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ARQUITETURA 1 ESTILOS ARQUITETÔNICOS ARQUITETURA MUNDIAL

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 1 - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARQUITETURA 
 
 
 
 
 
 
ESTILOS ARQUITETÔNICOS 
ARQUITETURA MUNDIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora: Elaine Garrido Vazquez 
e-mail: elaine@poli.ufrj.br 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 2 - 
 
Glossário 
1.1. DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA .................................................................................................... 6 
1.1.1. ARQUITETURA...................................................................................................................... 6 
1.1.1.1. MARCO VITRÚVIO................................................................................................................. 7 
1.2. ESTILO................................................................................................................................................. 7 
1.3. PREMISSAS BÁSICAS ........................................................................................................................ 7 
1.3.1. HISTÓRIA...................................................................................................................................... 7 
1.3.1.1. RESGATE DA HISTÓRIA....................................................................................................... 8 
1.4. REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO............................................................................................... 8 
1.4.1. ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA FISCALIZAÇÃO ...................................................................... 8 
1.4.2. ENGENHEIRO CIVIL ..................................................................................................................... 9 
1.4.3. ENGENHEIRO CIVIL E ARQUITETO ............................................................................................10 
1.4.3.1. TRABALHO DO ARQUITETO ...............................................................................................10 
1.4.3.1.1. TRABALHO DO ARQUITETO EM EDIFICAÇÕES.........................................................................10 
1.4.3.1.2. ÁREAS DE ATUAÇÃO ARQUITETO.............................................................................................10 
2.1. PRÉ-HISTÓRIA ...................................................................................................................................12 
2.1.1. IDADE DA PEDRA - PALEOLÍTICO..............................................................................................12 
2.1.2. IDADE DA PEDRA - MESOLÍTICO E NEOLÍTICO.........................................................................12 
2.2. ARTE RUPESTRE...............................................................................................................................13 
2.2.1. ARTE RUPESTRE - BRASIL.........................................................................................................13 
2.3. CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE.....................................................................................................13 
2.3.1. EGITO ......................................................................................................................................14 
2.3.1.1. MÉTODOS CONSTRUTIVOS................................................................................................14 
2.3.2. MESOPOTÂMIA ENTRE DOIS RIOS TIGRE E O EUFRATES.......................................................14 
2.3.3. GRÉCIA........................................................................................................................................14 
2.3.3.1. ARQUITETURA GREGA .......................................................................................................15 
2.3.3.1.1. ORDENS GREGAS – DÓRICA, JÔNICA E CORÍNTIA ..................................................................15 
2.3.4. ARQUITETURA ROMANA............................................................................................................17 
2.4. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA......................................................................................................17 
2.4.1. ARTE CRISTÃ PRIMITIVA............................................................................................................17 
2.4.2. ARQUITETURA BIZANTINA.........................................................................................................18 
2.4.2.1. MOSAICO .............................................................................................................................18 
2.4.3. ARQUITETURA ROMÂNICA ........................................................................................................18 
2.4.3.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.............................................................................18 
2.4.3.2. ARQUITETURA ROMÂNICA DE PEREGRINAÇÃO..............................................................19 
2.4.4. ARQUITETURA GÓTICA..............................................................................................................19 
2.4.4.1. INOVAÇÕES .........................................................................................................................19 
2.4.4.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS...............................................................................................21 
2.4.5. ARQUITETURA ISLÂMICA ..........................................................................................................22 
2.4.5.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.............................................................................22 
3.1. REVISÃO ............................................................................................................................................23 
3.1.1. PRÉ-HISTÓRIA E CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE..................................................................23 
3.1.2. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA................................................................................................23 
4.1. O MUNDO SÉCULO XV ATÉ O SÉCULO XVIII IDADE MODERNA ....................................................25 
4.1.1. RENASCIMENTO SÉCULO XV - QUATROCENTOS ....................................................................25 
4.1.1.1. CARACTERÍSTICAS.............................................................................................................25 
4.1.1.1.1. LEONARDO DA VINCI (1452 - 1519) ............................................................................................26 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 3 - 
 
4.1.1.1.1.1. PINTURA...............................................................................................................................26 
4.1.1.1.1.2. HOMEM VITRUVIANO ...........................................................................................................27 
4.1.1.1.1.3. INVENTOR ............................................................................................................................28 
4.1.1.1.2. MICHELANGELO (1475 - 1564) ....................................................................................................28 
4.1.1.2. ARQUITETURA.....................................................................................................................29 
4.1.1.3. MÉTODOS CONSTRUTIVOS................................................................................................30 
4.1.2. MANEIRISMO (1520-1600) ...........................................................................................................30 
4.1.2.1. CARACTERÍSTICAS.............................................................................................................314.1.3. BARROCO (SÉCULOS XVII XVIII)................................................................................................32 
4.1.3.1. CARACTERÍSTICAS.............................................................................................................32 
4.1.3.1.2. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA .....................................................................................32 
4.1.4. ROCOCÓ (SÉCULO XVIII)............................................................................................................34 
5.1. BRASIL DESCOBRIMENTO 1500 ATÉ O SÉCULO XVIII ...................................................................36 
5.1.1. DESCOBRIMENTO - SÉCULO XVI...............................................................................................36 
5.1.2. SÉCULO XVI APÓS 1530 .............................................................................................................36 
5.1.2.1. ARQUITETURA MILITAR......................................................................................................37 
5.1.2.2. ARQUITETURA RELIGIOSA.................................................................................................37 
5.1.2.3. ARQUITETURA CIVIL - SÉCULO XVI - CIDADES ................................................................37 
5.1.3. SÉCULO XVII - 1600 .....................................................................................................................38 
5.1.3.1. ARQUITETURA.....................................................................................................................38 
5.1.3.2.1. ARQUITETURA NAS IGREJAS ....................................................................................................39 
5.1.4. SÉCULO XVIII ..............................................................................................................................39 
5.1.4.1. ESTILOS BARROCO E ROCOCÓ ........................................................................................39 
5.1.4.2. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA.............................................................................39 
5.1.4.2.1. MINAS GERAIS ............................................................................................................................40 
5.1.4.2.1.1. ESTILOS BARROCO E ROCOCÓ .........................................................................................40 
5.1.4.2.1.2. ARQUITETURA CIVIL – TIRADENTES..................................................................................41 
5.1.4.2.1.3. ARQUITETURA RELIGIOSA .................................................................................................42 
5.1.4.2.2. RIO DE JANEIRO .........................................................................................................................43 
5.1.4.2.2.1. CIDADE COLONIAL ..............................................................................................................43 
5.1.4.2.2.2. ARQUITETURA RELIGIOSA .................................................................................................43 
5.1.4.2.2.3. ARQUITETURA CIVIL ...........................................................................................................45 
6.1. O MUNDO SÉCULO XIX .....................................................................................................................47 
6.1.1. SÉCULO XIX – PANORAMA HISTÓRICO ....................................................................................47 
6.1.1.1. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E ENGENHARIA ......................................................................47 
6.1.1.2. ECONOMIA...........................................................................................................................47 
6.1.1.3. POLÍTICA..............................................................................................................................47 
6.1.1.4. SOCIAL .................................................................................................................................47 
6.1.2. ARTE - ARQUITETURA................................................................................................................48 
6.1.2.1. NEOCLASSICISMO – SÉCULO XIX .....................................................................................48 
6.1.2.1.1. ARQUITETURA NEOCLÁSSICA...................................................................................................48 
6.1.2.2. ARQUITETURA ECLETISMO................................................................................................49 
6.1.2.3. ARQUITETURA ARTS & CRAFTS........................................................................................49 
6.1.2.4. ARQUITETURA ART NOUVEAU ..........................................................................................49 
6.1.2.5. ARQUITETURA FERRO E VIDRO ........................................................................................50 
6.1.2.6. ARTE - PINTURA ..................................................................................................................51 
6.1.2.6.1. NEOCLÁSSICO ............................................................................................................................51 
6.1.2.6.2. ROMANTISMO 1830-1850 ............................................................................................................52 
6.1.2.6.3. REALISMO 1850-1870 ..................................................................................................................52 
6.1.2.6.4. IMPRESSIONISMO 1870 - 1900 ....................................................................................................52 
6.1.2.6.4.1. FOTOGRAFIA X PINTURA ....................................................................................................52 
6.1.2.6.4.2. EXPOENTES .........................................................................................................................52 
6.1.2.6.4.3. CARACTERÍSTICAS .............................................................................................................53 
6.1.2.7. ENGENHEIRO.......................................................................................................................53 
7.1. BRASIL SÉCULO XIX .........................................................................................................................54 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 4 - 
 
7.1.1. SÉCULO XIX – PANORAMA HISTÓRICO ....................................................................................54 
7.1.1.1. ECONOMIA...........................................................................................................................54 
7.1.2.1. ARQUITETURA – INÍCIO SÉCULO XIX ................................................................................54 
7.1.2.2. MISSÃO FRANCESA ............................................................................................................55 
7.1.2.3. ARQUITETURA DA JOVEM NAÇÃO ....................................................................................55 
7.1.2.4. CARACTERÍSTICAS.............................................................................................................55 
7.1.2.5. ELEMENTOS E COMPOSIÇÃO ............................................................................................55 
7.1.3. ARQUITETURA ROMÂNTICA ......................................................................................................56 
7.1.4. ARQUITETURA E ENGENHARIA.................................................................................................56 
7.1.4.1. CARACTERÍSTICAS.............................................................................................................56 
7.1.5. ARQUITETURA ECLETISMO .......................................................................................................577.1.5.2. CARACTERÍSTICAS.............................................................................................................57 
7.1.5.3. EXPANSÃO DO ECLETISMO ...............................................................................................58 
7.1.5.4. EXEMPLOS NO RIO DE JANEIRO .......................................................................................58 
7.1.6. NEOCLASSICISMO X ECLETISMO..............................................................................................59 
7.1.6.1. JARDINS (NEOCLÁSSICO AO ECLÉTICO): ........................................................................59 
7.1.7. ARQUITETURA ART NOUVEAU ..................................................................................................60 
7.1.8. ARQUITETURA FERRO E VIDRO ................................................................................................60 
8.1. O MUNDO NO SÉCULO XX E XXI ......................................................................................................61 
8.1.1. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO .....................................................................................61 
8.1.2. SÉCULO XX – ARQUITETURA MODERNA ..................................................................................61 
8.1.2.2. ARQUITETURA.....................................................................................................................61 
8.1.2.2.1. 1930 – 1950: ESTILO INTERNACIONAL.......................................................................................62 
8.1.3. CONSTRUÇÕES PÓS-GUERRA ..................................................................................................62 
8.1.3.1.1. PRINCÍPIOS DE LE CORBUSIER .................................................................................................63 
8.1.3.1.2. MODULOR....................................................................................................................................63 
8.1.3.1.3. CARACTERÍSTICAS.....................................................................................................................64 
8.1.3.1.4.5. PONTOS DA NOVA ARQUITETURA .....................................................................................64 
8.1.3.2. WALTER GROPIUS ..............................................................................................................66 
8.1.3.2.1. BAUHAUS ....................................................................................................................................67 
8.1.3.3. LUDWIG MIES VAN DER ROHE...........................................................................................67 
8.1.3.4. FRANK LLOYD WRIGHT ......................................................................................................68 
8.1.3.4.1. ARQUITETURA ORGÂNICA .........................................................................................................68 
8.1.3.4.2. ARQUITETURA ORGÂNICA .........................................................................................................69 
8.1.4. CAUSA E EFEITO.........................................................................................................................70 
8.1.5. PÓS MODERNISMO - CONTEMPORÂNEO..................................................................................70 
8.1.6. ARQUITETURA HIGH TECH ........................................................................................................71 
8.1.6.1. PRÊMIO PRITZKER: Pritzker Architecture..........................................................................71 
8.1.7. MOVIMENTOS NA PINTURA........................................................................................................72 
8.1.7.1. EXPRESSIONISMO x IMPRESSIONISMO ............................................................................72 
8.1.7.1.1. EXPRESSIONISMO - FAUVISMO .................................................................................................73 
8.1.7.1.2. EXPRESSIONISMO - FAUVISMO .................................................................................................73 
8.1.7.2. CUBISMO..............................................................................................................................73 
8.1.7.5. CONSTRUTIVISMO...............................................................................................................74 
8.1.7.6. SURREALISMO ....................................................................................................................75 
8.1.7.7. EXPRESSIONISMO ABSTRATO ..........................................................................................75 
8.1.7.8. ARTE POP ............................................................................................................................75 
8.1.7.9. MINIMALISMO ......................................................................................................................75 
8.1.7.10. ARTE CONCEITUAL ...........................................................................................................76 
9.1. O BRASIL NO SÉCULO XX ................................................................................................................77 
9.1.1. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO - PRIMEIRA DÉCADA ..................................................77 
9.1.2. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 20 ...................................................................78 
9.1.2.1. SEMANA DE ARTE MODERNA............................................................................................78 
9.1.3. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 30 ...................................................................78 
9.1.3.1. SÉCULO XX – ANOS 30 – CONFORTO TÉRMICO...............................................................79 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 5 - 
 
9.1.4. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 40 ...................................................................80 
9.1.5. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 50 ...................................................................80 
9.1.5.1. CASA INDIVIDUAL – LABORATÓRIO DAS NOVAS FORMAS ............................................82 
9.1.5.2. CARACTERÍSTICAS EM COMUM ........................................................................................82 
9.1.6. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 60 ...................................................................82 
9.1.7. SÉCULO XX – PANORAMA HISTÓRICO – ANOS 70 ...................................................................83 
9.1.8. A CONSTRUÇÃO DE UMA METRÓPOLE ....................................................................................85 
9.1.9. ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA 1990 A 2005.......................................................................85 
9.1.10. ASPECTOS GERAIS ..................................................................................................................85 
9.1.11. INICIATIVAS...............................................................................................................................85 
9.1.12. SÉCULO XX E XXI – RIO DE JANEIRO.......................................................................................86 
9.1.12.1. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO - CENTRO................................................86 
9.1.12.2. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA NORTE.......................................87 
9.1.12.3. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA SUL ............................................87 
9.1.12.4. SÉCULO XX E XXI – PANORAMA HISTÓRICO – ZONA OESTE .......................................88 
9.1.12. SÉCULO XX E XXI – SÃO PAULO ..............................................................................................88Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 6 - 
 
1.1. DEFINIÇÃO DE ARQUITETURA 
 
Arquitectura - ou Arquitetura na grafia brasileira - (do grego arché - αρχή = primeiro ou 
principal e tékton - τέχνη = construção) refere-se à arte ou técnica de projetar e edificar o ambiente 
habitado pelo ser humano. 
Neste sentido, a arquitetura trata destacadamente da organização do espaço e de seus 
elementos: em última instância, a arquitetura lidaria com qualquer problema de agenciamento, 
estética e ordenamento de componentes em qualquer situação espacial, no entanto, normalmente 
ela está associada ao problema da organização do homem no espaço. Uma definição mais 
precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do ambiente construído pelo homem. 
A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das 
intempéries. 
 
"Pode-se então definir arquitetura como construção concebida com a intenção de ordenar e 
organizar plasticamente o espaço, em função de uma determinada época, de um determinado 
meio, de uma determinada técnica e de um determinado programa.” 
 
- DEFINIÇÃO – LÚCIO COSTA 
 
"Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito 
primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada 
intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte 
plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto, desde a 
germinação do projeto, até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, 
certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo - determinados pelo cálculo, 
preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo 
programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, 
portanto, escolher, a forma plástica apropriada." 
"Por outro lado, a arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do 
meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, 
finalmente, dos objetivos e dos recursos financeiros disponíveis para a realização da obra, ou 
seja, do programa proposto.“ 
 
1.1.1. ARQUITETURA 
 
Primeiramente, a arquitetura se manifesta de dois modos diferentes: a atividade (a arte, o 
campo de trabalho do arquiteto) e o resultado físico (o conjunto construído de um arquiteto, de um 
povo e da humanidade como um todo). 
A arquitetura enquanto atividade é um campo multidisciplinar, incluindo em sua base a 
matemática, as ciências, as artes, a tecnologia, as ciências sociais, a política, a história, a filosofia, 
entre outros. 
Atualmente, o mais antigo tratado arquitetônico de que se tem notícia, e que propõe uma 
definição de arquitetura, é o do arquiteto romano Marco Vitrúvio. 
 
"A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados 
ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o 
resultado das outras artes." 
 
 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 7 - 
 
1.1.1.1. MARCO VITRÚVIO 
 
Marcos Vitrúvio Polião foi um engenheiro e arquiteto romano que viveu no século I a.C. e 
deixou como legado a sua obra em 10 volumes, aos quais deu o nome de De Architectura (aprox. 
40 a.C.) que constitui o único tratado europeu do período grego-romano que chegou aos nossos 
dias e serviu de fonte de inspiração a diversos textos sobre construções e Arquitetura desde a 
época do Renascimento. 
Na obra de Vitrúvio, definem-se três os elementos fundamentais da arquitectura: a firmitas 
(que se refere à estabilidade, ao carácter construtivo da arquitectura), a utilitas (que originalmente 
se refere à comodidade e ao longo da história foi associada à função e ao utilitarismo) e a 
venustas (associada à beleza e à apreciação estética). 
Desta forma, e segundo este ponto de vista, uma construção passa a ser chamada de 
arquitectura quando, além de ser firme e bem estruturada (firmitas), possuir uma função (utilitas) 
e for, principalmente, bela (venustas). 
 
1.2. ESTILO 
 
Quando se pensa em algum tipo de classificação dos diferentes produtos arquitetônicos 
observados no tempo e no espaço, é muito comum, de diferenciar os edifícios e sítios através da 
idéia de que eles possuem um estilo. 
Tradicionalmente, a noção de estilo envolve a apreensão de um certo conjunto de fatores e 
características formais dos edifícios: ou seja, a definição mais primordial de estilo é aquela que o 
associa à forma da arquitetura, e principalmente seus detalhes estético-construtivos. 
É possível falar em um estilo histórico (barroco, clássico, gótico, etc.) e também se torna 
possível falar em um estilo individual (arquitetura Wrightiana, Corbuseana, etc). 
 
1.3. PREMISSAS BÁSICAS 
 
Arte de construir edifícios com base científica para a satisfação das necessidades materiais, 
sociais e psicológicas do homem. 
Desde a Antiguidade, o arquiteto é o profissional que cuida do hábitat humano. Ele planeja 
desde o habitar mínimo – a unidade residencial – até a cidade. 
A formação do arquiteto se dá em diferentes áreas. Na área de exatas, na área de ciências 
sociais e humanas. História da evolução do pensamento arquitetônico, das artes e das cidades. 
Na área de execução da edificação, o engenheiro civil tem atribuição igual à do arquiteto. 
Ele é responsável técnico por uma obra, como o arquiteto também pode ser. 
A arquitetura comunica, a quem a observa: 
Primeira função - utilitária 
Segunda função – simbólica 
1.3.1. HISTÓRIA 
 
ANTIGUIDADE – imagem do arquiteto ligada à matemática e ao artesão 
Magister Artificium (mestre dos artesões) 
Magister Fabricae (mestre de obra) 
Architectus e architector 
Século XV (tratado Leon Batista Alberti) 
Ordenador da edificação em seu conjunto 
Disciplina baseada na teoria 
Finalidade da sua prática é a estética 
Século XVII Dicionário da Academia Francesa 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 8 - 
 
“Aquele que exerce a arte da Arquitetura, artista que traça a planta de um edifício, 
dirige sua execução, assegura sua defesa”. 
 
A partir do Século XVIII surgiram os Engenheiros (pontes, estradas, politécnicos) 
Revolução industrial rivalidade entre engenheiros e arquitetos 
 
1.3.1.1. RESGATE DA HISTÓRIA 
 
Criação das primeiras escolas até a regulamentação das profissões de engenheiro, arquiteto 
e agrônomo do Brasil. 
• Ensino da Engenharia 
– Início foi em 1807 quando, D. João VI para atender as necessidades imediatas 
decorrentes da transferência da corte para o Brasil, criou a Academia Real Militar com 
especialistas militares em fortificações. 
– 1853 Escolas Central que em 1874 transformou-se na Escola Nacional de 
Engenharia da Universidade do Brasil, hoje UFRJ. 
• Ensino da Arquitetura 
– A segunda Escola Superior no Brasil foi a Academia de Belas Artes, inaugurada por 
D. Pedro I em 1826 – Imperial Academia de Belas Artes. 
– As primeiras instituições, destinadas à formação de Arquitetos, surgiram no Brasil 
apenas na década de 1940. 
– No Rio de Janeiro a Faculdade Nacional de Arquitetura foi inaugurada em 1946 
 
1.4. REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO 
 
- Decreto 29/08/1828: D. Pedro I fixou as primeiras exigências para a elaboração de projetos 
e trabalho de construtores. 
- Decreto nº. 4696 de 1871: aprovou um novo regulamento, passou a exigir diploma para o 
exercício do cargo e a prática profissional. 
- Decreto nº. 3001 de 1880: baixado pelo poder legislativo do império exigiu a apresentação 
detítulo ou carta de habilitação científica. 
- Decreto nº. 23569 de 11/12/1933: regulamentou o exercício das profissões. 
- Decreto nº. 5194 de 1966: revogou o decreto anterior, essa lei estabelece as condições e 
regras para o exercício da profissão, os direitos e deveres, além de garantir proteção à sociedade 
em relação a maus profissionais e serviços. 
 
1.4.1. ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA FISCALIZAÇÃO 
 
- Constituição Federal; 
- Código Civil; 
- Lei 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor 
- Lei 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, 
Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo. 
- Resolução nº. 218, de 29 de junho de 1973 - Discrimina atividades 
das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e 
Agronomia. 
- Lei 6.496/77 - Institui a Anotação de Responsabilidade Técnica; 
- Decreto Federal 23569/33 sistema CONFEA (Conselho Federal de 
Engenharia e Arquitetura) /CREA (Conselhos Regionais de Engenharia e 
Arquitetura); 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
DCC - Departamento de Construção Civil 
Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
 - 9 - 
 
1.4.2. ENGENHEIRO CIVIL 
 
Engenheiro civil - estuda, projeta, desenvolve e fiscaliza todo o tipo de construção civil, como 
pontes, elevados, edifícios, túneis, viadutos, fortificações, rodovias, ferrovias, estádios, redes de 
esgoto, entre outros. 
 
Engenheiro eletricista Engenheiro agrícola 
Engenheiro naval e oceânico Engenheiro aeronáutico 
Engenheiro cartógrafo Engenheiro industrial 
Engenheiro de telecomunicações Engenheiro ambiental 
Engenheiro mecatrônico Engenheiro de automação 
Engenheiro eletrônico e computação Engenheiro de agrimensura 
Engenheiro sanitarista Engenheiro de computação 
Engenheiro de produção Engenheiro químico 
Engenheiro metalúrgico Engenheiro de petróleo 
Engenheiro de alimentos Engenheiro de minas 
Engenheiro de materiais Engenheiro de pesca 
Engenheiro nuclear Engenheiro florestal 
Engenheiro Eletrotécnico Engenheiro têxtil 
Engenheiro mecânico 
 
ANEXOS DA RESOLUÇÃO Nº. 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005. 
ANEXO I 
PREÂMBULO 
Este Anexo I constitui um glossário que define de forma especifica as atividades seguintes, 
estabelecidas no art. 5º da Resolução nº. 1.010, de 2005, a serem atribuídas para o exercício da 
profissão nos vários níveis de formação, de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou 
separadamente, observadas as demais disposições estabelecidas na resolução: 
Atividade 1 – Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; 
Atividade 2 – Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; 
Atividade 3 – Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental; 
Atividade 4 – Assistência, assessoria, consultoria; 
Atividade 5 – Direção de obra ou serviço técnico; 
Atividade 6 – Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, 
arbitragem; 
Atividade 7 – Desempenho de cargo ou função técnica; 
Atividade 8 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, analise, experimentação, 
ensaio, divulgação técnica, extensão; 
Atividade 9 – Elaboração de orçamento; 
Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de qualidade; 
Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico; 
Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico; 
Atividade 13 – Produção técnica especializada; 
Atividade 14 – Condução de serviço técnico; 
Atividade 15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou 
manutenção; 
Atividade 16 – Execução de instalação, montagem, reparo ou manutenção; 
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e 
Atividade 18 – Execução de desenho técnico. 
 
 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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11 DE DEZEMBRO - Esta data foi escolhida para celebrar o engenheiro pois foi nessa data, 
em 1933, que a profissão foi regulamentada no Brasil, através do decreto no. 23.569. Em 1966, 
esse decreto foi revogado e entrou em vigor a lei no. 5.194/66 , que agora regulamente a 
profissão. É essa lei que estabelece as condições e regras para o exercício da profissão, os 
direitos e deveres, além de garantir proteção à sociedade em relação a maus profissionais e 
serviços. 
O profissional deve ser registrado nos Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura – 
CREA – que é subordinado ao Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura – CONFEA. Estes 
são órgãos responsáveis pela fiscalização do exercício da engenharia. 
 
1.4.3. ENGENHEIRO CIVIL E ARQUITETO 
 
Casas, edifícios, hospitais, escolas, igrejas, pontes, estradas. Mas afinal quem constrói tudo 
isto? Foi o engenheiro, ele é responsável por todas as etapas de uma construção. Antes de iniciar 
o seu trabalho precisa de um projeto para que possa executá-lo. 
O arquiteto é responsável por projetar e planejar o que será construído. Ao projetar uma 
casa, por exemplo, o arquiteto define a área total, o número de quartos, a disposição dos 
banheiros e até as peças da cozinha. 
Só após o projeto definido o engenheiro inicia o seu trabalho de realização. 
 
1.4.3.1. TRABALHO DO ARQUITETO 
 
O arquiteto é o profissional que elabora planos e projetos associados à arquitetura, definindo 
materiais, acabamentos, técnicas e metodologias a serem aplicadas na obra. 
Alguns arquitetos também trabalham prestando serviços de consultoria e assessoramento. 
É preocupação do arquiteto levar em conta a disposição dos objetos dentro da construção, 
assim como a ventilação e a iluminação. Em relação a ambientes externos, ele pode planejar e 
organizar o crescimento de cidades e bairros. Um grande exemplo disso é Brasília, arquitetada 
por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. 
 
1.4.3.1.1. TRABALHO DO ARQUITETO EM EDIFICAÇÕES 
 
Escolha do terreno para a implantação do projeto, com parecer sobre localização, 
legislações edílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográficos, entre outras, que possibilitem 
análises preliminares de viabilidade do projeto. 
A seguir, existe uma etapa de montagem e aferição de programa preliminar a ser 
desenvolvido, juntamente com o cliente. 
 
1.4.3.1.2. ÁREAS DE ATUAÇÃO ARQUITETO 
 
ESPECIALIDADES: 
Arquiteto de edificações 
Engenheiro arquiteto, Projetista (arquiteto) 
Arquiteto de interiores 
Arquiteto de patrimônio 
Arquiteto restaurador, Retrofit 
Conservador de edificações 
Restaurador de edificações 
Arquiteto paisagista 
Arquiteto da paisagem ou Paisagista 
Arquiteto urbanista 
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1.4.3.2. ETAPAS DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES 
 
Com esses dados e a definição do terreno inicia-se a fase do projeto. 
Estudo Preliminar 
Anteprojeto ou Projeto Pré Executivo 
Projeto Legal 
Projeto Básico (opcional) 
Projeto Executivo Final 
 
A coordenação e orientação geral dos cálculos complementares ao projeto arquitetônico tais 
como: cálculo de estrutura, das instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, das instalações 
elétricas, telefônicas e de informática, caberão sempre ao arquiteto o qual, a seu critério, poderá 
indicar profissionais legalmente habilitados para sua execução. 
Paralelo a todas essas fases, poderá também ser desenvolvido o projeto paisagístico. 
O arquiteto também pode ser contratado para uma etapa seguinte à obra executada, que é o 
de desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1. PRÉ-HISTÓRIA 
 
A Pré-História corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita. 
Para muitos o própriotermo "Pré-História" é errôneo, pois não existe uma anterioridade à 
História e sim à escrita. 
É possível traçar as origens do pensamento arquitetônico em períodos pré-históricos, 
quando foram erigidas as primeiras construções humanas. 
O surgimento da Arquitetura está associado à idéia de abrigo. O abrigo, como sendo a 
construção predominante nas sociedades primitivas, será o elemento principal da organização 
espacial de diversos povos 
 
 
 
 
 STONEHENGE 
o mais conhecido monumento pré-histórico 
 
 
 
 
• TRÊS PERÍODOS 
– IDADE DA PEDRA (500.000 A.C. a 2000 A.C.) 
Paleolítico - Pedra lascada 
Paleolítico Inferior 500.000 e 50.000 A.C. 
Paleolítico Superior 50.000 e 10.000 A.C. 
Mesolítico - Pedra Intermediária 
Neolítico - Pedra polida 
– IDADE DO BRONZE (2.000 A.C. a 500 A.C.) 
– IDADE DO FERRO ( 500 A.C. a 0 A.C.) 
 
2.1.1. IDADE DA PEDRA - PALEOLÍTICO 
 
Paleolítico (pedra antiga), também 
conhecido como Idade da Pedra Lascada ou 
período da selvageria, é um período pré-
histórico correspondente ao intervalo entre a 
primeira utilização de utensílios de pedra pelo 
homem 
Este grande período histórico subdivide-se 
em Paleolítico Inferior e Paleolítico Superior 
O Paleolítico é o período do 
desenvolvimento de instrumentos de caça, feitos 
em madeira, osso. 
 
2.1.2. IDADE DA PEDRA - MESOLÍTICO E NEOLÍTICO 
 
Mesolítico ou pedra intermediária é um período da pré-história situado entre o Paleolítico e o 
Neolítico, se encerrou com a introdução da agricultura. 
Neolítico, também chamado de idade da pedra polida. Durante este período surgiu a 
agricultura. A fixação inerente à agricultura provocou o desenvolvimento da vida em sociedade e o 
avanço cultural. Foi neste período, que foram assentes as bases para a civilização em que hoje 
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vivemos.Também foi aqui que começou a domesticação de animais(cabra, boi, cão, dromedário, 
etc...). O trabalho passou a ser dividido e neste mesmo período o homem começou a se tornar 
sedentário (a ter moradia fixa). 
 
2.2. ARTE RUPESTRE 
 
Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais 
antigas representações pictóricas conhecidas, muitas datadas do período Paleolítico, gravadas 
em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos. 
Desenho de figuras rupestres: bisontes e mamutes. Vestígios arqueológicos. Um mito de 
lenda e realidade. Documento indiscutível da criação, habilidade e inteligência humana. Exemplos: 
ALTAMIRA e LASCAUX 
Qualquer que seja a justificativa, a arte preservada por milênios permitiu que as grutas pré-
históricas se constituíssem nos primeiros museus da humanidade 
 
Gruta Altamira é chamada de Capela Sixtina da Pré-História 
 
 
CUEVA DE ALTAMIRA - ESPAÑA CUEVA DE ALTAMIRA - ESPAÑA 
 
2.2.1. ARTE RUPESTRE - BRASIL 
 
No Brasil são encontrados diversos arquipélagos onde existem manifestações de arte 
rupestre. 
Naspolini no Estado Santa Catarina 
Em Minas Gerais na região de Lagoa Santa e Varzelândia 
oca da Esperança, região central da Bahia 
No nordeste também foram encontradas pinturas no Estado do Piauí, na Serra da capivara. 
Sítios arqueológicos em Coronel José Dias e São Raimundo Nonato. 
Segundo informação da "FUMDHAM", Fundação Museu do Homem Americano, de São 
Raimundo Nonato, há 260 sítios arqueológicos com pinturas rupestres, populações pré-históricas 
com 25.000 anos. 
 
2.3. CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE 
 
• EGITO 
– pirâmides simbolizam a presença eterna da civilização egípcia. 
 
• MESOPOTÂMIA 
– Palácios, cidades fortificadas e monumentos de guerra. 
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• GRÉCIA 
– É pelo tipo de coluna que se conhece a arquitetura Grega 
 
• ROMA 
– A mais importante característica da arquitetura romana é o uso de arcos 
 
2.3.1. EGITO 
 
Egito designa-se a civilização que se desenvolveu no vale 
inferior e no delta do rio Nilo entre 3000 A.C. a 30 A.C. 
Arquitetura do Egito – Os egípcios demonstram nas suas 
manifestações artísticas uma profunda religiosidade, dando um 
caráter monumental aos templos e às construções mortuárias, 
notabilizando-se, entre elas, as pirâmides, construídas de 
pedra. 
A primeira pirâmide, "pirâmide de degraus", foi construída 
pelo arquiteto Imhotep, como tumba de Dioser. 
Arquitetura – As pirâmides representam a forma mais 
elementar e que melhor sugere a idéia de estabilidade e 
durabilidade da arquitetura egípcia. 
As pirâmides mais conhecidas são Quéops, Quéfren e 
Miquerinos época marcada pela construção de pirâmides, 
das quais as mais conhecidas são as pirâmides de Gizé 
Esfinge – Santuário de 60 m de comprimento e 17 m de 
altura, talhada em um rochedo. Tem a forma de um leão em 
repouso com rosto de homem parecendo um faraó e encara 
o sol nascente. Eram os emblemas da prudência, da força e 
da sabedoria reunidos. 
 
 
2.3.1.1. MÉTODOS CONSTRUTIVOS 
 
• Arquitetura dos templos 
– Argila 14x38 de lado e 11 de espessura tijolos sem cozimento assentados sob uma 
camada de argila mole. 
• Arquitetura funerária 
– Pedra – Justaposição sem nenhum elemento de ligação artificial. 
 
2.3.2. MESOPOTÂMIA ENTRE DOIS RIOS TIGRE E O EUFRATES 
 
Na mesopotâmia nasceram 3 grandes religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. 
Inventaram sistema cronológico, astrológico e escrita (pictográfica e ideográfica). 
Arquitetura executada em tijolos de barro, devido a limitação do material não é uma 
arquitetura monumental. Palácios, cidades fortificadas e monumentos de guerra. 
 
2.3.3. GRÉCIA 
 
• TRÊS FASES DISTINTAS 
– ARAICA 
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SEDIMENTAÇÃO DA ARTE 
ORDEM DÓRICA 
– CLÁSSICA 
APOGEU 
ORDEM JÔNICA 
– HELENÍSTICA 
EXAGERO, DECLÍNIO 
ORDEM CORÍNTIA 
 
2.3.3.1. ARQUITETURA GREGA 
 
Arquitetura Grega concentra-se na arquitetura religiosa. 
Templos construídos de pedra mármore com grande rigor de dimensões, estabelecendo 
proporções matematicamente precisas. 
• SISTEMA TRILÍTICO (laje horizontal com dois blocos verticais servindo de apoio) 
• ELEMENTOS CONSTRUTIVOS FIXOS 
– Embasamento 
– Elementos de sustentação 
– Entablamento 
• ORDENS ARQUITETÔNICAS 
– Dórica - severidade e rigor nas proporções 
– Jônica - leveza, elegância e riqueza ornamental. 
– Coríntia - exagero nas formas e na decoração 
 
 
 
 
O Parthenon templo dedicado à deusa Atena, na Acrópole de 
Atenas, é uma das mais conhecidas e admiradas construções 
do período. 
 
 
 
 
 
2.3.3.1.1. ORDENS GREGAS – DÓRICA, JÔNICA E CORÍNTIA 
 
Na arte grega foram desenvolvidos três sistemas formais: 
 
• Dórica era a mais simples; 
• Jônica, mais esbelta, tinha um capitel decorado por duas volutas (espirais) 
• Coríntia, que surge somente na época clássica, era ainda mais esbelta e ornamentada, 
sendo famosa pelo seu alto capitel em forma de sino invertido, decorado com folhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ordem 
dórica 
 
 
 
Capitel 
jónico 
 
Capitel 
coríntio 
 
 
Embora nem todas as colunas sigam a mesma linha pode-se fazer 
uma subdivisão geral em três componentes ou áreas diferentes: base, 
fuste e capitel. 
• Base é o ponto de ligação do fuste com o pedestal ou pavimento do 
edifício. Nas ordens clássicas a base assenta numa construção em 
degraus. 
• Fuste é, de uma certa forma, a própria coluna (elemento verticalde 
apoio), constituindo a sua central e maior parte e fazendo a ligação entre a 
base e o capitel. Pode ser composto por um só bloco (monolítico) ou 
segmentado pela sobreposição de diversos blocos (também designados 
tambores). 
• Capitel, faz a união entre o elemento vertical (fuste) e horizontal. 
Assim, o capitel não só soluciona problemas técnicos como assume, acima 
de tudo, um papel estético sendo normalmente a parte mais trabalhada da 
coluna, a parte mais característica de uma dada ordem ou estilo. 
 
 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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2.3.4. ARQUITETURA ROMANA 
 
A arquitetura romana deriva da arquitetura etrusca e grega, embora se diferenciando nas 
suas características próprias 
• Herança Etrusca 
– Ciência do arco e da abóbada 
• Herança Grega 
– Conceitos da arte 
• Grande revolução na Arquitetura propagou-se por toda a Europa 
– Construções monumentais (Aquedutos, catacumbas, estradas, fontes, 
obeliscos, pontes, praças, templos) 
– Conquista do espaço 
– Sentido prático e realista 
– Novo urbanismo 
 
2.4. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA 
 
• ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
– Nascimento de Jesus é o acontecimento que a humanidade ocidental fixou como 
início da nossa era. 
• BIZANTINA 
– Constantinopla se torna a sede do Império Romano. 
• ROMÂNICA 
– A arte está novamente a serviço da religião. 
• GÓTICA 
– Novo processo construtivo, criando novas formas. Mais de 500 Igrejas em apenas 
100 anos. 
• ISLÂMICA 
– Arte essencialmente decorativa, condicionada pela religião. 
 
2.4.1. ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
 
Desenvolvida nos 5 primeiros séculos do surgimento do Cristianismo. Os principais fatos a 
influenciarem a produção arquitetônica foi a ascensão da Igreja Católica. À medida que o poder 
secular submetia-se ao poder papal, passava a ser a Igreja que detinha o capital necessário ao 
desenvolvimento das grandes obras arquitetônicas. A tecnologia do período desenvolveu-se 
principalmente na construção das Catedrais 
• Fase Catacumbária 
– Arquitetura – catacumbas subterrâneas 
• Fase Cristã Primitiva 
– Arquitetura – basílicas 
 
A Arte Cristã Primitiva se dividiu, após o reconhecimento do Cristianismo como religião 
oficial do Império Romano, em dois grandes ramos: 
– Oriental - Arquitetura Bizantina 
– Ocidental - Arquitetura Românica 
 
 
 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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2.4.2. ARQUITETURA BIZANTINA 
 
Arquitetura bizantina desenvolvida pelo Império Bizantino (assim chamado como referência 
a Bizâncio, a capital do Império romano do oriente). Foi mais tarde renomeada para 
Constantinopla 
– Arquitetura – Obras monumentais de Basílicas, arte essencialmente cristã. A arquitetura é 
marcada pelo processamento das várias influências estéticas recebidas pelo Império Bizantino. 
Também destacou-se no desenvolvimento da engenharia e de técnicas construtivas arrojadas, 
tendo sido responsável pela difusão de novas formas e tipologias de cúpulas. 
A expressão artística do período influenciou 
também a arquitetura das igrejas. Elas eram 
planeadas sobre uma base circular, octogonal ou 
quadrada rematada por diversas cúpulas, criando-
se edifícios de grandes dimensões, espaçosos e 
profusamente decorados. 
Os bizantinos destacaram-se especialmente 
na arquitetura religiosa, tendo na Catedral de Santa 
Sofia (Hagia Sofia – sagrada sabedoria) em 
Istambul, atual Turquia, sua realização mais 
paradigmática.convertida em mesquita, em 1453. 
 
2.4.2.1. MOSAICO 
 
O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não se destinando 
somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução 
e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas 
e dos vários imperadores. Idade do ouro, utilização de mosaicos como arte 
decorativa. 
 
 
2.4.3. ARQUITETURA ROMÂNICA 
 
Império do Ocidente – Floresce na Europa a Arte Românica influenciada pela arte de 
Roma. 
Ordens Religiosas – Beneditinas e Cluny, numerosos mosteiros polarizadores de cultura e 
arte. 
Ano 1000 – fim do mundo que não ocorreu reacendeu o fervor religioso. 
 
 
2.4.3.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA 
 
O estilo românico é um estilo de arquitetura caracterizado por construções austeras e 
robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas. 
Abóbada e arco pleno em pedra de igrejas e batistérios, construção dominada pela 
horizontalidade; 
Simplicidade, solidez e força; 
Decoração dos tetos agora não mais em madeira, com pinturas e mosaicos; 
As conquistas alargaram seu domínio, desimpediram o que viria a ser o famoso «caminho 
francês» para Santiago de Compostela, cuja célebre catedral, reconstruída a partir de 1705, é o 
mais acabado monumento peninsular da nova arquitetura românica; 
 
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2.4.3.2. ARQUITETURA ROMÂNICA DE PEREGRINAÇÃO 
 
Igrejas para receber grandes multidões e procissões, pelo que havia a necessidade do 
deambulatório, que permitia o decorrer normal das cerimônias simultaneamente com as 
procissões passando atrás do altar. 
O sistema estrutural é conseguido através de contrafortes 
para suportar o peso, paredes compactas e poucas aberturas, 
cobertura em abóbada nave central. 
Batistério de Compostela - Cúpula alteada, campaniles e 
batistérios separados, revestimentos a mármore no exterior e 
uma decoração miudinha. A torre é separada da igreja. A 
fachada é viva, volta-se para a praça, tradição romana da vida 
pública na rua. 
 
 
 
 
 
 
 
CATEDRAL, BATISTÉRIO E TORRE 
 
 
 
 
 
 
 
2.4.4. ARQUITETURA GÓTICA 
 
No início do século XII, a Arte Românica começa a se transformar em Arte Gótica. 
Tendo aparecido na França, se desenvolve até o século XV. 
A Europa cria um dos mais belos e originais estilos artísticos, cuja expressão máxima situa 
se na Arquitetura. 
Arco Ogival – arco quebrado ou agudo, um dos elementos da nova Arquitetura. 
 
O gótico é um estilo arquitetônico que colocava especial ênfase na leveza estrutural na 
iluminação das naves do interior do edifício, e que surgiu em contraposição à massividade e à 
deficiente iluminação interior das igrejas românicas. 
A palavra gótico vem de “Godo", no sentido pejorativo. Assim o batizaram os renascentistas, 
que somente consideravam arte à antiguidade clássica. 
 
2.4.4.1. INOVAÇÕES 
 
Esquema estrutural de uma Catedral gótica 
 
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• abóbadas são construídas com nervura de pedra e enchimento de tijolo (abóbada de 
aresta), o que as torna muito mais leves que as abóbadas românicas. 
• o arco preferencial deixa de ser o arco pleno e passa a ser o arco quebrado (arco ogival) 
• os contrafortes, devido aos empuxos menores, transformam-se em arcos botantes – braços 
externos perpendiculares à superfície do edifício, que sustentam a arquitetura central. 
• Os arcobotantes são uma espécie de meios arcos construídos por cima da cobertura das 
naves laterais entre os extradorsos da abóbada central e os botaréus. Assim escorados, eles 
transferiam para o exterior: para os botaréus e deles para os alicerces, as pressões das abóbadas 
mais altas, tornando possível o seu equilíbrio. 
 
 
 
A verticalidade busca alcançar os céus 
através da indução da perspectiva para o 
alto. 
As estruturas vazadas permitem a utilização de 
rosáceas e vitrais com cenas religiosas. 
 
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2.4.4.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
• Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico; 
• Paredes mais leves e finas; 
• Contrafortes em menor número; 
• Janelas predominantes; 
• Torres ornadas por rosáceas; 
• Utilização do arco de volta quebrada; 
• Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas; 
• Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de pirâmide. 
 
A arquitetura gótica representa uma das maiores conquistas da capacidade criadora do 
homem, com uma harmonização do interior com o exterior. Do ponto de vista estrutural, a 
arquitetura gótica é uma obra-prima de engenharia. 
Já configurado o novo estilo, tendo como elementos fundamentais a abóbada ogival, o 
arcobotante, a busca da verticalidade e a predominância dos espaços vazios sobre os cheios. 
 
• GÓTICO PRIMITIVO 
– Século XII (1100 e 1200) – transição do arco pleno e horizontalidade para o arco ogival e a 
verticalidade. 
 
• GÓTICO LANCEOLADO 
– Século XIII (1200 e 1300) – arco ogival torna-se bastante elevado e acentua-se o 
verticalismo. Uso de vitrais e as fachadas são mais decoradas. 
 
• GÓTICO IRRADIANTE 
– Século XIV (1300 e 1400) – O arco ogival perde sua agudeza e as fachadas continuam a 
receber sintuosa decorações. 
 
• GÓTICO FLAMBOYANT 
– Século XV (1400 e 1500) – O arco ogival torna-se ainda menos agudo e as fachadas 
continuam com grande decoração. 
 
 
SAINTE CHAPELLE NOTRE DAME 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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CATEDRAL KÖLN 
 
2.4.5. ARQUITETURA ISLÂMICA 
 
• Era muçulmana, com seu profeta Maomé, intervindo pelo Deus único, Alá. 
• Meca centro do islã, Alcorão livro santo e a Mesquita o centro religioso. 
• Metade do mundo civilizado da Espanha até a fronteira da China, estava nas mãos dos 
muçulmanos. 
 
2.4.5.1. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA 
 
• Colunas esguias, arcos em ferradura, cúpulas, com mosaicos e arabescos 
• Cinco edifícios principais: 
– Mesquita 
– Minarete 
– Madrasah 
– Conventos fortificados 
– Mausoléus funerários 
 
Arte moura ou mourisca é a arte islâmica 
do norte da África e da Península Ibérica. 
Governantes islâmicos dominaram a Espanha. 
Duas construções notáveis datam deste período: a 
mesquita de Córdoba e palácio de Alhambra, em 
Granada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1. REVISÃO 
 
3.1.1. PRÉ-HISTÓRIA E CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE 
 
• PRÉ-HISTÓRIA (500.000 até a era cristã) 
– Arquitetura função utilitária de abrigo. Cavernas com pinturas rupestres – capela 
sistina da pré-história. 
 
• EGITO (3000 AC até 332 AC) 
– Arquitetura funerária função simbólica e utilitária. Pirâmides uma das 7 maravilhas do 
mundo. Uma civilização que em um tempo perdido construiu para a eternidade a sua 
morte. 
 
• MESOPOTÂMIA (2800 AC até 539 AC) 
– Foi uma civilização que surgiu do pó e voltou a ser pó. 
 
• GRÉCIA (700 AC até a era cristã) 
– Ordens dórica, jônica e coríntia. Arquitetura para a divindade – Templo função 
simbólica, retangular e rodeado por colunas. Embasamento, suporte e entablamento. 
 
• ROMA (509 AC até 476 DC) - Antiguidade – Idade Média 
– Roma conquistou a Grécia militarmente mais foi dominada por ela espiritualmente. 
Imitar os gregos passou a ser hábito dos romanos. 
 
3.1.2. CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA 
 
• ARTE CRISTÃ PRIMITIVA (313 até 500) 
– Arquitetura catacumbas e primeiras basílicas função utilitária, simples por fora e ricas 
por dentro par atrair os fiéis. 
 
• ISLÂMICA (632 até 1000) 
– Luxo, simetria, decorativa, arabesco, arcos e colunas. 
 
• BIZANTINA (500 até 1453) 
– continuação do processo evolutivo. Basílicas são a manifestação da arquitetura. 
Pedra, abóbada, cúpulas e mosaicos. 
 
• ROMÂNICA (1000 até 1100) 
– A fé exaltada levou ao fervor construtivo. Expansão românica com as Igrejas. 
Fachadas simples, grandes planos de massa e vigorosas pilastras. Volumes 
organizados e equilibrados. 
 
• GÓTICA(1200 até 1500) 
– Construção de grandes catedrais. Força, grandiosidade e delicadeza. Escala heróica, 
interior e exterior magníficos. Arco ogival, abóbadas, arcobotante, colunas e vidros. 
 
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ROMÂNICO GÓTICO 
Abóbada em um todo que difunde o 
empuxo. 
Abóbada se decompõe em partes 
independentes separadas pelas nervuras. 
Paredes espessas, interior sombrio, e 
janelas estreitas. 
Paredes vazadas, grandes janelas e interior 
claro. 
Busca da horizontalidade Busca da verticalidade 
Exterior simples e severo Interior ricamente decorado 
Exterior simples e severo Colunas leves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.1. O MUNDO SÉCULO XV ATÉ O SÉCULO XVIII IDADE MODERNA 
 
4.1.1. RENASCIMENTO SÉCULO XV - QUATROCENTOS 
 
• RENASCIMENTO abriu a Idade Moderna rejeitando a estética e cultura medievais e 
propondo uma nova posição do homem perante o UNIVERSO. 
• Florença capital cultural da Itália FLORENÇA torna-se uma das grandes potências 
mundiais e é nelas que se desenvolveram as condições para o desenvolvimento das artes e das 
ciências 
• O espírito renascentista evoca as qualidades intrínsecas existentes no ser humano. O 
progresso do homem - científico, espiritual, social - torna-se um objetivo importante para o 
período. Tal cultura mostrou-se um campo fértil para o desenvolvimento da arquitetura. 
• Transição da Idade Média e os tempos Modernos 
• Florença capital cultural da Itália 
• Inspiração nos modelos greco-romanos 
• Matemática denominador comum entre as artes e a teoria das proporções inspirada na 
natureza 
• Arquiteto x Artesão; 
• Homem e ciência 
 
Com a descoberta dos antigos tratados (incompletos) da arquitetura clássica (dentre os 
quais, o mais importante foi De Architetura de Vitrúvio, base para o tratado De Re Aedificatoria de 
Alberti), deu-se margem a uma nova interpretação daquela arquitetura e sua aplicação aos novos 
tempos. 
A descoberta da perspectiva é um aspecto importante para se entender o período (e 
especialmente a perspectiva central): a idéia de 
infinito trazida pela manipulação do ponto de fuga foi 
bastante utilizada como elemento cênico na 
concepção espacial daqueles arquitetos. 
Entre os principais arquitetos da Renascença se 
incluem Vignola, Alberti, Brunelleschi e Michelângelo. 
Um dado importante na definição da 
espacialidade do Renascimento é a incorporação da 
perspectiva como instrumento de projeto e da noção 
do desenho como uma forma de conhecimento. 
 
 
4.1.1.1. CARACTERÍSTICAS 
 
• Igrejas e Palácios 
• Inspiração nos modelos greco-romanos 
• Exaltação do homem 
• Natureza como fonte de inspiração 
• Perspectiva Linear 
• Contrastes de claro e escuro 
• Arte imitação da natureza 
• Leonardo, Rafael e Michelangelo. 
 
 
 
 
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CASTELO VALE DO LOIRE - 
CHAMOUNT CASTELO VALE DO LOIRE - CHAMBORD 
 
4.1.1.1.1. LEONARDO DA VINCI (1452 - 1519) 
 
• Um dos gênios mais completos que a humanidade conheceu. Inventor, engenheiro, 
arquiteto, cientista e pintor; 
• Pintura como arte total 
– Virgem dos Rochedos 
– Mona Lisa, Gioconda; 
– SantaCeia 
• Desenhos técnicos, militares e científicos; 
– Homem Vitruviano, Máquinas, helicóptero, tanque blindado; 
 
4.1.1.1.1.1. PINTURA 
 
A influência de Leonardo na história da arte é bastante profunda. Algumas técnicas 
desenvolvidas por ele, destacadamente o sfummato e o chiaroscuro, tornaram-se uma regra para 
a pintura dos séculos vindouros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.1.1.1.1.2. HOMEM VITRUVIANO 
 
Ao redor do ano 1490, ele produziu um 
estudo das proporções humanas baseado no 
tratado recém redescoberto do arquiteto romano 
Vitruvius. 
O Homem Vitruviano, acabou se tornando 
um dos seus trabalhos mais famosos e um 
símbolo do espírito renascentista. 
O homem vitruviano é um conceito 
apresentado na obra Os dez livros da Arquitetura, 
escrita pelo arquiteto romano Marco Vitrúvio 
Polião. Tal conceito é considerado um cânone das 
proporções do corpo humano, segundo um 
determinado raciocínio matemático e baseando-
se, em parte, na divina proporção. Desta forma, o 
homem descrito por Vitrúvio apresenta-se como 
um modelo ideal para o ser humano, cujas 
proporções são perfeitas, segundo o ideal clássico 
de beleza. 
Originalmente, Vitrúvio apresentou o cânone 
tanto de forma textual (descrevendo cada 
proporção e suas relações) quanto através de 
desenhos. Porém, à medida que os documentos 
originais perdiam-se e a obra passava a ser 
copiada durante a Idade Média, a descrição 
gráfica se perdeu. Desta forma, com a 
redescoberta dos textos clássicos durante o Renascimento, uma série de artistas, arquitetos e 
tratadistas dispuseram-se a interpretar os textos vitruvianos a fim de produzir novas 
representações gráficas. Dentre elas, a mais famosa e (hoje) difundida é a de Leonardo da Vinci. 
Descreve uma figura masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas 
posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. 
Examinando o desenho, pode ser notado que a combinação das posições dos braços e 
pernas formam quatro posturas diferentes. As posições com os braços em cruz e os pés são 
inscritas juntas no quadrado. Por outro lado, a posição superior dos braços e das pernas é inscrita 
no círculo. Isto ilustra o princípio que na mudança entre as duas posições, o centro aparente da 
figura parece se mover, mas de fato o umbigo da figura, que é o verdadeiro centro de gravidade, 
permanece imóvel. 
É interessante observar que a área total do círculo é idêntica a área total do quadrado e este 
desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número 
irracional 'phi' (=1,618). 
 
Um palmo é a largura de quatro dedos 
Um pé é a largura de quatro palmos 
Um antebraço é a largura de seis palmos 
A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos) 
Um passo é quatro antebraços 
A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele 
A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de um homem 
A distância do topo da cabeça para o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem 
A distância do nascimento do cabelo para o topo do peito é um sétimo da altura de um 
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homem 
A distância do topo da cabeça para os mamilos é um quarto da altura de um homem 
A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem 
A distância do cotovelo para o fim da mão é um quinto da altura de um homem 
A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem 
A longitude da mão é um décimo da altura de um homem 
A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face 
A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da longitude da face 
A altura da orelha é um terço da longitude da face 
 
4.1.1.1.1.3. INVENTOR 
 
Fascinado pelo fenômeno de vôo, Da Vinci produziu detalhado estudo do vôo dos pássaros, 
e planos para várias máquinas voadoras, tentou aplicar seus estudos para os protótipos que 
desenhou. 
O primeiro batizado de SWAN DI VOLO (Cisne voador), segundo especialistas é de 1510, 
inclusive um helicóptero movimentado por quatro homens, e um planador cuja viabilidade já foi 
provada. 
Leonardo da Vinci produziu um desenho de uma ponte como parte de um projeto de 
engenharia civil. 
Os seus cadernos também contêm várias invenções no campo militar: canhões, um tanque 
blindado movimentado por humanos ou cavalos, bombas de agrupamento Grande inventor de sua 
época, Leonardo da Vinci era um homem à frente de seu tempo. 
Seu interesse e criatividade em vários campos de estudo deram origem a invenções como: 
salva-vidas, pára-quedas, bicicleta, entre outras. 
 
 
 
 
4.1.1.1.2. MICHELANGELO (1475 - 1564) 
 
• Um dos maiores gênios artísticos de todos os tempos. Arquiteto, poeta, escultor, 
engenheiro, cientista e pintor 
• Transformou a arquitetura em um instrumento de expressão individual 
• Anti-Leonardo 
• Escultura como arte total 
– Pietá e Davi (potência masculina e perfeição) 
• Pintura – Teto Capela Sistina 
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Michelangelo foi convocado a Roma em 1503 pelo recém-designado Papa Júlio II e foi 
comissionado para construir a tumba papal. Entretanto, durante a patronagem de Júlio II, 
Michelangelo tinha constantemente que interromper seu trabalho para fazer outras numerosas 
tarefas. A mais famosa é a pintura monumental do teto da Capela Sistina no Vaticano, que levou 
quatro anos para ser feita (1508 – 1512). Por essa e outras interrupções, Michelangelo trabalharia 
na tumba por quarenta anos sem nunca a terminar. A pintura de O Último Julgamento, na janela 
do Altar da capela Sistina foi comissionado pelo Papa Paulo III, e Michelangelo trabalhou nele de 
1534 a 1541. Então, em 1547, Michelangelo foi apontado como arquiteto da Basílica de São 
Pedro no Vaticano. Anos mais tarde, em 18 de Fevereiro de 1564, Michelangelo morre em Roma 
aos 89 anos de idade. 
 
 
 
 
DAVIS 
 
CAPELA SISTINA 
 
 
 DEDO DE DEUS 
4.1.1.2. ARQUITETURA 
 
• Brunelleschi – pai da arquitetura renascentista 
• Bramante - Basílica de São Pedro 
• Distribuição dos volumes, ultrapassando as paredes do edifício atinge aos parques e os 
jardins, integrando a natureza e arquitetura em uma única estrutura 
• Nasce o Projeto 
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• Predomínio do horizontal sobre o vertical 
• Elementos greco-romanos 
• Abóbadas de arco pleno 
 
Filippo Brunelleschi foi um arquitecto renascentista. Começou a vida como ourives e foi, 
posteriormente, um arquiteto, o pioneiro desta arte na Renascença. 
É comum atribuir o momento de gênese da arquitetura do Renascimento à construção da 
cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore em Florença, por Brunelleschi. 
São muitos os estudiosos a afirmar que o que 
Brunelleschi constrói, de fato, não é uma cúpula, mas 
um novo tipo de arquiteto: altera as regras da construção 
civil, iniciando um processo que, gradativamente, separa 
o projetista do construtor. 
Entretanto, é ele quem inicia uma tradição de 
arquitetos que não mais está ligada às corporações de 
ofícios e cujos profissionais irão cada vez mais (mesmo 
que, efetivamente, pouco durante o Renascimento) 
afirmar-se como intelectuais afastados da construção 
propriamente dita. 
É justamente na obra de Bramante que este espírito se concretiza de uma forma mais 
íntegra - e aí justifica-se destacá-lo frente aosseus contemporâneos. Bramante prova, através do 
projeto de palácios e igrejas, que não só conhece e domina as possibilidades da linguagem 
clássica como também entende as características e o espírito de sua época, aplicando o 
conhecimento antigo de uma forma nova, inédita, mas acima de tudo, clássica. Alcançou a fama 
através do seu trabalho sobre geometria de desenho de 
perspectiva e a sua obra exerce notável influência sobre 
a obra de Michelângelo ou mesmo de Rafael. 
A obra que melhor reflete as suas concepções de 
estilo, é, com certeza, o projeto da Basílica de S. Pedro, 
no Vaticano. De fato, esta foi projetada por Bramante, 
embora o projeto final (que consistia no projeto inicial 
mais algumas alterações) seja da autoria de 
Michelângelo. 
 
 
4.1.1.3. MÉTODOS CONSTRUTIVOS 
 
• Relações geométricas 
• Racionalidade das construções 
• Espaço menos espiritualizado e mais intelectualizado 
• Estudo da perspectiva e proporções 
• Beleza ligada a razão matemática 
• Formas primárias: círculo ou quadrado 
• Modulação, simetria e centralidade 
 
4.1.2. MANEIRISMO (1520-1600) 
 
O Maneirismo foi um estilo e um movimento artísticos europeus de retomada de certas 
expressões da cultura medieval que, aproximadamente os anos de entre 1520 e 1600, 
constituíram manifesta reação contra os valores clássicos prestigiados pelo humanismo 
renascentista. Caracterizou-se pela concentração na maneira, o estilo levou à procura de efeitos 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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bizarros que já apontam para a arte moderna, como o alongamento das figuras humanas e os 
pontos de vista inusitados. As primeiras manifestações anti-clássicas dentro do espírito clássico 
renascentista costumam ser chamadas de maneiristas. O termo surge da expressão a maniera de, 
usada para se referir a artistas que faziam questão de imprimir certas marcas individuais em suas 
obras. 
Um bom exemplo é o David de Michelangelo. A figura representada não obedece às 
proporções estabelecidas pelos tratados clássicos. As mãos e os pés são bastante 
desproporcionais. 
 
• Linguagem artística renovadora 
• Arte com manifestação pessoal 
– El Greco, Michelangelo e Rafael. 
• Arquitetura funcional 
• Solução urbanística 
– Biblioteca em Veneza 
– Palácio Pitti em Florença 
• Arte do desequilíbrio e da dissonância: ora emocional ora disciplinada 
 
4.1.2.1. CARACTERÍSTICAS 
 
• Nome pejorativo que significa “afetada” ou “amaneirada” 
• Motivos 
– Perda supremacia econômica da Itália 
– Reforma protestante que abala estrutura da Igreja 
– Saque de Roma pelos franceses e espanhóis 
• Crise política, econômica e cultural. 
 
 
ARQUITETURA 
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PINTURA - EL GRECO E GOYA 
 
4.1.3. BARROCO (SÉCULOS XVII XVIII) 
 
• Nome pejorativo que significa “pérola irregular” 
• Estilo triunfal com formas exuberantes indo contra a arte renascentista 
• Concílio de Trento reformulação do catolicismo, Contra-Reforma Igreja reafirma seu poder 
• Soberanos buscam estilos que exaltem seus reinos – Poder da autoridade 
• Arquitetura é a principal manifestação artística para implantação do novo estilo 
 
Surgem dois movimentos de carácter religioso: 
Os protestantes - A reforma dos protestantes. Tem como elemento doutrinário o que foi 
definido no Concílio de Trento, uma grande reunião para assegurar a unidade de fé e a disciplina 
eclesiástica. A contra-reforma. O Concílio de Trento foi o mais longo da história da Igreja: é 
chamado Concílio da contra-reforma. Emitiu numerosos decretos disciplinares, em oposição aos 
protestantes e estandardizou a missa através da igreja católica, abolindo largamente as variações 
locais. 
A Igreja sentiu a necessidade de renovar-se para não perder os fiéis, e viu na promoção de 
uma nova estética a chance de identificar-se neste novo mundo. As formas do barroco foram 
promovidas pela instituição em todo o mundo (especialmente nas colônias recém-descobertas), 
tornando-o o estilo católico, por excelência. 
 
4.1.3.1. CARACTERÍSTICAS 
 
• Barroco é a arte da Contra-Reforma 
• Revolução Comercial resultante do ciclo das grandes navegações – descoberta de novas 
terras 
• As primeiras obras barrocas foram na Itália, em Roma como a capital da Religião Católica; 
• A França adotou o Barroco devido ao absolutismo de Luis XIV; 
 
4.1.3.1.2. CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA 
 
• Todo elemento decorativo, pictórico ou escultórico, utilizado pelo novo estilo estava 
submetido à Arquitetura; 
• Arquitetura Sacra - Igrejas 
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Disciplina: Arquitetura 
 
 
 
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– Fachadas Simples, soluções mais sóbrias; 
– Simplicidade do exterior com opulência decorativa do interior 
– Busca de efeitos decorativos, valorização do entalhe com ouro no interior; 
– Soluções arquitetônicas para favorecer a participação dos fiéis 
– Efeitos de luz valorizando o espaço 
• Arquitetura Palaciana 
– Versalhes (Rei Sol - Luis XIV) 
– Compartimentos com dimensões equivalentes 
– Além disso, a ênfase que a arte barroca deu à grandiosidade é vista como um reflexo 
do Absolutismo. Luís XIV disse: "Eu sou a grandiosidade encarnada", e muitos artistas barrocos 
serviram aos reis procurando por esse mesmo objetivo 
• Pintura e Escultura 
– Caravaggio 
– Poussin 
– Rembrant 
– Rubens 
– Velázquez 
 
 
 
 
 
A arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, 
enfatizando detalhes e movimento na sua busca pela beleza. 
 
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PINTURA – VELÁZQUEZ E RUBENS 
 
4.1.4. ROCOCÓ (SÉCULO XVIII) 
 
• Continuação do Barroco, uma interpretação mais sofisticada 
• Alemanha, Áustria e França 
• Na arquitetura aparece somente nos interiores 
• Divisão interna dos Palácios em vários cômodos 
• Mobiliários, pisos, porcelanas 
• Arte e arquitetura da aristocracia 
• Viena – Palácio de Schounbrun 
 
O termo rococó forma-se das palavras francesas rocaille, que significa "rocha", e coquille, 
que significa “concha”. O rococó é um movimento artístico europeu, que aparece primeiramente 
na França, entre o barroco e o neoclassicismo. Visto por muitos como a variação "profana" do 
barroco, surge a partir do momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e começa a 
incidir-se na arquitetura de palácios civis, por exemplo. Literalmente, o rococó é o barroco levado 
ao exagero. 
Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração dos interiores dos hotéis 
parisienses da aristocracia, encontram-se os elementos que caracterizam o Rococó: 
Cores claras 
Tons pastéis e douramento 
Representação da vida profana da aristocracia 
Representação de Alegorias 
Estilo decorativo 
 
O estilo Luís XV designa um estilo de decoração de interiores e 
mobiliário influenciado pelas linhas fluidas e graciosas do rococó e pelo seu 
repertório de motivos ornamentais. 
 
Nos interiores, onde o salão se destaca como o espaço de eleição para estar em sociedade, 
o pé-direito reduz em altura e aplicam-se cores suaves e tons pastel nas paredes. O mobiliário 
torna-se mais confortável pela redução para uma escala mais humana e as diferentes peças 
(agora de fácil transporte) espalham-se por todo o espaço, convidando ao relaxamento e à 
intimidade. 
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ARQUITETURA – PALÁCIO DE SCHOUNBRUN

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