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INTRODUCAO A PEDAGOGIA SLIDS PARA AULA 7 e 8 pedagogia

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QUE DESTINO OS EDUCADORES DARÃO À PEDAGOGIA.
Profa. Elane Cristina Alves elanealveseducadora@gmail.com
Segundo Libâneo, o curso de pedagogia e de Licenciatura deveriam ser separados, o curso de licenciatura deveria ser somente para formação de professores de ensino fundamental e médio (p. 36), assim o pedagogo atuaria na problemática educativa e, também, em vários setores diferentes que estariam direta ou indiretamente ligadas a área educativa. A identidade do profissional pedagogo esta ligada ao Campo de investigação e em suas várias atuações. 
Libâneo (2OO1) discuti sobre o destino dos educadores dentro da área da pedagogia, pois ainda hoje o curso de pedagogia continua sendo motivo de discussão.
Você concorda com José Carlos Libâneo?
Como disse Libâneo “ninguém escapa da educação”. 
“Infelizmente há uma desvalorização bem ampla com relação ao curso de pedagogia, se houver uma separação do curso de Pedagogia e o de Licenciatura sua desvalorização continuará crescendo. Um curso complementa o outro, por isso acredita-se que não será bom para o profissional se houver uma separação...”
POR QUE O PEDAGOGO ESPECIALISTA OU O PEDAGOGO ESCOLAR, a partir da pág. 60 – capítulo 2 do livro PEDAGOGIA E PEDAGOGOS, PARA QUÊ?
Quem é contra a Pedagogia?, a partir da pág.63…
Quem é contra a pedagogia?, a partir da pág.63, capítulo 2 do livro PEDAGOGIA E PEDAGOGOS, PARA QUÊ?
 
TODO O PROFESSOR É MARCANTE?
Profa. Elane Cristina Alves elanealveseducadora@gmail.com
https://#SouProfessor | O que é ser professor? ● Leandro Karnal – íntegra 
Introdução 
 
Paulo Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família. Com 10 anos de idade, a família mudou para a cidade de Jaboatão.
 
Biografia resumida
 
Na adolescência começou a desenvolver um grande interesse pela língua portuguesa. Com 22 anos de idade, Paulo Freire começa a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife. Enquanto cursava a faculdade de direito, casou-se com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Com a esposa, tem teve cinco filhos e começou a lecionar no Colégio Oswaldo Cruz em Recife.
 
VIDA E OBRA DE PAULO FREIRE 
LINK DO VÍDEO -> 
No ano de 1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do Sesi, onde entra em contato com a alfabetização de adultos. Em 1958 participa de um congresso educacional na cidade do Rio de Janeiro. Neste congresso, apresenta um trabalho importante sobre educação e princípios de alfabetização. De acordo com suas ideias, a alfabetização de adultos deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador. Desta forma, o adulto deve conhecer sua realidade para poder inserir-se de forma crítica e atuante na vida social e política. 
 
No começo de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de alfabetização de Paulo Freire foi considerado uma ameaça à ordem, pelos militares. Viveu no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo conhecimento na área de educação. Sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, foi lançada em 1969. Nela, Paulo Freire detalha seu método de alfabetização de adultos. Retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia.
 
Durante a prefeitura de Luiza Erundina, em São Paulo, exerceu o cargo de secretário municipal da Educação. Depois deste importante cargo, onde realizou um belo trabalho, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Morreu na cidade de São Paulo, de infarto, em 2/5/1997.
 
Obras do educador Paulo Freire:
 
- A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961.
- Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.
- Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.
- Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.
- Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.
- A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.
- A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.
- Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
- Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.
- Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.
- À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.
- Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
- Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b.
- Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.
- Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
 
 
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes Necessários à Prática Educativa
ATIVIDADE 
LEITURA DO LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA DE PAULO FREIRE;
DEBATE EM SALA NO DIA 19.03.18
         
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Melhor é o fim duma coisa do que o princípio...  Eclesiastes 7:8
SUA VISAO NÃO SERÁ MAIS A MESMA 
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes Necessários à Prática Educativa
A importância de uma reflexão sobre a formação docente e a prática educativo-crítica.
“O ato de cozinhar, por exemplo, supõe alguns saberes concernentes ao uso do fogão, como acendêlo, como equilibrar para mais, para menos, a chama, como lidar com certos riscos mesmo remotos de incêndio, como harmonizar os diferentes temperos numa síntese gostosa e atraente. A prática de cozinhar vai preparando o novato, ratificando alguns daqueles saberes, retificando outros, e vai possibilitando que ele vire cozinheiro. A prática de velejar coloca a necessidade de saberes fundantes como o do domínio do barco, das partes que o compõem e da função de cada uma delas, como o conhecimento dos ventos, de sua força, de sua direção, os ventos e as velas, a posição das velas, o papel do motor e da combinação entre motor e velas. Na prática de velejar se confirmam, se modificam ou se ampliam esses saberes.” Pág. 12
A importância de uma reflexão sobre a formação docente e a prática educativo-crítica.
A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blablablá e a prática, ativismo. O que me interessa agora, repito, é alinhar e discutir alguns saberes fundamentais à prática educativo-crítica ou progressista e que, por isso mesmo, devem ser conteúdos obrigatórios à organização programática da formação docente. Conteúdos cuja compreensão, tão clara e tão lúcida
quanto possível, deve ser elaborada na prática formadora. É preciso, sobretudo, e aí já vai um destes saberes indispensáveis, que o formando, desde o princípio mesmo de sua experiência formadora, assumindo-se como sujeito também da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Pág. 12
A importância de uma reflexão sobre a formação docente e a prática educativo-crítica.
1.1 – Ensinar exige rigorosidade metódica
O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso “bancário” meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes.
PÁG. 13
A importância de uma reflexão sobre a formação docente e a prática educativo-crítica.
1.2 – Ensinar exige pesquisa
A importância de uma reflexão sobre a formação docente e a prática educativo-crítica.
1.2 – Ensinar exige pesquisa
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino**. Esses que fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. PÁG. 14
OBSERVE A IMAGEM... 
A importância de uma reflexão sobre a formação docente e a prática educativo-crítica.
1.3 – Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos
Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os da classes populares, chegam a ela – saberes socialmente construídos na prática comunitária – mas também, como há mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos. Por que não aproveitar a experiência que têm os alunos de viver em áreas da cidade descuidadas pelo poder público para discutir, por exemplo, a poluição dos riachos e dos córregos e os baixos níveis de bem-estar das populações, os lixões e os riscos que oferecem à saúde das gentes. Por que não há lixões no coração dos bairros ricos e mesmo puramente remediados dos centros urbanos? Esta pergunta é considerada em si demagógica e reveladora da má vontade de quem a faz. É pergunta de subversivo, dizem certos defensores da democracia.
A importância de uma reflexão sobre a formação docente e a prática educativo-crítica.
1.3 – Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos
Link vídeo : Ensinar Exige Respeito aos Saberes dos Educandos - Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire
A importância de uma reflexão sobre a formação docente e a prática educativo-crítica.
 “Quem tem o que dizer deve assumir o dever de motivar, de desafiar, no sentido de que, quem escuta diga, fale, responda. É intolerável o direito que se dá a si mesmo educador autoritário de comportar-se como o proprietário da verdade de que se apossa e do tempo pra discorrer dela. Para ele, quem escuta sequer tem tempo próprio, pois o tempo de quem escuta é o seu, o tempo de sua fala. Por isso mesmo, se dá num espaço silenciado e não num espaço com ou em silêncio. Ao contrário, o espaço do educador democrático, que aprende a falar escutando, é “cortado” pelo silêncio intermitente de quem, falando, cala para escutar a quem, silencioso, e não silenciado, fala.” (Paulo Freire. Pedagogia da Autonomia)

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