Aula 6 FES 1

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Profª Micheli Couto Costa
Fisioterapia
UNEC
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Conceito
Utilização da corrente elétrica de baixa freqüência.
Provoca a contração muscular:
plegias ou paresias decorrentes de lesão do neurônio motor superior. 
Exemplos: derrames, TRM ou TCE´s, paralisia cerebral, dentre outros. 
Específica de forma que possibilita a contração muscular funcional.
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Fisiologia da Corrente
A FES tem como base:
a produção da contração por estimulação elétrica, que despolariza o nervo motor.
Produção de resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo. 
Promoção de uma contração eficiente.
Necessário treinamento específico  evitando a fadiga precoce que impediria a utilização funcional do método com o objetivo reabilitacionais.
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Necessário uma série de estímulos com uma certa duração, seguidos por outros com uma apropriada freqüência e repetição  trem de pulsos. 
Um período de repouso deve ser observado, afim de evitar a fadiga:
na fase de recondicionamento muscular ou para permitir o controle das contrações musculares e se obterem movimentos úteis à locomoção.
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Mudanças Fisiológicas da FES
Aumentos na permeabilidade capilar.
Aumento na atividade enzimática.
Aumento metabolismo aeróbico. 
Decréscimo no anaeróbico, entre outras.
Alterações na proporção entre as fibras de tipo I e II assim como aumentos de seus tamanhos.
Níveis de ATPase são maiores quando se trata eletricamente a musculatura com a cinesioterapia.
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Princípios Gerais da FES
Manter um contato uniforme e firme com a pele;
Propiciar a menor impedância possível entre eletrodo e pele;
Conduzir a corrente elétrica de forma uniforme em todos os pontos (área);
Permitir uma movimentação adequada da região, sempre que assim seja desejado;
Impedir que se produza a irritação da pele.
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O tamanho dos eletrodos depende do efeito desejado, da técnica empregada, do tamanho dos músculos a serem tratados e do local onde serão aplicados.
Há pessoas que apresentam reações alérgicas a determinados materiais. 
Quando se utilizam parâmetros que podem produzir “efeitos da polarização”, normalmente o eletrodo ativo não deverá ser colocado em cima de cicatrizes, proeminências ósseas e outros locais que também possam apresentar impedâncias aumentadas, comparadas com outras áreas da pele. 
Lembrar que o músculo é um bom condutor elétrico, a corrente elétrica flui melhor no sentido em que estão orientadas suas fibras. 
Eletrodos muito perto um do outro, a corrente elétrica tenderá a fluir mais superficialmente que quando são colocados mais afastados. 
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Indicações
Facilitação neuromuscular
Substituição órtica
Controle da Espasticidade
Paraplegias, paraparesias (Hemiplegias, lesão medular, etc.) 
Esclerose múltipla
Hipotrofia por desuso
Paralisia cerebral
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Contra Indicações
Eixo do marca passo
Sobre o seio carotídeo 
Sobre a área cardíaca 
Espasticidade grave 
Lesão nervosa periférica 
Implante eletrônico 
Área com sensibilidade alteradas 
Paciente refratário a estimulação eletrônica.
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