Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO TECNOLÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I PÊNDULO SIMPLES ORIENTADORA: PROF.ª CATARINE CANELLAS G. LEITÃO Maria Eduarda D’Oliveira Moreira – 0050015254 Romário Escobar de Souza – 0050015298 Niterói, outubro de 2017 INTRODUÇÃO Os movimentos periódicos ou oscilatórios são aqueles que se repetem em intervalos regulares ou indefinidamente. Em nosso dia-a-dia estamos cercados destes movimentos: barcos oscilando no cais, movimento dos pistões nos motores dos carros, vibrações sonoras produzidas por um clarinete, por exemplo, entre outros. E é por isso que as oscilações desempenham um papel fundamental em todos os ramos da física (mecânica, óptica, acústica, etc.). Um tipo importante desses movimentos é o pêndulo simples, que consiste em um sistema idealizado composto por um fio leve e inextensível de comprimento L. Sua extremidade superior fica fixada a um ponto que permite sua livre oscilação, na extremidade inferior, uma massa m é presa. Quando esse corpo é retirado de sua posição de equilíbrio e depois largado, passa a oscilar em um plano vertical, a força restauradora acontece sob a ação da gravidade. O esquema das forças em um pêndulo simples pode ser observado na figura a seguir: Como pôde ser observado, além da ação da força da gravidade em decorrência do peso massa, também existe a força tração T do fio. A equação que representa a força restauradora se dá por: 𝐹 = −𝑚. 𝑔. sen 𝜃 Onde m é a massa, g é a aceleração da gravidade e F é a força restauradora, lembrando que o sinal negativo indica a restauração. Além disso, temos ainda que o período de uma oscilação depende apenas do comprimento do fio e da aceleração da gravidade, como pode ser observado na equação a seguir: 𝑇 = 2𝜋 𝐿𝑔 Onde L é o comprimento do fio, g é a aceleração da gravidade e T é o período. Esquematização de um pêndulo simples e as forças atuantes em seu movimento. OBJETIVO Determinar, qualitativamente, o valor da aceleração da gravidade local, utilizando o Pêndulo Simples. MATERIAIS - 01 sistema de sustentação principal com tripé triangular, haste principal, sapatas niveladoras, painel suporte com dispositivo de variação contínua do fio de engate rápido - 02 massas pendulares, para engate rápido de mesmo volume, porém de materiais e massas diferentes (𝒎𝟏 e 𝒎𝟐) - 01 escala milimetrada (régua) - 01 cronometro ESQUEMA EXPERIMENTAL PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Atividade 01 1. Ajustamos o comprimento do fio para 30cm e prendemos a massa 1 (𝒎𝟏) na extremidade inferior da linha; 2. Colocamos o pêndulo na posição do ângulo igual a 5°; 3. Medimos 5 oscilações para determinar o período experimental; 4. Tiramos as medidas das 5 oscilações; 5. Determinamos o período teórico pela fórmula 𝑇 = 2𝜋 34; 6. Determinamos o erro experimental para os valores obtidos nos itens 4 e 5; 7. Determinamos o erro experimental para aceleração da gravidade; 8. Repetimos esse mesmo processo para a massa 2 (𝒎𝟐); Atividade 02 1. Ajustamos o comprimento do fio para 15cm e prendemos a massa 1 (𝒎𝟏) na extremidade inferior da linha; 2. Colocamos o pêndulo na posição do ângulo igual a 5°; 3. Medimos 5 oscilações para determinar o período experimental; 4. Tiramos as medidas das 5 oscilações; 5. Determinamos o período teórico pela fórmula 𝑇 = 2𝜋 34; 6. Determinamos o erro experimental para os valores obtidos nos itens 4 e 5; 7. Determinamos o erro experimental para aceleração da gravidade; 8. Repetimos esse mesmo processo para a massa 2 (𝒎𝟐); RESULTADOS E DISCUSSÕES L 30 cm (L1) 15 cm (L2) M m1 m2 m1 m2 TT 1,10s 0,778s Te 1,04s 1,03s 0,73s 0,73s GT 9,78 m/s2 Ge 10,95 m/s2 11,16 m/s2 11,11 m/s2 11,11 m/s2 E % (T) 5,45% 6,36% 6,17% 6,17% E % (G) 11,96% 14,11% 13,59% 13,59% CÁLCULOS Ø Te Para m1 em L1, temos: 5,195 + 5,205 + 5,2053 = 1,04𝑠 Para m2 em L1, temos: 5,155 + 5,115 + 5,1353 = 1,03𝑠 Para m1 em L2, temos: 3,715 + 3,645 + 3,6753 = 0,73𝑠 Para m2 em L2, temos: 3,605 + 3,645 + 3,6753 = 0,73𝑠 Ø TT Þ 2𝜋 34 Para L1, temos: TT = 2p @,A@B,CD = 1,10𝑠 Para L2, temos: TT = 2p @,EFB,CD = 0,778𝑠 Ø Ge Þ HIJ.3KLJ Para m1 em L1, temos: 4𝜋M. 0,30𝑚1,04M = 10,95𝑚/𝑠M Para m2 em L1, temos: 4𝜋M. 0,30𝑚1,03M = 11,16𝑚/𝑠M Para m1 em L2, temos: 4𝜋M. 0,15𝑚0,73M = 11,11𝑚/𝑠M Para m2 em L2, temos: 4𝜋M. 0,15𝑚0,73M = 11,11𝑚/𝑠M Ø E% Þ OPQRS TUóSWXR – OPQRS UZ[USW\U]TPQ . E@@OPQRS TUóSWXR Período (T) Para m1 em L1, temos: E,E@^E,@H.E@@E,E@ = 5,45% Para m2 em L1, temos: E,E@^E,@A.E@@E,E@ = 6,36% Para m1 em L2, temos: @,CCD^@,CA.E@@@,CCD = 6,17% Para m2 em L2, temos: @,CCD^@,CA.E@@@,CCD = 6,17% Gravidade (G) Para m1 em L1, temos: B,CD^E@,BF.E@@B,CD = 11,96% Para m2 em L1, temos: B,CD^EE,E`.E@@B,CD = 14,11% Para m1 em L2, temos: B,CD^EE,EE.E@@B,CD = 13,59% Para m2 em L2, temos: B,CD^EE,EE.E@@B,CD = 13,59% CONCLUSÃO O experimento PÊNDULO SIMPLES realizado no CENTRO TECNOLÓGICO – UNILASALLE-RJ e apresentado neste relatório, demonstra através da análise de seus resultados, uma relação entre o período e comprimento do fio. Podemos observar que o valor da gravidade ultrapassou o valor real, pois o experimento não foi feito sobre condições controladas, podendo ter seus resultados influenciados pelos erros de leitura das medidas, leitura de tempo, assim como as aproximações nos cálculos e outros fatores como o desprezo da força de atrito do ar. Notamos que utilizando do modelo matemático e algumas medidas experimentais, poderíamos prever o comportamento do objeto estudado para outros comprimentos em baixas amplitudes. É válido destacar que o modelo não considera a massa do objeto, possibilitando a obtenção dos mesmos resultados para pesos diferentes. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. – “Fundamentos de Física 2” – São Paulo: Livros Técnicos e Científicos Editora, 4ª edição, 1996.
Compartilhar