Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* EFB0108 : Doenças Crônico Degenerativas * A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica caracterizada por anormalidades da função do ventrículo esquerdo e regulação neuro-hormonal que são acompanhadas por intolerância aos esforços, retenção de fluido e redução da longevidade (Packer, 1997; Katz, 2003). Insuficiência Cardíaca * * Por que estudar insuficiência cardíaca? Insuficiência Cardíaca * Insuficiência cardíaca Classificação New Your Heart Association * Bocchi et al. Arq. Bras. Cardiol.1994; 63:523-39 Por que estudar insuficiência cardíaca? * Insuficiência cardíaca EPIDEMIOLOGIA 2-3% da população de países industrializados 23 milhões de indivíduos em todo mundo. No Brasil ± 6,4 milhões. SINTOMAS Fadiga Intolerância aos esforços Diminuição da capacidade funcional Qualidade de vida Bui AL, et al. Nat Rev Cardiol. Jan;2010. Revisão II Diretrizes Sociedade Brasileira de Cardiologia, Arq Bras Cardiol. 2002 * * E a inatividade física? Por que estudar insuficiência cardíaca? World Health Organization - Noncommunicable Diseases (NCD) Country Profiles , 2014. * Sedentarismo e Insuficiência Cardíaca * Terapia farmacológica e sobrevida em portadores de insuficiência cardíaca M Cowie, A Zaphiriou JBM 2002 Sobrevida em 552 pts (Londres:19958) * Na segunda metade da década de 90: Paciente com insuficiência cardíaca DEVE fazer exercício físico. * MC, 68 anos, feminino, viúva, aposentada, natural de São Paulo (SP) Procurou professor de educação física porque o cardiologista mandou voltar a fazer exercício. Há quatro anos iniciou um programa de exercícios porque estava com o coração inchado. Tinha muita falta de ar. Cansava-se à toa. Abandonou o programa por problemas pessoais. Trata-se de hipotireoidismo com Puran T4 ® (levotiroxina) 50 mcg/dia, da hipertensão com Atacand ® (candesartana) 16 mg/dia, alem de Divelol ® (carvedilol) 6,25 mg duas vezes/dia e Lasix ® (furosemida) 20 mg uma vez/dia. Hoje diz que costuma se sentir mais cansada do que nunca. Acha que vai ser impossível fazer exercício, pois se cansa com qualquer coisinha. Fez um teste ergoespirométrico, em vigência do medicamento e já parou com 5 minutos. O resultado do teste foi FC rep = 74 bpm, PA rep = 110/80 mmHg. Atingiu 50 Watts com FC max = 120 bpm e PA Max = 160/70 mmHg. Teste foi interrompido por cansaço físico intenso. A capacidade funcional foi de 17 ml.kg-1.min-1 e estava abaixo da esperada para a idade. Teste negativo até a FC atingida. * MC, 68 anos, feminino, viúva, aposentada, natural de São Paulo (SP) Procurou professor de educação física porque o cardiologista mandou voltar a fazer exercício. Há quatro anos iniciou um programa de exercícios porque estava com o coração inchado. Tinha muita falta de ar. Cansava-se à toa. Abandonou o programa por problemas pessoais. Trata-se de hipotireoidismo com Puran T4 ® (levotiroxina) 50 mcg/dia, da hipertensão com Atacand ® (candesartana) 16 mg/dia, alem de Divelol ® (carvedilol) 6,25 mg duas vezes/dia e Lasix ® (furosemida) 20 mg uma vez/dia. Hoje diz que costuma se sentir mais cansada do que nunca. Acha que vai ser impossível fazer exercício, pois se cansa com qualquer coisinha. Fez um teste ergoespirométrico, em vigência do medicamento e já parou com 5 minutos. O resultado do teste foi FC rep = 74 bpm, PA rep = 110/80 mmHg. Atingiu 50 Watts com FC max = 120 bpm e PA Max = 160/70 mmHg. Teste foi interrompido por cansaço físico intenso. A capacidade funcional foi de 17 ml.kg-1.min-1 e estava abaixo da esperada para a idade. Teste negativo até a FC atingida. * Trata-se de hipotireoidismo com Puran T4 ® (levotiroxina) 50 mcg/dia, da hipertensão com Atacand ® (candesartana) 16 mg/dia, alem de Divelol ® (carvedilol) 6,25 mg duas vezes/dia e Lasix ® (furosemida) 20 mg uma vez/dia. Qual é o efeito desses medicamentos? * iECA, antagonistas do receptor de angiotensina II, digitálicos, diuréticos e nitratos tolerância ao exercício em pacientes com IC, Bloqueadores de canais de cálcio, estatinas, anticoagulantes e antiarrítmicos pouco efeito na tolerância ao exercício (evidência grau 2). Betabloqueadores atenua a resposta da frequência cardíaca ao exercício físico (evidência grau 1). Betabloqueador e diuréticos limitam a resposta de termorregulação (evidência grau 1) Interação Medicamentosa Livro Avaliação e Pescrição de Exercícios-Normas e Diretrizes,2016 Brum PC et al. Cap.6. Execício na IC * RISCOS BENEFÍCIOS Risco Cardiovascular para a Prática de Exercício * Em geral, os exercícios físicos, aeróbico e resistido, são considerados seguros se realizados conforme as recomendações de diversas diretrizes mundiais sobre IC * Doença Arterial Coronariana Riscos ISQUEMIA Exercício físico deve ser realizado abaixo do limiar de isquemia arritmias, parada cardíaca, eventos isquêmicos e rompimento de aneurismas* (evidência grau 2) ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription, 2010 * Riscos Imediatos * Os indivíduos podem apresentar sintomas como fadiga excessiva, dispnéia, angina, edema. Exercício físico não é recomendado na fase aguda ou instável da doença. É comum morte súbita em pacientes com ICC, devido a arritmias ventriculares. * Intensidade de realização de exercícios Local de realização das sessões de treino Medicamentos do paciente e sua influência sobre a resposta cardiovascular ao exercício Considerações Livro Avaliação e Pescrição de Exercícios-Normas e Diretrizes,2016 Brum PC et al. Cap.6. Execício na IC * Benefícios do Treinamento Físico na Insuficiência Cardíaca Coração Músculos Esqu. Sist. Nervoso * Melo Franco FG, Eur J Heart Failure, 2006 * P< 0.05 vs baseline Qualidade de Vida * Sobrevida Belardinelli R. et al. Circulation 99: 1173-1182, 1999 TF 60% VO2 pico, cicloergômetro, 40 min, 2x/sem 1 ano e 2 meses * Coração Músculos Esqu. Sist. Nervoso Benefícios do Treinamento Físico na Insuficiência Cardíaca * Lesão do miocárdio Função ventricular diminuída Ativação do Sistema Nervoso Simpático e SRA taquicardia constrição arteriolar contratilidade aumentada Efeitos agudos Fisiopatologia e Progressão da Insuficiência Cardíaca retenção hídrica constrição arteriolar remodelamento ventricular Efeitos crônicos * A atividade nervosa simpática está aumentada na IC e está associada a um mau prognóstico * A atividade nervosa simpática é reduzida pelo TFA em pacientes com IC * Atividade Parassimpática Coats AJ, Circulation, 1992 * O TFA reduz a hiperatividade do sistema nervoso simpatico que está aumentada não só na IC, mas também na hipertensão arterial e doença arterial coronariana. Take home message * Capacidade Funcional * Fraga R, Eur J Heart Failure, 2007 Capacidade Funcional * A capacidade física é influenciada por fatores centrais e periféricos * O TF aeróbico seria uma ferramenta eficaz na prevenção e terapêutica da disfunção cardíaca observada na IC? Função contrátil * Modelo animal de IC induzida por hiperatividade simpática * Rolim, NPL et al. Physiological Genomics, 2007 TFA melhora a função contrátil na IC * O íon Ca2+ é fundamental para a função contrátil e alterações no transiente de Ca2+ no cardiomiócito estão associadas à disfunção cardíaca observadas na IC Função contrátil e cálcio intracelular * Melhora na contratilidade está relacionada ao transiente intracelular de Ca2+ WT IC ICtr 1 2 3 4 5 127 101 180 Pico do transiente de Ca2+ (F/F0) * # * * P<0,05 vs WT # P<0,05 vs IC tr Rolim, NPL et al. Physiological Genomics, 2007 * O TFA reduz a mortalidade ? Vanzelli A et al. PLOS One, 2013 * A redução na disfunção contrátil cardíaca após TFA na IC está relacionada a melhora do fluxo do íon Ca2+ TFA reduz a mortalidade na IC Take home message * Coração Músculos Esqu. Sist. Nervoso Benefícios do Treinamento Físico na Insuficiência Cardíaca * Pulmão Vasos Músculo Esquelético Consequências da IC Rim * Miopatia Esquelética na IC Sullivan et al 1990, Jondeau et al 1992, Drexler et al 1992, Massie et al 1996, Harrington et al. 1997, Vescovo et al 2002 Afeta pequenos e grandes músculos envolvidos na locomoção, respiração e na manutenção da postura; É o principal determinante do quadro de intolerância ao esforço físico em pacientes com IC; Contribui para a progressão da IC. * Tolerância ao esforço VO2max Músculo esquelético ??? Efeitos modestos Terapia farmacológica na IC * Fisiopatologia Bueno CR, Jr., et al.. J Appl Physiol. 2010 ↑ ANSM vasoconstricção crônica ↓ fluxo sanguíneo ↑ espécies reativas de oxigênio pró-inflamatórios “miopatia esquelética” Balanço redox Alteração nas proteínas (transiente de Ca2+) ↓fibras do tipo I oxidativas (resistente à fadiga) ↑ fibras do tipo II glicolíticas, (menos resistentes à fadiga) ↓ área de secção transversa das fibras e diminuição do número de capilares por fibra muscular * Miopatia esquelética na IC Aumento na % fibras glicolíticas na IC (pH 9,4) Controle IC I I II II Hambrecth et al.,1997 * Fisiopatologia Com o avanço da síndrome e da disfunção morfofuncional na musculatura esquelética ocorre atrofia muscular em consequência da diminuição do conteúdo protéico, podendo chegar à caquexia que é considerada um marcador independente de mortalidade em portadores de IC. Lenk K, et al. J Cachex Sarcopenia Muscle. * Caquexia cardíaca: preditor de mortalidade na IC Foto extraída de Mancini et al. Circulation , 1992 Gráfico adaptado de Anker et al. Eur. H Journal , 1998 * Mecanismos moleculares envolvidos na regulação da massa muscular na IC O sistema proteolítico ubiquitina proteassoma degrada cerca de 90% das proteínas citosólicas SÍNTESE DEGRADAÇÃO * TFA reduz proteólise e atenua a atrofia muscular em pcts com IC * Pré Pós Sedentário Treinado Marcação: Verde-laminina Vermelho:MHCI * Em resumo: Coração Músculos Esq. Sist. Nervoso O TFA é uma terapia fundamental para portadores de insuficiência cardíaca As adaptações celulares fornecem suporte teórico para a compreensão dos benefícios do TFA nas doenças cardiovasculares * Recomendação Prescrição Considerações (Riscos e Cuidados) * MC, 68 anos, feminino, viúva, aposentada, natural de São Paulo (SP) Procurou professor de educação física porque o cardiologista mandou voltar a fazer exercício. Há quatro anos iniciou um programa de exercícios porque estava com o coração inchado. Tinha muita falta de ar. Cansava-se à toa. Abandonou o programa por problemas pessoais. Trata-se de hipotireoidismo com Puran T4 ® (levotiroxina) 50 mcg/dia, da hipertensão com Atacand ® (candesartana) 16 mg/dia, alem de Divelol ® (carvedilol) 6,25 mg duas vezes/dia e Lasix ® (furosemida) 20 mg uma vez/dia. Hoje diz que costuma se sentir mais cansada do que nunca. Acha que vai ser impossível fazer exercício, pois se cansa com qualquer coisinha. Fez um teste ergoespirométrico, em vigência do medicamento e já parou com 5 minutos. O resultado do teste foi FC rep = 74 bpm, PA rep = 110/80 mmHg. Atingiu 50 Watts com FC max = 120 bpm e PA Max = 160/70 mmHg. Teste foi interrompido por cansaço físico intenso. A capacidade funcional foi de 17 ml.kg-1.min-1 e estava abaixo da esperada para a idade. Teste negativo até a FC atingida. * O treinamento de pacientes com IC deve se basear em exercícios aeróbicos associados a exercícios resistidos e de flexibilidade, incluindo também o estímulo a um estilo de vida mais ativo (grau de recomendação A) Recomendações * Considerações do Treinamento CONTRA- INDICAÇÕES Obstrução do fluxo de escoamento do VE IC descompensada Arritmias graves (RISCOS: disfunção ventricular intra-esforço, síncope, arritmias) CONSIDERAÇÕES: Beta- bloqueadores Anti-arrítmicos ECG e Hemodinâmica (monitorização ECG e PA antes, durante e depois) American College of Sports Medicine, 2010 * Prescrição treinamento aeróbico INTENSIDADE, FREQUÊNCIA E DURAÇÃO Avaliação limitada por sintomas 50 a 70% da FC reserva entre LA e 10% abaixo do PCR 3 a 7 dias/ semana 20 a 40 min CONSIDERAÇÕES: Escala de Borg (11 a 14) Volta à calma: 10 a 15 min EXAMES COMPLEMENTARES: ECO, espirometria American College of Sports Medicine, 2010 * Prescrição treinamento resistido e flexibilidade Livro Avaliação e Pescrição de Exercícios-Normas e Diretrizes,2016 Brum PC et al. Cap.6. Execício na IC * E o Treino Intervalado????? * Prescrição e Considerações do Treinamento Estudos recentes: intervalado e maior intensidade maior ganho de capacidade física, qualidade de vida e controle dos fatores de risco. CUIDADO!!!! Bom senso: esta população tem comorbidades associadas. Mais estudos são necessários para alterações de diretrizes. Cardiologia do Exercício, 2010 * “Of mice and men: translational studies in exercise physiology” pcbrum@usp.br Muito obrigada pela atenção!! * O Treinamento Físico Aeróbico é uma estratégia terapêutica não-farmacológica eficaz na Insuficiência Cardíaca * Músculo esquelético: Função muscular Trofismo Treinamento Físico Aeróbico (TFA) na Insuficiência Cardíaca (IC) * Transiente de Ca2+: Contração extracelular intracelular túbulo-T RS miofilamentos NCX SERCA2 PLN RyR LTCC LTCC: Canal de Ca++ voltagem dep RyR: canal de rianodina do retículo sarcoplasmático (RS) * Declínio do Transiente de Ca2+: Relaxamento extracelular intracelular túbulo-T RS NCX SERCA2 PLN RyR LTCC miofilamentos miofilamentos SERCA: Bomba de Ca++ do retículo sarcoplasmático (RS) PLN: fosfolamban NCX: trocador Na+-Ca++ * Sinalização Intracelular de Ca2+ na IC extracelular intracelular túbulo-T RS NCX SERCA2 PLN RyR LTCC * SUP e Miopatia Esquelética na IC: Efeito do TFA Cunha et al. PloS One, 2012 Bacurau et al. J Appl Physiol, 2009 Alves et al. Life Sci, 2015 Brum et al. Exp Physiol, 2014 * Relevância Clínica PESQUISA APLICADA PESQUISA BÁSICA Será que os mecanismos envolvidos na atrofia da IC em animais seriam os mesmos relacionados à atrofia em humanos? * * Estudo Translacional X Prof. Dr. Guilherme Guimarães/Edimar Bocchi Unidade de Insuficiência Cardíaca e Transplante InCor/HC-FMUSP Critério de exclusão: Doença pulmonar obstrutiva crônica, incapacidade motora em realizar o treinamento físico, arritmias ventriculares complexas, fibrilação atrial e alcoolismo. Ausência por mais de cinco sessões de treinamento consecutivas, ou não cumprirem 70% do período total de estudo. Classificação funcional segundo New York Heart Association Classe I: assintomática; Classe II: assintomática em repouso, sintomas nas atividades habituais; Classe III: assintomática em repouso, sintomas em atividades menores que as habituais; Classe IV: sintomática em repouso * Capacidade física, Qualidade de vida e AST das fibras musculares de portadores de IC Treinamento Físico Aeróbico 12 semanas, 3 sessões/semana, 60 min Intensidade: entre limiar Anaeróbico e o Ponto de Compensação Respiratória (70% a 90% da frequência cardíaca máxima) * Etiologia da IC dos pacientes internados no InCor em 1995 Pereira-Barreto et al. Arq. Bras. Cardiol. 71 (1): 15-20,1998 * Sensibilidade Barorreflexa Mousa TM, J Appl Physiol , 2008 * * Hallal et al., J Phys Act Health, 2014 41,1% Inatividade Física * * Qual é a estratégia mais eficaz? TF ou reposição de testosterona para atenuar a atrofia muscular da IC? * * TF e reposição hormonal em portadores de IC com deficiência de testosterona Santos MR et al dados não publicados * * TF e reposição hormonal em portadores de IC com deficiência de testosterona Santos MR et al dados não publicados * * Tolerância ao esforço na IC Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício (InCor), 2008 VO2max e Disfunção Cardíaca Delahaye, N et al. Am J Cardiol, 1997 VO2 pico e Atrofia Muscular Harrington, D et al. J Am Coll Cardiol, 1997 Heart failure is a syndrome of poor prognosis charcterized by cardiac dysfunction, low CO associated with a NH hyperactivity and fluid retention. It is a major public health issue It is important to highlight that HF is a common end point for many forms of CV diseases with a prevalence of over 23 million around the world, which is not different in Brazil where HF affects 6 million people and rising. Atualmente a IC é considerada um importante problema de saúde pública e está diretamente associada a diversos fatores como hiperatividade neurohumoral, disfunção ventricular, baixo débito cardíaco e retenção de fluido. Sabemos q o efeito dessas alterações resulta no aumento direto da mortalidade ao longo dos anos, mesmo na presença de agentes farmacológicos desenvolvidos até o momento. Dessa forma, a identificação de novos alvos celulares no tratamento da IC torna-se uma prioridade. * Heart failure is a syndrome of poor prognosis charcterized by cardiac dysfunction, low CO associated with a NH hyperactivity and fluid retention. It is a major public health issue It is important to highlight that HF is a common end point for many forms of CV diseases with a prevalence of over 23 million around the world, which is not different in Brazil where HF affects 6 million people and rising. Ver inatividade fisica do Hallal. Atualmente a IC é considerada um importante problema de saúde pública e está diretamente associada a diversos fatores como hiperatividade neurohumoral, disfunção ventricular, baixo débito cardíaco e retenção de fluido. Sabemos q o efeito dessas alterações resulta no aumento direto da mortalidade ao longo dos anos, mesmo na presença de agentes farmacológicos desenvolvidos até o momento. Dessa forma, a identificação de novos alvos celulares no tratamento da IC torna-se uma prioridade. * Even though pharmacological therapy has improved a lot over the last decade, high mortality in pts with HF still remains.Thus, therapies that improve HF outcome are of great clinical relevance In this sense, exercise has been considered a powerful non pharmacological therapy in HF. Risco maior em exercício resistido por causa do aumento de PA. Local das realização de treino importante para o devido salvamento e aparatos como desfibrilador no caso de eventos. * Questionário de Minessota * * * Com isso, as consequências do comprometimento ventricular repercutem em diversos tecidos, como os rins, pulmões, vasculatura periférica e a musculatura esquelética, sendo esta o objeto de estudo do presente trabalho. * E apesar dos avanços da indústria farmacêutica em criar remédios capazes de melhorar a função cardíaca de pacientes com insuficiência cardíaca, o efeito dessas drogas na capacidade funcional e na musculatura esquelética desses pacientes é pequeno. ----- Meeting Notes (07/02/12 16:37) ----- queremos estudar o exercício como terapia * O treinamento físico teve duração de 12 semanas, incluindo três sessões semanais com duração de 60 minutos. Cada sessão foi constituída por: 5 minutos de aquecimento; 50 minutos de exercício aeróbico em esteira rolante e 5 minutos de alongamento. A intensidade foi determinada pela média entre o limiar anaeróbico (em torno de 70% da frequência cardíaca máxima) e o ponto de compensação respiratório (em torno de 90% da frequência cardíaca máxima), determinados pela avaliação basal da ergoespirometria. Foram realizadas medidas de pressão arterial no repouso, durante e após a sessão de treinamento. A frequência cardíaca foi monitorizada continuamente. Os critérios de interrupção do exercício foram exaustão, tonturas, náuseas, arritmias, hipotensão arterial, bradicardia, síncope ou pré-síncope e aumento excessivo da pressão arterial sistólica (variação da PAS acima de 100 mmHg ou se ultrapassar 240 mmHg). O treinamento físico teve duração de 12 semanas, incluindo três sessões semanais com duração de 60 minutos. Cada sessão foi constituída por: 5 minutos de aquecimento; 50 minutos de exercício aeróbico em esteira rolante e 5 minutos de alongamento. A intensidade foi determinada pela média entre o limiar anaeróbico (em torno de 70% da frequência cardíaca máxima) e o ponto de compensação respiratório (em torno de 90% da frequência cardíaca máxima), determinados pela avaliação basal da ergoespirometria. ivo2 * * * * O treinamento físico teve duração de 12 semanas, incluindo três sessões semanais com duração de 60 minutos. Cada sessão foi constituída por: 5 minutos de aquecimento; 50 minutos de exercício aeróbico em esteira rolante e 5 minutos de alongamento. A intensidade foi determinada pela média entre o limiar anaeróbico (em torno de 70% da frequência cardíaca máxima) e o ponto de compensação respiratório (em torno de 90% da frequência cardíaca máxima), determinados pela avaliação basal da ergoespirometria. Foram realizadas medidas de pressão arterial no repouso, durante e após a sessão de treinamento. A frequência cardíaca foi monitorizada continuamente. Os critérios de interrupção do exercício foram exaustão, tonturas, náuseas, arritmias, hipotensão arterial, bradicardia, síncope ou pré-síncope e aumento excessivo da pressão arterial sistólica (variação da PAS acima de 100 mmHg ou se ultrapassar 240 mmHg). O treinamento físico teve duração de 12 semanas, incluindo três sessões semanais com duração de 60 minutos. Cada sessão foi constituída por: 5 minutos de aquecimento; 50 minutos de exercício aeróbico em esteira rolante e 5 minutos de alongamento. A intensidade foi determinada pela média entre o limiar anaeróbico (em torno de 70% da frequência cardíaca máxima) e o ponto de compensação respiratório (em torno de 90% da frequência cardíaca máxima), determinados pela avaliação basal da ergoespirometria. ivo2 * Ten-year trends in total physical activity practice in Brazilian adults: 2002-2012. Aplicou IPAQ curto. Versao resumida. Abstract BACKGROUND: One-third of adults worldwide are physically inactive causing over 5.3 million deaths annually. Despite a growing focus on physicalactivity and health, population-based data on physical activity trends in low- and middle-income countries are still limited. To help fill the gap, this study provides trend data over a 10-year period in Pelotas, a southern Brazilian city. METHODS: The short version of the International Physical Activity Questionnaire was used to assess the prevalence of physical inactivity in 2002 (n = 3119), 2007 (n = 2969), and 2012 (n = 2868). Levels of inactivity and trends were assessed according to sex, age, schooling, and socioeconomic position (SEP). RESULTS: The prevalence of physical inactivity rose from 41.1% (95% CI: 37.4-44.9) in 2002 and 52.0% (95% CI: 49.1-53.8) in 2007 to 54.4% (95% CI: 51.8-56.9) in 2012 (P < .001). Physical inactivity significantly increased in all subgroups except in the highest SEP and 70+ year age subgroups. CONCLUSIONS: After a sharp increase in the prevalence of physical inactivity from 2002-2007, levels plateaued from 2007-2012. However, it is important to stress that current levels are still unacceptably high, and that efforts must be intensified to reverse the trend. * Methods: Forty-three male HF patients (mean age 52 years old), functional class III, total testosterone <249 ng/dL and free testosterone <131 pmol/L, were randomized to: Training, Testosterone, and Training+Testosterone. MSNA by microneurography, body composition by dual X-ray absorptiometry (DXA), functional capacity by cardiopulmonary test were measured. Skeletal muscle biopsy was performed in the vastus lateralis. Results: After 4 months, CSA of fiber type I increased within Training+Testosterone group (P=0.04). Training+Testosterone group showed higher CSA when compared to Training and Testosterone groups (P=0.03). Lean muscle mass increased within Training (P=0.0003) and Training+Testosterone groups (P=0.0003), while Testosterone group decreased lean muscle mass (P=0.0003). Training+Testosterone group showed higher lean muscle mass when compared to Testosterone group (P=0.05). MSNA decreased within Training (P<0.01) and Training+Testosterone groups (P<0.01), while forearm blood flow did not change. Oxygen consumption increased in all groups (P<0.02). Quality of life improved within Training (P=0.01) and Training+Testosterone groups (P=0.01), while Testosterone group did not change (P=0.83). Conclusion: ET associated with TR showed positively effect on SMW, MSNA, and functional capacity in HF patients with previously testosterone deficiency. * A insuficiência cardíaca (IC) é a via final comum da maioria das doenças que acometem o coração, sendo um dos mais importantes desafios clínicos atuais na área da saúde. Trata-se de um problema epidêmico em progressão *
Compartilhar