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Prof. Eduardo Cabral 1 UNIFAVIP Curso de Engenharia Civil Disciplina de Hidrologia 2 3 3 Ciclo hidrológico: É o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e à rotação terrestre 4 Ciclo Hidrológico Global • Energia do sol que atua sobre a superfície terrestre: 36% de toda a energia que chega a terra é utilizada para a evaporação nos continentes e oceanos • A água evaporada para a atmosfera fica em média dez dias na atmosfera • O fluxo sobre a superfície continental é positivo, ou seja a precipitação é maior que a evapotranspiração, resultando nas vazões dos rios • Nos oceanos o fluxo é negativo, já que ocorre maior evaporação do que precipitação 5 Fluxos Oceano 361 9962 32437 37 Continentes Unidades : 1012 m3/ano Atmosfera 6 Precipitação Evaporação Transpiração Interceptação Infiltração Escoamento superficial Escoamento subterrâneo Ciclo hidrológico 7 Entende-se por precipitação a água proveniente do vapor de água da atmosfera depositada na superfície terrestre de qualquer forma, como chuva, granizo, orvalho, neblina, neve ou geada. 8 Evaporação é o conjunto dos fenômenos da natureza física que transformam em vapor a água da superfície do solo, a dos cursos de água, lagos, reservatórios de acumulação e mares. 9 Caindo sobre um solo com cobertura vegetal, parte do volume precipitado sofre interceptação em folhas e caules, de onde evapora. Excedendo a capacidade de armazenar água na superfície dos vegetais, ou por ação dos ventos a água interceptada pode-se reprecipitar para o solo 10 Defini-se infiltração ao fenômeno de penetração da água nas camadas do solo próximas a superfície do terreno, movendo-se para baixo, através dos vazios, sob a ação da gravidade, até atingir uma camada suporte, que a retém, formando então a água do solo. 11 Transpiração é a evaporação devida à ação fisiológica dos vegetais. As plantas, através de suas raízes, retiram do solo a água para as suas atividades vitais. Parte dessa água é cedida a atmosfera, sob a forma de vapor, na superfície das folhas Ao conjunto das duas ações denomina-se evapotranspiração. 12 O escoamento superficial é o segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas na superfície da Terra. Esse estudo considera o movimento da água partir da menor porção de chuva que, caindo sobre um solo saturado de umidade ou impermeável, escoa pela sua superfície, formando sucessivamente enxurradas ou torrentes, córregos, ribeirões, rios e lagos ou reservatórios de acumulação. 13 13 14 Bacia hidrográfica ou bacia de contribuição de uma seção de um curso de água é a área geográfica coletora de água de chuva que, escoando pela superfície do solo, atinge a seção considerada. 15 15/46 Bacia Hidrográfica 16 Pode ser considerada um sistema físico onde a entrada é o volume de água precipitado e a saída é o volume de água escoado pelo exutório, considerando-se como perdas intermediárias os volumes evaporados e transpirados e também os infiltrados profundamente. Bacia Hidrográfica 17 Bacia Hidrográfica 18 Definida por uma seção de rio Representa toda a área de contribuição superficial que a água escoa por gravidade até a seção do rio Delimitação gráfica ou através de geoprocessamento 19 Trecho médio Trecho inferior Trecho superior Distância a partir da cabeceira nível 20 Afluente : rios menores que desaguam em rios principais. Foz : local onde desagua um rio, podendo dar-se em outro rio, em um lago ou no oceano. Margem As laterais do curso do rio que delimitam sua largura. Virado para jusante tem-se à direita a margem direita e à esquerda a margem esquerda. Nascente é o ponto onde se originam as águas do rio. Talvegue é a linha que se encontra no meio da região mais profunda de um rio e onde a corrente é mais rápida. 21 Área de drenagem Comprimento do rio principal: é um indicador da característica da bacia e indiretamente da área Declividade média do rio principal – influencia as vazões máxima e mínimas. (Ex maior declividade maior pico e menor vazão de estiagem) Densidade de drenagem – maior densidade, maior escoamento e volume de escoamento. Desnível. 22 Curso de Recursos Hídricos e Meteorologia na Operação do SIN Aula 3 – Hidrologia Básica Tempo de Concentração de uma bacia – Tempo necessário para que toda a área da bacia contribua para a seção considerada Fatores que influenciam: Forma Declividade Uso do solo Comprimento e declividade do curso d’água principal 22 Grandezas Características 23 Curva de vazão registrada em um seção de um curso de água devida a uma precipitação ocorrida na bacia hidrográfica correspondente Vazão x Tempo 24 • planejamento de abastecimento de cidades • planejamento de aproveitamento hidroelétrico, irrigação, transporte/navegação • auxilia na previsão de enchentes e estiagens • planejamento do uso da água subterrânea Bacias Hidrográficas e Balanço Hídrico Importância do Balanço Hídrico Quantifica-se o ciclo hidrológico em bacias hidrográficas por meio do balanço hídrico 25 Bacias Hidrográficas e Balanço Hídrico Balanço Hídrico P = E + Q + S • P = Precipitação • E = Evapotranspiração • Q = Escoamento superficial + Escoamento base • S = variação positiva ou negativa de armazenamento (tende a zero a longo prazo) • Em alguns casos: P = E + Q • Q é obtido medindo-se a vazão do rio ao longo do tempo 26 Legislação Brasileira Lei das Águas nº 9.433, de 08/01/97 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos Cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – Resoluções do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – Resoluções da Agência Nacional de Águas – ANA – Legislação de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal 27 Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: I - a água é um bem de domínio público II- a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico III- em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais IV- a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas V- a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos VI- a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997 28 DIVISÃO HIDROGRÁFICA NACIONAL Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH Resolução Nº 32 – 15/10/ 2003 Fonte: http://www3.ana.gov.br/ 29 Região Hidrográfica Amazônica É constituída pela bacia hidrográfica do rio Amazonas situada no território nacional e, também, pelas bacias hidrográficas dos rios existentes na Ilha de Marajó, além das bacias hidrográficas dos rios situados no Estado do Amapá que deságuam no Atlântico Norte. Região Hidrográfica do Tocantins/Araguaia É constituída pela bacia hidrográfica do rio Tocantins até a sua foz no Oceano Atlântico. Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental É constituída pelas bacias hidrográficas dos rios que deságuam no Atlântico - trecho Nordeste, estando limitada a oeste pela região hidrográfica do Tocantins/Araguaia, exclusive, e a lestepela região hidrográfica do Parnaíba. Região Hidrográfica do Parnaíba É constituída pela bacia hidrográfica do rio Parnaíba. Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental É constituída pelas bacias hidrográficas dos rios que deságuam no Atlântico - trecho Nordeste, estando limitada a oeste pela região hidrográfica do Parnaíba e ao sul pela região hidrográfica do São Francisco. Região Hidrográfica do São Francisco É constituída pela bacia hidrográfica do rio São Francisco. 30 Região Hidrográfica Atlântico Leste É constituída pelas bacias hidrográficas de rios que deságuam no Atlântico - trecho Leste, estando limitada ao norte e a oeste pela região hidrográfica do São Francisco e ao sul pelas bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, inclusive. Região Hidrográfica Atlântico Sudeste É constituída pelas bacias hidrográficas de rios que deságuam no Atlântico - trecho Sudeste, estando limitada ao norte pela bacia hidrográfica do rio Doce, inclusive, a oeste pelas regiões hidrográficas do São Francisco e do Paraná e ao sul pela bacia hidrográfica do rio Ribeira, inclusive. Região Hidrográfica do Paraná É constituída pela bacia hidrográfica do rio Paraná situada no território nacional. Região Hidrográfica do Uruguai É constituída pela bacia hidrográfica do rio Uruguai situada no território nacional, estando limitada ao norte pela região hidrográfica do Paraná, a oeste pela Argentina e ao sul pelo Uruguai. Região Hidrográfica Atlântico Sul É constituída pelas bacias hidrográficas dos rios que deságuam no Atlântico - trecho Sul, estando limitada ao norte pelas bacias hidrográficas dos rios Ipiranguinha, Iririaia-Mirim, Candapuí, Serra Negra, Tabagaça e Cachoeria, inclusive, a oeste pelas regiões hidrográficas do Paraná e do Uruguai e ao sul pelo Uruguai. Região Hidrográfica do Paraguai É constituída pela bacia hidrográfica do rio Paraguai situada no território nacional. 31 Mais de 70% da área do Estado está inserida dentro da bacia Hidrográfica do São Francisco Bacias hidrográficas de Pernambuco Bacias hidrográficas de Pernambuco D E P E R N A M B U C O D I V I S Ã O HIDROGRÁFICA 9 Grupos Interioranos 6 Grupos Litorâneos13 Bacias Hidrográficas Pontal Garças Brígida Terra Nova Pajeú Moxotó Mundaú Una Ipojuca Sirinhaém Goiana Ipanema Ilha de Fernando de Noronha 29 Unidades de Planejamento Bacias hidrográficas de Pernambuco E M P E R N A M B U C O C O M I T Ê S DE B A C I A S HIDROGRÁFICAS Atribuições Acompanhar a execução e aprovar o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica Promover o debate sobre as questões de interesse da bacia hidrográfica buscando conscientizar a população para o uso racional da água Arbitrar em primeira instância administrativa os conflitos relacionados aos recursos hídricos 3427/02/2018 34 35 A Bacia Hidrográfica é necessariamente contornada por um divisor, assim designado por ser a linha de separação que divide as precipitações que caem em bacias vizinhas e que encaminha o escoamento superficial resultante para um ou outro sistema fluvial. O divisor segue uma linha rígida em torno da bacia, atravessando o curso d'água somente no ponto de saída. O divisor une os pontos de máxima cota entre bacias, o que não impede que no interior de uma bacia existam picos isolados com cota superior a qualquer ponto do divisor. Bacia Hidrográfica Divisores 36 A bacia é delimitada por dois tipos de divisores de água: 1) topográfico ou superficial e 2) freático ou subterrâneo. O divisor topográfico, condicionado pela topografia, fixa a área da qual provém o deflúvio superficial da bacia. O divisor freático estabelece os limites dos reservatórios de água subterrânea de onde é derivado o deflúvio básico da bacia. O divisor de águas freático é, em geral, determinado pela estrutura geológica dos terrenos, e influenciado também pela topografia. 37 Esses divisores, dificilmente coincidem exatamente A área da bacia de drenagem é determinada pelo divisor topográfico. O divisor freático, não é fixo, muda de posição com as flutuações do lençol. Nota-se que, quanto mais alto estiver o nível do lençol freático, tanto mais próximos entre si estarão os divisores. Com o rebaixamento do lençol subterrâneo, durante a estiagem, o divisor freático distancia-se do topográfico. 38 Classificação dos Cursos d'Água De grande importância no estudo das Bacias Hidrográficas é o conhecimento do sistema de drenagem, ou seja, que tipo de curso d'água está drenando a região. Uma maneira comumente usada para classificar os cursos d'água é a de tomar como base a constância do escoamento com o que se determinam três tipos: a) Perenes b) Intermitentes c) Efêmeros 39 a) Perenes b) Intermitentes c) Efêmeros Estes cursos d'água contém água durante todo o tempo, o lençol subterrâneo mantém uma alimentação contínua e não desce nunca abaixo do leito do curso d'água, mesmo durante as secas mais severas. Estes cursos d'água, em geral, escoam durante as estações de chuvas e secam nas de estiagem. Durante as estações chuvosas, transportam todos os tipos de deflúvio, pois o lençol d'água subterrâneo conserva-se acima do leito fluvial. Estes cursos d'água existem apenas durante ou· imediatamente após os períodos de precipitação e só transportam escoamento superficial. 40 Papel Hidrológico da Bacia Hidrográfica Q(t) = hidrograma que integra no espaço o efeito da precipitação e de todas as variáveis e processos no espaço da bacia A vazão integra o escoamento superficial, sub-superficial e subterrâneo Uma entrada de volume concentrada no tempo (precipitação) em saída de água (escoamento-Q) de forma mais distribuída no tempo. 41 Características do Hidrograma • Tempo de concentração: é o tempo que a água superficial leva para escoar do ponto mais distante até a seção principal; • Tempo de pico: é o tempo entre o centro de gravidade da precipitação e o pico do hidrograma; • Tempo médio de deslocamento da vazão: é o tempo entre o centro de gravidade do hietograma e o do hidrograma. • Período de recessão: quando termina o escoamento superficial tr tm tp tcQ t 42 Inúmeros dados sobre uma bacia hidrográfica podem ser extraídos de mapas, como sua área, o comprimento dos cursos de água, a declividade e a cobertura do solo, etc. Características Fisiográficas Área de Drenagem Forma da Bacia Sistema de Drenagem Relevo Cobertura Vegetal Características Geológicas Transporte de Sedimentos Características Térmicas Usos e Ocupação do Solo 43 Forma da bacia As bacias hidrográficas têm uma variedade infinita de formas, que refletem o comportamento hidrológico da bacia. Área de Drenagem Área plana (projeção horizontal) inclusa entre seus divisores topográficos. A área de uma bacia é o elemento básico para o cálculo das outras características físicas. 44 Entre os índices para caraterização da forma de uma bacia hidrográfica, destacaremos os seguintes: Fator de Forma, Índice de Compacidade e de Conformação. 44 45 Uma bacia elíptica, tendo a saída da bacia na ponta do maior eixo e, sendo a área igual a da bacia circular, terá o escoamento mais distribuído no tempo, produzindo portanto uma vazão máxima menor. Em uma bacia circular, toda a água escoada tende a alcançar a saída da bacia ao mesmo tempo. 46 Fator de forma 47 Fator de forma 48 Coeficiente de compacidade 49 Se os outros fatoresforem iguais, a tendência para maiores enchentes é tanto mais acentuada quanto mais próximo da unidade for o valor desse coeficiente. Observe que: •quanto mais irregular for a bacia, maior será o coeficiente de compacidade (Kc). •a tendência para maiores enchentes é tanto mais acentuada quanto mais próximo da unidade for o valor desse coeficiente 50 Índice de Conformação (Fc) 51 Índice de Conformação (Fc) 52 Índice de Conformação (Fc) 53 53 54 Densidade de drenagem É a relação entre o comprimento total dos cursos de água (sejam perenes, intermitentes ou efémeros) de uma bacia e a sua área total. A L D CAd LCA é o comprimento total dos cursos de água Varia de 0,5 km/km2 para bacias com drenagem pobre a 3,5 km/km2 para bacias excepcionalmente bem drenadas. 55 55 56 Relevo O relevo de uma bacia hidrográfica tem grande influência sobre os fatores meteorológicos e hidrológicos, pois a velocidade de escoamento superficial é determinada pela declividade do terreno, enquanto que a temperatura, a precipitação, a evaporação, etc. são funções da altitude da bacia. 57 A declividade média das vertentes pode ser calculada para uma bacia hidrográfica pela seguinte relação: Na qual Ij é a diferença de altitude padrão entre duas curvas de nível; wj= largura entre duas curvas de nível; aj= a área entre as curvas de nível; A= área total da bacia; n= número de intervalos de curva de nível. An a w I S j n 1j j j -escoamento superficial -picos de enchentes -erosão Declividade da bacia Declividade média da bacia 58 Declividade do Canal A velocidade de escoamento de um rio depende da declividade dos canais fluviais. Assim, quanto maior a declividade, maior será a velocidade de escoamento e bem mais pronunciados e estreitos serão os gráficos vazão x tempo das enchentes. Obtém-se a declividade de um curso d’água, entre dois pontos, dividindo-se a diferença total de elevação do leito pela extensão horizontal do curso d’água entre esses dois pontos. A declividade do canal pode ser descrita como: Na qual S é a declividade (m/m), H é diferença de cota (m) entre os pontos que definem o início e o fim do canal, L é o comprimento do canal entre estes pontos. L H S 59 Curva hipsométrica É a representação gráfica do relevo médio de uma bacia. Representa o estudo da variação da elevação dos vários terrenos da bacia com referência ao nível médio do mar. Elevação media da bacia (E) ea E A Sendo, e : elevação média entre duas curvas de nível, a : área entre as curvas de nível e A : área total. 60 60 /4 6 61 61 /4 6 62 62 /4 6 63 63 /4 6 64 1 1 2 3 65 A jusante é uma locução adverbial que faz referência ao lado em que segue o curso de água. É o lado em que vaza a maré. "A jusante" indica o lado de baixo, o lado da foz de um rio. A foz é o lado mais "a jusante" de um rio. A palavra jusante significa o sentido em que descem as águas de uma corrente fluvial. É também a vazante da maré, a baixa mar, o refluxo onde o mar baixa suas águas. É um termo do latim "jusum", que significa para o lado da foz, vazante. O ponto referencial da jusante pode ser uma cidade às margens do rio, uma cachoeira, uma barragem, uma ponte etc. Tudo que está abaixo de um determinado ponto de referência, descendo a correnteza, diz-se que se situa "a jusante". O antônimo da locução adverbial "a jusante" é "a montante", que se refere ao lado da nascente de um rio, a um ponto que se eleva. Na linguagem figurada, a locução "a jusante" é usada para fazer referência a um acontecimento que ocorreu depois de uma determinada data. É usada em diversas áreas, especialmente nas ciências exatas. 65 66 Um meandro é uma curva acentuada de um rio que corre em sua planície aluvial e que muda de forma e posição com as variações de maior ou menor energia e carga fluviais durante as várias estações do ano. 66
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