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Fundamentos da educação Ad1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
LICENCIATURAS
Disciplina: Fundamentos da Educação I: Filosofia da Educação
Coordenadores: Danilo Bantim e Marcio Francisco
Tutores: (TD) Fernanda Branco,Margareth Oliveira, Niely Freitas, Renata Carrara, Sonia Rocha,Valquiria Cordeiro e VirgíniaMuniz.(TP)Adriana de Aguiar, Ana Machado, Ana Louback, Carla Santos, Cristina Dalcol, Daniele Bittencourt, Queteri Paiva, Janine Targino, Lenilda Pinheiro, Leticia Piedade, Mara Silva, Nilson Rodrigues, Silvia Alves
1ª Avaliação à Distância –AD1
Questão 1(5pontos)
Tomando como base o texto 1 da disciplina, responda:
(a)[1,5]O que significa dizer que “o conhecimento não pode substituir a liberdade humana”?
Significa dizer que, nenhum ser humano, mesmo tendo elevado conhecimento, deve dizer às pessoas o que fazer. E isso, portanto, começou com Platão com a torção e a distorção que dominou a história da filosofia ou a sua principal corrente. De acordo com Cornelius Castoriadis, Platão iniciou uma crença de que era possível encontrar uma teoria única e válida para todas as questões sobre o humano. Ou seja, uma ontologia unitária, que significa o seguinte: o estudo da natureza do ser, que procura determinar as categorias fundamentais do ser enquanto ser. No entanto, seria um erro o conhecimento ser superior à liberdade humana, pois cada pessoa pode construir o seu aprendizado: objetivo, concreto e aberto à refutação.
(b) [1,5] Existem métodos definitivos para a educação? Por quê?
Não. Conforme a filosofia define, a educação é uma prática de formação coletiva. Por isso, não existem métodos que garantam a eficácia, o êxito do fazer educativo. A diferença pode está na autonomia humana: cada pessoa possui um estilo para desenvolver suas habilidades, métodos próprios e, desta forma, adquirir e potencializar o seu conhecimento. 
(c) [2] A filosofia pode ter alguma utilidade para a educação e para o educador? Justifique.
É indubitável, sem sombra de dúvidas, que a filosofia tem importância significativa para a educação. Como menciona Anísio Teixeira, ela atua como uma investigadora dos valores mentais e morais mais compreensivos. Já para o educador, a filosofia é um recurso essencial, pois o faz refletir criticamente nesta missão de ensino-aprendizagem. Noutras palavras, ela atua como uma espécie de guia: mostra ao docente que ele ao ensinar para outrem, também aprende com ele nesta troca de experiência. Além disso, o docente deve atentar para o que o seu aluno traz como bagagem intelectual, aproveitando ao máximo, o que irá possibilitar um espaço democrático na qual a busca do conhecimento será mais eficiente. 
Questão 2 (5 pontos)
Tomando como base o texto 2 da disciplina, responda:
(a) [1] Qual é o tipo de ensino de filosofia mais apropriado para a formação de educadores? Justifique.
Podemos dizer ser é a Teoria. E não se trata de qualquer teoria: deve ser mais efetiva, consistente, do que simplesmente se embasar de belos desenvolvimentos. Somado a isso, ela fundamentalmente necessita, também, ser mais do que um conjunto coerente de explicações organizadas. É certo que, diante dos enigmas que a existência humana e social coloca para a educação, se for uma teoria qualquer, jamais terá o seu objetivo alcançado. A filosofia adequada para a formação de educadores deve vir acompanhada de contínuos questionamentos e, mais ainda, de profundas reflexões para que nos faça compreender de forma clara as interrogações que precisamos. 
 
(b) [2] O que significa dizer que a filosofia é um “compromisso com a totalidade do pensável”?
Segundo Cornelius Castoriadis, este compromisso nada mais é que, nos fazer compreender o seguinte: a totalidade do pensável não é apenas se limitar daquilo que já foi pensado. Em linhas gerais, este conceito nos guia, portanto, para tudo que ainda estará vir: quais reflexões, conceitos e pensamentos vamos produzir criticamente ao longo da nossa jornada.
(c) [2] Como articular teoria e interrogação?
Esta articulação pode ser feita da seguinte maneira: a teoria tenta explicar a natureza, os objetos criados pelo homem como, por exemplo, o que é uma cadeira, o que é um cachorro, o que é a chuva. Sob a ótica da realidade humana, a sua finalidade não diz respeito à explicação, mas a elucidação. Já a interrogação, do ponto de vista filosófico, não se fundamenta no poder de uma racionalidade humana impessoal, mas na convicção do poder da criação humana.

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