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A relação entre os custos e o volume de produção

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A relação entre os custos e o volume de produção
Vamos imaginar o espaço delimitado de uma unidade fabril (fábrica). Em seu interior, o processo produtivo se desenvolve normalmente e, em suas rotinas diárias, são consumidos diferentes recursos como matérias-primas, materiais secundários, mão de obra, lubrificantes, energia elétrica, solventes, embalagens e água, entre outros.
Também não podemos nos esquecer de que o trabalho do gerente de produção, o seguro da fábrica, o aluguel do espaço desta área de produção e o IPTU desta mesma área são gastos necessários para garantir que todos os dias o processo produtivo possa ser realizado.
Para que a gestão do consumo destes recursos (custos) seja eficaz e alcance os resultados desejados, eles deverão ser compreendidos e classificados sob aspectos especiais. Na verdade, os aspectos podem ser vários e de diversa complexidade. Nesta aula, o aspecto a ser estudado é a relação dos custos e o volume de produção.
De início, é curioso saber e importante considerar que determinado item de custo, diante do aumento ou redução da produção, pode se comportar de forma diferente a outro item. Devemos compreender que, quanto ao comportamento em diferentes níveis de produção, os diversos itens de custo são classificados em:
Custos fixos: estão normalmente relacionados à estrutura operacional que necessitou ser montada pela empresa e sobre a qual os trabalhadores transformarão materiais e outros insumos em produtos. Exemplos destes custos são:
Aluguel da área de produção ou das máquinas produtivas.
IPTU da área da fábrica.
Seguro da área da fábrica.
Valor das máquinas (se foram adquiridas, e não alugadas).
Salários administrativos da produção.
Com relação ao volume de produção, estes custos são considerados fixos pelo fato de que, produzindo muito, pouco ou nada, eles deverão ser pagos integralmente a quem os forneceu à empresa. Dessa forma, não acompanham o volume de produção praticado, permanecendo seus valores inalterados quando as vendas aumentarem ou diminuírem.
Custos variáveis: estão, normalmente, relacionados ao produto a ser elaborado, possibilitando sua materialização. Exemplos destes custos são:
Matérias-primas.
Materiais secundários.
Mão de Obra Direta (MOD).
Energia elétrica das máquinas.
Embalagens.
Estes custos são assim denominados uma vez que, ao contrário dos custos fixos, acompanharão proporcionalmente aumentos ou reduções dos volumes de produção. Um volume maior de produção consumirá mais MOD, materiais, energia elétrica, etc. Quando o volume de produção diminuir, será requisitada menos MOD e menos materiais.
Custos semivariáveis: são os elementos de custos que possuem, em seu valor, uma parcela fixa e outra variável, isto é, têm um comportamento de custo fixo até certo momento e, depois, se comportam como custo variável. Como exemplos, temos energia elétrica e água.
Quando não há utilização desses, recursos ou o consumo fica abaixo de um valor mínimo estipulado pelas companhias de fornecimento de energia e de água, paga-se uma taxa fixa (custo fixo). À medida que a utilização desses recursos cresce, com o aumento da produção, o valor da conta se eleva (custo variável).
Custos semifixos: são assim denominados os classificados como fixos, mas que se alteram em decorrência de mudanças na capacidade de produção instalada.

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