno (Algi-Danilon, Aflogen)
• Fenoprofeno (Trandor)
• Cetoprofeno (Profenid)
• Naproxeno (Flanax, Naprosyn) 
ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Grupo
(nome genérico –
pricípio ativo)
Nome
comercial
(laboratório
Medicamentos
similares ou
genéricos
(laboratório)
Apresentação Posologia Características Principais
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS OU NÃO ESTEROIDAIS
Ibuprofeno
Motrin 
(Pharmacia 
& UPJ) Ibufran
(Neo Química)
600 mg: caixa 
com
30 drg
400 mg a cada 
4/6 horas (não 
exeder 3.200 mg 
por dia)
Ação analgésica e antiinflamatória
Eficaz no campo da Endodontia
Efeito adverso: irritação gastrointestinal
Cetoprofeno
Profenid 
(Aventis 
Phrama)
Cetoprofen
(Neo Química)
50 mg: caixa 
com 24
caps
Frasco com 20 
ml
2 cps a cada 12 
horas (dose 
máxima de 300 
mg/dia Ação analgésica e antiinflamatória
Efeitos adversos: gastrointestinais, SNC 
(cefaléia, zumbido e sonolência).
Naproxeno
Flanax (275 
mg (Roche)
Naprosyn (250 
mg)
(Roche)
Caixa com 15 
cpr
Flanax – dose 
máxima de 1.375 
mg/dia
Antiinflamatório de ação analgésica 
(elevada) e antipirética.
De grande valia em Endodontia.
Efeitos adversos: gastrointestinais, 
reações dermatológicas, retenção de 
líquido e, mais raramente, no SNC (dor 
de cabeça e sonolência)Flanax (550 
mg (Roche)
Naprosyn (500 
mg)
20 cpr (Roche)
Caixa com 10 
ou 20 
cpr
Naprosin – dose 
máxima de 1.250 
mg/dia
Derivado do ácido Fenilacético
• Diclofenacos 
• Farmacocinética, Efeito terapêutico e Efeitos 
colaterais, semelhantes à AAS
• Potássico - Cataflan, Deltaren
• Sódico - Algi-Tanderil, Biofenac, Voltaren
Derivado do ácido Fenilacético
Farmacocinética Diclofenaco: Rápida absorção por via
oral e parenteral. Pico [ ] plasmática de 2 a 3 horas e via
IM de 10 a 22 min. Acumula-se no liquido sinovial. Sofre
metabolização hepática e é eliminado na urina 65% e
através da bile 35%. Se liga às proteínas plasmáticas em
uma proporção de 99,7%. Meia-vida de eliminação de 1
a 2 anos.
Propriedades farmacológicas: inibidor da cicloxigenase
com potência maior que a indometacina e outras drogas
do grupo.
Toxicidade: Incidência de 20% dos pacientes. Relacionados
ao trato gastrointestinal (sangramento,úlcera), efeito
hepatóxico. Efeitos do SNC e visuais, tinido, insônia,
irritabilidade, convulsões, diplopia, vista borrada e reações
de hipersensibilidade (queda de cabelo, fotossensibilidade).
Antiinflamatório: afecções reumáticas
inflamatórios e degenerativas, como artrite
reumatóide, osteoartrose, espondilartrites e
espondilite equilosante.
Analgésico: dores na coluna vertebral, dor
pós-traumática aguda, pós-operatória e na
dismenorréia.
Indicações
Contra-Indicações
Elevadas doses promove inibição da agregação
paquetária.
Pacientes portadores de gastrites, úlcera
péptica, e reações de hipersensibilidade a droga.
Não administrada em hepatopatas, crianças e
gestantes.
ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Grupo
(nome genérico –
pricípio ativo)
Nome
comercial
(laboratório
Medicamentos
similares ou
genéricos
(laboratório)
Apresentação Posologia Características Principais
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS OU NÃO ESTEROIDAIS E NÃO ENZIMÁTICOS
Diclofenaco
Potássico
Cataflam
(Norvatis)
Diclofenaco de
Potássio 
(Ranbaxy)
50 mg: caixa 
com 20 drg
Dose diária 
de 100 – 150 
mg 
(de 
preferência, 
antes das 
refeições)
-acentuada ação analgésica, 
antiinflamatória e antipirética.
-um dos mais fortes inibidores das 
enzimas 
cicloxigenases.
-potência maior que a da indometacina, 
do naproxen e de outras substâncias. 1ª 
linha no controle da dor e da inflamação 
de origem endodôntica
-sal sódico atinge picos plasmáticos mais 
rapidamente, sendo indicado no controle 
da dor aguda (quando é necessário o 
alivio imediato da dor)
- efeitos adversos: gastrointestinais, SNC 
(dor de cabeça e tontura), problemas 
hepáticos.
Diclofenaco 
Potássico (EMS) 
genérico
Diclofenaco 
Sódico
Voltaren X
(Norvatis)
Flanaren 
(Teuto)
50 mg: caixa 
com 20 cpr
Diclofenaco 
Potássico (EMS) 
– genérico
DERIVADOS DO OXICAM
As drogas pertencentes a esse grupo são: piroxicam e
tenoxicam.
São absorvidas rapidamente por via oral ou retal.
Possuem uma meia-vida prolongada.
Possuem eficiente atividade antiinflamatória e analgésica.
São indicados no tratamento de artrite reumatóide,
osteoartrite, epicondilite anquilosante, osteoartrose, gota-
aguda, em alterações musculoesqueletica e em condições
extra-articulares.
Esses derivados desencadeiam efeitos colaterais
gastrointestinais, ulcerações, cefaléia, mal-estar,
zumbidos, edema, vertigem, insônia,depressão,
nervosismo.
A droga é contra-indicada em pacientes com úlcera-
péptica, com hipersensibilidade, em caso de gravidez e
alterações de coagulação.
DERIVADOS DO OXICAM
• Piroxicam (Anartrit, Inflamene)
• Farmacocinética, Efeito terapêutico e Efeitos 
colaterais, semelhantes ao AAS
ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
Grupo
(nome genérico –
pricípio ativo)
Nome
comercial
(laboratório
Medicamentos
similares ou
genéricos
(laboratório)
Apresentação Posologia Características Principais
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS OU NÃO ESTEROIDAIS
Piroxican
Feldene
(Pfizer)
Piroxin
(Cifarma)
20 mg: caixa 
com 15 caps.
20 mg ao dia
ação antiinflamatória, analgésica 
e antipirética
velocidade de início de ação e 
eficácia analgésica semelhantes 
às do diclofenaco.
efeitos adversos maiores 
(náuseas e vômitos) que os do 
diclofenaco.
Meloxican
Movatec
(Boeh
Ingelheim)
Loxan
(Neo Química)
7,5 mg: caixa 
com 10 cpr
não exceder
15 mg/ dia
antiinflamatório indicado para 
pacientes com distúrbios 
gástricos
inibição seletiva para Cox 2 
(presente nas reações 
inflamatórias) e menos para Cox 
1 (protetora da mucosa gástrica).
seletividade para Cox menor que 
o rofecoxib e o celecoxib.
O
X
IC
A
N
S
Derivados do ácido Antranílico
(fenamatos)
Ác. Mefenâmico (Ponstan 500),
meclofenâmico, tolfenâmico, flufenâmico
(Mobilisin) e etofenâmico.
Farmacocinética: ác. mefenâmico
Rápida absorção gastrointestinal adm por via oral.
Liga-se em taxa elevada às proteínas plasmáticas.
Derivados 3’-hidroximetil e 3’-carboxilato excretados na
urina (acilglicuronídios) e 20% da dose eliminada nas
fezes como metabólito 3’-carboxil não-conjugado
O ác. meclofenamato é mais rapidamente absorvido
após adm oral, atinge pico máx plasmático em 30 min a
2hs enquanto o mefenâmico de 2 a 4hs
Ação inibitória da cicloxigenase
Antagonizam certos efeitos das prostaglandinas
Antiinflamatórios: Metade da potência da 
fenilbutazona, e o ác fluterâmico 1 vez e meia
Ações Farmacológicas e 
Indicações Clínicas
Analgésicos: Dores de pequenaa moderada
intensidades, não exceder 1 semana de
tratamento. Não mais eficaz que aspirina e
outros analgésicos do grupo. Ác. mefenâmico
alivia a dor da dismenorréia primária.
Contra-Indicações
Ác. Mefenâmico: pacientes com inflamação ou
ulceração gastrointestinal e com
comprometimento renal
Asmáticos
Gravidez e menores de 14 anos
Toxicidade: Dispepsia, constipação, náusea, dor
abdominal, vômito, cefaléia, vertigem e mal-estar.
Diarréia e esteatorréia. Sangramento
gastrointestinal menos que com aspirina. Relatadas
anemia hemolítica, agranulocitose, púrpura
trombocitopênica e a. megaloblástica.
Derivados do ácido 
Pirrolacético
Tolmetino, zomepiraco, cetoralaco e o
etodolaco.
Farmacocinética: Tolmetino
Rápida absorção após adm oral. O pico de [ ] após 20
a 60min. Se liga ás proteínas plasmáticas 99% e meia-
vida de 1 a 2hs. O volume aparente de adm é
aumentado 40% quando adm junto com aspirina. 17%
da droga não é metabolizado. Excretado pela urina
99% em 1 dia.
Farmacocinética: Cetoralaco
Uso IM, [ ] plasmática máx em 45 a 50 min. Pequeno
volume de distribuição, pois liga-se em grande
proporção às proteínas plasmáticas. Meia-vida - 4,5 h
(em idosos, na disfunção hepática e renal aumenta).
Eliminação renal. 10 mg são superiores a 4mg de
morfina, analgesia mais prolongada.
Propriedades Farmacológicas e 
Indicações Clínicas
Tolmetino, zomepiraco: Inibidores da síntese
de prostaglandinas, ação sobre função plaquetária
prolongando o tempo de sangramento.
Antiinflamatório comparável a fenilbutazona e
indometacina e superior ao ácido acetilsalicínico.
Antipirético comparável a aspirina e menor que a
fenilbutazona.
Analgésico em dores de processos inflamatórios
Cetoralaco Potente analgésico pós-operatório,
indicado para dor de traumatismos, cólica renal e
câncer.
Etodolaco Usado no tratamento de osteoartrite e
artrite reumatóide (6 a 8hs de analgesia).
Toxicidade
Tolmetino, zomepiraco: Efeitos
gastrointestinais, sobre o SNC e hipersensibilidade
Incidência de 25 a 40%
Cetoralaco: sonolência, náusea, vômito, boca
seca, sudorese e palpitação. Aumenta tempo de
sangramento. Dose até 30 mg.
Etodolaco: irritação e ulceração da mucosa
gástrica, erupções cutâneas e efeitos relacionados
ao SNC.
DERIVADOS DA 
FENOXIMETANOSSULFANILIDA
A principal representante desse grupo é a
nimessulida.
Se for usar a nimesulida, sugerimos o uso por poucos
dias, 3 a 5 preferencialmente, e com doses não
maiores que 100 mg por dia.
• Em relação aos nomes comerciais disponíveis no 
mercado, os principias são:
• – Aulin.
– Cimelid.
– Donulid.
– Lidaflam.
– Maxulid.
– Neosulida.
– Nilsagen.
– Nimalgex.
– Nimed.
– Nisulid.
– Scaflam.
– Scalid
• A nimesulida é uma droga anti-inflamatória não
esteroide indicada para o tratamento das dores de leve
a moderada intensidade. Sua eficácia no tratamento da
dor e da inflamação é semelhante aos de outros AINE,
porém, a sua maior toxicidade hepática tem limitado o
uso deste anti-inflamatório, fazendo com que a maioria
das entidades médicas não o recomendem como
primeira opção para o tratamento de diversas
patologias.
• A Agência Europeia do Medicamento autoriza o uso da
nimesulida apenas para o tratamento de dores agudas
e de curta duração, que necessitam de poucos dias de
tratamento anti-inflamatório, como o caso de –
Inflamações após procedimentos odontológicos.
• Apesar da autorização, a agência ressalva que o
nimesulida não deve ser a primeira opção de
tratamento para essas condições. Sempre que possível,
o paciente deve dar preferência a outros anti-
inflamatórios.
• A nimesulida é habitualmente vendida nas doses de 50 
mg e 100 mg.
• O medicamento pode ser administrado 1 ou 2 vezes 
por dia. A dose máxima que recomendamos é 100 mg 
de 12 em 12 horas.
• O tempo de uso deve ser sempre o menor possível. 
Não recomendamos o uso da nimesulida por mais de 7 
dias seguidos.
• Os principais efeitos colaterais da nimesulida são:
dispepsia (queimação no estômago), náuseas, azia,
manchas na pele, coceira, tonturas, visão turva,
sonolência, retenção de líquidos e edemas, prisão de
ventre, excesso de gases e diminuição do volume
urinário. Duas complicações graves da nimesulida, que
também podem ocorrer com o uso de qualquer outro
anti-inflamatório, são a úlcera péptica e a insuficiência
renal.
• Uma característica no perfil de segurança da
nimesulida que a distingue dos outros anti-inflamatório
não esteroides é o maior risco de grave lesão do
fígado. A toxicidade hepática está associada ao uso
prolongado e com doses elevadas da nimesulida.
• A nimesulida não deve ser administrada a nenhum
paciente que já tenha tido reação alérgica ou crise de
broncoespasmo (asma) relacionada à qualquer anti-
inflamatório não esteroide.
• Nos pacientes com cirurgia programada, a nimesulida
deve ser suspensa pelo menos 48 horas antes.
• A nimesulida também não deve ser administrada em
pacientes com:
– Insuficiência cardíaca, paciente que já tenha tido
reação alérgica ou crise de broncoespasmo, Elevado risco
de doenças cardiovascular (ex.infarto), Gastrite ou úlcera
péptica, Insuficiência renal, História de doença hepática,
Hipertensão, Sangramentos ativos, Trombocitopenia,
Hipercalemia, Gravidez ou em mulheres amamentando,
Menos de 12 anos e Pólipos nasais.
DERIVADOS DA BUTANONA
Os principais representantes são a
nabumetona e a proquazona.
Bem absorvida no trato gastrointestinal e
metabolizada no fígado.
Indicada no tratamento da artrite reumatóide,
da osteoartrite e em lesões de partes moles.
Causam menor incidência de ulceração
gástrica, erupções cutâneas, cefaléia, tontura,
zumbida.
DERIVADOS DO ÁCIDO 
CARBÂNICO
A droga representante desse grupo é a flupirtina.
É rápida e quase completamente absorvida pelo trato
gastrointestinal.
Fraca ação antiinflamatória e antitérmica.
Possui efeito analgésico, sendo indicado em dores por
doenças musculoesqueletica e reumática, cefaléia,
dismenórreia, dores odontológicas, e pós-operatória.
Potencializa o efeito do álcool, não deve ser
administrada com o paracetamol.
Contra-indicada em pacientes com
hipersensibilidade à droga, gestantes, pacientes com
doenças neurológica e hepática e miniastenia gravis.
Causa sonolência, náusea, vertigens, queixas
gastrintestinais, tontura, distúrbios circulatórios e
constipação intestinal.
Anti inflamatórios
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDAIS (AINES) E PRINCIPAIS 
EFEITOS COLATERAIS
Inibidores das enzimas cicloxigenases 1 e 2 Ideal: antiinflamatórios mais seletivos para
Cox 2 (síntese das prostaglandinas que, na
reação inflamatória, são responsáveis pela dor)
Cicloxigenase 1 (Cox 1) 
Prostaglandinas 
protetoras (constitutiva 
do organismo)
Cicloxigenase 2 (Cox 2) 
Prostaglandinas – locais 
da inflamação (indutiva) Nomes Genéricos:
Celecoxib
Inibem pouco ou quase nada a Cox 1
(enzima responsável pela síntese das 
prostaglandinas protetoras)
Causam menos efeitos colaterais
Proteção da mucosa 
gástrica
Presente nos rins
Agregação plaquetária DOR
AINEs Seletivos Cox-2
• A maior vantagem do uso dos AINES Seletivos é a baixa
possibilidade de irritação de mucosa gástrica, uma vez que
não inibe substancialmente a COX-1 que originará a PGE2,
responsável pela mucoproteção gástrica, como ocorre nos
não seletivos. No entanto estudos têm demonstrado que a
administração dos seletivos em pacientes portadores de
úlceras gástricas ativas pode retardar a cicatrização destas,
uma vez que a inibição da atividade da COX-2 também
influencia na cicatrização das úlceras estomacais. Exemplos
de medicamentos AINES seletivos para a COX-2:
• Celecoxib: nome comercial Celebrex.
• Lumiracoxib: retirado do mercado,nome comercial Prexige,
Novartis
• Etoricoxib:nome comercial Arcoxia, Merck-Sharp
• Rofecoxib:retirado do mercado, nome comercial Vioxx.
Evidências contemporâneas sobre 
inibidores seletivos de cox-2
• Apresentam eficácia semelhante aos AINEs não-
seletivos
• Causam menos complicações gastrintestinais
associadas
• Recomendam-se para idosos e pacientes que
apresentam maior risco de ulceração e
sangramento digestivo ou intolerÂncia aos
AINEs não-seletivos
• Não substituem o AAS usado como
antiplaquetário na prevenção secundária de
eventos trombóticos
• Os COXIBs podem trazer complicações a
indivíduos hipertensos, pois podem interferir
com o controle da P.A.
ReferÊncia Disciplina
• Título:Farmacologia Clínica para Dentistas
Autor:Wannmacher, Lenita - Ferreira, 
Maria Beatriz Cardoso

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