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04/03/2018 ConJur - Inquérito policial tem sido conceituado de forma equivocada
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ACADEMIA DE POLÍCIA
21 de fevereiro de 2017, 8h05
Por Henrique Hoffmann Monteiro de Castro
O Brasil adotou um sistema de investigação preliminar
conduzido pela polícia judiciária, sobressaindo o
inquérito policial como principal procedimento
investigativo para a busca da verdade na fase pré-
processual. Desde o século XIX, consolidou-se como
mecanismo central de investigação criminal, consagrado
pela Lei 2.033/1871 e pelo Decreto 4.824/1871, legislação
esta que o conceituava de maneira singela como “todas as
diligências necessárias para o descobrimento dos fatos
criminosos, de suas circunstâncias e de seus autores e
cúmplices”.
O atual arcabouço legal não fornece o conceito de
inquérito policial, tarefa delegada à doutrina. O conceito do procedimento policial
costumeiramente difundido é formado por sua natureza jurídica, características e
finalidades. Isso significa que sua correta definição depende da apropriada
concepção de sua essência, objetivos e traços marcantes.
Segundo doutrina amplamente difundida, inquérito policial é o procedimento
administrativo presidido pelo delegado de polícia, inquisitorial, informativo,
dispensável, e preparatório[1]. Essas supostas particularidades não resistem a um
exame mais minucioso.
Na verdade, o inquérito policial é o processo administrativo presidido pelo delegado
de polícia natural, apuratório, informativo e probatório, indispensável, e
preparatório e preservador. Examinemos o conceito analiticamente[2]:
a) processo administrativo[3], e não um procedimento: apesar da resistência
em utilizar o termo processo na seara não judicial, nada impede o
etiquetamento do inquérito policial como processo administrativo sui generis,
no contexto da chamada processualização do procedimento[4]. Apesar de não
existirem partes, vislumbram-se imputados em sentido amplo[5]. E nada
Inquérito policial tem sido conceituado de forma
equivocada
04/03/2018 ConJur - Inquérito policial tem sido conceituado de forma equivocada
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obstante não haver na fase policial um litígio com acusação formal, existem,
sim, controvérsias a serem dirimidas por decisões do delegado de polícia que
podem resultar na restrição de direitos fundamentais do suspeito (tais como
prisão em flagrante, liberdade provisória com fiança, indiciamento e
apreensão de bens). Os atos sucessivos afetam inegavelmente exercício de
direitos fundamentais[6], evidenciando uma atuação de caráter coercitivo que
representa certa agressão ao estado de inocência e de liberdade[7], ainda que
não se possam catalogar tais restrições de direitos como sanções.
b) presidido pelo delegado de polícia natural: o inquérito policial só pode ser
presidido por delegado de polícia (mediante juízos de prognose e diagnose)[8],
e nenhuma outra autoridade[9]. E não por qualquer autoridade de polícia
judiciária. Por exigência do princípio do delegado de polícia natural[10], o
delegado a coordenar os atos de determinado inquérito policial só pode ser
aquele definido conforme regras pré-estabelecidas, vedando-se indicação ad
hoc tendenciosa, sob pena de o Estado-Investigação falhar no dever de
investigar de forma imparcial e célere[11]. Consequentemente, veda-se a
avocação e redistribuição arbitrárias do inquérito policial, bem como a
remoção despótica do delegado de polícia[12].
c) apuratório, e não inquisitivo: para restabelecer a igualdade, tendo em vista o
desnível provocado pelo próprio criminoso, é preciso que o Estado tenha
alguma vantagem na etapa investigativa, para a eficiente colheita de
vestígios[13]. Essa vantagem se traduz no elemento surpresa, materializada no
sigilo inicial das medidas investigativas da polícia judiciária; ao serem
efetivadas sem prévia notificação do suspeito, as diligências policiais podem ter
um mínimo de eficácia na colheita de elementos informativos e probatórios. O
segredo não é absoluto, não afetando o direito de o investigado ter ciência dos
atos de investigação já concluídos e documentados nos autos, para que possa se
defender[14]. Ocorre que o termo inquisitivo, comumente utilizado para
designar essa característica, é mais apropriado para diferenciar a fase
processual, e não a investigação preliminar. Aliás, utilizando esse critério para
caracterizar o inquérito policial, ele se aproxima mais do sistema acusatório do
que do inquisitorial, pois não concentra funções numa única autoridade nem
ignora direitos do investigado (como integridade física, informação e defesa).
Além disso, a palavra inquisitivo remete à abusiva Santa Inquisição, que
concebia o imputado como mero objeto, e não sujeito de direitos. Portanto, o
vocábulo que melhor indica essa característica é apuratório, por indicar que se
trata de apuração criminal que compatibiliza sigilo inicial, imparcialidade e
dignidade da pessoa humana.
d) informativo e probatório[15], e não somente informativo: o inquérito
policial de fato produz elementos informativos, em relação aos quais o
contraditório é regrado quanto ao direito de informação, ou seja, condicionado
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à conclusão das diligências policiais (basicamente as oitivas, que serão
repetidas em juízo). Mas também fabrica elementos probatórios, em que há
incidência de contraditório, ainda que diferido para a fase processual (provas
cautelares e irrepetíveis). Esse contraditório postergado é extrínseco à
produção da prova e ocorre após a sua formação[16], o que significa que a
prova foi efetivamente colhida no bojo do inquérito policial sob presidência do
delegado de polícia[17]. Como consequência, eventuais vícios no procedimento
investigativo podem, sim, acarretar nulidade[18], inclusive afetando o ulterior
processo penal[19].
e) indispensável[20], e não meramente dispensável: muito embora seja possível
o oferecimento de denúncia desacompanhada de inquérito, a esmagadora
maioria dos processos penais é antecedida da investigação policial. Afinal,
trata-se de garantia do cidadão, no sentido de que não será processado
temerariamente. A própria Exposição de Motivos do CPP destaca que o
inquérito policial traduz uma salvaguarda contra apressados e errôneos juízos,
formados antes que seja possível uma precisa visão de conjunto dos fatos, nas
suas circunstâncias objetivas e subjetivas. A instrução preliminar é a ponte que
liga a notitia criminis ao processo penal[21], retratando a transição do juízo de
possibilidade para probabilidade pela via mais segura. E, justamente por esse
motivo, mesmo quando o Ministério Público já dispõe dos elementos mínimos
para propor a ação penal sem o inquérito policial, na maior parte das vezes
prefere requisitar a sua instauração, não abrindo mão desse filtro processual.
De mais a mais, não se deve perder de vista que, nos crimes de ação penal
pública incondicionada (que são a maioria), a regra é a obrigatoriedade de
instauração do inquérito policial, e esse procedimento deve acompanhar a peça
acusatória sempre que servir de suporte à acusação[22].
f) preservador e preparatório[23], e não apenas preparatório: o procedimento
policial é destinado a esclarecer a verdade acerca dos fatos delituosos relatados
na notícia de crime, fornecendo subsídios para o ajuizamento da ação penal ou
o arquivamento da persecução penal. Logo, o inquérito policial não é
unidirecional[24] e sua missão não se resume a angariar substrato probatório
mínimo para a acusação. Não há entre a investigação policial e a acusaçãoministerial relação de meio e fim, mas de progressividade funcional. A polícia
judiciária, por ser órgão imparcial (e não parte acusadora, como o Ministério
Público), não tem compromisso com a acusação ou tampouco com a defesa.
Além da função preparatória, de amparar eventual denúncia com elementos
que constituam justa causa, existe a função preservadora, de garantia de
direitos fundamentais não somente de vítimas e testemunhas, mas do próprio
investigado, evitando acusações temerárias ao possibilitar o arquivamento de
imputações infundadas. Assim, além de a função preparatória não ser a única,
ela sequer é a mais importante.
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Em outras palavras, inquérito policial consiste no processo administrativo
apuratório levado a efeito pela polícia judiciária, sob presidência do delegado de
polícia natural; em que se busca a produção de elementos informativos e
probatórios acerca da materialidade e autoria de infração penal, admitindo que o
investigado tenha ciência dos atos investigativos após sua conclusão e se defenda da
imputação; indispensável para evitar acusações infundadas, servindo como filtro
processual; e que tem a finalidade de buscar a verdade, amparando a acusação ao
fornecer substrato mínimo para a ação penal ou auxiliando a própria defesa ao
documentar elementos em favor do investigado que possibilitem o arquivamento,
sempre resguardando direitos fundamentais dos envolvidos.
Aqueles que propositalmente buscam diminuir a importância do inquérito policial,
ensinando que é dispensável, não possui valor probatório e não tem que ser
conduzido com imparcialidade, transmitem a equivocada ideia de que o investigado
não precisa se preocupar com a fase policial. Vendem a imagem de que o inquérito
policial supostamente não teria qualquer relevância para o desfecho do processo
penal, quando na verdade a regra é que investigação policial determina a sorte da
etapa processual. De modo que, quando uma defesa despreparada abrir os olhos, no
adiantar da persecução penal e com as provas devidamente produzidas, terá
perdido a chance de adotar estratégia defensiva minimamente eficaz.
Não se pode olvidar que o inquérito policial, ao promover a colheita imparcial de
vestígios e preservar direitos fundamentais, serve como barreira contra acusações
draconianas, qualificando-se como devida investigação criminal[25]. Já passou da
hora de o seu exame ser feito sob a lente constitucional, sem reducionismos
antidemocráticos.
[1] CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 148;
AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal Esquematizado. Rio de Janeiro:
Forense, 2014, TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. v. 1. São
Paulo: Saraiva, 2010, p. 176; p. 240 e ss. 
[2] Explicação aprofundada sobre todos esses tópicos pode ser encontrada nos
nossos livros Investigação Criminal pela Polícia Judiciária (Lumen Juris, 2016) e
Polícia Judiciária no Estado de Direito (Lumen Juris, 2017 – no prelo). 
[3] CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de. Há sim contraditório e ampla defesa
no inquérito policial. Revista Consultor Jurídico, nov.2016. Disponível em:
<http://www.conjur.com.br/2016-nov-01/academia-policia-sim-contraditorio-ampla-
defesa-inquerito-policial>. Acesso em 1.nov.2016. 
[4] DANTAS, Miguel Calmon. Direito Fundamental à Processualização. In:
Constituição e Processo. DIDIER JÙNIOR, Fredie; WAMBIER, Luiz Rodrigues; GOMES
JÙNIOR, Luiz Manoel (Coord). Salvador: Juspodivm, 2007, p. 416. 
[5] CIDH, Caso Barreto Leiva vs. Venezuela, Sentença de 17/11/2009. 
[6] ROCHA, Sérgio André. Processo Administrativo Fiscal. Rio de Janeiro: Lumen
Júris, 2010, p. 38; BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Processo Administrativo
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Disciplinar. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 58. 
[7] LOPES JÚNIOR, Aury; GLOECKNER, Ricardo Jacobsen. Investigação Preliminar no
Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 472. 
[8] CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de. Juízos de prognose e diagnose do
delegado são essenciais na investigação. Revista Consultor Jurídico, ago.2016.
Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2016-ago-09/academia-policia-juizos-
prognose-diagnose-sao-essenciais-investigacao>. Acesso em 9.ago.2016. 
[9] Art. 2º, §1º da Lei 12.830/13; STF, Tribunal Pleno, RE 593.727, rel. min. Cezar
Peluso, DJ 14/5/2015. 
[10] ALENCAR, Rosmar Rodrigues; TÁVORA, Nestor. Curso de Direito Processual
Penal. Salvador: JusPodivum, 2016, p. 148-149; NUCCI, Guilherme de Souza. Prática
Forense Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 32; BARBOSA, Ruchester Marreiros.
Princípio do Delegado Natural. In: CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de;
MACHADO, Leonardo Marcondes; ANSELMO, Márcio Adriano; GOMES, Rodrigo
Carneiro; BARBOSA, Ruchester Marreiros. Investigação Criminal pela Polícia
Judiciária. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016, p. 22-29. 
[11] CIDH, Caso Rodríguez Vera vs. Colômbia, Sentença de 14/11/2014. 
[12] Art. 2º, §§4º e 5º da Lei 12.830/13. 
[13] ARSENÍO, Enrique Jiménez. Derecho Procesal Penal. v. 1. Madrid: Revista de
Derecho Privado, p. 104. 
[14] Súmula vinculante 14 do STF; art. 7º, XIV do EOAB. 
[15] CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de. "Mera informatividade" do inquérito
policial é um mito. Revista Consultor Jurídico, nov.2016. Disponível em:
<http://www.conjur.com.br/2016-nov-29/academia-policia-mera-informatividade-
inquerito-policial-mito>. Acesso em 29.nov.2016. 
[16] LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Salvador: Juispodivm,
2015, p. 51. 
[17] ANSELMO, Márcio Adriano. Inquérito Policial como Instrumento de Obtenção de
Provas. In: CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de; MACHADO, Leonardo
Marcondes; ANSELMO, Márcio Adriano; GOMES, Rodrigo Carneiro; BARBOSA,
Ruchester Marreiros. Investigação Criminal pela Polícia Judiciária. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2016, p. 63-67. 
[18] CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de. Inquérito policial se sujeita a
nulidades que contaminam o processo penal. Revista Consultor Jurídico, jan. 2017.
Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2017-jan-24/academia-policia-inquerito-
policial-sujeita-nulidades-processo-penal>. Acesso em 24.jan.2017. 
[19] LOPES JÚNIOR, Aury; GLOECKNER, Ricardo Jacobsen. Investigação Preliminar
no Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 343. 
[20] CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de. Inquérito policial é indispensável na
persecução penal. Revista Consultor Jurídico, dez.2015. Disponível em:
<http://www.conjur.com.br/2015-dez-01/inquerito-policial-indispensavel-
persecucao-penal>. Acesso em 1.dez.2015. 
[21] LOPES JÚNIOR, Aury. Sistemas de Investigação Preliminar no Processo Penal. Rio
04/03/2018 ConJur - Inquérito policial tem sido conceituado de forma equivocada
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de Janeiro: Lumen Juris, 2003, p. 41. 
[22] Arts. 5º e 12 do CPP. 
[23] CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de. Missão da Polícia Judiciária é buscar
a verdade e garantir direitos fundamentais. Revista Consultor Jurídico, jul.2015.
Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2015-jul-14/academia-policia-missao-
policia-judiciaria-buscar-verdade-garantir-direitos-fundamentais>. Acesso
em 14.jul.2015. 
[24] NICOLITT, André Luiz. Manual de Processo Penal. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2016, p. 201/202. 
[25] SANNINI NETO, Francisco. Polícia Judiciária e a Devida Investigação Criminal
Constitucional. Atualidades do Direito, out. 2013. Disponível em:
<http://atualidadesdodireito.com.br/franciscosannini/2013/10/09/policia-judiciaria-e-a-devida-investigacao-criminal-constitucional>. Acesso em 25.abr.2016.
Henrique Hoffmann Monteiro de Castro é delegado de Polícia Civil do Paraná,
mestrando em Direito pela UENP. Professor da Escola da Magistratura do Paraná, da
Escola do Ministério Público do Paraná, da Escola Superior de Polícia Civil do
Paraná, além de cursos preparatórios e de pós-graduação. Coautor do livro
Investigação Criminal pela Polícia Judiciária. Redes sociais: @profhenriqueh
Revista Consultor Jurídico, 21 de fevereiro de 2017, 8h05

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