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RESUMO direito das obrigações

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Direito das Obrigações
- tem por objeto determinadas relações jurídicas/ direitos de crédito/ direitos pessoais/ obrigacionais. 
- compreende apenas vínculos de conteúdo patrimonial, estabelecidos de pessoas a pessoas, colocando-as uma em face da outra, como credora e devedora, de modo que uma esteja na situação de poder exigir a prestação e a outra na contingencia de cumpri-la. 
CONCEITO DE DIREITO OBRIGACIONAL:
- é um complexo de normas que regem relações jurídicas de ordem patrimonial, que tem por objeto prestações de um sujeito em proveito de outro.
- a sua principal finalidade consiste exatamente em fornecer meios ao credor para exigir do devedor o cumprimento da prestação.
- exerce grande influência na vida econômica, por conta da notável frequência das relações jurídicas obrigacionais no moderno mundo consumerista. 
- é por meio das relações obrigacionais que se estrutura o regime econômico.
DIREITO É DIVIDIDO EM:
Direitos não patrimoniais: referentes a pessoa humana, como os direitos de personalidade (arts. 11 a 21, CC) e os de família.
 Direitos Patrimoniais: se dividem em reais (dto. das coisas) e obrigacionais (dtos das obrigações).
DIREITO REAL: recai diretamente sobre a coisa. É o poder jurídico, direto e imediato, do titular da coisa, com exclusividade e contra todos. 
Quanto ao objeto: incidem sobre uma coisa;
Quanto ao sujeito: sujeito passivo é indeterminado (são todas as pessoas do universo que devem abster-se de molestar o titular;
Quanto a duração: são perpétuos, não se extinguindo pelo não uso, somente nos casos previstos em lei;
Quanto a formação: só podem ser criados por lei;
Quanto ao exercício: são exercidos diretamente sobre a coisa, sem necessidade da existência de um sujeito passivo;
Quanto a ação: a ação real pode ser exercida contra quem quer detenha a coisa.
DIREITO PESSOAL/OBRIGACIONAL: depende de uma prestação do devedor, implicando necessariamente a colaboração de um sujeito passivo
Quanto ao objeto: exigem o cumprimento de determinada prestação;
Quanto ao sujeito: sujeito passivo é determinado ou determinável;
Quanto a duração: são transitórios e se extinguem pelo cumprimento ou por outros meios;
Quanto a formação: podem resultar da vontade das partes, sendo ilimitado o nº de contratos inominados (numerus clausus);
Quanto ao exercício: exigem uma figura intermediaria, que é o devedor;
Quanto a ação: é dirigida somente contra quem figura na relação jurídica como sujeito passivo.
FIGURAS HIBRIDAS/ INTERMÉDIAS: se situam entre o direito pessoal e real. Elas são:
OBRIGAÇÕES PROPTER REM: são as que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. É caracterizada pela origem e transmissibilidade automática. Ex. arts. 1315, 1336, III, 1234, 1297, 1280, 1219, etc. 
ÔNUS REAIS: são obrigações que limitam o uso e gozo da propriedade, constituindo gravames ou direitos oponíveis erga omnes. Para que haja ele, é essencial que o titular da coisa seja realmente devedor, sujeito passivo de uma obrigação, e não apenas proprietário/possuidor de determinado bem cujo valor assegura o cumprimento de dívida alheia. Ex. a renda constituída sobre imóvel.
OBRIGAÇÕES COM EFICÁCIA REAL: são as que, sem perder seu caráter de direito a uma prestação, transmitem-se e são oponíveis a terceiro que adquira direito sobre determinado bem. Certas obrigações resultantes de contrato alcançam, por força de lei, a dimensão de direito real. Ex. arts. 576, 1417 e 1418, CC.
EVOLUÇÃO DA TEORIA DAS OBRIGAÇÕES:
Fase histórica pré-romana: não havia um direito obrigacional. A hostilidade existente entre os diversos grupos impedia o estabelecimento de relações recíprocas.
Período do direito romano: já encontramos nitidamente estruturado o direito obrigacional, distinguindo-se os direitos de crédito dos direitos reais, mas na fase inicial o devedor respondia com o próprio corpo pelo cumprimento da obrigação. O compromisso estabelecia o poder do credor sobre o devedor (NEXUM= – derivado do verbo nectare (atar, unir, vincular), Lei das XII Tábuas- repartir o corpo do devedor.
O grande passo nesse processo evolutivo foi dado pela Lex Poetelia Papiria, de 428 A.C, que aboliu a execução sobre a pessoa do devedor, deslocando-a para os bens do devedor, realçando-se o seu caráter patrimonial, realçando-se o seu caráter patrimonial.
Tempos modernos: com efeito, cresce a intervenção do estado em detrimento da liberdade de ação do indivíduo. Dá-se ênfase á função do contrato, ampliando-se também a noção de socialização dos riscos no âmbito da responsabilidade civil.
CONCEITO DE OBRIGAÇÃO: É a relação jurídica, de caráter transitório, estabelecida entre devedor e credor e cujo objeto consiste numa prestação pessoal positiva ou negativa, de natureza econômica, devida pelo primeiro ao segundo, garantindo-lhe o adimplemento através de seu patrimônio.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA OBRIGAÇÃO:
SUBJETIVO: relativos aos sujeitos da relação jurídica (sujeito ativo ou credor e o sujeito passivo ou devedor)
- os sujeitos podem ser p.n ou p.j, de qualquer natureza;
-devem ser determinados ou determináveis
OBJETIVO OU MATERIAL: relativo ao seu objeto, que se chama prestação (positiva ou negativa). O objeto deve ser lícito, possível e determinável.
VÍNCULO JURÍDICO: ou elemento imaterial (abstrato ou espiritual)
FONTES DAS OBRIGAÇÕES:
Imediata: lei (ex. obrigação alimentar)
Mediatas: negócio jurídico bilateral (contrato) ou unilateral (promessa de recompensa) ato ilícito.
ESPÉCIES DAS OBRIGAÇÕES: Não há uniformidade de critérios entre os doutrinadores, variando a classificação conforme o enfoque e a metodologia utilizada.
Obrigações consideradas em si mesmas
Obrigações em relação ao seu vínculo 
Obrigação Civil:
Nela há um vínculo jurídico que sujeita o devedor a realização de uma prestação positiva ou negativa no interesse do credor, estabelecendo um vínculo entre os dois sujeitos, abrangendo o dever da pessoa obrigada (debitum) e sua responsabilidade em caso de inadimplemento (obligatio), o que possibilita ao credor recorrer à intervenção estatal para obter a prestação, tendo como garantia o patrimônio do devedor. A obrigação civil, portanto, no caso de inexecução, possibilita que o devedor seja constrangido ao seu adimplemento.
Obrigação Moral:
Constitui mero dever da consciência, cumprida apenas por questão de princípios; logo, sua execução é sob o prisma jurídico mera liberdade.
É o caso, por exemplo, da obrigação de cumprir determinação de última vontade que não tenha sido expressa em testamento, bem como a obrigação de socorrer pessoas necessitadas. Se houver inadimplemento de dever moral, será impossível constranger o devedor a cumpri-lo, visto que o credor carece do direito ação.
Mas quem a cumprir não terá o direito de reclamar restituição, alegando que não estava obrigado ao seu complemento; a ordem jurídica o tornará irrevogável, conferindo a soluti retentro ao que recebeu a prestação a título de liberalidade.
Obrigação Natural:
Possui todos os elementos da relação creditória, menos um – a ação- pois o credor é credor, o devedor, há um objeto, mas falta-lhe a ação, pois o sujeito ativo não pode tornar efetiva a prestação, por estar ela despida de execução forçada, Tanto na obrigação moral como na natural há um vínculo de equidade. O cumprimento da obrigação moral será tido, como vimos, como uma liberalidade; já o adimplemento de obrigação natural será considerado pagamento e não mera liberalidade. É um pagamento válido e por esta razão, a prestação pode ser retida pelo credor e não pode ser repetida pelo devedor. 
Nas dívidas de jogo encontram-se todas as características da obrigação natural – art. 817, CC, elas não obrigam a pagamento nem se pode recobrar judicialmente quantia que voluntariamente se pagou, salvo se for ganha por dolo ou no caso de ser o perdedor menor interdito (RT 477:224). O seu credor não poderá exigi-las judicialmente, porém seu adimplemento é considerado como verdadeiro pagamento.
*jogos lícitos ou ilícitos,
permitidos ou autorizados. 
Obrigações quanto ao seu objeto
Obrigações atinentes a natureza do objeto
OBRIGAÇÕES DE DAR
Consiste na entrega de alguma coisa, ou seja na tradição de uma coisa pelo devedor ao credor. Nas chamadas obrigações de dar incluem-se prestações de índole diversa:
•	Obrigações de dar
•	Obrigações de restituir 
Perda da coisa: sem culpa do devedor, o credor (art. 238), por ser o proprietário arcará com todos os prejuízos, e a obrigação se extinguirá. Por culpa do devedor, este responderá pelo equivalente, mais perdas e danos (CC, arts. 239, 583 e 1.995). 
Deterioração: sem culpa do devedor, o credor deverá recebê-lo no estado em que se encontrar, sem direito a qualquer indenização. Por culpa do devedor, o credor poderá exigir o equivalente, podendo optar pelo recebimento do bem no estado em que se achar, acrescido das perdas e danos. (CC arts. 240, 1435, I).
Valorizar em virtude de melhoramentos e acréscimos que se derem sem despesa ou trabalho de devedor, lucrará o credor com o fato sem pagar indenização, pela simples razão de que a coisa lhe pertence (cc. Art. 241, 1435, IV). 
art. 242, parágrafo único- quanto aos frutos percebidos, serão estes do devedor de boa-fé, logo, o de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos, que por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé, tendo direito, porém, às despesas de produção e custeio.
		
Obrigações de contribuir- previstas no CC, arts. 1688, 1315.
Obrigações de solver dívida em dinheiro – RT, 112:136, abrangem prestações especiais, consistentes não só em dinheiro (ex. pagamento do preço, na compra e venda; do aluguel, no contrato de locação), mas também em composição de perdas e danos 
DAS OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA – consiste no vínculo jurídico pelo qual o devedor fica obrigado a fornecer ao credor determinado bem, perfeitamente individuado, que tanto pode ser móvel como imóvel.
Consequências da perda ou deterioração da coisa:
Sem culpa do devedor antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes.
Se houve, porém, tradição e se em seguida a esta a coisa perece, o risco é suportado pelo comprador.
Com culpa do devedor – responde ele pelo equivalente, mais as perdas e danos. A responsabilidade decorre do art.159, CC 186, 927 CC.
 
Deterioração da coisa degradação física, diminuição material do valor respectivo.
sem culpa do devedor (art. 235) – poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido ao seu preço o valor que perdeu.
com culpa do devedor (art. 236)
art. 237, trata do direito aos melhoramentos e acrescidos 
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA: consiste na relação obrigacional em que o objeto, indicado de forma genérica no início da relação, vem a ser determinado mediante um ato de escolha, por ocasião de seu adimplemento.
Art. 243 . A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e quantidade.
Contudo, dois problemas se propõem nesta matéria:
a) o de se saber a quem compete a escolha
b) o referente à maneira de se proceder à seleção
OBRIGAÇÕES DE FAZER: É a que vincula o devedor à prestação de um serviço ou ato, seu ou de terceiros, em benefício do credor ou de terceira pessoa.
Infungível: pela natureza da prestação ou por disposição contratual, só pode ser executada pelo próprio devedor, uma vez que se levam em conta suas qualidades pessoais.
Fungível: é aquela em que a prestação do ato pode ser realizada indiferentemente pelo devedor ou por terceiro (art. 249)
Impossibilidade da prestação: sem culpa do devedor: resolve-se a obrigação (art. 248, 1ª parte). Com culpa do devedor: responderá este por perdas e danos. (art. 248, 2ª parte e 389)
Recusa do devedor: 
Infungível – o obrigado deverá indenizar perdas e danos (art. 247)
Fungível – o credor poderá mandar executar o fato por terceiro, à custa do devedor, ou pedir indenização das perdas e danos (art. 249)
OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER A obrigação de não fazer ou negativa, impõe ao devedor um dever de abstenção: o de não praticar o ato que poderia livremente o fazer, se não houvesse se obrigado.
- Pela impossibilidade da abstenção do fato sem culpa do devedor, em razão de força maior ou caso fortuito, resolvendo-se a obrigação (art. 250)
-Pela inexecução culposa do devedor, ao realizar o ato que não podia, caso em que o credor pode exigir judicialmente que ele o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa e de o credor obter o ressarcimento das perdas e danos. E se for impossível o desfazimento do ato, a obrigação resolver-se-á em perdas e danos. (art. 251)
Em atenção à sua liquidez:
OBRIGAÇÕES LÍQUIDAS: é a obrigação certa à sua existência, e determinada quanto ao seu objeto. 
OBRIGAÇÕES ILÍQUIDAS: é incerta quanto à sua quantidade, que se trona certa pela liquidação (CPC, art. 1.312; CC arts 947). 
C. Quanto ao modo de execução:
SIMPLES- é aquela cuja prestação recai somente sobre uma coisa ou sobre um ato, liberando-se o devedor quando a cumprir.
CUMULATIVAS- consiste num vínculo jurídico pelo qual o devedor se compromete a realizar diversas prestações, de tal modo que não se considerará cumprida a obrigação até a execução de todas as prestações prometidas sem exclusão de uma só.
ALTERNATIVAS – trata-se de obrigações compostas pela multiplicidade de objetos. Têm, assim, por conteúdo, duas ou mais prestações, das quais uma somente será escolhida para pagamento ao credor e liberação do devedor.
Direito de escolha:
•	direito de escolha ao devedor, “se outra coisa não se estipulou” (CC, art. 252). - credor ou terceiro.
Impossibilidade das prestações: Se uma das prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornar inexequível, subsistirá o débito quanto à outra. (CC. Art. 253). 
Quando a impossibilidade de uma das prestações é superveniente e inexiste culpa do devedor, dá-se a concentração da dívida na outra ou nas outras.
Se a impossibilidade for de todas as prestações, sem culpa do devedor, resolve-se a obrigação, por falta de objeto, sem ônus para este. Se houver culpa de sua parte, cabendo-lhe a escolha “ficará obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar” (CC, art. 254). Isso porque, com o perecimento do primeiro objeto, concentrou-se o débito no que por último pereceu.
Mas se a escolha couber ao credor, pode este exigir o valor de qualquer das prestações ( e não somente da que por último pereceu, pois a escolha é sua), além das perdas e danos. Se somente uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir ou a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos (CC art. 255). 
D- Obrigações em relação ä pluralidade de sujeitos
OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL: É aquela cuja prestação é suscetível de cumprimento parcial, sem prejuízo de sua substância e de seu valor, de modo que, havendo pluralidade subjetiva, tal obrigação se presumirá dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos forem os credores ou devedores (CC, art. 257).
OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL: É aquela cuja prestação só pode ser cumprida por inteiro, não comportando sua cisão em várias obrigações parceladas distintas, pois, uma vez cumprida parcialmente a prestação, o credor não obtém nenhuma utilidade ou obtém a que não representa a parte exata da que resultaria do adimplemento integral; logo, havendo pluralidade de devedores, cada um será obrigado pela dívida toda (CC, art. 258)
•	Divisibilidade e indivisibilidade nas várias modalidades de obrigações
•	Consequências jurídicas da obrigação indivisível
•	Perda da indivisibilidade
OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA: É aquela em que, havendo multiplicidade de credores ou de devedores, ou de uns e outros, cada credor terá direito ä totalidade da prestação, como se fosse o único credor, ou cada devedor estará obrigado pelo débito todo, como se fosse o único devedor (CC, art. 264).
Caracteres
Espécies
Fontes
Distinção entre obrigação solidária e obrigação
indivisível
Efeitos jurídicos
Extinção
EFEITOS DECORRENTES DA OBRIGAÇÀO
-Extinção da obrigação, liberando o devedor
-Consequências do inadimplemento.
MODOS DE EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES:
Meio direto ou pagamento (CC, arts. 304 a 333)
Extinção da obrigação pelos meios indiretos (pagamento por consignação, pagamento com sub-rogação, imputação do pagamento, dação em pagamento, novação, compensação, transação, compromisso, confusão, remissão) 
Extinção da obrigação sem pagamento (prescrição, impossibilidade de execução sem culpa do devedor ou pelo advento de condição ou termo extintivo)
PAGAMENTO OU MODO DIRETO DE EXTINGUIR A OBRIGAÇÃO: É a execução voluntária e exata, por parte do devedor, da prestação devida ao credor, no tempo, forma e lugar previstos no título constitutivo.
REQUISITOS ESSENCIAIS: 
Existência do vínculo obrigacional
Animus solvendi
Satisfação exata da prestação devida
Presença do solvens
Presença do accipiens
CONDIÇÕES SUBJETIVAS DO PAGAMENTO:
DE QUEM DEVE PAGAR:
•	DEVEDOR
•	TERCEIRO INTERESSADO – SUB-ROGAÇÃO (art. 304)
•	TERCEIRO NÃO INTERESSADO: em nome e por conta do devedor /art. 304, parágrafo único (gestor -REEMBOLSO / liberalidade – NÃO TEM DIREITO A NADA). Em seu próprio nome –REEMBOLSO (art. 305)	
DAQUELES A QUEM SE DEVE PAGAR:
•	CREDOR (art. 308)
•	REPRESENTANTE: Legal, Judicial, Convencional.
Exceções: Ex. credor putativo	.
CONDIÇÕES OBJETIVAS DO PAGAMENTO:
•	LUGAR DO PAGAMENTO
-Em regra está indicado no título constitutivo do negócio jurídico.
-Se não houver convenção: domicílio atual do devedor (QUESÍVEL)
-Se houver estipulação em contrário: domicílio do credor (PORTÁVEL)
-Se circunstâncias especiais exigirem outro local par o cumprimento que não o domicílio do obrigado. (CC, art. 327, 2 parte).
-Se o contrário decorrer em razão da natureza da obrigação (CC, art. 327, 2 parte)
-Se a lei dispuser em contrário.
•	TEMPO DO PAGAMENTO
-Se houver estipulação, a dívida deverá ser paga no dia do vencimento (CC. Art. 394)
Exceções: antecipação por conveniência do devedor, quando o prazo foi estipulado em seu favor ou em virtude da lei (art. 333, I a III e parágrafo único)
-Se não houver estipulação o credor poderá exigir o débito imediatamente (CC, art. 331), e , se se tratar de obrigação condicional, no dia do implemento da condição.
•	PROVA DO PAGAMENTO
É a quitação, que consiste num documento em que o credor ou seu representante, reconhecendo ter recebido o pagamento de seu crédito, exonera o devedor da obrigação. Os arts. 322, 323, 324, enumeram as hipóteses em que há presunção juris tantum de pagamento, apesar de não haver quitação que o demonstre.

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