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VIA DAS PENTOSE FOSFATO

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VIA DAS PENTOSE FOSFATO
* a glicose atua com papel estrutural armazenada na forma de glicogênio no fígado e músculo esquelético. Ao usar essa molécula como fonte de energia (síntese de ATP) leva ela por oxidações, e vias catabólicas, oxidativas, molécula que na presença ou não de O2 pode render mais ou menos ATP.
* outra via que vai dormar um açucar de 5 carbonos, a ribose 5- fosfato,participante da síntese de ácidos nucleicos. 
*entender porque o organismo desloca uma glicose que não vai ser armazenada, não vai ser inserida em nenhum componente celular, nem oxidada p formar atp, mas sim ser levada para a formação de uma ribose.
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
Via metabólica que utiliza os elétrons das moléculas combustíveis para fazer biossíntereses ao invés de entregá-los para o O2 – poder redutor. 
É uma via oxidativa, existindo reações de oxirredução. Essas reações de oxirredução, ou seja, os elétrons que serão retirados dessa pentose, elas vão para uma molécula chamada de poder redutor (poder de reduzir elétrons ou “alguém”), mas quem vai ser reduzido nesse caso é o NADP, diferente do NAD+, que está relacionado com as oxidações que vão gerar ATP. A de NADP+ quando reduzido, recebendo elétrons da glicose oxidada, vai formar NADPH (PODER REDUTOR).
A moeda que disponibiliza poder redutor para essas biossíntesses é o NADPH
Ocorre no citoplasma da célula
- NADH: é oxidado na cadeia transportadora de eletrons para gerar ATP
Elétron na cadeia respiratória pra acionar a ATP sintase e síntese de ATP
- NADPH: serve como doador de eletrons em biossinteses redutoras
Poder redutor pras biossínteses redutoras, como a gliconeogenese, mas ela n usa nadph, mas há outras biossínteses redutoras que utilizam da atividade da NADPH, como síntese de ácidos graxos (célula adiposa, elétrons usado nessa via redutora e anabólica, precisa de poder redutor), síntese de colesterol, síntese de neurotransmissores, síntese de nucleotídeos (ribose 5-fosfato pode ser usada para a síntese de qualquer dos nucleotídeos).
Além disso é importante no processo oxidativo feito fora da mitocondria, por um tripeptideo..... ?
FASES DA VIA
	OXIDATIVA
Gera-se NADPH quando a glicose 6-fosfato é oxidada a ribose 5-P (componente de várias moléculas importantes como ATP, CoA, NAD+, FAD, RNA e DNA).
A glicose 6- fosfato está dentro da célula e fosforilada, vai ser oxidada e os elétrons dela vão reduzir o NADP+ a NADPH e em ribose 5-fosfato. O NADPH que é utilizado nas biossínteses redutoras; e a ribose, que participa da síntese de nucleotídeos. 
Glicose 6-P + 2NADP+ + H20 Ribose 5-P + 2NADPH + 2H+ + CO2
Glicose 6-fosfato passa por uma oxidação, aonde saem dois elétrons e dois prótons, onde os elétrons vão para o NADP+ que vai para a forma reduzida NADPH. Então, se ta entrando NADP+ e saindo NADPH, é uma reação de oxirredução pela enzima glicose 6-fosfato desidrogenase, que oxida a g-6P, leva os elétrons para o NADP+ que vira NADPH.
NÃO OXIDATIVA
“Dança de carbonos” : Carbonos que vão de um lado e pro outro, formando açúcares. E esses intermediários podem suprir necessidades que a célula tenha. Tem perda de elétrons e gera esses intermediários de interesse da célula.
Interconversão de açúcares de 3, 4, 5, 6 e 7 carbonos em uma série de reações NÃO OXIDATIVAS.
FASE OXIDATIVA
Glicose 6- fosfato passa por uma reação de oxirredução, onde entra NADP+ e sai NADPH, partir de uma enzima, a GLICOSE 6-FOSFATO DESIDROGENASE, que oxida a g-6p , leva os elétrons para o NADP+ que reduz na forma de NADPH, formando 6-fosfoglicono-ômega-lactona.
Forma um intermediário hidratado pra quebrar ligação e abrir molécula. H20 entra por uma enzima hidratase, a LACTONASE. Este intermediário fica aberto, o 6-fosfogliconato.
O intermediário passa por uma segunda reação de oxirredução, onde saem eletrons, e vem o NADP+ se reduzindo em NADPH, formando ribulose 5- fosfato por uma desscarboxilação oxidativa por liberação de CO2. Forma-se ribulose e CO2
Ponto de regulação: 1ª reação química pela GLICOSE 6-FOSFATO DESIDROGENASE, que é ativada pelo excesso de substrato e inibida por feedback negativo. Controle alostérico.
Ribulose 5-fosfato é isomero cetona desse açúcar, e pra ser convertido no isomero aldeitico precisa de uma enzima.............. ?
FASE NÃO OXIDATIVA
A ribose 5-P é transformada em gliceraldeído 3-P e frutose 6-P
3 ribose 5-P (ribulose 5-P, xilulose 5-P) 2 frutose 6-P + gliceraldeído 3-P
Gerar poder redutor pra célula sintetizar o que ela quiser, e gerar algum intermediário que tenha interesse pela célula, e este está na via glicolítica.
TRANSALDOLADES E TRANSCETOLASES: criam vínculo entre via pentose fosfato e glicólise.
Embora a ribose 5- fosfato seja um precursor para muitas biomoléculas, muitas células necessitam de NADPH para biossínteses redutoras bem mais que necessitam ribose 5-fosfato para incorporação em nucleotídeos e em ácidos nucleicos. Por exemplo, o tecido adiposo, o fígado, e as glândulas mamárias necessitam de grandes quantidades de NADPH para a síntese de ácidos graxos. Nestes casos, a ribose 5- fosfato é convertida em gliceraldeiro 3- fosfato e frutose 6-fosfato pela transcetolase e transaldolase. Estas enzimas criam um elo reversível entre a via pentose fosfato e a glicólise, ao catalisar estas três reações sucessivas.
Portanto, o excesso de ribose 5-fosfato formado pela via pentose fosfato pode ser completamente transformado em intermediários da glicólise. Além disso, qualquer ribose ingerida na alimentação pode ser processada a intermediária por glicolíticos por esta via. É evidente que os esqueletos de carbono das oses podem ser amplamente rearranjados de acordo com as necessidades fisiológicas.
O FLUXO DA GLICOSE 6-FOSFATO DEPENDE DA NECESSIDADE DA CÉLULA DE NADPH, RIBOSE 5-P E ATP
MODO 1: A célula precisa mais de ribose 5-P do que de NADPH (célula em divisão)
A transcetolase e transaldolase fazem a reação reversa da fase não oxidativa e formam frutose
Começa oxidando a glicose formando 2 intermediários da vias glicolítica, e estes são convertidas de forma não oxidativa em ribose 5-P.
Uma célula em divisão celular, ela pega os intermediários da via glicolítica pela fase não oxidativa pra gerar glicose.
MODO 2: a célula precisa tanto de NADPH quanto de ribose 5-P 
Fase oxidativa Formação de 2NADPH e uma ribose 5-P
Uma célula que precisa tanto de NADPH para uma biossíntese redutora, quanto de ribose, pra síntese de nucleotídeos, por exemplo. Ela vai gastar NADPH também. Ela pega a glicose pela fase oxidativa que envolve duas reações de oxirredução utilizando NADP+ como aceptor de elétrons, acontece uma descarboxilaçao oxidativa e tem-se glicose saindo NADPH e saindo ribulose que é isomerizada a ribose. 
Neste célula, que precisa dos dois, ela vai simplesmente levar essa glicose para fase oxidativa.
MODO 3: A célula precisa de mais NADPH do que de ribose 5-P (síntese de lipídeos)
Glicose 5-P é completamente oxidada a CO2
Excesso de glicose que é convertida a lipídeos
Fosforilação pra glicose 6-P
VIA OXIDATIVA: O que a célula que sintetiza lipídeos mais precisa é de NADPH, pois a síntese de ácidos graxos gasta bastante NADPH. Acionar a fase oxidativa, de onde sai NADPH. Então a g6-P, pela via oxidativa, entra, sai NADPH e ribulose, e é convertida em ribose.
A fase oxidativa dá os NADPH que a célula necessita, mas ela não quer ribose.
GLICONEOGÊNESE: Para onde vai a ribose que ela produziu como um produto da via oxidativa, sendo que o interesse dela é o NADPH? Pela fase não oxidativa ela pode “jogar” essa ribose em gliceraldeído 3- fosfato e frutose 6-fosfato, assim, regenerando glicose 6-P por esta via (GLICONEOGÊNESE)
MODO 4: a célula precisa tanto de NADPH quanto de ATP: A glicose 6- fosfato é convertida em piruvato.
Como alternativa, a ribose 5-fosfato formada pela fase oxidativa da via pentose fosfato pode ser convertida a piruvato, quando são necessários poder redutor e ATP. A frutose 6-fosfato e o gliceraldeido 3-fosfatoderivados das reações não oxidativas
da via pentose fosfato entram na via glicolítica em vez de se reverterem em glicose 6-fosfato. Neste modo, geram-se em simultâneo ATP e NADPH, e cinco dos seis carbonos da glicose 6-fosfato emergem em piruvato.
O piruvato gerado por estas reações pode ser oxidado para gerar mais ATP ou pode ser utilizado como um bloco de construção (elemento importante) numa gama de biossínteses.
A maioria das vias gasta ATP, tudo que tenha relação com o que a célula quer no momento. 
Quando está em divisão, a célula necessita de ribose.
Se ela precisa sintetizar uma molécula a partir de glicose, precisa de NADPH e de ribose.
Se é uma célula que sintetiza lipídeos, necessita de NADPH. Dentro destes síntese, se ela precisar de atp, joga os produtos da via não oxidativa pra glicólise, onde sai ATP.
TECIDOS ONDE A VIA DAS PENTOSES É MUITO ATIVA
*HEMÁCIAS/ERITRÓCITOS: Durante os seus 120 dias de vida. Ela tem um tripeptideo que está o tempo todo sendo oxidado, que é a glutationa/glutatião.
Usa via oxidativa pra converter glicose 6-P em ribose, gerando nadph pra glutationa redutase regenerar glutationa que volta pro estado reduzido. Glutationa peroxidase consegue neutralizar os peroxidos que vão sendo formados. Nadph atua como fornecedor de elétrons para regeneração da glutationa, para manter a proteção da célula contra espécies reativas de oxigênio.
Formação de espécies reativas de oxigênio podem levar a hemácia à morte.
Molécula totalmente reduzids: não reage c nada
O NADPH gerado pela via pentose fosfato desempenha um papel vital em proteger as células de espécies reativas de oxigênio (ROS). As espécies químicas reativas de oxigênio geradas no metabolismo oxidativo inflingem dano a todas as classes de macromoléculas e podem por fim conduzir à morte celular.
DEFICIENCIA DE GLICOSE 6- FOSFATO DESIDROGENASE
Doença hereditária que causa grave anemia (induzida por drogas) devido a falta de NADPH nas hemácias (redução de glutationa)
Glutationa reduzida protege contra estresse oxidativo e manutenção da integridade da membrana do eritrócito.
SINTOMAS: urina escura, esplenomegalia, fadiga, pele amarela, freq cardiaca aumentada.
 Pessoas com essa deficiência desenvolvem uma doença chamada ANEMIA INDUZIDA POR DROGAS. Essa pessoa tem dificuldade de produzir NADPH (hemácia vive menos, pois n neutralizam-se os ROS que estão ali). Se a pessoa passa poe um tratamento onde envolve muita produção de ROS, passa por uma morta acelerada de hemácias, a chamada anemia induzida por drogas. Exemplo: anti-malário, pois o medicamento para tratamento de malária é produzido a partir da fava (feijão, “bago de feijão”) que tem um composto chamado pamaquina (?), que extraimos da fava p fazer anti-malarico. O problema da pamaquina é que ela produz muito ROS. Muita hemocatarese (urina escura), aumento do fígado, aumento do baço pois está destruindo muitas hemácias, aumento da frequencia cardíaca.
Pessoas que vivem em área agrícola e tem contato constante com pesticidas, e que tem deficiência da mesma enzima, também tem o mesmo tipo de coisas, pois causa envelhecimento celular.

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