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CCCCaaaaddddeeee rrrrnnnnoooo :::: Direito CCCCrrrriiiiaaaaddddaaaa eeee mmmm:::: 14/08/2014 21:32 AAAA tttt uuuuaaaalllliiiizzzzaaaaddddaaaa………… 14/08/2014 22:08 UUUURRRRLLLL:::: http://www.dji.com.br/normas_inferiores/enunciado_tst/tst_0256.htm Adicional de Periculosidade - Direito do Trabalho CLT, art. 195 Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) § 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da perícia. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) - Explosivos, inflamáveis ou energia elétrica. Dependência de regulamentação - Portaria regulamentadora. Não é todo contato com inflamável, explosivo ou energia que gera o adicional de periculosidade. Para tanto, atividade deve gerar risco para o trabalhador. Depende de perito que faça as verificações. Lei específica de 2012. Art. 193, I. Súm 371 TST que trata desse tema, porém já foi superada. A rigor, não faz muito sentido mais. - Segurança - Motocicleta (L. 12.997/2014) Importante observar: Quando empresa não paga e entra-se com ação, é necessário perícia. Único caso que prescinde perícia é o frentista. Não pela obviedade mas pela Lei nº 2.573 de 1955 e súmula 39 TST. Base de Cálculo: Diferente do ad. de insalubridade, não há dúvida de que é o salário do empregado. Quais parcelas que compõe o salário e que compõe o ad. de periculosidade? CLT: Gratificações, prêmios e participações nos lucros entra também na base de cálculo. Jurisprudência tende a dar interpretação restritiva. TST mais restritiva ainda. Súmula 191/2003 - Contraria expressamente a CLT. O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Resulta num cálculo pior para o trabalhador. NATUREZA JURÍDICA Não é parcela indenizatória pois não é ressarcimento. Possui natureza remuneratória. Súmula 132 TST ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras (ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002) II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex- OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) Outra discussão estabelecida: No caso do sobreaviso há incidência do adicional? Também Súmula 132 TST. Adicional = 1/3 da remuneração do período se tivesse trabalhado. Não tem direito ao adicional, de acordo com o item II, acima. TEMPO DE EXPOSIÇÃO Aquele que entra e sai da área de risco tem direito à integralidade do direito ao ad. periculosidade? Só não tem direito ao adicional aquele que entra na área de risco de forma eventual, não sabe quando vai ser a próxima entrada. "Entrou uma vez ou outra na área de risco". Súmula 364 TST ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003) CUMULAÇÃO DE AD. PERICULOSIDADE COM AD. PERICULOSIDADE CLT Art. 193 - § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Essa norma sugere que empresa não precisa pagar os 2. O entendimento dominante também é como o acima. Norma internacional ratificada pelo Brasil: devem ser levadas em consideração os riscos à saúde decorrentes da exposição simultânea a diversos agentes. Comissão de peritos da OIT dizem que tais adicionais devem ser pagos cumulativamente. Alguma jurisprudência já se refere ao pagamento cumulativo.
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