Buscar

RESUMO PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

5º PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL 
AULA 1 – VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA O ENSINO SUPERIOR? 
Ao final do Ensino Fundamental, o percentual de alunos com conhecimento considerado 
adequado é de apenas 17% no caso de Matemática e de 27% em Língua Portuguesa. 
 
 
AULA 2 – CONHEÇA SEU CURSO E SUA INSTITUIÇÃO 
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e 
Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, 
licenciaturas e tecnólogos. Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, 
que se subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de 
especialização e MBAs). 
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios 
e o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação. 
 Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima 
de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de conclusão de 
curso, dentre outros. 
 
 
 
 
Como um curso superior é concebido? 
 
Cenário específico do seu curso 
O mundo acadêmico vai muito além de uma cadeira dentro da sala de aula, e você precisa 
conhecê-lo bem, aproveitando todas as oportunidades que ele oferece. 
Não, o Modelo de Ensino Superior Estácio não é apenas um acúmulo de conteúdo teórico, há 
outras atividades acadêmicas que se inserem no Projeto Pedagógico do Curso e que também 
são determinadas nas diretrizes curriculares do MEC. Variando de curso para curso, algumas 
demandas acadêmicas podem ser comuns, tais como atividades complementares, trabalho de 
conclusão de curso e estágio. 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES: São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de 
bacharelado e licenciatura e têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do 
formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de 
estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade 
etc. As atividades complementares privilegiam a complementação da formação social e 
profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com o mercado do trabalho. 
ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES: E, para se formar, o aluno deve cursar uma 
carga horária mínima de horas de Atividades Acadêmicas Complementares de acordo com o 
exigido na sua Matriz Curricular. As Atividades que serão oferecidas pela Instituição serão 
divulgadas ao longo dos semestres, assim, como a carga horária que elas valerão para que o 
aluno acumule durante o curso inteiro e chegue ao final (na formatura) sem nenhuma 
pendência neste sentido. Qualquer dúvida procure o Coordenador do seu curso. 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: É um componente curricular obrigatório ao final dos 
bacharelados e licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que 
contemple a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um 
artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso. 
 
Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. Consulte a matriz 
curricular do seu curso. 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade acadêmica 
obrigatória na maioria dos cursos de nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a 
prática, essencial para a formação profissional. A carga horária mínima do estágio varia de 
curso para curso. Consulte as estrutura curricular do seu curso e o setor responsável por 
Estágio e Emprego na sua unidade. 
DICAS: No dia-a-dia você tem contato com os professores, em sala de aula ou no campus 
virtual. Eles são os responsáveis pelas disciplinas. Seu curso possui ainda um coordenador, que 
tem plantão regular para atendimento aos alunos. Procure interagir com eles!A unidade em 
que você estuda possui várias instalações, como laboratórios, biblioteca etc. Conheça tudo! 
AGORA, VOCÊ JÁ ESTÁ NA UNIVERSIDADE. MAS JÁ SABE COMO SERÁ AVALAIDO? 
Pensando sempre na excelência do modelo de ensino, a Estácio reformulou, para o segundo 
semestre de 2013, o processo de avaliação acadêmica, para todas as disciplinas que possuem 
Plano de Ensino, Planos de Aula e Materiais Didáticos. 
 
 
 
 
 
AULA 3 – MÉTODOS DE ESTUDO NO ENSINO SUPERIOR 
Você já parou para pensar que o tempo é igual para todos? 
Mas por que sempre achamos que nunca temos tempo suficiente? Será que isso vale para 
alguns e não para outros? 
Quando estamos no trânsito e o farol vermelho nos impede de prosseguir, a percepção de 
tempo se associa à pessoa: se está com pressa, o farol demora; se está sem pressa, nem 
percebe que mudou para verde... 
A primeira constatação é: nunca vamos ter tempo para fazer tudo o que precisamos e 
desejamos fazer. Durante toda nossa vida, o tempo esteve e está presente, indicando horários 
a cumprir e decisões a tomar, mas nem sempre sabemos lidar com isso. 
Saber administrar o tempo é saber o que, para você, é prioritário, dentre as várias coisas que 
você precisa fazer. 
Teoricamente é uma tarefa simples, mas não é. Estabelecer prioridade é uma necessidade e 
uma arte. 
 
ESTABELECIMENTOS DE METAS 
 
Administrar o tempo ajuda a organizar sua rotina, maximizando sua produtividade. Como 
todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é diferente. Dessa forma, ele 
pode ser visto como um projeto. 
 Quer entender isso melhor? 
O que é uma meta? Em termos conceituais, podemos dizer que é um ponto onde se quer 
chegar. 
 Vamos destacar três possíveis metas relacionadas à sua formação superior: 
 
 
Usando a primeira meta como exemplo, o próximo passo é estabelecer um plano de ação. 
 
 
 
 
Procurando seu estilo... Como você aprende? 
 
VISUAL 
- Estude por intermédio de recursos visuais (vídeos, fluxos, diagramas etc.); 
- Faça resumos, anotações, sublinhe partes do texto, reescreva conceitos mais complexos, 
destaque palavras mais importantes; 
- Acrescente bilhetes, notas, post-it ao material de estudo. 
 
AUDITIVO 
- Leia textos em voz alta; 
- Preste atenção na fala do professor, só escreva quando ele não estiver falando; 
- Grave palestras, aulas etc.; 
- Grave resumos e os escute antes das avaliações; 
- Converse sobre o conteúdo com seus colegas. 
 
CINESTÉSICO 
- Leia em voz alta, caminhando, ou converse sobre o conteúdo com um colega de forma 
dinâmica, com movimento (um fala uma parte, outro complementa); 
- Tente realizar atividades práticas que remetam ao conteúdo; 
- Use outros locais para leitura/estudo além dos que você normalmente usa; 
- Trate o conteúdo de forma dinâmica: leia, escreva, fale, gesticule, explique para você mesmo 
na frente do espelho. 
 
As mídias sociais no aprendizado 
O papel das mídias sociais no aprendizado é fundamental. A internet, principalmente, 
revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e interatividade. 
Os ambientes virtuais de aprendizagem adotados na Estácio também possuem ferramentas de 
comunicação e interação. 
Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar conteúdo (ideias, imagens, 
vídeos, textos, músicas etc.) e estimulam a criação coletiva, colaborativa. 
 
Mas é possível aprender na rede? 
Claro que sim! A aprendizagem irá ocorrer por meio da construção coletiva do conhecimento, 
pela colaboração, compartilhamento e troca de experiências. Criar grupos, levantar discussões, 
indicar links (vídeos, artigos, pesquisas) e trocar documentos são os meios mais usuais de se 
usar a rede para estudo. 
Não se esqueça da Ética na rede! Não copie e cole sem citar fonte, muito menos use textos da 
internet em trabalhos acadêmicos como se fossem de sua autoria. 
 
AULA4 – FINANÇAS PESSOAIS 
Gestão financeira pessoal 
 
Podemos afirmar que a grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) 
pratica a administração financeira, conscientes ou inconscientes da realização do processo, 
pois ganham ou obtém empréstimo, gastam ou investem dinheiro. 
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando 
valor a vida das pessoas e não destruindo seus sonhos e desafios. 
 
 
 
 
Um passeio por conceitos... 
A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo administra recursos, 
buscando a otimização destes através da maximização das receitas e minimização dos gastos. 
Ficou difícil entender? Então vamos explorar alguns conceitos fundamentais. 
 
PESSOA 
 
 
RECEITA 
 
 
GASTOS 
 
INVESTIMENTO/ ENDIVIDAMENTO 
 
 
FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
CONSÓRCIO 
 
EMPRÉSTIMO 
 
Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. 
É manter controle sobre o seu destino financeiro. Com base no seu planejamento, você terá 
condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de 
construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira. 
Desenvolver conhecimento sobre a própria situação financeira é posicionar-se um passo à 
frente na busca pelos seus objetivos. É olhar para o futuro com um binóculo! 
 
Possíveis cenários 
Separamos ao lado 3 possíveis cenários simplificados, que relacionam a receita líquida aos 
gastos recorrentes. 
 
 
 
 
 
 
Será que o valor das mensalidades de seu curso é um gasto sem retorno? 
Aliás, como reconhecer o retorno de determinado gasto? 
Veja o caso a seguir para entender mais sobre a administração financeira de sua formação 
superior. 
Você acompanhará, agora, a história de Maria Amélia – uma estudante que acabou de 
ingressar em um curso superior da Estácio. 
Quando soube de sua aprovação, o primeiro dilema que Maria Amélia encontrou foi como 
programar seus gastos mensais para poder arcar com o investimento em educação que está 
prestes a realizar. 
 
O que você quer no futuro? 
 
 
 
 
Montando seu planejamento 
Através do orçamento temos como perceber qual(is) gasto(s) está(ão) consumindo a maior 
parte da receita, ou seja, diminuindo a sobra de recursos financeiros. Com o orçamento 
pronto, você estará com a transparência necessária da sua vida financeira para decidir melhor 
sobre o seu futuro. 
Por pior que esteja a situação, é melhor saber do que não ter conhecimento e ficar 
enganando-se. 
 
 
Todo planejamento deve possuir a origem de recursos financeiros, a descrição dos recursos 
que serão utilizados e quanto vai custar para este planejamento ser realizado. É importante 
utilizar o orçamento realizado também como controle, determinando o limite de gasto com 
base na receita. 
 
Investimentos 
Nela falamos de finanças pessoais, quando ficou clara a situação em que, na maioria dos casos, 
é possível utilizar parte do saldo financeiro para aplicação. 
O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando recursos 
para serem aplicados. Mas é óbvio que nem todos são assim... Podemos classificar o perfil de 
investidor conforme suas características predominantes: 
 
CONSERVADOR - O investidor conservador é aquele que não gosta de correr risco. 
Normalmente aplica seu dinheiro em fundos de renda fixa e caderneta de poupança. 
 
MODERADO - O investidor moderado é aquele que arrisca um pouco mais, mas também 
considera fortemente o risco e não costuma ousar. Costuma diversificar sua carteira de 
investimento, geralmente aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda 
fixa e poupança. 
 
AGRESSIVO - O investidor agressivo ou arrojado não tem medo de investir em papeis de alto 
risco, buscando a maior rentabilidade no menor espaço de tempo. É, geralmente, investidor 
em mercado de ações, alavancando os investimentos com operações de derivativos (conceito 
que você verá mais à frente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 5 – MERCADO DE TRABALHO / GESTÃO DA CARREIRA 
Crescimento profissional 
 
O conceito carreira normalmente esteve associado a uma trajetória de trabalho, construída a 
partir de um planejamento definido de possibilidades concretas de crescimento. De certa 
forma, a expectativa do trabalhador era de ascensão de carreira, desde que ele 
correspondesse, satisfatoriamente, às funções e obrigações determinadas por seu 
empregador. Vamos acompanhar um exemplo fictício para ver como é a expectativa 
tradicional em relação à carreira? 
 
 
Cenário evolutivo da carreira 
 
 
Novos caminhos para a carreira 
Muitos estudantes ingressam no ensino superior acreditando que estão iniciando uma estrada 
estável, previsível. Em outras palavras, acredita-se que há uma evolução natural da carreira, 
durante e após a formação, com o passar do tempo. 
É importante fazer um plano de carreira pessoal, para garantir a empregabilidade, afinal a 
competitividade no mercado é cada vez maior. Na matéria abaixo, o especialista dá 10 dicas 
para se fazer um plano de carreira adequado. 
 
 
Mitos relacionados à carreira 
Não é só na televisão que temos de colocar mitos em prova. No meio profissional, também há 
mitos que cercam a ideia de carreira e emprego. 
Segundo João Florêncio Bastos Filho, é comum encontrar alguns mitos quando falamos de 
empregabilidade, como por exemplo: 
 
Trabalhe direitinho e será promovido: É um mito que, na realidade, não se comprova, tendo 
em vista que se espera de um profissional, ao longo dos primeiros meses de trabalho na 
organização, resultados muito além daqueles negociados por ocasião da contratação. Isso se 
justifica na medida em que a pró-atividade, por parte do profissional, passa a ser um dos 
principais itens na sua avaliação de desempenho. 
 
Esteja bem com o chefe e estará seguro: É outro mito que pode representar acomodação e 
passividade, que já não encontram espaço nas empresas. A eventual segurança está cada vez 
mais ligada a fatores de qualificação profissional, compreensão do negócio da organização, 
entendimento das necessidades do cliente e obtenção de resultados. 
 
Segundo Fontenelle (op.cit., 2005), Peter Drucker alertava para o fato de que estaríamos 
vivendo uma mudança sem precedentes na história da condição humana: estaríamos tendo, 
pela primeira vez, a possibilidade de fazer escolhas e de administrar a nós mesmos. 
Nesse contexto, Drucker relaciona a capacidade de aquisição de conhecimentos com o 
desenvolvimento da carreira. A má notícia, segundo ele, é que nós estaríamos totalmente 
despreparados para isso. 
Peter Ferdinand Drucker (1909-2005) foi um escritor, professor e consultor administrativo de 
origem austríaca, considerado o pai da administração moderna. 
DICAS: Pois por conhecimento, Drucker não se refere apenas aos conhecimentos formais, mas 
a capacidade de sabermos “quem somos”: qual o nosso lugar, nossas aptidões, nosso 
temperamento, nossas reais capacidades de realização do que queremos. 
Aproveite e leia um dos livros mais importantes do autor: 
Desafios gerenciais para o século XXI (Editora Pioneira, lançado em 2009). 
 
 
E você, já pensou em planejar a sua carreira? 
 
Como vimos nesta aula, o planejamento de uma carreira não começa no final da faculdade. É 
preciso, desde o início ter foco, visão e buscar ir além do que encontramos na graduação. 
Assista aos vídeos abaixo e veja como os ex-alunos da Estácio planejaram o seu futuro 
profissional. 
 
Momento descontração 
Pulando de carreira para currículo, vamos começar assistindo a um vídeo humorístico sobre 
uma situação de entrevista de emprego. 
Apesar de ser cômico, já vale uma dica antes de falarmos de currículo: não seja engraçadinho! 
O avaliador certamente não irá querer “brincar” comvocê! 
 
AULA 6 – HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PARA O MERCADO DE 
TRABALHO 
Definição de currículo e características principais 
Você provavelmente já ouviu a expressão curriculum vitæ, não é? De sua origem latina, pode 
ser traduzida por “percurso da vida”. Normalmente usa-se currículo, em português. É um 
documento que sintetiza qualificações, competências e objetivos, entre outros. Em alguns 
casos, pode ser substituído ou complementado por um portfólio (para profissões como web 
designer, por exemplo). 
Quanto mais específico e detalhado, maior a oportunidade de se ter um retrato fiel do 
candidato em relação à vaga/função desejada. Por isso, o currículo deve ser verdadeiro e 
objetivo. 
INFORMAÇÕES PESSOAIS 
 
OBJETIVOS 
 
 
SÍNTESE DAS QUALIFICAÇÕES 
 
 
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL 
 
TRAJETÓRIA ACADÊMICA 
 
APRIMORAMENTO 
 
 
SALÁRIO E DISPONIBILIDADE 
 
 
Que tal começar a montar seu currículo? 
 
 
Entrevista de Seleção 
Para fazer parte do mercado de trabalho, é preciso mais do que um bom currículo. 
Para entrar no mercado de trabalho é preciso de muito mais do que um currículo, é preciso 
saber se portar, se vestir, se apresentar, conhecer a empresa, enfim, é preciso ter postura 
profissional. 
 
Falando em competências 
Competência pode ser definida como uma mobilização de recursos para desempenhar uma 
determinada tarefa ou função. Nessa mobilização são envolvidas habilidades, conhecimentos, 
valores e atitudes, entre outros, os quais serão necessários para cumprir satisfatoriamente 
uma determinada ação. 
Desenvolvemos habilidades o tempo todo, mas elas isoladas não necessariamente permitem 
desempenhar uma determinada tarefa de maneira satisfatória. Aprender a bater a bolinha na 
raquete não torna uma pessoa tenista, por exemplo. 
 
Tipos de competências 
 
Competência Cognitiva: é aquela relacionada à capacidade de aprender. Essa capacidade 
implica: 1) criação de estratégias a partir da organização das informações disponíveis na 
situação; 2) reorganização de esquemas disponíveis em nosso estoque de conhecimentos 
(Ackerman, 1996; Ackerman & Heggestad, 1997; Ackerman, Kyllonen & Roberts, 1999). 
Diferente da competência didático-pedagógica, trata-se da capacidade de reconfigurar a 
mente para adquirir novos conhecimentos com rapidez e eficiência, mesmo não havendo um 
programa formal de aprendizagem. 
 
EXEMPLOS: 
• Explorar um local que você não conhece envolve a capacidade de ler um mapa, localizar-se 
por meio de GPS, saber a quem pedir informações ou solicitar um guia e ouvir suas 
recomendações. Além disso, envolve saberes como o da topografia e da geografia local. 
• Saber votar movimenta a capacidade de usar a urna eletrônica, selecionar os candidatos, 
reconhecer as realizações e referências das instituições políticas, conhecer o procedimento 
eleitoral do país etc. 
• Identificar sinais de uma pessoa doente envolve as competências de observar fisiologia, 
medir temperatura, administrar remédio, além de conhecimentos de primeiros socorros, 
riscos, identificação de patologias e sintomas etc. 
 
Competência Comunicativa: é definida por Brown (1994, p.227) como sendo a capacidade que 
o indivíduo possui e que o possibilita emitir e interpretar mensagens e negociar seus 
significados, interpessoalmente em contextos específicos. Ou seja, a capacidade de comunicar-
se com clareza, precisão, empatia. 
 
EXEMPLOS: 
• Saber distinguir a realidade social, relações com pessoas e tipos de linguagem que podem ser 
usados para cada ocasião particular, bem como jargões profissionais e sociais. 
• Ser capaz de compreender a contextualização de sentenças escritas e também daquelas 
faladas. 
• Conhecer a gramática e o vocabulário, além de regras como convidar de forma apropriada, 
saber pedir desculpas e agradecer. 
 
Competência didático-pedagógica: é aquela relacionada à educação e ao ensino. Piaget 
(1978, apud Fujimo e Vasconcelos 2011), teórico idealizador da teoria construtivista, entende 
o sujeito como um ser ativo na construção do seu conhecimento e, nesse sentido, um erro 
corrigido pelo próprio aprendiz pode ser mais relevante para a construção do conhecimento 
do que um acerto. Na prática, é a capacidade de aprender a aprender. 
 
EXEMPLO: “O aluno tem dificuldade de entender o que é, por exemplo, custo fixo, custo 
variável. Não vou generalizar, mas eles têm dificuldades de entender se algo é um custo, um 
gasto ou uma despesa, acho que a dificuldade está nessa essência. O custeio em si é fácil de 
entender depois que você conhece o conceito que está por trás.” 
Estes dados mostram que os saberes dos professores abrangem uma diversidade de objetos, 
de questões, de problemas que estão todos relacionados ao seu trabalho. 
Para Tardif (2002, p. 213), esta é uma das manifestações possíveis do “saber-fazer” e do 
“saber-ser” professor, “bastante diversificados, provenientes de fontes variadas e 
provavelmente também de natureza diferente”. 
 
Competência intelectual: é aquela relacionada à capacidade de raciocinar ou de aprender. 
Está, portanto, relacionada à aplicação de aptidões mentais (Dutra, 2011). No mundo 
profissional, por exemplo, é muito comum ingressar em uma empresa e ter de aprender a usar 
sistemas específicos daquela empresa. 
 
EXEMPLO: As empresas que conseguem manter competitividade e participação em alto grau 
possuem notória competência intelectual. Isso certamente ajuda a valorizar suas ações nas 
bolsas de valores. 
É comum que o valor de mercado dessas empresas esteja acima de seu patrimônio líquido, 
pois elas têm a capacidade de: 
• Transformar; 
• Inovar; 
• Superar crises e expandir seus negócios, como é o caso de empresas gigantes de T.I. 
 
Competência pragmática: tem relação com a competência comunicativa. Segundo Schmidt 
(1993), o conhecimento pragmático e discursivo não é sempre usado de maneira automática, 
irrefletidamente; alguns atos conversacionais são planejados, outros não; há espontaneidade e 
também há planejamento. 
Ou seja, não se trata apenas de troca de mensagens e entendimento do conteúdo, mas a 
postura, a articulação do que o outro quer ouvir, o entendimento cultural do falante, a atitude 
etc. 
 
EXEMPLO: A pragmática está associada essencialmente aos objetivos da comunicação. 
Considere, por exemplo, o fato de não ser permitido fumar em todos ambientes. Como alertar 
isso ao seu interlocutor? 
“Por favor, você pode parar de fumar?". Ou, uma alternativa, pode ser “Parece que este local 
está necessitando de um depurador de ar". 
Repare que, na segunda frase, a palavra fumar não é utilizada, mas a intenção do locutor ainda 
tem o mesmo significado, mas de forma indireta. 
 
Competência relacional: é a capacidade de conviver em grupo. Moscovici (1998, apud Silva, 
2007) relata que pessoas que convivem e trabalham com outras pessoas apresentam reações: 
comunicam-se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se, 
afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. Essas 
interferências ou reações, voluntárias ou involuntárias, intencionais ou não-intencionais, 
 constituem o processo de interação humana. 
 
EXEMPLO: O que fala muito é um chato, quem não fundamenta seus argumentos não expõe as 
ideias com clareza. A competência relacional nada mais é do que o jogo de cintura ou a 
capacidade de se relacionar bem com as pessoas: saber ouvir e argumentar, e sempre olhando 
diretamente nos olhos do outro, sem desviar. Esse interlocutor precisa ser dotado do chamado 
“Quociente Emocional”. Muitas pessoas não contrabalançam esses fatores em suas vidas, 
sendo que a maior parte deles é indispensável para a empregabilidade. 
 
Competência técnica: é o domínio de determinados conhecimentos técnicos relacionado a 
uma área de conhecimento ou profissão. Alonso (2010) afirma que esta competência estárelacionada ao QI, ou seja, a quantidade de conhecimento formal e acadêmico que o indivíduo 
conseguiu adquirir (domínio de idiomas, formação acadêmica, domínio de metodologias de 
trabalho etc.). 
 
EXEMPLO: 
•Nível de escolaridade formal exigida para pleno desenvolvimento das atribuições do cargo; 
•Treinamentos, cursos específicos, habilitações profissionais, especializações etc., para obter 
melhores resultados no desempenho do cargo; 
•Escolaridade e treinamentos realizados e aprimorados pela experiência profissional. 
 
Quais, respectivamente, são as competências exigidas no anúncio de emprego ao lado? 
Lembre-se de que a COMPETÊNCIA RELACIONAL é a capacidade de interagir, estabelecer 
vínculos, união etc. Não confunde-se com a COMPETÊNCIA COMUNICACIONAL, essa relativa à 
habilidade de emitir e receber mensagens, bem como compreender seu conteúdo. O mesmo 
vale para a COMPETÊNCIA INTELECTUAL, que é a habilidade de usar o raciocínio para 
solucionar um problema, por exemplo. Não confunde-se com COMPETÊNCIA COGNITIVA, 
relacionada à capacidade de aprender. Finalmente, temos a COMPETÊNCIA TÉCNICA, que se 
refere ao domínio de determinados conhecimentos específicos. 
 
Competências para a empregabilidade: você é flexível? 
Podemos definir flexibilidade como sendo a aptidão para variadas coisas ou aplicações, e até 
mesmo como sendo nossa disponibilidade de espírito, nossa compreensão, complacência para 
entender e, porque não dizer, aceitar e adaptar-se ao contexto. 
Nas empresas, a flexibilidade diz respeito à postura que se espera do profissional, de se 
adaptar rapidamente às mudanças impostas (novas funções, novas estruturas organizacionais, 
mobilidade para aceitar desafios em outras regiões, novos padrões de concorrência e produtos 
etc.). 
 
Lógica da flexibilidade 
A crescente mudança no mundo dos negócios... 
... exige rápida adaptação das empresas (estratégia, tática, operação)... 
... o que demanda... 
 
Um caso para falar de coerência 
Renata completou 40 anos e, por isso, decidiu realizar um “check-up”. Ao olhar o livro do seu 
plano de saúde, verificou que havia uma clínica próxima a seu trabalho, e decidiu marcar uma 
consulta inicial com o cardiologista da clínica, para iniciar o processo. 
Vamos analisar o que aconteceu com Renata para você entender melhor o conceito coerência. 
Durante o primeiro exame, Renata constatou algo que a deixou bastante desanimada e 
descrente da seriedade da clínica e do profissional médico que a atendia. 
Ela constatou um maço de cigarro na mesa do médico e sentiu cheiro na mão dele. 
Coerência, dentre outros sentidos, é a busca do equilíbrio entre as crenças, estratégias e 
comportamento pessoais de um indivíduo frente às crenças de uma empresa/organização, de 
modo que a impressão que se tem sobre um profissional seja compatível com a impressão que 
se tem de uma empresa. 
 
Coerência é o que se espera entre os colaboradores de uma empresa e ela própria. É a base 
para a existência da confiança na empresa, o que ficou comprometido, no caso da Renata. 
 
Você sabe o que é resiliência? 
“Nunca esquecerei a primeira corrida com chuva, um desastre, uma piada. Fui muito mal. 
Pilotos passando por um lado e pelo outro, todos me ultrapassavam e eu não podia fazer nada. 
E no seco eu era muito bom! Então nesse dia eu vi que não sabia correr na chuva. A partir 
desse dia passei a treinar com chuva. Sempre que chovia eu ia para a pista, treinar. E aí eu 
aprendi.” Depoimento gravado no DVD Ayrton Senna para Sempre. 
A resiliência pode ser definida como a habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, 
lidar e reagir de modo positivo em situações adversas. Trata-se de uma combinação de fatores 
que permitem enfrentar e superar problemas. O resiliente busca aprender com as 
adversidades para poder adaptar-se à nova realidade. Não é tarefa fácil, pois precisa 
administrar suas emoções, controlar impulsos, manter o otimismo etc. Um profissional 
demonstra resiliência quando é submetido a situações de alto grau de pressão e/ou adversas. 
Na prática, o resiliente é aquele que está sempre em evolução, daí sua importância para as 
empresas. 
 
Os profissionais não tinham prazo de validade... 
A baixa volatilidade nas opções de emprego, bem como as oportunidades de trabalho, eram 
diferentes: o conhecimento adquirido durava mais. O problema é que a velocidade das 
mudanças, a famosa globalização e o desenvolvimento tecnológico transformam 
incessantemente o ambiente de trabalho. 
Estudo e formação não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante ao longo de toda a 
carreira. 
Você lembra como era o trabalho do caixa de banco antes de existir o caixa eletrônico? 
Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também uma condição e 
uma necessidade dentro do exercício da profissão, seja para aperfeiçoamento do currículo, 
seja por exigência natural do mercado. 
 
Foco em resultados 
Chiavenato (1999) relata que o que leva uma organização rumo à excelência e ao sucesso não 
são apenas produtos, serviços, competências e recursos. É o modo como ela arranja isso e 
como é administrada. 
A administração é, portanto, o veículo pelo qual as organizações são alinhadas e conduzidas 
para alcançar excelência em suas ações e operações para chegar ao êxito no alcance de 
resultados. 
 
Um exemplo: resultado financeiro 
Uma empresa precisa gerar lucro para crescer no mercado, bem como gerar valor para seus 
clientes/usuários. 
Os gestores estabelecem ações para atingir resultados (uso de tecnologia, melhoria de 
processos, controle, investimento etc.) 
Cada colaborador tem um conjunto de atividades e processos específicos com foco em criar 
valor e produzir os resultados. 
 
 
 
 
 
 
Com quem você quer trabalhar? 
Você é gerente de produção em uma empresa têxtil de médio porte. Surgiu uma oportunidade 
de vaga para o cargo de supervisor de célula de produção, e você possui duas escolhas: 
1) selecionar alguém do mercado; 
2) Promover um analista de célula de produção do seu setor. 
 
O perfil desejado envolve os seguintes atributos: 
- Conhecimento técnico e experiência na área; 
- Capacidade de atuar com foco gerencial, além do técnico; 
- Disponibilidade para viagens, reuniões fora de sede, home office; 
- Vontade de crescer na empresa; 
- E, principalmente, visão de dono do negócio. 
A opção natural foi selecionar alguém Interno, que já conhece a cultura da empresa, os 
processos, a metodologia de trabalho, o sistema de gestão etc. 
 
 
 
Aula 7 – TERCEIRO SETOR 
Terceiro setor e responsabilidade social empresarial 
 
Terceiro setor é um tipo de atividade que se diferencia do Estado (primeiro setor) e da 
iniciativa privada com fins de lucro (segundo setor), pois é, ao mesmo tempo, de origem 
privada, mas sem fins de lucro. 
No Brasil é relativamente novo, começou a aparecer com mais frequência na década de 1960. 
Aqui correspondem a associações, fundações e organizações religiosas. As ONGs (Organizações 
Não Governamentais) estão mais identificadas com as associações e fundações com caráter de 
desenvolvimento social, comunitário, defesa de direitos ou de princípios e afins. Nos últimos 
anos, tem ganhado força em virtude do apoio das empresas, cada vez mais responsáveis 
socialmente. 
A Responsabilidade social empresarial (RSE) refere-se a responsabilidade geral das empresas 
por uma gestão sustentável em termos econômicos, ecológicos e sociais. A Comissão Europeia 
define assim a RSE: “é um conceito fundamental criado para ajudar as empresas a integrar 
voluntariamente preocupações sociais e ecológicas nas suas atividades de negócio e relações 
com stakeholders” (públicos de interesse de uma empresa, como clientes, fornecedores, 
colaboradores, governo etc.). 
Vale mencionar algumas vantagens relacionadas a atuar no terceiro setor: a) essas entidades 
atuam em uma ampla gama de atendimentoe serviços, demandando profissionais de carreiras 
variadas; b) os salários costumam ser mais altos que a média do mercado; c) o trabalho 
voluntário é uma boa forma de contribuição social e, ao mesmo tempo, turbina o currículo de 
um profissional. 
A título de estudo de caso, vale mencionar o Instituto Ethos, cuja missão é mobilizar, 
sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, 
tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa. Hoje conta com a 
parceria de mais de 1.200 companhias de diferentes setores e portes em projetos diversos, 
cujos temas versam sobre esporte, direitos humanos, cidadania, meio ambiente, 
biodiversidade e erradicação do trabalho escravo, entre outros. 
 
Empreendedorismo Social 
Já ouviu falar em Empreendedorismo Social? 
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo 
traz desenvolvimento para a sociedade. 
As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de 
mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais. 
Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos 
e serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a 
pobreza e diminuir a desigualdade. 
Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios 
sociais. 
A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom exemplo de 
Empreendedorismo Social. 
 
Empreendedorismo do Terceiro Setor 
Você sabia que as ONG´s são empreendedoras do Terceiro Setor? 
Muitos projetos do terceiro setor, como as ONGs, criam produtos tangíveis: camisetas, bonés, 
mochilas etc. Porém, o preço desses produtos é difícil de ser definido. 
Segundo Manzione (2006), os preços são definidos pelos custos e conforme o orçamento, 
sendo assim o elemento mais fácil de ser mudado pela empresa. 
No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma de orçamento, que 
tem como base as despesas para atingir objetivos estabelecidos. 
O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à necessidade e ao valor 
percebido pelo consumidor do que à promoção da marca. 
 
O Empreendedorismo pode ser trabalhado ainda na infância... 
As crianças do projeto Recicleta, por exemplo, aprendem noções de empreendedorismo na 
reutilização de peças de bicicletas inutilizáveis. 
Elas fazem varreduras em lojas especializadas e em residências que contatam o projeto 
indicando possuir uma bicicleta fora de uso ou com defeitos, captam os produtos oferecidos e 
os transformam em novas bicicletas que serão doadas às comunidades carentes. 
Essa ação, além de ajudar na preservação do meio ambiente, ajuda no desenvolvimento de 
crianças, através de noções de empreendedorismo. 
 
AULA 8 – SETOR PÚBLICO 
Carreira na Administração Pública 
 
Você sabe como funciona a Administração Pública? 
Administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram 
satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. 
Em outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da 
prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta. 
 
 
A administração Pública está dividida em? 
 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA: Faz parte da Administração Direta, os órgãos ligados diretamente 
ao Estado, que executam funções típicas de Estado. São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais 
públicos, as Escolas públicas, os órgãos de Controle (como o TCU e a CGU) etc. Nem sempre 
essas funções são exclusivas. Por exemplo, temos hospitais e escolas particulares. Mas mesmo 
assim é obrigação do Estado oferecer esses serviços gratuitamente. Por isso, que 
consideramos uma função típica. 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: é formada pelas entidades que representam o braço empresarial 
do Estado. Essas entidades concorrem de igual para igual com o mercado privado. Não são 
funções típicas, são só setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. 
São exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc. 
A Administração Indireta, se divide em quatro formas de organização: 
• Autarquias; 
• Fundações Públicas; 
• Empresas Públicas; e 
• Sociedades de Economia Mista... 
 
Quem presta o serviço? 
Todo Funcionário Público é um Servidor? 
Não! O funcionário público pode ser um servidor público ou um empregado público, 
dependendo da área do Estado em que ele atue. 
Mais quais seriam as principais diferenças entre eles? Veja o quadro comparativo 
 
 
 
 
 
Um pouco mais sobre concursos públicos 
A porta de entrada do Setor Público é o Concurso. Esse tipo de processo seletivo se dá por 
meio de provas específicas para cada área e função disponíveis. E, como a procura é grande, é 
preciso estar muito bem preparado para vencer a concorrência. 
Algumas vantagens relacionadas aos cargos públicos concursados 
Regularidade de remuneração, facilidade de crédito, estabilidade no emprego e possibilidade 
de transferências para outras localidades ou para outros setores. 
 
DICAS GERAIS: Para passar em concurso público não é necessário comprar todos os materiais 
disponíveis. O que não pode faltar, além da motivação e do objetivo, é papel, caneta, lápis, 
códigos e provas anteriores. Como a maior parte dos concursos exige o conhecimento de 
“noções básicas de Direito”, a melhor maneira de obter essas noções são os textos da Lei. 
 
ROSTINA DE ESTUDO: É importante ter um quadro de horário de estudo definido, otimizar o 
tempo, revisar o conteúdo, estudar questões de provas anteriores, foco e motivação! É 
importante também deixar um dia de descanso e preparar-se emocionalmente para o dia da 
prova. 
 
TÉCNICA DE ESTUDO: Conheça a técnica de estudo a qual você melhor se adapta. Se for pela 
visualização, opte por materiais que ofereçam muitos esquemas visuais, fluxogramas, etc. Se 
for pela audição, experimente as aulas gravadas e audiolivros e, se tem dificuldade em fixar 
conteúdo pela leitura, transcreva as partes mais importantes e faça provas simuladas. 
 
EDITAL: Ler o edital é fundamental, ele faz parte da preparação para as provas. Nele podem 
estar os conteúdos programáticos, os pesos de cada seção da prova, as formas de avaliação 
além da prova em si (como pontos para títulos, experiência etc.). 
 
ACUIDADE: Essa qualidade pode ser resumida em “prestar atenção”. Isso é o que mais falta 
quando alguém assiste a uma aula, lê um livro ou responde a uma questão de prova. Procure 
fazer bem-feito tudo que envolve seus sonhos. Se você estudar, ler um livro, assistir uma aula, 
fazer uma prova, faça com atenção, dê o seu melhor! Assim, você toma as rédeas da sua vida e 
passa por aqui como ator, e não como mero espectador! 
 
 
AULA 9 – EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 
Você sabe o que é Empreendedorismo? 
 
“Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e 
habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem 
no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar”. 
Todo grande projeto depende da figura do empreendedor: indivíduo que apresenta 
determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo 
resultados positivos. 
 
São características do empreendedor: 
- Criatividade; 
- Capacidade de organização e planejamento; 
- Responsabilidade; 
- Capacidade de liderança; 
- Habilidade para trabalhar em equipe; 
- Gosto pela área em que atua; 
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos; 
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio; 
- Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas); 
- Saber ouvir as pessoas; 
- Facilidadede comunicação e expressão. 
 
Empreendedorismo é Atitude... 
Por isso, para ser empreendedor é preciso sair da zona de conforto e ir à luta. 
E você? É capaz disso? 
Para saber se você tem o perfil empreendedor, questione-se: 
• Eu realmente me desafio? 
• Não fico satisfeito com o que me é facilmente oferecido? 
• Busco novas alternativas e procuro informações precisas, estudando o problema, analisando 
os riscos, testando e aprendendo com as situações? 
• Respondo pelos resultados (bons ou ruins), me reposicionando, focando no objetivo e 
buscando novas soluções? 
E aí? É capaz de tudo isso? 
Quem empreende é sempre inquieto e tem consigo o desejo de fazer diferente, de aproveitar 
a oportunidade e melhorar o que já existe. 
Para se sentir ainda mais empreendedor, assista agora ao vídeo do Waldez Ludwig sobre 
“Atitude Empreendedora e Talento”. 
 
Competitividade e Inovação 
As empresas, para ganharem espaço ou sobreviverem no mercado, estão constantemente se 
reinventando. A inovação é essencial: com ela uma empresa se torna capaz de gerar riqueza 
contínua, aumentar a produtividade e ser competitiva. 
 
Inovação na produção 
Henry Ford, no início do século XX, inaugura a linha de montagem para produção em massa do 
automóvel Ford T, diminuindo os custos para popularizar a venda de veículos. 
 
Inovação no produto 
Com o aumento da velocidade dos carros, a segurança passou a ser um diferencial. Em 1958 
foi fabricado o primeiro automóvel americano com cintos de segurança: o Chevrolet Corvette. 
Inovação na marca 
Por volta de 1920, a Ferrari viu-se obrigada a pintar seus carros de corrida na cor vermelha. 
Criou um vermelho específico, o rosso corsa (“vermelho de corrida”). A cor ficou tão associada 
à marca que passou a designar um tipo de vermelho: vermelho Ferrari. 
 
Inovação no negócio 
As concessionárias de carro passaram a oferecer serviços mecânicos, seguro, customização 
etc., em vez de somente atuarem como pontos de venda. 
 
Voltando a falar de carreira... 
Como você viu na aula anterior, o conceito de carreira passou a ser visto como uma 
responsabilidade do indivíduo, e não só da empresa que o emprega. Ainda, viu que a carreira 
evolui, que diversos espaços e funções diferentes são ocupados por um profissional ao longo 
de sua carreira profissional. Para se adequar às demandas e exigências do mercado, o 
profissional assume a maior parcela de responsabilidade sobre o desenvolvimento de sua 
carreira. 
Da criatividade à inovação como diferenciais do profissional 
Criatividade é a capacidade de criar, de pensar diferente diante de uma realidade qualquer. A 
inovação é consequência da criatividade, aliada a outros fatores. Vamos ver a dinâmica da 
inovação no meio empresarial? 
 
 
Que tal um desafio de criatividade? 
Você foi selecionado como finalista para concorrer a uma vaga de emprego de gerente 
administrativo em uma empresa de grande porte. Na última etapa da seleção, o recrutador 
propôs um desafio para todos os candidatos. 
Cada candidato recebeu uma folha de papel A4. O recrutador pediu que você e os outros 
ficassem a uma distância de 8 metros de uma caixa pequena, aberta, localizada no meio da 
sala de recrutamento. 
Cada um tem como objetivo fazer com que a folha chegue dentro da caixa, podendo dobrar 
quantas vezes julgar necessário e fazendo “qualquer tipo de modelo”. 
O primeiro a conseguir seria contratado pela empresa. 
Qual seria sua opção? TRADIÇÃO, SOFISTICADO, BOLA DE PAPEL 
 
 
Momento inspiração 
Muitas pessoas confundem criatividade com inteligência. Na verdade, um dos principais 
vetores da criatividade é a inspiração; mas, também, o trabalho duro para colocar em prática 
uma ideia original. 
No vídeo ao lado você assiste a um relato sobre o processo criativo. Repare que tudo parte de 
um roteiro: 
1) A necessidade, problema ou oportunidade (no caso, o desejo dos clientes); 
2) A realidade, o cenário, o ambiente (no caso, a localização, a posição do sol, a direção do 
vento etc.); 
3) As possibilidades, as condições de realização (no caso, a forma de integrar os principais 
ambientes ao cenário e integrar as pessoas dentro da casa); 
4) O experimento, o esboço (no caso, o diagrama que ele usa para colocar suas ideias no 
papel); 
5) A implementação, a execução (no caso, passar a ideia para a equipe, montar o projeto com 
ela). 
 
Como funciona uma mente criativa? 
É óbvio que existem pessoas mais criativas que outras. Mas, no meio profissional, a 
criatividade precisa estar inserida coletivamente para gerar inovação ou solução. Inclusive, 
uma das técnicas mais eficazes para solucionar problemas ou gerar inovação é o 
brainstorming. 
Brainstorming consiste na reunião de pessoas, preferencialmente de setores distintos, para 
explorarem diferentes pensamentos e ideias em busca da solução de um problema ou para 
alcançar um determinado objetivo. Todas as ideias são aceitas, depois a maioria é descartada, 
até chegar a uma boa ideia. 
 
Diante de um problema ou oportunidade... 
 
É CURISOSA (quer saber mais...) 
É INVESTIGATIVA (quer entender o porquê...) 
É INOVADORA (quer fugir do óbvio...) 
É EXPERIMENTAL (quer testar, confirmar...) 
É INQUIETA (quer resolver a qualquer custo...) 
É FOCADA (100% de atenção e dedicação...) 
 
AULA 10 – ÉTICA 
 
“A ética é algo essencialmente humano. Os outros animais não possuem um código de ética, 
nem uma base moral. Agem guiados por instintos, buscam a sobrevivência e a satisfação das 
suas necessidades, mas, acredita-se, não pensam, não refletem sobre os meios de alcançá-los. 
Ao assumirmos que a ética é uma coisa humana e está fora do campo dos instintos, da 
natureza, do fisiológico, afirmamos também que ela é social e culturalmente construída.” 
“Dito de outra forma, a nossa ética nos é informada pela sociedade na qual vivemos e não por 
nós mesmos. Ninguém nasce ético. Podemos concordar ou discordar de determinados padrões 
morais, mas sempre refletimos e agimos em relação a eles. 
Mas, o que vem a ser ética?” 
Definindo Ética... 
Em termos gerais, ética é o código de princípios e valores morais que regem o comportamento 
de uma pessoa ou grupo, com relação ao que é certo ou errado, influenciando na conduta e na 
tomada de decisões. Portanto, a ética está relacionada à opção ou desejo de se manter com os 
outros relações e/ou condutas justas e aceitáveis que consiste em uma reflexão crítica que 
permita a escolha da melhor forma de agir. 
 
Exemplo: Um bom exemplo para analisarmos a questão da Ética são os maus políticos. 
Eles passam às pessoas mais desinformadas a impressão de que são corretos. Infelizmente, 
pessoas com suas necessidades fundamentais e básicas não providas, mesmo pagando altos 
impostos, são suscetíveis a acreditar. 
Será que o poder público esqueceu completamente a ética cidadã, cobrada nas ruas? 
Já os bons exemplos de ética vêm das demonstrações de honestidade governamental que 
passam pela transparência nas contas públicas de grandes obras (como estádios de futebol, 
por exemplo). 
 
O campo ético também é constituído pelo agente livre, que é o sujeito moral ou pessoa moral, 
e pelos valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, ou seja, as virtudes 
ou as condutas e ações conformes ao bem. 
Condições para existir o agente moral 
O agente moral só pode existir se preencher as seguintes condições: 
 Ser consciente de si e dos outros, capaz de refletir e de reconhecer a existência dos 
outros como sujeitos éticos iguais a si; 
 Ser dotado de vontade, isto é: Capaz de controlar e orientar desejos, impulsos, 
tendências, paixões, sentimentos para conformá-los com as normas e valores ou 
virtudes reconhecidas pela consciência moral; Dotado de capacidade para deliberar e 
decidir entre as alternativas possíveis; 
 Ser responsável, ou seja, reconhecer-se como o autor da ação, ter a capacidadede 
avaliar os efeitos e as consequências sobre si e sobre os outros, assumir a ação e as 
consequências, respondendo por elas; 
 Ser livre, não estar submetido a nenhum a poderes externos que o forcem a sentir, 
querer e fazer alguma coisa. 
 
Os meios e os fins 
Afirmamos anteriormente que o campo ético é constituído pela pessoa moral e pelos valores 
morais, mas há ainda um elemento importante: os meios para que os sujeitos realizem os fins. 
No caso da ética, aquela famosa frase atribuída a Nicolau Maquiavel, de que os fins justificam 
os meios, não é válida. 
Dito de outra forma, artifícios não éticos, mesmo que utilizados com boa intenção, não 
levarão a objetivos éticos. 
No caso da ética, nem todos os meios são justificáveis. Isso quer dizer que fins éticos exigem 
meios éticos. 
Esta relação entre meios e fins leva em consideração a ideia de discernimento, ou seja, é 
preciso que se saiba distinguir entre meios morais e imorais, a partir da orientação da nossa 
cultura, da nossa sociedade. 
 
A responsabilidade 
O que é responsabilidade? 
O Dicionário Abagnano ou Japiasssu e Marcondes a define como “a obrigação de responder 
pelas ações próprias ou dos outros; caráter ou estado do que é responsável”. 
 
Responsabilidade x Moral 
Qual seria, então, a relação entre responsabilidade e moral? 
Pode-se afirmar que, para considerarmos um ato como moral é preciso que o agente possa 
responder pelo que fez e também pelos resultados ou consequências de sua ação ou inação. 
Posso ficar com o troco que recebi a mais e não devolver? 
Se eu não devolver o troco que recebi a mais alguém, de alguma forma, vai pagar por isso. 
Posso avançar o sinal, por ser de madrugada e em lugar perigoso? 
Se eu avançar o sinal e, no cruzamento, alguém estiver pensando exatamente como eu, 
alguém vai pagar por isso. 
Posso pisar na grama? 
Se eu pisar na grama, outros não terão uma grama bonita para apreciar. 
Posso colocar o som alto no meu carro ou na minha casa? 
Se eu colocar o som alto no meu carro ou na minha casa, alguém vai enlouquecer. 
Posso colar na prova? 
Se eu colar na prova não estarei sendo honesto comigo mesmo nem com o professor, pois 
estarei trapaceando. 
Posso desrespeitar o professor, com gritos e ameaças, por não concordar com alguma nota 
ou falta lançadas? 
Se eu tiver uma atitude de desrespeito para com o professor (ou outro funcionário ou colega) 
sofrerei com as consequências deste ato, previsto no Código de Ética da Instituição. 
Posso dizer que mulher não sabe dirigir? 
Se eu estabelecer distinção de atividades entre o sexo masculino e o feminino não estarei 
admitindo a igualdade de direitos entre homens e mulheres. E isto define que você é um 
machista, ou seja, alguém que crê que homens são melhores que mulheres”. 
Posso questionar a autoridade do professor em virtude do aluno “pagar para estudar”? 
Se eu questionar a autoridade do professor estarei desrespeitando-o, assim descumprindo o 
Código de Ética e Postura da Instituição”. 
Posso tratar de forma discriminatória uma pessoa com características diferentes de mim, 
como cor da pele, peso, ou algum tipo de deficiência? 
Se eu for preconceituoso e discriminar outra pessoa não estarei admitindo a igualdade entre 
todos, premissa básica para se viver em harmonia em uma sociedade. Além disso, poderei 
arcar com as consequências deste ato, já que racismo é crime, por exemplo. 
 
Termo de compromisso pessoal 
Agora é o momento de refletir a sua postura na Universidade e no mercado de trabalho tendo 
como referência o Termo abaixo. Fizemos uma proposta com os itens que julgamos 
importantes para se ter um comportamento ético e, se você concordar a se comprometer a 
agir assim, assine embaixo! É apenas fictício, sendo uma orientação para você, já que não é um 
documento! Mas, você estará reforçando a identidade do aluno Estácio, que tanto prezamos!!

Outros materiais